Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos

Na contramão do mercado, companhias de tecnologia expandem negócios apostando em oportunidades no exterior e aumento da produtividade

Para muitos empresários, a crise econômica é motivo de preocupação e contenção de gastos. Alguns empreendedores, no entanto, enxergam o momento difícil do mercado interno como uma oportunidade e aumentam seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e se preparar para atuar no exterior ou sair na frente no momento da retomada.

É o caso da Just Digital, especializada no desenvolvimento e implementação de ferramentas de busca customizadas e gerenciamento de conteúdo para sites e intranets. Segundo o CEO Rafael Cichini, o negócio sofreu o impacto de muitos projetos que estavam planejados para este ano, mas acabaram adiados ou cancelados em virtude do momento ruim. Em resposta a isso, a empresa resolveu apostar suas fichas no mercado externo.

Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Foto: Divulgação

“O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer, mas a crise está impedindo que isso se concretize. Estávamos focados em fortalecer a marca no Brasil primeiro, mas a crise e a alta do dólar geraram uma oportunidade de ser competitivo lá fora”, argumenta.

Para tanto, a empresa optou não apenas por manter sua equipe, mas também contratou novos funcionários. Além disso, ela se mudou para um espaço maior e passou a patrocinar eventos internacionais, para se tornar conhecida em outros mercados. Para Rafael, esta é uma aposta no futuro da empresa, pois a opção por reduzir a equipe gera perda de funcionários treinados e com experiência no ramo.

“Isso vai ter que ser reposto quando as coisas melhorarem. Além disso, entendemos que uma das formas de sair na frente é manter o time que temos para entregar com mais qualidade. Também é oportunidade para garimpar no mercado. Estamos encontrando muitos profissionais bons e experientes”, comemora.

Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Foto: Divulgação

Antecipando os planos Outra empresa que seguiu caminho parecido é a Betalabs, que comercializa soluções de gestão em nuvem e plataformas de e-commerce. No início do ano, a empresa esperava dobrar seu faturamento, que havia sido de R$ 4 milhões no final de 2014. No entanto, os problemas enfrentados pelo país trouxeram grandes dific

uldades para a captação de novos clientes, e a inadimplência entre os antigos também cresceu.

Para enfrentar esta situação, a empresa resolveu antecipar uma medida que estava prevista para os próximos anos, e criou uma rede de 80 parceiros comerciais, que inclui desde agências de marketing digital até consultores em e-commerce. “Nós entramos em contato e propusemos que eles oferecessem nossa plataforma de gestão ou a incorporassem em seus serviços, agregando valor e oferecendo um pacote mais completo”, diz Luan Gabellini, sócio da Betalabs.

No entanto, ele explica que tal estratégia demanda um investimento alto de divulgação, treinamento e capacitação. Além disso, envolve mais investimentos, pois torna o processo comercial mais complexo, passando a incluir intermediários remunerados.

“Tentamos fazer isso da maneira que demandasse o menor investimento possível. Contratamos apenas mais um profissional e envolvemos outras pessoas que já estavam conosco para dar apoio. As capacitações também foram feitas com nossa equipe interna, mas tivemos de gastar com divulgação, por exemplo”, enumera.

Apesar dos maiores gastos, Luan acredita que as ações devem aumentar o faturamento da empresa em cerca de 70%. “A crise está fazendo com que mais empresas tenham necessidade dos nossos serviços. Quanto mais dificuldade um negócio passa, mais precisa de controle. Hoje, muitos compram não apenas para ter maior eficiência, mas por uma questão de sobrevivência”, conclui.

Fonte: Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos - Terra

Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do Startup Farm, programa de aceleração voltado para startups que atuam nas áreas de telecomunicação, tecnologia e internet, e que usam plataformas mobile.

O projeto é gratuito e tem duração de cinco semanas. As inscrições vão até 9 de agosto e para concorrer a uma das 15 vagas oferecidas pela aceleradora basta se candidatar por meio do site https://www.startupfarm.com.br/.

Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Programa oferece 15 vagas para startups das áreas de telecomunicação, tecnologia e internet
Foto: Rawpixel / Shutterstock
Fonte: Aceleradora dará apoio a startups que usam plataforma mobile  Terra

Vale prevê reduzir em 42% investimento no 2º semestre para US$ 4 bi

Mineradora vai investir US$ 4 bilhões no restante do ano, recuo de 42% na comparação com mesmo período de 2015.
© Eny Miranda / ValeA mineradora Vale informou nesta quarta-feira que planeja investir 4 bilhões de dólares na segunda metade de 2015, um recuo de 42 por cento ante o segundo semestre do ano passado.A queda projetada nos aportes, segundo a Vale, ocorre graças à redução estrutural no investimento corrente, mudanças no escopo de alguns projetos e reduções derivadas da depreciação do real ante o dólar.Com os investimentos previstos para o segundo semestre, a empresa projeta fechar 2015 com investimentos entre 8 bilhões e 8,5 bilhões de dólares, segundo apresentação divulgada nesta quarta-feira, ante estimativa anunciada em junho de até 9 bilhões de dólares neste ano.Caso os investimentos da maior produtora global de minério de ferro somem 8,5 bilhões de dólares neste ano, serão 29 por cento inferiores aos realizados no ano anterior, de 11,979 bilhões de dólares.A redução gradual dos aportes está nos planos de longo prazo da companhia brasileira, à medida que for concluindo projetos, reduzindo custos e melhorando a qualidade do minério de ferro.A empresa reduz investimentos enquanto sofre com os baixos preços do minério de ferro, que atingiram mínimas de dez anos recentemente. Nesta quarta-feira, o produto valia 56,40 dólares por tonelada, segundo dados do The Steel Index.A mineradora reiterou ainda nesta quarta-feira sua projeção de redução de investimentos ao longo dos próximos anos, atingindo em 2018 apenas 4 bilhões de dólares, enquanto a produção de minério de ferro, cobre e níquel vão aumentar.PRODUÇÃO DE MINÉRIO DE FERROEm meio aos baixos preços do minério, a Vale reafirmou nesta quarta-feira que a meta de produção da commodity em 2015 está mantida em 340 milhões de toneladas.Entretanto, o percentual de crescimento da extração no ano seguinte ainda será definido, em função do plano de otimizações de margens.A estimativa no início do ano era produzir no máximo da capacidade instalada que estará disponível em 2016, de 376 milhões de toneladas, mas recentemente o diretor de ferrosos da Vale, Peter Poppinga, disse que é provável que os volume extraídos fiquem abaixo desse volume.
Fonte: Vale prevê reduzir em 42% investimento no 2º semestre para US$ 4 bi - MSN

Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs

Sebrae quer conscientizar consumidores da importância de privilegiar pequenos negócios para gerar empregos e estimular mercados locais

Visando estimular a sociedade a aumentar o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou, nesta quarta (5), o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa quer tanto conscientizar o consumidor do impacto social de comprar de MPEs (micro e pequenas empresas) quanto preparar os empresários para atender esta nova demanda de clientes.

A campanha será feita, principalmente, por meio de ações em redes sociais, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. E ele enumera os argumentos que serão usados para convencer o público da importância que os pequenos negócios têm para o país: “Muita gente não sabe, mas as MPEs geram 17 milhões de empregos com carteira, o que representa mais da metade do total do país. Além disso, enquanto as grandes demitiram 450 mil no primeiro semestre, as pequenas geraram 116 mil novos postos”.

Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Foto: Alexandre Carvalho/A2IMG / Divulgação

Além da importância econômica, Barretto destaca que, com o crescimento das grandes cidades e o aumento das dificuldades de locomoção no trânsito, a tendência é que as pessoas se voltem cada vez mais para os seus próprios bairros. “Na Europa isso já acontece bastante, e estamos vendo este fenômeno agora no Brasil. Outros pontos positivos são que o dinheiro fica no seu bairro e o pequeno negócio oferece um atendimento muito mais próximo, pois o dono conhece cada cliente”, diz.

