STARTUP QUANTUM COMEMORA UM ANO E LANÇA NOVO SMARTPHONE

Empresa, que nasceu de um projeto de intraempreendedorismo, vence crise econômica do país e faz Positivo crescer no mercado nacional

Thiago Miashiro, Marcelo Reis e Vinicius Grein: o trio comanda a Quantum  (Foto: Divulgação)
Quando Marcelo Reis, gerente-geral da Quantum, é instigado a falar sobre o desempenho da empresa, “alívio” é a primeira coisa que ele diz. Nas entrelinhas, o que Reis quer dizer é que a startup, um projeto de intraempreendedorismo da Positivo para construir smartphones sofisticados, vingou: a unidade não só aumentou as vendas da empresa de tecnologia como passou incólume ao cenário de incerteza político-econômica e do dólar alto.
Com o bom desempenho, a Quantum, criada há um ano por Reis, Vinicius Grein e Thiago Miashiro (conheça a história aqui), sai do período de “provação” e, agora, entra numa nova fase: a de consolidação. E a empresa começou essa nova etapa pelo portfólio. Em julho, foi lançado o Quantum Müv, um celular com tecnologia intermediária; e, na semana passada, o Quantum Fly, smartphone cuja configuração compete com os chamados “top de linha”, como iPhone, Samsumg Galaxy S7 e Moto X. A expectativa é que os modelos repitam o sucesso do Quantum Go, o primeiro aparelho da marca.
 Hélio Bruck Rotenberg, da Positivo: "Nossa empresa foi importante para a inclusão digital do país" (Foto: Divulgação)
“Não revelamos o desempenho de vendas dos nossos produtos, mas a unidade ajudou a Positivo a pular da sexta para a quarta colocação no concorrido mercado brasileiro de smartphones. O grupo tinha 2,3% de market share; agora tem 6,1% e vai crescer mais”, diz. Reis aposta que o Fly, modelo com configuração de ponta e concorrente do iPhone e Galaxy S7, por exemplo, vai ganhar espaço no mercado por conta de preço. “Ele entrega mais recursos que os rivais, e custa R$ 1.299 à vista; menos da metade dos concorrentes”, diz.Hélio Bruck Rotenberg, presidente do Grupo Positivo, prestigiou o lançamento do aparelho na semana passada, em São Paulo. À Pequenas Empresas & Grandes Negócios, ele disse que a Quantum tem levado a Positivo para um grupo de consumidores novos. “A gente sempre trabalhou bem com a classe popular na venda de celulares e computadores. Agora, entregamos um bom produto para quem gasta mais de R$ 1,3 mil num aparelho”, diz.Confiança Rotenberg conta que o sucesso da Quantum também o aliviou. “Ela faz sucesso num momento em que o mercado de smartphones vende pouco, o dólar está alto e as pessoas, desempregadas, pensam muito antes de comprar qualquer coisa. E se a marca vende, é porque o trio à frente do projeto está fazendo algo diferente e encantando o mercado”, diz. “Se não desse certo, o projeto não se sustentaria. É a realidade.”Mas qual é a fórmula para o sucesso do primeiro ano? De acordo com Reis, ele está na cultura de startup que a Quantum tem.“Como uma startup, falamos com os clientes, participamos em grupos de discussão dos usuários, acessamos as redes sociais para ler o que falam da gente, e, ainda, fazemos conversas em vídeo com alguns grupos”, diz. Com essa estratégia, Reis pegou todo tipo de opinião negativa e positiva sobre a empresa e seu primeiro aparelho. “Com base no que aprendemos com os clientes, a gente conserta o que dá, como o software”, diz.A interação do dia a dia rende ainda uma base de dados rica para a Quantum, como uma lista do que os consumidores mais querem num celular. “O preço baixo é, claro, uma exigência. Mas o brasileiro gosta mesmo é de tela grande, design e bateria que dure o dia inteiro”, diz. Foram esses dados que Vinicius Grein, o responsável pelo design dos smartphones da Quantum, levou à China, no começo deste ano, para desenhar o novo Fly. “Eu falava para os engenheiros e designers: o aparelho tem que encantar e deixar todo mundo chocado, no bom sentido, com o estilo e o preço”, diz.
Quantum Fly: smartphone feito de acordo com o gosto do brasileiro (Foto: Divulgação)
O Fly (foto acima) foi o resultado dessa série de encontros com os parceiros. O aparelho tem 3GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento e um processador de 10 núcleos – uma configuração que roda todos os tipos de games e aplicativos do momento e tem espaço para guardar milhares de fotos e vídeos.Com recurso para chips 4G de duas operadoras, o aparelho tem uma tela com 5,2 polegadas e duas câmeras: uma para selfie com 8 megapixels e a principal com 16 megapixels. Leve e fino, com 140 gramas e 7,5 mm de espessura, o Fly é feito com alumínio fosco e roda o sistema Android 6.0. Além disso, é equipado com sensores de proximidade, luminosidade, giroscópio, magnetômetro, bússola eletrônica e um leitor de impressão digital.“Se o celular fizer sucesso, vamos ser um rival incômodo para os grandes, pois vamos estabelecer novos padrões de preço e qualidade no mercado”, diz Reis. “Ou seja, fazer o que startups devem fazer”.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Crise estimula abertura de 'filiais' de empresas brasileiras até na China

