Empresária cria lingerie para gestantes e mães que amamentam

Depois de perceber que não era a única a procurar por peças modernas e coloridas para este período, Thaise Calaça decidiu investir no setor

Em 2012, quando estava amamentando sua filha Helena, a hoje empresária Thaise Calaça descobriu uma lacuna no mercado de roupas femininas: ela queria comprar belas lingeries, que se adaptassem às formas de seu corpo naquele momento tão especial para toda mulher. Mas em todas as lojas em que entrava só achava aquelas peças beges, sem graça e largas demais. Além disso, em todos os estabelecimentos ouvia das vendedoras que ela não era a única a reclamar das lingeries para mulheres em fase de amamentação.  “Quando constatei que eu não iria encontrar o que procurava, percebi que essa poderia ser uma boa oportunidade de negócio”, conta ela.

Foi então que Thaise começou uma nova gestação – desta vez de um negócio próprio. Enquanto via sua filha desmamar e crescer, ela deu início a um período de 18 meses de estudos e pesquisas que resultou na criação da Amari Lingerie, empresa especializada em peças voltadas para gestantes e mães que amamentam.

Ao não encontrar lingeries bonitas para mães que amamentam, Thaise Calaça decidiu criar a Amari Lingeries
Ao não encontrar lingeries bonitas para mães que amamentam, Thaise Calaça decidiu criar a Amari Lingeries
Foto: Divulgação

Hoje com 34 anos, Thaise tem razões de sobra para se orgulhar de suas duas crias: Helena é uma bela garotinha de quatro anos e a Amari Lingerie é uma marca presente em 47 pontos de venda, em oito estados do Brasil. A empresa tem 13 funcionários, envolvidos na produção e na gestão, e alcança lojas de moda gestante, de enxovais para bebê e de lingerie multimarcas.

Planejamento e criatividade Um dos segredos do sucesso de Thaise foi sua capacidade de unir uma boa ideia a um bom planejamento. Muito antes de produzir o primeiro modelo, ela fez uma pesquisa de mercado, que ajudou a confirmar que havia demanda para seu conceito. “Selecionamos algumas clientes para testar as peças. A receptividade foi melhor do que esperava”, diz a empresária. Assim, com apoio do Sebrae, ela começou a desenvolver peças com cortes mais ousados e cores mais variadas, sempre de acordo com o que as clientes usavam quando ainda não eram mães.

Os dados coletados durante a pesquisa orientaram até mesmo a escolha do nome da marca, que, dependendo do idioma, pode significar “plenitude”, “belo”, “mãe” e “amado” – todas expressões diretamente ligadas à experiência transformadora da maternidade. As entrevistas com mães de várias regiões do país e conversas com diferentes fornecedores também ajudaram na concepção das peças. Os modelos, por exemplo, têm rendas, característica pouco encontrada nas lingeries tradicionais voltadas para este público, e foram pensados para garantir o conforto durante os períodos do pós-parto e da amamentação, sem abrir mão da sensualidade e da beleza.

A combinação de planejamento e criatividade logo deu frutos. Com apenas dois anos de existência da Amari, Thaise ganhou a etapa estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, na categoria Pequenos Negócios. Ela foi classificada entre 420 inscritas. “A dificuldade foi a mesma que toda empresa iniciante enfrenta: ganhar a credibilidade do mercado, encontrar e capacitar a mão de obra, não ter um histórico de vendas para se pautar e programar a produção, por exemplo”, afirma Thaise.

A empresária, no entanto, não senta em cima dos louros e pretende continuar aumentando o  alcance de seus produtos. “Somos uma empresa jovem e temos ainda muito espaço para conquistar”, conclui.

Fonte: Empresária cria lingerie para gestantes e mães que amamentam - Terra

Aceleradora mineira vai selecionar 8 statups para mentoria

Startups mineiras interessadas em mentoria de negócios podem se inscrever para participar do Open Pitch Techmall, que será realizado dia 18 de agosto, na Avenida Flávio dos Santos, 372, Floresta, Belo Horizonte.

No evento, os empresários terão a oportunidade de apresentar suas ideiais para a aceleradora Techmall, que irá selecionar oito projetos para receber uma hora de mentoria individual.