Consumo consciente A campanha se apoia em dados animadores para os pequenos empresários. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que 37% dos consumidores paulistas dizem escolher produtos ou serviços de pequenos negócios de forma consciente. “Quando falamos dos benefícios que esta atitude gera para o país, o número de pessoas dispostas a comprar de MPEs salta para 75%. E muitas delas afirmam que aceitariam pagar até 10% mais caro”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Além de ações nas redes sociais, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também conta com um hotsite, www.compredopequeno.com.br, que traz informações sobre a iniciativa e permite que empreendedores cadastrem seus negócios. Assim, o consumidor pode consultar quais as pequenas empresas que estão perto do seu endereço. Para completar, o Sebrae estabeleceu o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

“Além da conscientização dos consumidores, vamos realizar em todo o país, entre 21 e 26 de setembro, uma semana repleta de palestras, consultorias e orientações sobre temas como controle de custos e atendimento ao cliente. A ideia é preparar os empresários para o dia 5 de outubro e também para receber adequadamente os consumidores que aderirem à ideia”, finaliza Barretto.

Fonte: Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs - Terra

Governador e ministros anunciam investimentos em portos de SC

Em três anos, estão previstos R$ 7 bilhões em recursos públicos e privados.Ministra anunciou sistema para reduzir tempo de liberação de cargas.
O Governo de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira (4), em Florianópolis, a previsão de um total de R$ 7 bilhões em investimentos públicos e privados na economia catarinense. Os recursos deverão ajudar a aumentar a competitividade dos portos do estado nos próximos três anos.Os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e dos Portos, Edinho Araújo, participaram da assinatura de protocolos de intenção de investimentos no valor de R$ 2,7 milhões. Dez empresas oficializaram a intenção de investir no estado, o que deve gerar 645 empregos diretos. Essas empresas deverão operar pelos portos catarinenses, segundo o governo estadual.Entre as empresas que assinaram os protocolos estão a canadense Bombardier, que está implantando um centro de distribuição em Itajaí para importação de motos aquáticas e quadriciclos.De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Santa Catarina é segundo maior polo portuário do Brasil em total de carga transportada por contêineres. Em 2014, foram movimentadas mais de 18 milhões de toneladas de cargas pelos portos catarinenses – ou 18,6% do total no país.Somando importações e exportações, mais de US$ 24 bilhões em cargas passaram pelos seis complexos portuários catarinenses em Laguna e Imbituba, no Sul, e Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Itapoá, no Norte.Sistema com chips A ministra Kátia Abreu anunciou um programa para reduzir o tempo de liberação de contêineres de frigoríficos e de soja. O sistema prevê o uso de um lacre eletrônico que tem um chip de identificação por radiofrequência. Assim que o caminhão é lacrado, as informações sobre a carga são enviadas aos computadores da vigilância agropecuária no porto.Durante o trajeto até o porto, os documentos são analisados e a carga segue para o embarque assim que chega. Hoje, a carga fica parada no porto durante dois dias, em média.
Fonte: G1 - Governador e ministros anunciam investimentos em portos de SC - notícias em Santa Catarina

Renner vai pedir aval do BC para criar instituição financeira própria

A rede de varejo de moda Lojas Renner (LREN3) vai pedir autorização ao Banco Central para criar uma instituição financeira própria, em um momento em que sua área de produtos financeiros é responsável por cerca de um terço da geração de caixa da companhia.A nova empresa será chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) em ata de reunião do Conselho de Administração que aprovou a estratégia.Além da financeira, o Conselho da Lojas Renner também aprovou a rescisão de acordo comercial da empresa com o Banco Indusval, que tinha como objetivo exploração de atividade de emissão de cartões de crédito das bandeiras Visa e Mastercard junto aos clientes da rede de varejo.Segundo a Lojas Renner, o acordo não chegou a ser implementado devido a "impedimentos de ordem operacional, e não teve efeitos entre as partes".No primeiro trimestre, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da área de produtos financeiros da Lojas Renner correspondeu a 34% do Ebitda total da empresa.Além disso, ao final de março, o total de Cartões Renner emitidos somava 24,7 milhões, tendo atingido uma participação de cerca de 48% sobre as vendas de mercadorias do primeiro trimestre.Fonte: Renner vai pedir aval do BC para criar instituição financeira própria - UOL Economia

Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca

Phil Knight criou império de US$ 86 bilhões ao convencer seus clientes de que a Nike não são produtos, mas o próprio espírito esportivo

Sabe quando alguém entra na sua loja para comprar um tênis não porque precisa de um, mas porque viu um atleta fazendo coisas incríveis com ele e sentiu uma vontade irresistível de ter um modelo igual? Pois o grande responsável por esta venda atende pelo nome de Phil Knight. Além de fundar a Nike e criar um modelo de negócios baseado na aquisição de produtos de baixo custo no exterior e na venda dessas mercadorias com altas margens de lucro em seu país, ele revolucionou as estratégias de marketing na década de 1980, fazendo com que seus produtos representassem o ideal do esporte e se tornassem verdadeiros objetos de consumo.

Phillip Hampson Knight nasceu na cidade de Portland, nos Estados Unidos, em 1938. Filho de um advogado que virou editor de jornal, ele resolveu seguir os passos do pai e ingressou no curso de jornalismo da Universidade de Oregon. Apaixonado por corridas, ele logo se tornou amigo do treinador da equipe de atletismo, Bill Bowerman, que futuramente viria a se tornar seu sócio.

 Foto: Jim Rogash / Getty Images
Phil Knight começou importando calçados do Japão e hoje administra a 18ª marca mais valiosa do mundo
Foto: Jim Rogash / Getty Images

Depois de se formar em jornalismo, ele partiu para uma segunda graduação e entrou no curso de administração de empresas da Universidade Stanford. Em uma das disciplinas que cursou na instituição, montou um plano de negócios que viria a ser a base para a criação da Nike: a importação de tênis de alta qualidade no Japão para vender nos EUA com uma grande margem de lucro.

Knight se formou em administração em 1962 e resolveu viajar para o Japão para colocar sua ideia em prática. Voltou com 200 pares de tênis, que adquiriu a um preço de US$ 3,33 cada, e vendeu todos rapidamente por US$ 6,95. Percebendo o potencial do negócio, se associou a Bowerman, seu antigo treinador na Universidade de Oregon, para importar uma nova remessa.

Cada um investiu US$ 500 e as unidades renderam US$ 4 mil à dupla, que reaplicou parte do lucro em novos calçados. Nos anos seguintes a Blue Ribbon Shoes (nome inicial da marca) abriu uma série de lojas de varejo para ampliar suas vendas, que em 1969 já chegavam à marca de US$ 1 milhão.

Just do It Dois anos depois, no entanto, divergências com o fornecedor no Japão fizeram Knight cogitar fabricar seus próprios calçados. No ano seguinte, já sob o nome Nike, a empresa lançava seu primeiro modelo, que rendeu US$ 3 milhões à empresa.

A ascensão continuou até o início da década de 1980, quando a Nike detinha mais da metade do mercado norte-americano. Com o tempo, porém, a empresa passou a sofrer com a ascensão da Rebook, que roubou importantes fatias do mercado de calçados esportivos. Foi neste ponto que Knight teve a grande sacada que viria a revolucionar todo o mercado publicitário.

“Durante anos nos consideramos uma empresa orientada para a produção. Mas agora entendemos que a coisa mais importante que fazemos é divulgar e vender o produto. Passamos a dizer que a Nike é uma empresa orientada para o produto, e o produto é o nosso mais importante instrumento de marketing”, disse, em entrevista ao jornal The Globe and Mail, em 1998.

Na prática, isso queria dizer que a Nike estava deixando de vender meros calçados e passando a vender a ideia de que ela melhorava a vida e a forma física das pessoas pela prática esportiva. E toda esta engenhosa estratégia de marketing para que a Nike passasse a incorporar a magia do esporte passava pela associação da marca à figura de Michael Jordan, principal jogador de basquete na época.