Queda no faturamento faz rede de restaurante investir para exportar. Especialistas, no entanto, alertam empreendedores sobre a iniciativa.

Unidade da Ofner em São Paulo  (Foto: Divulgação)
Unidade da Ofner em São Paulo (Foto: Divulgação)
Em meio à recessão da economia brasileira, que registrou seu sexto trimestre seguido de queda, empresas nacionais estão vendo – com carinho – no exterior uma chance de continuar faturando sem depender do mercado interno, saturado diante das altas taxas de desemprego e da crescente queda do poder de compra dos consumidores.Depois de ver suas vendas caírem e seu faturamento minguar mais de 20% de um ano para o outro, o empresário Fernando Perri, dono da rede Vivenda do Camarão, começou a diversificar suas receitas e levou seus restaurantes para Portugal.“Estamos fazendo projetos para driblar a crise interna de interna. Houve uma queda generalizada do consumo, com inflação e desemprego. É uma crise muito intensa e prolongada. Por mais que a gente faça promoções, marketing... o brasileiro está no limite do consumo. A crise tirou dinheiro do mercado. Nos últimos meses, minimizou, mas continua caindo.”
Daniel Miglorancia, diretor da Nutty Bavarian, e André Novaes, gerente de operações, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)Daniel Miglorancia, diretor da Nutty Bavarian, e André Novaes, gerente de operações, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
Para internacionalizar seu negócio, cuja previsão é chegar a outros países europeus no próximo ano, foram investidos US$ 2 milhões na adaptação da linha de produção – uma exigência dos órgãos de saúde e vigilância sanitária do exterior para que os produtos possam ser vendidos legalmente.Segundo Perri, todos os restaurantes têm o mesmo visual do encontrado no Brasil, bem como os mesmos pratos. Tirando o nome, que mudou para “Shrimp House”, o empresário garante que o sabor é o mesmo, já que todos os restaurantes são abastecidos pela importação das refeições prontas.Os planos de expansão também incluem a Ásia, mais especificamente a China, que despertou interesse pelo “poder aquisitivo até 20 vezes maior do que o dos consumidores brasileiros”. “Estamos fechando parceria com a China. Só de expandir lá dentro, já ficamos muitos felizes. Ainda deve ser inaugurada neste ano”, disse. Nesse caso, segundo o empresário, os sabores dos pratos terão de ser adaptados à culinária asiática.Para Thierry Barrat, especialista em comércio exterior, a própria saturação do mercado brasileiro também é um dos motivos pela busca por novos horizontes. “Creio que o motivo principal é a mudança de mentalidade do empresário brasileiro, vendo a concorrência como global e não mais apenas local e principalmente, vendo o sucesso de algumas marcas fora”, disse Barrat, que também é CEO da empresa de consultoria Akangatu  Internacional.Ainda que as vendas não tenham sido afetadas pela crise, algumas empresas optam pela internacionalização como uma saída para não depender das oscilações do mercado interno. A confeitaria paulista Ofner, por exemplo, tem planos de chegar a Nova York em 2018. Os primeiros passos da marca serão a exportação de panetones e o desenvolvimento de parcerias com chefs internacionais.“Com a receita apoiada em diferentes economias, os riscos são minimizados em momentos adversos. Além disso, temos parte dos nossos custos atuais em dólares. Importamos matérias-primas e embalagens. A internacionalização também é um mecanismo para equilibrarmos a flutuação do câmbio”, disse Mário Costa Junior, diretor-executivo da marca.
Fernando Perri, presidente e fundador da Vivenda do Camarão (Foto: Divulgação)Fernando Perri, presidente e fundador da Vivenda do Camarão (Foto: Divulgação)