Evento dará oportunidade para que empresários apresentem suas ideias e concorram a uma hora de mentoria individual
Evento dará oportunidade para que empresários apresentem suas ideias e concorram a uma hora de mentoria individual
Foto: Rawpixel / Shutterstock

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://www.sympla.com.br/techmall-open-pitch__39496.

Fonte: Aceleradora mineira vai selecionar 8 statups para mentoria - Terra

Agência de risco Moody's rebaixa nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota de crédito do Brasil de "BB2" para BAA3, nesta terça-feira (11), e mudou a perspectiva de negativa para estável.Apesar do rebaixamento, o Brasil permanece dentro do chamado grau de investimento, mas no último degrau que garante ao país o selo de bom pagador da sua dívida.Segundo a agência, os fatores para a mudança do rating são:1. O desempenho econômico mais fraco que o esperado, a tendência de alta das despesas do governo e a falta de consenso político sobre as reformas fiscais impedirão as autoridades de atingir superávits primários elevados o suficiente para conter e reverter a tendência de aumento da dívida este ano e no próximo, além de desafiar sua capacidade de fazê-lo depois.2. Como consequência, a carga de endividamento do governo e a comportabilidade da dívida continuarão a deteriorar significativamente em 2015 e 2016 em comparação com as expectativas anteriores da agência de rating, para níveis substancialmente piores que os de outros pares do Brasil com classificação Baa. A Moody's espera que o crescente endividamento só estabilizará no fim do governo atual.Na visão da Moody's, o Brasil apresenta uma série de vantagens com relação ao seu crédito que está refletida no rating Baa3: a habilidade de suportar choques financeiros externos tendo em vista as abundantes reservas internacionais; o balanço patrimonial do governo com exposição relativamente limitada à dívida em moeda estrangeira e a títulos de dívida em poder de não residentes quando comparado com seus pares; assim como uma economia grande e diversificada.Além de rebaixar o rating dos títulos do Brasil, a Moody's também rebaixou o rating da dívida sênior sem garantia de ativos reais para Baa3 de Baa2, e o rating shelf sênior sem garantia de ativos reais para (P)Baa3 de (P)Baa2. A agência de rating também alterou os tetos soberanos em moeda estrangeira do Brasil como parte de sua ação de rating. O teto de dívida em moeda estrangeira foi alterado para Baa2 de Baa1, enquanto o teto de depósito em moeda estrangeira mudou para Baa3 de Baa2. Os tetos soberanos em moeda local não foram modificados.De acordo com a Moody's, será um desafio para o Brasil sustentar a melhora das tendências fiscais. No mês passado, o governo revisou suas projeções macroeconômicas. "Os números confirmam que as autoridades não têm sido capazes de apresentar superávits primários grandes o suficiente para evitar um aumento dos níveis da dívida em 2015-16, e enfrentam desafios significativos na concretização dos objetivos fixados no programa fiscal de médio prazo". A Moody's estima que são necessários um crescimento do PIB de pelo menos 2% e superávits primários de pelo menos 2% do PIB para estabilizar os índices de dívida. A agência de rating não espera que o Brasil cumpra estas condições este ano ou no próximo.O crescimento econômico tem sido ainda mais fraco do que a Moody's esperava um ano atrás e deve permanecer assim, na visão da agência. O aperto das políticas fiscal e monetária, combinado com o consumo e investimento fracos, impactará negativamente no crescimento econômico em 2015-2016. A expectativa é de recessão em 2015, estagnação econômica no ano seguinte, e uma recuperação gradual depois de 2016 com o crescimento do PIB registrando taxas anuais de cerca de 2% em 2017-18.O consumo tem sido impactado pelas condições adversas do mercado de trabalho, com o emprego em queda e a redução dos salários reais afetando negativamente o consumo das famílias. A Moody's espera que essas condições se prolonguem para 2016, à medida que há uma defasagem no momento em que os indicadores do mercado de trabalho reagem ao ciclo econômico. Ao mesmo tempo, a baixa capacidade de utilização, a fraca confiança dos empresários e os desdobramentos relacionados à Petrobras afetarão negativamente as perspectivas de investimentos neste ano e no próximo.Ainda segundo a agência, há uma falta de consenso político no Brasil sobre a possibilidade de enfrentar de forma mais agressiva a rigidez orçamentária, promovendo reformas que abordem o aumento dos gastos obrigatórios. "Esse impasse político dificultará o controle das tendências de gastos do governo e, consequentemente, a reversão da tendência de aumento da dívida durante a segunda parte desta administração. O cenário político tornou-se cada vez mais complicado. A taxa baixa recorde de aprovação para a presidente Dilma Rousseff tem enfraquecido a posição política dela e os processos judiciais de investigação de corrupção Lava-Jato têm contribuído para o aumento da tensão entre o Congresso e o Poder Executivo, minando ainda mais os esforços do governo para avançar com sua agenda econômica".No âmbito fiscal, a redução do gasto discricionário não compensou adequadamente o impacto do crescimento mais fraco que o esperado sobre as receitas do governo. Essa tendência seguirá assim, particularmente tendo em vista as despesas obrigatórias que continuarão a aumentar em termos reais.Durante este ano, o Congresso aprovou uma série de medidas fiscais que têm sido submetidas pelo governo, mas a Moody's prevê uma oposição significativa na próxima votação mais relevante em pauta, sobre a reversão de reduções de impostos na folha de pagamento. Um resultado negativo que resulta em uma versão significativamente reduzida da proposta original pode comprometer os objetivos fiscais do próximo ano.