Trocando clientes por fãs Graças à publicidade da empresa, Jordan se tornou o primeiro atleta a alcançar uma posição antes só ocupada por atores de Hollywood e astros da música pop. Em seus comerciais, repletos de closes e cenas de salto em câmera lenta, o esporte passava a ser retratado como puro entretenimento, remetendo à ideia de que eram os calçados da Nike que permitiam a Jordan flutuar em quadra.

A fronteira entre patrocinador e atletas também foi quebrada de maneira muito inteligente. Um exemplo foi a louca ideia que a Nike teve de transformar dois atletas quenianos em esquiadores para competir nas Olimpíadas de Inverno de Nagano, em 1998. Para tanto, a empresa investiu US$ 250 mil em treinamentos e equipamentos.

Os resultados esportivos foram desastrosos – um dos atletas sequer se classificou para a competição, e o outro foi o último colocado da prova, chegando 20 minutos após o vencedor - mas o resultado publicitário foi extraordinário. A Nike obteve enorme exposição antes, durante e após a competição, graças a ações como um vídeo que mostrava os quenianos vendo a neve pela primeira vez. Mais do que isso, agora que a Nike tinha seus próprios atletas, ela passava a ter fãs de esporte no lugar de clientes.

Ao mesmo tempo, a marca declarou guerra à corrupção dos dirigentes e contra a exploração de atletas por agentes esportivos que destruíam o espírito puro do esporte, que, obviamente, era representado pela Nike. Para colocar em prática toda esta ousada estratégia, a empresa teve de aumentar seus investimentos em publicidade justamente no período em que ela enfrentava sua maior crise.

Para se ter uma ideia, entre 1987 e 1993 seus gastos em marketing saltaram de US$ 100 milhões para US$ 280 milhões. Porém, graças ao plano de criar um grande culto em torno da marca, o faturamento da Nike passou de US$ 750 milhões para US$ 4 bilhões no mesmo período.

Atualmente, Phil Knight segue como CEO da empresa, mas anunciou no final de junho que deixará o cargo em 2016. E ele deve sair com a sensação de missão cumprida, pois após cinco décadas à frente da empresa, ela deixou de ser uma mera importadora de calçados japoneses para se tornar a 18ª marca mais famosa do mundo, segundo a revista Forbes, avaliada em nada menos do que US$ 86,2 bilhões.