A estratégia de internacionalização da marca começará pelos Estados Unidos. Neste ano, a meta da rede é analisar a reação do consumidor estrangeiro à receita brasileira e à marca do produto. “Em 2017, o plano é estender as exportações para outras categorias-ícones da Ofner. Com o mix difundido e consolidado, estaremos prontos para abertura da primeira loja internacional da Ofner em 2018”, afirmou.Segundo o diretor da rede de confeitarias, o foco da empresa será em cidades como Boston, Miami, Orlando e Los Angeles, porque concentram grande quantidade de brasileiros. “Muito em breve, nossa coxinha, pão de queijo e brigadeiro também estarão à disposição destes clientes”, disse o executivo.Outra empresa que está em processo de expansão internacional – nesse caso mesmo antes da crise – é a rede Nutty Bavarian, especializada em grãos torrados e glaceados. Neste ano, a empresa afirma que vai inaugurar mais três unidades nos Estados Unidos.De acordo Daniel Miglorancia, diretor da empresa e responsável pelo projeto de internacionalização, há planos para o futuro de franquear a marca para brasileiros que moram nos Estados Unidos e pensam em abrir um negócio próprio.Em 2015, de acordo com dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, empresas de médio porte venderam para fora do país o volume de US$ 8,427 bilhões. Enquanto isso, as pequenas chegaram a exportar R$ 1,8 bilhão e as grandes, US$ 180 bilhões.Você está preparado? A procura de empresários por mercados fora do país vem aumentando a cada ano, principalmente nos últimos meses, segundo o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). O número de acessos à ferramenta de diagnóstico que avalia o que falta para o empresário internacionalizar seu negócio, oferecida pelo Sebrae, aumentou 80% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.“Falar de internacionalização há quatro anos seria quase chamar o empresário de louco, sair de um mercado interno aquecido...mas hoje vemos isso com bons olhos, é preciso diversificar os investimentos, a ‘cesta de ovos’”, disse o gerente do Sebrae São Paulo Gustavo Marques.A valorização do dólar em relação ao real também estimula o empreendedor a mirar em outros países, mas, conforme alerta o especialista, essa tendência tem de ser vista como oportunidade de negócio, não como o fator decisivo para quem quer ir para o exterior. CautelaA internacionalização de empresas já pode ser considerada uma tendência, na avaliação dos especialistas, no entanto, a iniciativa nem sempre é uma certeza de sucesso. “Creio que veremos muitas marcas brasileiras desbravando mercados mundo afora, mas isso não significa que terão sucesso. Entrar em um mercado novo requer muito estudo, muita cautela e, principalmente, bons parceiros locais que possam ajudar no desenvolvimento dos negócios”, alertou Thierry Barrat.Entre os motivos que podem levar a empreitada ao fracasso, Barrat cita a falta de conhecimento do mercado local. “Conhecer bem o mercado é fundamental e, por esse motivo, muitos empresários focam em ter um sócio que entenda bem do mercado ou algum fraqueado máster já com experiência naquele mercado.Apesar dos entraves, o especialista lembra da questão legal, que pode beneficiar o empreendedor. “Muitos países já possuem leis bem claras para a regulamentação de franquias e em muitos casos essa lei protege muito o franqueado que acaba tendo garantias do retorno do investimento para determinado negócio, como nos EUA por exemplo que garante indenização caso o franqueado não atinja o faturamento esperado. Esse tipo de regulação em mercados já maduros facilita bastante o fluxo de negócios tornando o ambiente favorável.”Fonte: G1