AVALIAÇÃO DE RISCO

Escala de notas de crédito globais das agências de classificação Clique na caixa preta para entender os critérios
  • moody
  • standard
  • fitch

COMO A S&P ATRIBUI NOTAS DE CRÉDITO

AAA: rating mais alto atribuído pela S&P. Devedor tem capacidade extremamente forte para honrar seus compromissos financeirosAA: capacidade muito forte para honrar compromissosA: capacidade forte para honrar seus compromissos, mas é mais suscetível a efeitos adversos de mudanças na economiaBBB: capacidade adequada para honrar compromissos, mas condições econômicas adversas podem levar a um enfraquecimento na capacidade de pagamentoBB: primeiro grau de rating especulativo. Devedor é menos vulnerável no curto prazo do que os devedores com ratings mais baixos. No entanto, enfrenta grandes incertezas no momento e exposição a condições adversas poderiam levá-lo a uma capacidade inadequada para honrar compromissosB: atualmente tem capacidade para honrar seus compromissos financeiros, mas condições adversas de negócios, financeiras ou econômicas provavelmente prejudicariam a capacidade e a disposição de pagamentoCCC: atualmente vulnerável e dependente de condições favoráveis para honrar seus compromissos financeirosCC: devedor está atualmente altamente vulnerável. A avaliação CC é utilizada quando o default ainda não ocorreu, porém a S&P espera que seja praticamente certoR: devedor avaliado como R está sob supervisão regulatória em decorrência de sua condição financeiraSD e D: devedor avaliado como SD (default seletivo) ou D está em default em uma ou mais de suas obrigações financeiras, incluindo obrigações financeiras avaliadas ou não. O rating ‘D’ também será usado quando a Standard & Poor’s acredita que o default será geral e que o devedor não conseguirá pagar todas, ou quase todas, as suas obrigações no vencimento
Os ratings de AA a CCC podem ser modificados pela adição de um sinal de mais (+) ou de menos (-) para mostrar a posição relativa dentro das principais categorias de rating