Fonte: Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca - Terra

Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville

Temas já foram definidos e envolvem desafios e tendências para o desenvolvimento
Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville Acij,Divulgação/Acij
Foto: Acij,Divulgação / Acij
O 33º Encontro Econômico Brasil-Alemanha foi o tema da reunião do conselho da Associação Empresarial de Joinville (Acij), aberta pelo presidente da entidade, João Joaquim Martinelli, na noite de ontem. Prefeitura e Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentaram a programação do evento. A agenda ainda não contempla as autoridades nacionais e internacionais que estarão no encontro, de 20 a 22 de setembro, na Expoville. A organização aguarda a confirmação dos nomes a partir deste mês. Mas os temas já foram definidos e envolvem desafios e tendências para o desenvolvimento. Estão previstos sete fóruns, que vão discutir inovação, bioeconomia e biotecnologia, digitalização da economia, desafios das cidades, mobilidade, conectividade, saúde, energia e infraestrutura. No último dia, a tarde será reservada para visitas a quatro empresas: Porto Itapoá, Siemens, Perini Business Park e BMW, e, ainda, à unidade do Senai de Inovação e Sistemas de Manufatura.Joinville foi anunciada como sede do evento em setembro do ano passado, em Hamburgo. Será a terceira cidade catarinense a sediá-lo. A primeira foi Florianópolis, em 1994, seguida de Blumenau, em 2007. No ano passado, o encontro aconteceu em Hamburgo, na Alemanha.A realização do evento em SC é vista como uma oportunidade de elevar, principalmente, as exportações. Hoje, SC compra muito mais do que vende para o país europeu. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2014, as exportações somaram US$ 282 milhões, enquanto as importações , US$ 1 bilhão.De acordo com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, a Alemanha está incentivando a atuação de pequenas e médias empresas no comércio internacional e este mesmo movimento também é estimulado em SC, o que pode impulsionar novos negócios bilaterais.O encontro também servirá para estreitar relacionamentos. Nesta edição, pela primeira vez, foram abertas inscrições para que empresários alemães indicassem setores e empresas para visita dias antes ou após o evento. Segundo Côrte, até o momento, 38 empresas estão inscritas.CONFIRA A PROGRAMAÇÃO PRÉVIA DOMINGO, 20 DE SETEMBRO LOCAL: Harmonia-Lyra 19h/23h- Cerimônia de entrega do Prêmio Personalidades Brasil-Alemanha (evento exclusivo para os associados da Câmara Brasil-Alemanha e convidados). - Premiado da Alemanha: Heinz Hermann Thiele, dono e presidente do conselho da Knorr-Bremse Group. - Premiado do Brasil: Weber Porto, CEO da Evonik Degussa Brasil Ltda.SEGUNDA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO LOCAL: Expoville.8h/9h – Credenciamento e café de boas-vindas. 9h/10h30 – Sessão de abertura do Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2015: Cooperação para Superar Desafios. 10h30/12h30 – Painel: Políticas Econômica e Comercial. 12h30/14h – Almoço. 14h/14h45 – Cerimônia de lançamento do livro Fiesc/Steinbeis – Qualidade Inovação: O valor do novo sobre qualidade no processo de inovação. 14h45/16h15 – Fórum 1: Inovação para o futuro Fórum 2: Bioeconomia e Biotecnologia. 16h15/16h45 – Coffee break. 16h45/18h15 – Fórum 3: A digitalização da Economia. Fórum 4 – Desafios enfrentados pelas cidades. 18h30/20h – Coquetel receptivo com apresentação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.TERÇA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO LOCAL: Expoville.8h30/13h30 – Encontros de negócios multissetoriais de alimentos e bebidas, energia, software, metal-mecânico (Apex-Brasil/CNI). 09h/9h30 – Reunião plenária. 9h30/10h45 – Fórum 5: Mobilidade e Conectividade. 9h30/11h – Fórum 6: Saúde. 11h/12h45 – Fórum 7: Energia e Infraestrutura. 11h15/12h45 – Workshop Segurança no Trabalho – Consequências da Norma Regulamentadora nº 12. 12h45/13h15 - Sessão de encerramento e divulgação do EEBA 2016 no Estado de Thuringia, na Alemanha. 13h15/14h15 – Almoço. 14h30 (duração 1h30) – Visitas a quatro empresas e entidades (Porto de Itapoá, Siemens, Perini Business Park, BMW e Instituto Senai de Inovação e Sistemas de Manufatura).ENCONTROS DE NEGÓCIOS- Data: 22 de setembro. - Horário: das 8h30 às 13h30. - Projeto da Apex-Brasil e Rede de Centros Internacionais de Negócios -–Rede CIN da CNI. - Multissetorial com setores focos: Alimentos e bebidas, energia, software e metal-mecânico - Perfis das potenciais empresas âncoras: distribuidores, investidores e/ou parceiros tecnológicos e de P&D. - Encontros pré-agendados de 20 minutos - Inscrições até 31/8 pelo link: https://www.b2match.eu/brazil-germany-2015. - Estados colaboradores na iniciativa: AL, AM, BA, ES, PA, PB, RN e RS.
Fonte: Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville - A Notícia

Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15

Avctoris pretende acabar com os problemas de uso indevido de textos, fotos, ilustrações e até tatuagens
Não é só a papelada que atrapalha a saúde de um escritório  (Foto: Divulgação)
A startup brasileira Avctoris criou uma ferramenta para ajudar artistas gráficos, publicitários, compositores, arquitetos e até tatuadores a registrar formalmente suas criações e impedir o uso indevido.Com o preenchimento de um pequeno formulário, em poucos minutos o profissional pode obter o registro de direito autoral de sua obra pelo preço de R$ 14,90. O sistema utiliza nove elementos comprobatórios como carimbos do tempo e assinatura digital, que tornam o registro válido em 168 países.Segundo Rudinei Modezejewski, idealizador e CEO da Avctoris, a intenção da ferramenta é evitar os processos judiciais por uso indevido de textos, fotos, ilustrações e logotipos que costumam se estender por anos, além de custar aos autores muito mais do que eles poderiam pagar.“Só para dar início a um processo judicial desse tipo o autor terá que desembolsar de R$ 2 mil a R$ 5 mil, o que o torna distante da realidade da maioria dos profissionais dessa área. Nós queremos equilibrar a balança”, diz Modezejewski.O empreendedor conta que a ideia do negócio surgiu depois que ele mesmo foi vítima deste problema. “Em 1996, eu e meu sócio trabalhamos durante meses em um projeto. Uma empresa a quem havíamos apresentado a ideia a implementou e vendeu por R$ 56 milhões. Caso tivéssemos feito o registro desse projeto, cerca de 20% desse valor seria meu”, afirma.De acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 810 mil profissionais estão envolvidos com a indústria criativa no país. A meta de Modezejewski é alcançar 100 mil clientes até o final de 2016, contando que cada um registre em média 6 obras por mês.Atualmente, a empresa conta com 2 mil clientes, sendo 40% autores de livros independentes. De olho nesse mercado e na expansão dos negócios, a Avctoris fará o lançamento oficial da ferramenta fora do país na Feira do Livro de Frankfurt, o maior encontro do setor editorial no mundo.
Fonte: Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15 - PEGN