CONHEÇA A EMPRESA BRASILEIRA QUE FAZ TORNOZELEIRAS PARA PRESOS

A Spacecom monitora cerca de 20 mil infratores, alguns deles presos pela Operação Lava-Jato

Tornozeleira da Spacecom. Empresa monitora 20 mil presos (Foto: Divulgação)
O sistema carcerário brasileiro permite que seus infratores não fiquem em presídios, por estarem em regime aberto, semiaberto, prisão domiciliar ou contemplados com saídas periódicas. Dependendo do caso, o criminoso não pode ultrapassar uma área determinada ou sair de casa à noite. Mas como saber se tais regras estão sendo cumpridas?
O uso da tornozeleira eletrônica é uma alternativa. A maior fabricante destes dispositivos no Brasil é uma empresa de Curitiba (PR): a Spacecom, que atualmente é responsável por 90% dos monitoramentos de presos realizados no país.
A Spacecom existe desde 2003. Foi criada pelo engenheiro de produção Sávio Bloomfield, 55 anos, e nasceu para criar soluções para operadoras de telefonia, como a criação de serviços de VoIP, que permite fazer ligações usando a internet, e atendentes eletrônicas.Em 2008, a empresa entrou oficialmente no mercado de tornozeleiras. “Percebemos que o produto poderia contribuir para a melhora do sistema prisional brasileiro. Com ele, evitamos a superlotação. Também fazemos com que autores de crimes leves não se misturem com criminosos graves e sejam influenciados por eles”, diz Bloomfield. A empresa foi uma das primeiras a oferecer o serviço no país.Por dois anos, a Spacecom apresentou a tecnologia a secretarias estaduais de segurança de todo o país. Enfrentou certa resistência a princípio. “As pessoas não conheciam a solução e duvidavam dela. Então fazíamos várias apresentações para mostrar a tornozeleira funcionando e provar que o dispositivo era eficaz”, afirma o criador da empresa. O primeiro estado a contratar a Spacecom foi São Paulo, em 2010.As tornozeleiras da empresa são conectadas a um centro de monitoramento em Curitiba. Caso o prisioneiro ultrapasse o perímetro em que deve ficar ou esteja fora de casa em um determinado horário – ou a qualquer momento, em caso de prisão domiciliar – a Spacecom é notificada e informa as autoridades competentes.Segundo Bloomfield, as tornozeleiras também informam a central de monitoramento em caso de rompimento do dispositivo. O mesmo acontece se o equipamento desligar por alguma razão. Além disso, retirar a tornozeleira sem abri-la é impossível. “Nunca houve nenhuma fuga causada por uma falha da tornozeleira ou da nossa central.”Atualmente, a Spacecom monitora 20 mil presos em 16 estados. Todas as vendas da Spacecom são feitas por meio de licitações, sendo que a maioria é realizada na esfera estadual. A exceção é o acordo que a empresa tem com a Polícia Federal da região Sul do país – exatamente o órgão responsável pela Operação Lava-Jato, responsável pela investigação e prisão de envolvidos em casos de corrupção.Desde que a Lava-Jato começou a atuar, alguns detentos usaram as tornozeleiras. O usuário mais recente da tecnologia foi o pecuarista José Carlos Bumlai, que, por motivos de saúde, está em prisão domiciliar desde março. No entanto, quando perguntado sobre o número de prisioneiros da Lava-Jato que usam suas tornozeleiras, Bloomfield afirma que não sabe quem são os usuários. “Não sei o nome de ninguém, seja dos presos da Polícia Federal ou seja de qualquer estado que use a nossa tecnologia.”De acordo com o empreendedor, a Lava-Jato não fez com que a receita da Spacecom disparasse, mas deu mais visibilidade à empresa. “Nós negociamos com vários estados desde 2008. Somos conhecidos por eles desde antes da operação. Mas conforme a operação da Polícia Federal foi avançando, o nome da empresa se tornou mais conhecido das pessoas”, afirma Bloomfield.A Spacecom não revela seu faturamento. No entanto, Bloomfield diz que as metas são oferecer seus serviços a mais estados brasileiros e firmar contratos no exterior. “Estamos em fase de negociação com países da América Latina.”Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Whirlpool e Ambev anunciam fábrica de cápsulas de bebidas

Equipamentos que encapsulam as bebidas são produzidos na unidade da Whirlpool em Joinville

Whirlpool e Ambev anunciam fábrica de cápsulas de bebidas em Minas Gerais Sergio Zacchi/Divulgação
Apresentação dos produtos e da nova fábrica ocorreu em São Paulo
Foto: Sergio Zacchi / Divulgação
A Whirlpool construiu uma unidade de bebidas no conceito da tecnologia B.blendem parceria com a Ambev. A fábrica está instalada na cidade de Sete Lagoas (MG).Lá, serão produzidas cápsulas das bebidas oferecidas ao consumidor. As máquinas que encapsulam essas diferentes bebidas são produzidas na unidade da Whirlpool Eletrodomésticos, em Joinville.O anúncio ocorreu nesta terça-feira, em São Paulo. Os executivos da B.blend afirmam que a parceria com a Ambev revolucionará o mercado de bebidas. Não revelam capacidade de produção, nem o valor dos investimentos feitos nessa etapa.Durante a apresentação, Omar Zeyn, CEO da B.blend, disse que a unidade de Sete Lagoas foi erguida em sete meses e contou com a participação de 70 fornecedores e 50 trabalhadores. Sairão da fábrica mineira 20 produtos divididos em dez categorias. Ao oferecer mais variedades de cafés, chás e sucos, a iniciativa deve acelerar o processo de criação de novos itens.O trabalho de cocriação com consumidores escolhidos para testar as novidades resultou no pré-lançamento de dois sabores de frutas e duas marcas novas: a Puro Gosto, com 100% de suco de laranja, e o néctar de uva da marca Levez. Outra novidade é o frapê de pêssego Frutá. A distribuição dos produtos B.blend alcançará 400 cidades das regiões Sul e Sudeste, podendo ser estendida para outras regiões do Brasil. A venda já está sendo feita pela internet e em lojas da FastShopp. A máquina custa R$ 2.999 e o preço de cada cápsula ficará entre R$ 1,49 e R$ 4,99.O foco para este ano será ampliar a campanha de marketing pensando em conquistar novos clientes. A B.blend é um projeto aberto, e outras parcerias poderão surgir no futuro.Fonte: A Notícia