Fonte: Standard & Poor`s, a Moody`s e a Fitch Ratings


Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão

Geração a partir do vento representa 91% das propostas habilitadas pela EPE no país
Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão  Eletrosul/Divulgação
Sete empreendimentos eólicos previstos no Rio Grande do Sul estão habilitados para o leilão no dia 21Foto: Eletrosul / Divulgação
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 371 projetos para o leilão de energia elétrica A-3 (com entrega daqui a três anos, a partir de 2018), que será realizado no dia 21 de agosto.Desse total, 338 projetos são referentes a empreendimentos da fonte eólica, que totalizou oferta de 8.328 megawatts (MW). A geração a partir do vento representa 91% dos projetos habilitados, equivalente a 86% da energia prevista.De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela EPE, os 371 projetos habilitados somam 9.594 MW. Além dos empreendimentos decorrentes da energia eólica, foram habilitadas 17 pequenas centrais hidrelétricas (184 MW), 13 termelétricas a biomassa (612 MW) e três termelétricas a gás natural (417 MW).Ainda de acordo com a EPE, o preço inicial do leilão para a fonte eólica será de R$ 184 por megawatt hora (MWh). Para as de biomassa e termelétricas a gás natural, de R$ 218 por MWh, e para empreendimentos hidrelétricos, R$ 216 por MWh.Os dados indicam ainda que os Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte foram os que mais registraram projetos eólicos, com 106 cada um. Na sequência, estão Ceará (58 propostas), Piauí (39 projetos de fonte eólica) e Maranhão (10 empreendimentos).No Rio Grande do Sul, há sete projetos eólicos encaminhados, dois de pequenas centrais hidrelétricas e dois de biomassa.
Fonte: Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão - Economia: Notícias e Opiniões - Zero Hora

Projeto será pensado principalmente para mercado indiano

Celulares permitirão usar mapas na modalidade offline e terão páginas de pesquisa que carregam rapidamente

o Google pretende relançar o seu projeto "Android One", apresentado no ano passado e que tem como objetivo desenvolver smartphones econômicos para países em desenvolvimento.

Foto: Getty Images

Entrevistado pelo jornal de finanças britânico "Financial Times", o diretor da companhia norte-americana para a Índia e o sudeste asiático, Rajan Anandan, explicou que os novos planos da iniciativa serão revelados nas próximas semanas.

O objetivo do programa, segundo o executivo, será colocar à venda celulares com valores menores que US$ 50, metade do preço dos modelos lançados em 2014. Como nos do ano passado, o Google não se ocupará com o desenvolvimento do hardware dos aparelhos.

Anandan ainda admitiu que a última experiência não satisfez as expectativas, mas reafirmou que a companhia está se esforçando para obter os resultados desejados. Ele disse que os novos smartphones terão aplicativos e serviços pensados principalmente para o mercado indiano. Para atender aos tipos de conexões de internet no país, com uma banda larga baixa, os celulares permitirão, por exemplo, usar mapas na modalidade offline e terão páginas de pesquisa que carregam rapidamente.

A faixa de preço atual dos "Android One" é de 2 mil a 3 mil rúpias, cerca de R$ 110 a R$ 160.

Fonte: Projeto será pensado principalmente para mercado indiano - Terra

Ferramentas Práticas para Empreendedores | Endeavor Brasil

Ferramentas práticas podem facilitar o seu dia-a-dia. Faça o download gratuito de ferramentas online de temas como Marketing, Gestão, Vendas e outros.
10 Ferramentas Incríveis e Gratuitas para Empreendedores
Pouco tempo livre e desafios de sobra? Confira estas ferramentas!Sabemos que você já leu muito sobre gestão de negócios, mas às vezes faltam aquelas instruções mais práticas, que vão te ajudar a transformar o que você aprendeu em ações no dia-a-dia na empresa. Por isso, separamos 10 materiais para empreendedores que precisam ir direto ao ponto: como eu aplico esse conceito para alavancar meus resultados?Faça o download gratuito e comece a usar hoje mesmo!1) Matriz de gestão de tempo para quem sente que 24 horas é poucoSe você ainda é responsável por boa parte das atividades da sua empresa, das finanças à gestão de pessoas, essa matriz é feita pra você.2) 5W2H: um plano de ação para quem quer colocar a mão na massaEstar preparado para executar um novo projeto é tão simples quanto responder a essas 7 perguntas. Comece agora!3) Guia de Definição de metas para PMEsToda empresa precisa ter metas para continuar crescendo. Se você já sabe aonde quer chegar, as metas seguem a linha de resultados que te leva até lá.4) 8 passos para quem quer vender mais do que um produtoA ferramenta “Job to Be Done” te ajuda a enxergar seu produto como experiência de consumo e a transformar a noção de preço em valor.5) Design Thinking para quem quer criar um negócio inovadorSiga essas quatro etapas e avance na construção de uma experiência de consumo desejada pelos seus futuros consumidores.6) Mapa de Empatia para quem quer conhecer melhor seu públicoEntender as verdadeiras necessidades e aspirações dos seus futuros consumidores é metade do caminho para criar algo relevante e desejável. Pegue esse atalho!7) 10 Passos para Captar Clientes de Grande Porte Direcionar seus esforços de captação aos clientes que mais vão te trazer retorno pode ser a melhor estratégia para empresas com um time de vendas reduzido.8) Matriz BCG para quem quer apostar nos produtos que dão certoVaca-leiteira, estrela, abacaxi ou um grande ponto de interrogação. Classificar sua oferta de produtos com esses quadrantes vai te ajudar a melhorar suas apostas.9) AIDALA para quem quer criar uma campanha de Marketing sem igualDa conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.10) Técnica de 5S para quem sempre deixa a arrumação para depoisSeja em um escritório ou na garagem da sua casa, descubra como melhorar a organização do ambiente da sua empresa para aumentar a produtividade do time.
 