Economia - Bradesco compra operações do HSBC no Brasil por R$ 17,6 bilhões

O HSBC anunciou nesta segunda-feira (3) que vendeu sua subsidiária brasileira para o BancoBradesco em uma operação que movimentou US$ 5,2 bilhões, o equivalente a R$ 17,6 bilhões.
Banco assumirá todas as operações do HSBC no Brasil.Clientes do HSBC passarão a contar com todos os produtos do Bradesco.
De acordo com comunicado do Bradeso, com a aquisição, o banco assumirá todas as operações do HSBC no Brasil, incluindo varejo, seguros e administração de ativos, bem como todas as agências e clientes.O HSBC manterá sua presença no Brasil para as grandes empresas.A venda, que ainda requer aprovação regulatória e foi selada em 31 de julho, pode ser concluída até junho de 2016.Por volta das 12h30, as ações do Bradesco caiam mais de 2%, enquanto o Ibovespa recuava 0,88%.O valor da aquisição ficou acima do esperado pelo mercado. Em relatório, analistas do Credit Suisse consideraram que a transação faz sentido estratégico e financeiro para o Bradesco por implantar de forma mais eficaz o excesso de capital, dada a perspectiva de fraco crescimento do crédito nos próximos anos.Já o BTG Pactual considerou estratégica a operação dado o frágil cenário macroeconômico do país, que tem dificultado cada vez mais manter elevados níveis de retorno, inclusive para o rival Itaú Unibanco, que tem rentabilidade maior.
Venda do HSBC (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Bradesco informa que os clientes do HSBC continuarão a ser atendidos "da forma habitual" e, após a conclusão da operação, passarão a contar com todos os produtos, serviços e comodidades oferecidos pelo Bradesco."A aquisição proporcionará vários benefícios para os clientes de ambas as instituições, tais como o aumento da cobertura e da rede de atendimento em todo território nacional e acesso aos produtos distribuídos pelas duas instituições", afirma comunicado do Bradesco.A venda ao Bradesco de sua filial "constitui uma etapa importante na execução das medidas anunciadas aos acionistas em 9 de junho", afirma o HSBC em um comunicado.Concentração de mercado Com o negócio, apenas 5 instituições financeiras do país (Banco do Brasil, Itaú-Unibanco, Bradesco, Caixa econômica Federal, Santander e BTG Pactual) passam a deter mais de 80% dos ativos no sistema bancário. Em 1995, os 5 maiores bancos concentravam 56% dos ativos no país.Sem definição sobre cortes Questionado durante teleconferência realizada nesta segunda-feira sobre possíveis cortes de empregos ou de agências, Trabuco Cappi não deu detalhes sobre o assunto.“Você não faz uma aquisição desse porte olhando o corte de agências ou previsão de funcionários, os elementos balizadores é o que isso agrega ao nosso tamanho, nossa eficiência e capacidade de competição no mercado. O processo de integração será primeiramente analisado por um comitê de transação, as autoridades terão de se manifestar sobre a aprovação da operação, e depois teremos condições de comentar algum detalhe sobre essa informação”, disse.No final do ano passado, o número total de empregados do HSBC no Brasil era de cerca de 21 mil trabalhadores.A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Finaceiro (Contraf-CUT) solicitou uma reunião com os dois bancos para discutir a  manutenção dos empregos.“Vemos com preocupação a venda do banco. Temos mais de 20 mil trabalhadores em todo o país e milhões de clientes. O processo de fusão/aquisição não pode gerar danos ainda maiores para os consumidores, empresas e trabalhadores”, disse Juvandia Moreria, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.Segundo dados da confederação, somente a fusão do Itaú com o Unibanco resultou no fechamento de mais de 15 mil pontos de trabalho no país. Já a compra do Banco Real pelo Santander teria provocado o corte de 2.969 trabalhadores.Foco no mercado doméstico Trabuco Cappi ressaltou que se trata de um processo de complementariedade, de fortalecimento da franquia.Questionado em relação a planos futuros de investir no mercado externo, Trabuco disse que  o mercado doméstico é o foco do banco. “Não temos nada de perspectiva em relação ao mercado externo, o nosso foco é o mercado brasileiro, onde temos nosso maior valor de ativos”, disse.Trabuco Cappi havia anunciado em 17 de junho que o banco faria uma oferta vinculante pela unidade brasileira do HSBC em julho.
HSBC conta hoje com 5 milhões de correntistas e está instalado em 529 cidades (Foto: Reuters)HSBC conta hoje com 5 milhões de correntistas e está instalado em 529 cidades (Foto: Reuters)
HSBC O HSBC Brasil conta hoje com 5 milhões de correntistas e está instalado em 529 cidades. São 851 agências, 464 postos de atendimento, 669 postos de atendimento eletrônico, 1.809 ambientes de autoatendimento e 4.728 caixas eletrônicos. O banco entrou no país há 18 anos, quando comprou o extinto Bamerindus.Em 2014, a filial brasileira do grupo britânico HSBC, segundo maior banco estrangeiro no Brasil,prejuízo líquido de R$ 549 milhões, ante lucro de cerca de R$ 411 milhões no ano anterior.Após vários escândalos e resultados financeiros ruins, o HSBC, principal banco europeu,anunciou em junho a demissão de 50.000 funcionários em um plano de reestruturação global que inclui a venda de suas atividades no Brasil e na Turquia.No primeiro semestre, o HSBC registrou um lucro líquido de US$ 9,618 bilhões, 1,31% a menos que no mesmo período de 2014. No segundo trimestre, o lucro líquido caiu 3,8%, a US$ 4,359 bilhões. A queda do lucro foi provocada principalmente pelos custos totais de operação, que no primeiro semestre aumentaram 5% na comparação com o mesmo período de 2014, a 19,187 bilhões de dólares.Além disso, os impostos pagos pelo HSBC na Grã-Bretanha alcançaram US$ 2,9 bilhões, um aumento de 44% em ritmo anual.Números do Bradesco O banco Bradesco atingiu, entre abril e junho, seu maior lucro trimestral na história, segundo levantamento da consultoria Economatica. A instituição financeira anunciou ter registrado lucro líquido contábil de R$ 4,473 bilhões no segundo trimestre de 2015, após atingir R$ 4,244 bilhões nos três meses anteriores – um aumento de 5,4%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro mostrou crescimento de 18,4%.
Fonte: Economia - Bradesco compra operações do HSBC no Brasil por R$ 17,6 bilhões - G1

CANAIS DE VENDA ONLINE