54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana

Em 54 horas, participantes formaram equipes, criaram modelos de negócios, programaram, desenharam interfaces e validaram a ideia no mercado

54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana Cristiano Estrela/Agencia RBS
A construção coletiva é a marca do evento, que acontece periodicamente no Estado e se repete em 800 cidades do mundoFoto: Cristiano Estrela / Agencia RBS
Falta de tempo não é desculpa para tirar do papel uma ideia de negócio. Quem comprova a afirmativa são os 140 participantes do Startup Weekend Women, evento de imersão na cultura empreendedora que aconteceu no último fim de semana em Florianópolis. O encontro promete incrementar o ecossistema inovador em Santa Catarina, que já conta com 232 startups, duas aceleradoras, 18 incubadoras, seis espaços coworking e seis investidores, conforme o Mapa Startup SC.Com a mão na massa — ou melhor, no computador —, profissionais de Business, Desenvolvimento de Software e Design uniram-se em grupos para criar 14 startups em somente 54 horas nas instalações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Capital. As premiadas (veja lista abaixo) demonstram que transpiração é mais importante que inspiração.Na sexta-feira, 54 ideias foram apresentadas oralmente em um minuto. Depois, uma votação decidiu quais delas seriam desenvolvidas. Já com os times de até 10 participantes estabelecidos no sábado pela manhã, era chegado o momento de validar os problemas, propor soluções e criar modelos de negócio junto ao mercado — etapas que ainda envolvem programação e design dos projetos. A apresentação em três minutos para empreendedores da região, que escolheram os vencedores, encerrou a programação do evento, cujo formato foi berço para empresas como o aplicativo Easy Táxi.Educação empreendedoraApesar dos cases de sucesso também existentes em Santa Catarina, como as joinvilenses Meus Pedidos — solução de vendas para representantes comerciais, indústrias e distribuidoras — e Conta Azul —  programa de gestão financeira empresarial, a passagem pela jornada de aprendizado "zero to hero" é o verdadeiro objetivo do gestor de projetos do Sebrae responsável pelo evento e pelo programa Startup SC, Alexandre Souza.— Somente 12% das ideias apresentadas aqui são levadas adiante, mas isso não é o mais importante. Nosso objetivo é a educação empreendedora na prática — justifica.A empreendedora Rayanny Nunes, que criou a Klipbox — ferramenta de clipping online —  a partir de um Startup Weekend e apresentou a última edição na Capital catarinense, acrescenta a construção de times sólidos como outro aprendizado, mais importante que as próprias ideias "pivotadas".— Esqueçam o termo CEO [Chief Executive Officer, que significa diretor executivo]! Aqui, nós vestimos todos o mesmo chapéu — brinca a nordestina.Uma das participantes, Inara Oliveira, aprova a proposta. A principal dificuldade encontrada por ela foi a de monetizar o negócio pré-estabelecido.— Por esse motivo nossa ideia deixou de ser tão social, como inicialmente previsto, mas mantivemos a sociabilização — explica a profissional formada em Marketing, que desenvolveu em grupo o Hey Ho, um aplicativo para conectar pessoas e vender ingressos coletivos de eventos.Projetos vencedores1º lugar: Cuide Bem, aplicativo para ajudar os profissionais cuidadores, que emite alertas de medicamentos e consultas médicas, por exemplo.2º lugar: Conexão Liberdade, plataforma marketplace na qual o grupo produtivo, obedecendo o critério principal de ser composto de membros em situação de cárcere penitenciário ou egressas, faz seu cadastro e monta sua loja com fotos, descrição e preço dos produtos.3º lugar: Homie, solução para facilitar a divisão das contas familiares ou de quem compartilha casa/apartamento.Menção honrosa: Lilith, aplicativo para casais liberais que buscam sexo em grupo.As outras 10 startups apresentadas podem ser acessadas neste link.Iniciativa para incentivar participação das mulheres Mulheres correspondem somente a 25,5% do empreendedorismo na área de Tecnologia da Informação em Santa Catarina, conforme dados da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia e da Neoway. Na Grande Florianópolis, a taxa é ainda menor: 23,4%. Os dois recortes mostram que a região está, inclusive, abaixo da média nacional de protagonismo feminino em empresas, que não ultrapassa os 26,5%.A fim de tentar incentivá-las, oito edições do Startup Weekend voltadas às mulheres, como a que aconteceu em Florianópolis, estão previstas no Brasil e outras 61 no mundo. Nesses encontros, a meta é preencher 75% vagas com mulheres e 25% com homens — exatamente o contrário do que normalmente acontece em eventos da comunidade empreendedora.Elas não devem temer o erro, tendo em vista que o aprendizado também está na falha, conforme lembra um dos facilitadores do evento em Santa Catarina, Eduardo Mattos, que também é diretor e investidor-anjo da Iluminas e do SmartMob Coworking.— Invertemos essa lógica para que elas se sintam confortáveis em participar sempre, até que essas edições específicas não sejam mais necessárias e tenhamos participações igualitárias.O objetivo foi, inicialmente, cumprido. Elas foram maioria de público, pitches e pódio.— A equipe vencedora é composta exclusivamente por mulheres, isso é inédito — comemorou no palco a coordenadora regional do Sebrae em Florianópolis, Soraya Tonelli, que participa da Rede de Mulheres Empreendedoras.O Startup Weekend: é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto que tem a missão de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8 mil startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.Fonte: A Notícia 