Fonte: Ferramentas Práticas para Empreendedores - Endeavor Brasil

Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas

Consultor do Sebrae diz que planejamento de longo prazo reduz chances de problemas
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham
Sebrae aponta que a cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham Foto: Divulgação/Sebrae-SP
Traçar o planejamento do negócio é essencial para a sobrevivência das micro e pequenas. Muitas surgem todos os dias, mas o problema é que várias apenas têm a ideia. De acordo com Paulo Valery, consultor do Sebrae (Serviço de Apoio às micro e pequenas empresas), 60% das companhias fecham por não ter um plano de negócios definido."O que eu tenho visto é que essas empresas acabam focando mais nas oportunidades do que no próprio plano de negócios", disse Valery. De acordo com dados do Sebrae, de cada 100 empresas que abrem no Estado de São Paulo, 22 fecham. O número sobe para 24 no Brasil.Para o consultor, isto é muito comum, pois a empresa que não possui um plano de negócios acaba sem rentabilidade para seguir adiante. "É um ciclo, os micro e pequenos empreendedores têm dificuldade de empreender por falta de dinheiro, mas sem planejamento é difícil conseguir qualquer tipo de financiamento ou investimento", explicou Valery.Especificamente sobre a startups, Valery disse que como a maioria dos empreendedores é formada por jovens e que as ideias e a vontade de empreender acabam atropelando os processos de definição de metas e planejamento, itens essenciais para o sucesso do negócio. "Na maioria das vezes elas nascem com ideias maravilhosas, mas na prática isso não é viável. Por isso, é melhor planejar antes ", completou.Para Alessandra Andrade, coordenadora do centro de empreendedorismo da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), é necessário se atentar para a rentabilidade do negócio. "A maioria das startups possui modelos de negócios replicáveis, o que é muito bom, mas, muitas vezes, não consegue ter rentabilidade, porque o próprio modelo de negócio não foi pensado e bem planejado para conseguir o rendimento necessário."Outra dificuldade encontrada pelo microempreendedor é com relação ao investimento. Fernando Nagamatsu, consultor do Sebrae, acredita que este pode ser o principal entrave para essas empresas continuarem operando. "Muitos, por falta de experiência e networking [relacionamento], acabam procurando pessoas e investidores errados, e isto pode desanimar o empreendedor e fazer com que ele desista. É importante que eles procurem aceleradoras e até mesmo programas que nós oferecemos aqui."Algumas dicas de Valery para o empreendedor que está em fase inicial do negócio são: estabelecer metas, como quanto se quer ganhar e aonde se quer chegar; fazer uma busca de informações sobre quais negócios vão fazer você atingir suas metas; e planejar.Luana Meneghetti
Fonte: Falta de plano de negócios fecha 60% das micro e pequenas empresas - DCI

PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar

Mais de 60% dos ataques digitais contra indústrias no estado de SP são contra empresas de pequeno e médio porte.