Recreação infantil é opção para mães investidoras

Planeta Imaginário entretém as crianças enquanto os pais fazem compras e oferece espaço para aniversários

Em julho, a empresária Jaciana Costa inaugurou em Belo Horizonte, no shopping Diamond Mall, uma franquia do Planeta Imaginário, considerada a melhor rede de recreação infantil do Brasil. Entre os vários negócios pesquisados por ela, a marca chamou a atenção por dois motivos, por ser no segmento infantil, área em que já atua como decoradora de festas, e pela história que motivou a abertura da rede, que surgiu em Ribeirão Preto, pelas mãos da empresária Catarina Castro.
Com dois meninos para cuidar, Catarina mudou-se para a cidade do interior de São Paulo. Com a família toda em Brasília, ela sentiu a necessidade de algo que a apoiasse no cuidado de seus filhos com carinho e segurança. Foi então que ela criou o Planeta Imaginário. Jaciana Costa conta que se identificou muito com o propósito do negócio e investiu na rede com o mesmo objetivo.“Tenho dois meninos também e entendo a dificuldades das mães na hora de entreter as crianças. Mãe sempre olha a questão da segurança, não só do espaço, mas dos brinquedos e o cuidado dos recreadores com nosso pequenos. Quando resolvi investir em um negócio, não pensei duas vezes quando conheci a franquia do Planeta Imaginário. O carinho e a atenção que eles têm por nossos filhos me encantaram e me motivaram a investir”, conta Jaciana.Ela ainda conta que após conhecer a história por trás da empresa ela gostou muito da facilidade e apoio dado aos franqueados. “Com um investimento de cerca de 310 mil reais, trabalhamos agora para ter o retorno do investimento em aproximadamente um ano. Além de cuidar das crianças enquanto os pais fazem compras no mall, vamos investir muito nas comemorações de aniversario no espaço”, revela a empresária mineira.Fundada em 2007, o Planeta Imaginário conta com sede em Ribeirão Preto (SP) e mais de 10 franquias espalhadas pelos shoppings do país e mais quatro em abertura. A empresa de recreação infantil possui unidades franqueadas em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Jundiaí (SP) e Campinas (SP).Fonte: Empreendedor

Inventores criam sistema de ar condicionado individual para escritórios

Produto visa elevar o conforto e a produtividade em ambientes corporativos

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Recentemente, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Maastricht comprovou que a percepção de homens e mulheres para a temperatura ambiente está relacionada com o corpo a taxa metabólica de cada gênero. As mulheres por terem um corpo menor e uma taxa metabólica mais lenta geram 35% menos calor ao ambiente do que seus colegas, resultado, sentem de fato mais frio. O cálculo da temperatura ideal para ambientes coletivos hoje ainda usa dados de um estudo da década de 1960, quando os escritórios eram majoritariamente ocupados por homens. Para atender às particularidades de conforto de todos os usuários, os inventores Fernando Dondeo, Arthur Sakamoto, Fabíola Moltene e Guilherme Gomes, afiliados à Associação Nacional dos Inventores (ANI), criaram o “dispositivo direcionador de ar condicionado diferenciado individual”.
O produto funcionará por meio de difusores que podem se movimentar para todos os lados, abrindo e fechando, similar ao existente em veículos. “A proposta é ser algo simples em que uma peça se conecta com outra, como um ‘Lego’. A ideia é obter um resultado harmonioso e ao mesmo tempo funcional para quem deseja uma maior intensidade de fluxo de ar direcionado para si”, explica Fernando. Os dutos que alimentam o sistema serão conectados vertical ou horizontalmente a uma saída principal de ar condicionado no ambiente.O“dispositivo direcionar de ar-condicionado diferenciado e individual” foi desenvolvido de modo a atender os requisitos necessários para adquirir pontos para a certificação LEED em Green Buildings, pois promove a redução do consumo de energia e maior qualidade de convivência e bem-estar dos ocupantes dos espaços coletivos. O público-alvo deste invento são empresas de engenharia e arquitetura, fabricantes de móveis e de ar condicionado.“A inspiração surgiu quando comecei a perceber, em pleno século 21, a quantidade que ainda reclamam da dificuldade em viver em ambientes coletivos por conta do ar gelado demais ou quente demais. Era muita tecnologia para pouca solução”, avalia Fernando.O “dispositivo direcionador de arcondicionado diferenciado e individual” já está registrado junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e, atualmente, Fernando, Arthur, Fabíola e Guilherme buscam investidores para viabilizar a produção e venda do produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento.Fonte: Empreendedor

Itaú é o primeiro grande banco brasileiro a permitir abrir conta pelo celular

 ItaEm breve, ir pessoalmente ao banco para abrir uma conta corrente poderá ser coisa do passado. Isso porque o Itaú lançou nesta semana o Abreconta, um aplicativo que permite ao usuário criar uma conta pelo smartphone, sem precisar ir até a agência. O Itaú é a primeira instituição bancária a lançar esse tipo de serviço no Brasil.Para iniciar o processo, o correntista deve enviar fotos do documento de identificação (RG, Carteira Nacional de Habilitação ou Registro Nacional de Estrangeiros) e comprovante de residência, sendo que ambos podem ser capturados com a câmera do próprio celular. O app também pede que o usuário tire uma selfie num lugar bem iluminado, e a senha de seis dígitos para acessar a ferramenta online ou fazer saques nos caixas eletrônicos também é criada pelo telefone móvel.De acordo com Marco Bonomi, diretor geral de varejo do Itaú, o Abreconta, por enquanto, está disponível apenas para iPhone, mas uma versão para Android será lançada nas próximas semanas. O executivo também disse que testes prévios já foram feitos com um grupo de clientes e que os resultados foram positivos - por isso o aplicativo chega agora em sua versão final para aqueles que desejam abrir uma conta corrente de forma 100% online. Além disso, Bonomi afirmou que operações junto a clientes digitais, captados nas agências bancárias, já respondem por 45% do resultado do varejo do Itaú.O segmento é o principal gerador de lucro do banco. "De 60% a 65% do resultado do Itaú", destacou o diretor. Ainda neste ano, o Bradesco também deve lançar um sistema para abertura de novas contas pela internet, sem a necessidade de ir até uma agência. Em junho, o programa entrou em fase piloto, mas ainda não há uma data de lançamento confirmada. Bancos menores, como o Original e o Intermedium, já oferecem esse tipo de serviço no Brasil, e vão além: não há agências físicas, pois tudo é feito no digital. Mais facilidade A possibilidade de abrir uma conta pela internet é efeito de uma resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em abril.Hoje, alguns bancos já permitem que seus futuros clientes preencham um formulário na web com todos os documentos exigidos no processo, mas mesmo assim os usuários precisam ir até a agência para assinar a papelada e concluir a operação. A diferença é que, graças a autorização do Banco Central, tudo isso agora poderá ser feito virtualmente, sem sair de casa. As regras valem tanto para novos clientes quanto para aqueles que já abriram uma conta pessoalmente em seus bancos.Também é importante destacar que as demais regras para a abertura de contas bancárias continuam valendo, como veracidade da situação cadastral, regras sobre tarifas, fornecimento de informações, adequação de produtos e serviços financeiros, além da prevenção de lavagem de dinheiro e terrorismo. Embora seja algo opcional, a abertura de contas pela internet ainda deve atender medidas de segurança para verificar a identidade dos clientes e evitar fraudes. Segundo o BC, isso poderá ser feito por meio de reconhecimento de imagem e de voz, ou ainda pelo envio de fotos e uso do certificado digital. Os bancos também poderão verificar há quanto tempo o solicitante tem seu e-mail ativo.Fonte: Canaltech 