Se antes as empresas conseguiam garantir sua segurança apenas com câmeras e alarmes, a crescente informatização faz com que tais medidas não sejam mais suficientes. Pesquisa divulgada pela Fiesp no final de março aponta que 59% dos ataques cibernéticos registrados no estado atingem as finanças das empresas, e 65,2% desses atentados acontecem em indústrias de pequeno e médio porte.

O foco maior em pequenas empresas se deve ao fato de elas geralmente estarem menos preparadas para lidar com o problema, afirma Eduardo Fontinelle, analista de sistemas especializado em infraestrutura de redes. “As empresas menores acham que segurança é o último tema a ser colocado em discussão. É aquela história de você só colocar cerca elétrica depois que a casa é roubada”, diz o especialista da Gerencianet, empresa que oferece soluções para pagamentos online.

Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Foto: Mathias Rosenthal / Shutterstock

De acordo com a pesquisa da Fiesp, 23,9% dos ataques a pequenas empresas visam informações sigilosas. Outros tipos de ofensiva incluem tirar sistemas do ar – o que gera grande prejuízo ao negócio –, e manipulação de dados por meio de operações que às vezes passam despercebidas por muito tempo.

“O primeiro passo para reduzir os riscos é usar senhas mais seguras, se possível com dupla autenticação. Assim, além de fornecer login e senha, o usuário precisará de uma terceira informação, que pode ser enviada para seu email ou celular, por exemplo”, recomenda o especialista.

Ele também afirma que uma senha longa não necessariamente traz maior segurança. Segundo Eduardo, é melhor ter uma senha curta, mas que misture letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, do que ter uma expressão formada por 20 letras minúsculas. Para completar, o ideal é que as senhas sejam trocadas a cada 90 dias. “Existem bons programas gratuitos que não só guardam as senhas criptografadas no disco rígido, mas também dispensam que o usuário decore cada uma delas”, informa.

Outro ponto sensível é o uso de antivírus e firewall. Como os custos para testar a eficácia desses softwares é alto, Eduardo recomenda a utilização de programas desenvolvidos por grandes empresas, que contam com equipes dedicadas à detecção de novos tipos de vírus e ataques, e disponibilizem rapidamente “vacinas” através de atualizações.

“Tão importante quanto a proteção do sistema é conscientizar os funcionários a evitar situações que podem criar vulnerabilidades na segurança. Isso deve ser feito por meio de treinamento e conversas. Outro passo importante é tirar o acesso de administrador das máquinas, para que eles não tenham a possibilidade de instalar coisas”, argumenta.

Criptografia e wireless Para dificultar ainda mais a ação de criminosos, especialmente no caso de dados vitais para o funcionamento da empresa, Eduardo sugere o uso de programas que criptografem as informações. Esta dica é válida tanto para HDs externos e pen drives, quanto para o próprio disco rígido do computador.

“Muitas empresas também correm riscos desnecessários por armazenarem informações demais. O ideal é manter apenas o que for relevante para sua operação. Se você vende roupas, guarde nome e endereço dos seus clientes, mas não precisa fazer isso com os dados do cartão de crédito, por exemplo”, explica.

Para completar, ele recomenda que as empresas tomem cuidado ao usar redes wireless. “Se não for algo vital, deve-se evitar. Se for preciso para o acesso à internet, é fundamental investir em um dispositivo VLAN, que isola a rede de ataques externos. Outra dica simples, mas muito útil, é desligar o roteador ao final do expediente”, encerra.