AÇOUGUE GAÚCHO CRIA APLICATIVO PARA VENDER CARNE

Cerca de 20% dos pedidos do Bom Gaúcho são feitos por meio da plataforma

Com o app, Bom Gaúcho quer vender carne de uso diário, como cubos para picadinho (Foto: ThinkStock)
Hoje, é possível pedir um táxi (ou Uber) e comprar uma infinidade de produtos pelo celular. Dá até para comprar carne usando um smartphone – pelo menos para quem mora em Porto Alegre (RS). Lá é a sede do Bom Gaúcho, um açougue que vende seus produtos por meio de um aplicativo.
O Bom Gaúcho foi criado em 1995, pelo empreendedor Günther Baingo, 58 anos. Até 2012, ele teve restaurantes e lanchonetes como público-alvo. Desde então, vem trabalhando para também vender para pessoas físicas. “Hoje, metade das nossas vendas é feita para pessoas jurídicas e metade vai para pessoas físicas”, afirma Felipe Baingo, gerente comercial e operacional do açougue. Baingo, 27, é filho do fundador da empresa e auxilia o pai nos negócios.
Também em 2012, o Bom Gaúcho lançou uma novidade: um e-commerce. Em agosto do ano passado, resolveram inovar e lançar um aplicativo. De acordo com Baingo, a presença digital faz com que a empresa ofereça um diferencial a seus clientes. “Com essas iniciativas, nós transformamos a carne, que é uma commodity, em um produto com valor agregado muito maior.”
Telas do aplicativo do Bom Gaúcho (Foto: Reprodução)
O aplicativo do Bom Gaúcho é gratuito e está disponível para celulares com Android e iOS. O app mostra promoções, kits e carnes de vários tipos. Basta adicionar os itens desejados ao carrinho e informar o endereço de entrega. “Em seguida, telefonamos ao usuário e agendamos um horário de entrega”, afirma Baingo.De acordo com o empreendedor, a carne chega à casa do cliente entre oito horas e um dia após o fechamento do pedido. “Como a entrega não é imediata, nosso foco não são as pessoas que querem receber rapidamente o pedido para fazer churrasco, por exemplo. A prioridade é vender carne de consumo diário, como bifes e cubos para estrogonofe e picadinho”, diz Baingo.
Felipe e Günther Baingo, do Bom Gaúcho (Foto: Divulgação)
A entrega da carne é realizada por uma empresa terceirizada. As taxas variam entre R$ 8 e R$ 12. O pagamento dos pedidos é realizado diretamente ao entregador. Atualmente, o Bom Gaúcho realiza entregas na região metropolitana de Porto Alegre.A empresa não revela seu faturamento, mas antecipa dois planos para o futuro. O primeiro é o lançamento, no ano que vem, de outro aplicativo. “Será um aplicativo para interessados em serem nossos consultores. Eles podem vender nossos produtos e ganhar uma comissão por isso”, afirma Baingo. Outra meta no longo prazo é transformar o Bom Gaúcho em uma franquia.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Laboratório oferece solução inovadora para doenças raras

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Primeiro laboratório no mundo exclusivamente dedicado a análises genéticas, com foco em perspectivas terapêuticas personalizadas para o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e outros transtornos neurológicos de origem genética, Tismoo surge como uma solução inovadora para o mercado de doenças raras.Por meio de uma medicina personalizada, a startup pretende atuar como solução para minimizar o impacto econômico do TEA , número que, só nos Estados Unidos, já atingiu em 2015 o valor de US$ 268 bilhões. Estes são dados do estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders, que analisou o impacto econômico do tratamento e cuidado de indivíduos com autismo.O estudo, primeiro no mundo a avaliar com grande profundidade o custo desta condição, revela também que as despesas vão muito além dos medicamentos, abrangendo a educação especial, os serviços médicos e não-médicos, os cuidados residenciais e, inclusive, a perda de produtividade dos pais e dos indivíduos com autismo.Para Alysson Muotri, considerado atualmente um dos maiores especialistas em autismo no mundo e um dos cientistas fundadores da Tismoo, após o desenvolvimento do Valium, nos anos 70, e do Prozac, nos anos 90, a indústria praticamente parou de investir no desenvolvimento de novas drogas para transtornos desse tipo.Segundo o cientista, esses são dados extremamente preocupantes, ainda mais se considerarmos que a estimativa é que uma em cada quatro pessoas no mundo desenvolverá algum tipo de transtorno neurológico durante a vida. “A Tismoo, por meio do que chamamos de medicina personalizada, vem dar uma chacoalhada nisso tudo. Com base na individualidade genética do indivíduo, nossa equipe busca pistas para um potencial tratamento mais adequado, escapando dos tratamentos tradicionais, que não necessariamente são eficazes para todos”, diz.A ideia da startup brasileira é recriar em laboratório as etapas do desenvolvimento neural a partir de células do próprio paciente – são os minicérebros, capazes de capturar o material genético de cada indivíduo. A partir daí, usando tecnologias extremamente modernas para edição do genoma humano, o que a Tismo fará é investigar como uma mutação do indivíduo causa um quadro clínico específico e, assim, buscar novas formas de reverter o processo. “A grande vantagem desse tipo de processo é que começamos a abrir uma possibilidade viável para o teste de fármacos sem que se tenha que usar o próprio paciente como cobaia: usando esses minicérebros é possível variar os tipos e as quantidades de medicamentos e, assim, encontrar um tipo de tratamento mais adequado para cada indivíduo”, complementa Muotri. www.tismoo.com.brFonte: Empreendedor 

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