Fonte: PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar - Terra

Grupo Ultra quer a Liquigás e uma fatia da BR Distribuidora

Quarto maior grupo privado do Brasil em faturamento, o grupo Ultra quer ficar ainda maior. Com negócios que vão de postos de combustíveis a farmácias, o conglomerado não esconde o interesse em dois importantes ativos da Petrobrás: Liquigás, vice-líder em gás de cozinha, e BR Distribuidora, a maior distribuidora de combustíveis do País. A estatal, alvo da Operação Lava Jato, pretende levantar cerca de US$ 14 bilhões até 2016 com a venda de parte de seus negócios para fazer caixa.Em entrevista ao Estado, Paulo Guilherme Aguiar Cunha, presidente do conselho de administração do conglomerado - dono dos postos Ipiranga e das empresas Ultragaz (gás de cozinha), Extrafarma (varejo farmacêutico), Oxiteno (química) e Ultracargo (logística) -, disse que a companhia tem muita capacidade para investir, mas afirmou que ainda não fez oferta pelos ativos.O empresário reconhece que uma oferta firme pela Liquigás deverá enfrentar problemas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma vez que a Ultragaz é líder e vai elevar sua concentração no mercado. Dados de 2014 apontam que a participação do grupo Ultra é de 23%, enquanto a da Liquigás é de 22,5%. As outras concorrentes são a Supergasbras, com 21,1%, e Copagaz, com quase 8%.Petrobrás: BR Distribuidora: Petrobrás deve lançar ações da BR Distribuidora na Bolsa, mas condiciona negócio à situação do mercado© Fornecido por Estadão Petrobrás deve lançar ações da BR Distribuidora na Bolsa, mas condiciona negócio à situação do mercadoSegundo Cunha, não há interesse da companhia em comprar a distribuidora de gás por meio de um pool de empresas do setor e depois fatiá-la. "Em nosso negócio, buscamos liderança sempre. Então, é difícil comprar um negócio desse e dividir com outros, que não têm a mesma visão que nós. Comprar sozinho também vai ser difícil. Provavelmente o Cade vai reclamar. Aí há soluções, mas não passaria por fazer algo junto."No caso da BR Distribuidora, a própria Petrobrás sinalizou que deverá abrir o capital da companhia. "A BR é uma joia muito querida pelo 'establishment' da Petrobrás, e vai continuar a ser. Mas (fazer uma oferta) por um pedaço da BR, por que não?", disse. "Iríamos querer o pedaço da BR que eles compraram de nós (à época da negociação da Ipiranga em 2007). Eles ficaram, na ocasião, com Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Esse pedaço nós teríamos interesse de comprar de volta. Não sei se eles teriam interesse de vender. Podemos pagar muito mais do que eles vão conseguir no IPO."Procurada, a Petrobrás informou que não fala "sobre hipotéticas negociações ou acordos envolvendo ativos. Qualquer informação concreta sobre alterações significativas em negócios, no Brasil ou no exterior, será divulgada em momento oportuno e por meio de fato relevante". Em relação à BR Distribuidora, a estatal comunicou que "fatos julgados relevantes sobre este tema serão tempestivamente comunicados ao mercado".Conglomerado. Com receita de R$ 67,7 bilhões no ano passado, o Ultra ficou atrás somente da Odebrecht, JBS e Vale. Sua estratégia de expansão nos últimos anos mesclou crescimento orgânico e aquisições, dentro e fora do País. O último grande negócio anunciado pelo grupo foi a compra da Extrafarma, em outubro de 2013, por meio de troca de ações. A rede de farmácias, com atuação no Norte do País, vai ser expandida para o resto do Brasil tendo a rede Ipiranga como canal de crescimento.Já a Oxiteno, que concentra seus negócios em especialidades químicas voltadas para as indústrias de agroquímica e cosmético, tem promovido sua expansão com aquisições fora do País, uma vez que os custos são mais competitivos.Neste primeiro semestre, o conglomerado registrou vendas de R$ 35,9 bilhões, alta de 10% em relação ao mesmo período de 2014. O endividamento líquido da Ultrapar no fim do segundo trimestre é de R$ 5 bilhões - relação de 1,4 vez a dívida líquida/Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).No mercado, o grupo Ultra é visto como uma companhia que adota estratégia conservadora e só dá passos "largos" quando o negócio é importante, segundo um analista ouvido pelo Estado. Se levar os ativos da Petrobrás, deverá confirmar a tese. / M.S.
Fonte: Grupo Ultra quer a Liquigás e uma fatia da BR Distribuidora - MSN

8 ferramentas divertidas para ensinar programação a seus filhos

Existem muitos recursos disponíveis para o aprendizado na prática. Separamos alguns focados especialmente em crianças
Existem muitos recursos disponíveis para o aprendizado na prática. Separamos alguns focados especialmente em criançasNunca é cedo demais para ensinar as crianças a programarem. Atualmente, elas já crescem cercadas de tecnologia e aprendem rapidamente o uso de tablets, smartphones e computadores. Essa criação tecnológica não tem precedente nem mesmo na Geração Y.Nós evoluímos culturalmente e a programação é fundamental a virtualmente todas as empresas. Existem muitos recursos disponíveis para o aprendizado da prática, mas separamos os focados especialmente em crianças. Confira.MinecraftÉ provável que seu filho já brinque com esse jogo pixelado que mantém as crianças entretidas enquanto aprendem os fundamentos da programação. O Minecraft é mais que um sucesso: com 53 milhões de cópias vendidas até 2015, a Microsoft comprou o programa por US$ 2,5 bilhões. O jogo disponível para smartphone, computador e tablet é tão popular que seus vídeos lideram a categoria de games do YouTube.ScratchDesenvolvido no MIT, ele é focado em levar crianças de 8 a 16 anos a se interessarem por programação. O Scratch permite que elas programem jogos, animações e histórias interativas a serem compartilhados em sua comunidade virtual. Embora direcionado, o site pode ser utilizado por qualquer um interessado no aprendizado da prática.Disponível em mais de 150 países, ele recebeu aportes de diversas empresas, incluindo a National Science Foundation, Google, Dell e a LEGO Foundation. O Scratch possui uma seção dedicada a educadores, a ScratchEd, que fornece recursos para a introdução da programação em salas de aula.Lissa Explains it AllO primeiro site dedicado à tarefa existe há 10 anos, mas ainda é uma grande fonte para crianças que desejam aprender HTML. O Lissa Explains it All ensina a criação de um site com informações sobre HTML, CSS e JavaScript.A fundadora do site, Alyssa “Lissa” Daniels criou a página em 1997 aos 11 anos para registrar tudo o que aprendia sobre código HTML. Ela começou a catalogar o conteúdo, que eventualmente foi encontrado e se tornou um recurso público.HopscotchSe você possui um iPad, pode baixar o app Hopscotch para ensinar as crianças a criarem jogos básicos e arte pixelada. Elas aprenderão a programar enquanto brincam com os games e assistem vídeos informativos.As crianças poderão participar de desafios para desenvolverem suas habilidades e integrar uma comunidade onde pedem ajuda em caso de dificuldades. O app é gratuito e foi projetado para crianças de 9 a 11 anos, mas isso não impede os adultos de se aproveitarem do formato interativo.TynkerFocado em ajudar crianças a criarem apps, jogos personalizados e até hardware, o Tynker é um recurso interativo para o ensino da programação. Ele oferece tutoriais, exercícios e desafios divertidos para estimular o interesse infantil nos fundamentos da prática.As crianças podem começar a programar com ícones antes de migrarem para o modelo tradicional. Tudo no Tynker foi projetado para que a criança domine a programação.Hackety HackDe código aberto, o Hackety Hack procura ajudar as crianças a aprenderem como se cria software. Ele ensina Ruby de forma divertida e acessível usando o conjunto de ferramentas theShoes. O site é recomendado a pessoas sem qualquer conhecimento prévio em programação e é ideal para crianças.Kids RubyOutro recurso para o aprendizado da Ruby, ele ensina a escrever e testar códigos no computador. O site funciona em diversas plataformas e com o slogan atraente “hackeie sua lição de casa“ dá ênfase à criação de programas que facilitem a tarefa. Você pode presentear seu filho com uma bola Sphero para que ele programe ações usando Ruby.Cargo-BotOutro jogo gratuito para iPad, o Cargo-Bot leva as crianças a entenderem os básicos da programação ao fazê-las ensinar um robô a movimentar caixas e resolver desafios. Ele é projetado com Codea, app para iPad feito para criar jogos e simulações com o tablet usando a linguagem de programação Lua. O Cargo-Bot estimula o pensamento lógico que as crianças precisarão para se tornarem programadoras bem sucedidas.
Fonte: 8 ferramentas divertidas para ensinar programação a seus filhos - IDG Now!

CANAIS DE VENDA ONLINE