Junta Comercial de SC vai conceder isenção para baixa de empresas menores

Jiliano Chiodeli, presidente da Junta Comercial, fala na Acij

O presidente da Junta Comercial do Estado (Jucesc), Juliano Chiodelli, se reuniu com executivos da Associação Empresarial de Joinville (Acij), para falar sobre as mudanças no sistema de abertura e fechamento de empresas. Informou que a tramitação digital é obrigatória e que Empresas Individuais, Eireli e Limitadas serão isentas do pagamento de taxa para dar baixa. Segundo ele, Joinville responde por 30% da movimentação de atividades da junta estadual.

Chiodelli participou de reunão do Comitê Permanente de Desburocratização (CPD) composto pelo Núcleo de Empresas Contábeis da ACIJ, a Associação de Joinville Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) e a Prefeitura de Joinville. O diretor executivo da Acij, Marcos Krelling e os diretores da Jucesc Diego Holler e Deoclesio Beckhauser também participaram.

Ficou claro que a ênfase é a digitalização para que as empresas que não requerem licenças imediatas, sejam abertas em alguns minutos. O objetivo é avançar com o programa Santa Catarina Bem Mais Simples. Os que requerem diversas análises, demorarão mais. É importante que todo o empreendedor tenha certificado digital.


MEC lança programa FUTURE-SE

Instituições poderão fazer PPP’s, ceder prédios, criar fundos com doações e até vender nomes de campi e edifícios, como em estádios. Antes da adesão, haverá consulta pública.

https://youtu.be/KrQhIq2G81c

O Ministério da Educação lançou oficialmente, nesta quarta-feira (17), um programa para reestruturar o financiamento do ensino superior público. A proposta, chamada “Future-se”, amplia a participação de verbas privadas no orçamento universitário.

As instituições poderão fazer parcerias público-privadas (PPP’s), ceder prédios, criar fundos com doações e até vender nomes de campi e edifícios, como em estádios. Antes da adesão, haverá consulta pública.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que alunos não terão de pagar mensalidade nas universidades públicas, independentemente da faixa de renda. “Sem mensalidade, sem nada”, disse o ministro.

O lançamento ocorre em meio ao contingenciamento de verbas das universidades, anunciado no fim de abril pelo governo. De acordo com a associação que representa os reitores das universidades federais, a Andifes, a medida atinge de 15% a 54% dos recursos que podem ser cortados das universidades federais.

Com o programa, as universidades poderão:

  • Celebrar contratos de gestão compartilhada do patrimônio imobiliário da universidade e da União. As reitorias poderão fazer PPPs, comodato ou cessão dos prédios e lotes;
  • Criar fundos patrimoniais (endowment), com doações de empresas ou ex-alunos, para financiar pesquisas ou investimentos de longo prazo;
  • Ceder os “naming rights” de campi e edifícios, assim como acontece nos estádios de futebol que levam nomes de bancos ou seguradoras;
  • Criar ações de cultura que possam se inscrever em editais da Lei Rouanet ou outros de fomento.

MEC tem plano para aumentar verba privada de universidades federais

Antes da adesão das universidades, o MEC fará uma consulta pública sobre o Future-se nos próximos 30 dias, pela internet. A área jurídica do ministério ainda estuda quais pontos terão de ser aprovados pelo Congresso Nacional para entrarem em vigor.

“Às vezes, a crise, ela incomoda. Às vezes não, sempre. Ela incomoda, ela faz com que a gente repense as estruturas, a forma de trabalhar, agir, pensar. Mas se ela for bem conduzida, ela permite oportunidades, crescimento, desenvolvimento, revoluções”, declarou Weintraub.

Soluções do mercado financeiro

O Future-se, no modelo apresentado nesta quarta, se baseia em uma série de dispositivos do mercado financeiro. Segundo o MEC, essa “carteira de ações” inclui:

  • Fundo de patrimônio imobiliário

O MEC diz ter recebido R$ 50 bilhões em lotes, imóveis e edifícios da União. Esse patrimônio será convertido em um fundo, e os lotes, cedidos à iniciativa privada. A rentabilidade das construções volta para o fundo, que ficaria disponível para o financiamento. Como exemplo, o MEC citou um lote de 65 mil metros quadrados próximo à Ponte JK, um dos cartões-postais de Brasília.

  • Microcrédito para startups

O MEC quer incluir no financiamento universitário uma linha de “microcrédito produtivo orientado”. Segundo Lima, hoje, 2% dos depósitos à vista ficam no Banco Central, e já há linhas de crédito para microempreendedores e pessoas em vulnerabilidade. A ideia é estender o modelo para start-ups.

  • Fundo soberano do conhecimento

Segundo o MEC, todo esse dinheiro será gerido em um “fundo soberano do conhecimento”. O capital privado, além do investimento direto em cada instituição, poderia entrar nesse fundo, de onde seria redistribuído às universidades. Royalties, patentes, parques tecnológicos também aportariam dinheiro nesse fundo.

“A gente quer falar pro empresário: ‘Você está preocupado com Amazônia? Não doe para uma ONG’. A gente quer implantar a ideia do capitalismo social, que é explorar a imagem dos bons investidores que têm preocupação com a educação, mas não querem rasgar dinheiro”, diz Lima.

Modelo ‘tudo ou nada’

O ministro também disse que, nos pontos onde o Future-se altera a legislação, as universidades que aderirem ao programa terão que cumprí-lo integralmente – e serão cobradas se não implementarem pontos específicos.

“A situação das universidades não está boa. O programa não é estruturado caso a caso, tailor-made [personalizado]. É pret-à-porter [modelo único]. No que já pode ser feito, a gente não vai penalizar quem fizer ou não fizer”, afirmou Weintraub.

“A gente vai querer, sim, ver critérios de desempenho das universidades. Por exemplo, a taxa de evasão. Hoje, mais da metade não conclui o curso”, disse ele.

‘Apex da educação’

“A gente quer se transformar na Apex da educação”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, referindo-se à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que organiza feiras e eventos ao redor do mundo para promover a produção industrial e agrícola brasileira.

“A gente está querendo exportar a indústria de conhecimento que a gente tem. A educação brasileira pode ser um produto de exportação”, afirmou.

“Queremos sair das amarras da Lei 8.666”, disse Lima, em referência à Lei de Licitações, que define as regras para uma contratação pública e, em geral, é vista como “trava” pelo gestor público.

Secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, apresenta detalhes do programa Future-se — Foto: Reprodução/Facebook/Ministério da Educação – MEC

Descontingenciamento

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, interrompeu a cerimônia e, sem microfone, fez reivindicações ao ministro.

“Precisamos debater como retomar os cortes que foram feitos, como devolver o dinheiro do contingenciamento. Os estudantes estão dispostos a dialogar, mas queremos respostas para hoje (…) Os estudantes estão nos procurando desesperados, porque não conseguem fazer suas pesquisas. Precisamos de uma resposta imediata.”

“É importante que tenha parcerias, mas é importante sobretudo que tenha política pública para a universidade. Nós precisamos salvar a universidade”, afirmou.

Em resposta, o secretário Arnaldo Barbosa disse que a consulta pública está aberta “para ouvir opinião de pessoas como você, que muitas vezes carecem de muita informação.”

O que diz a lei?

O artigo 207 da Constituição Federal prevê que as universidades gozam de “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial”. Isso significa que nem o MEC nem o setor privado podem, em tese, interferir nos planos de ensino, pesquisa e extensão determinados pelas reitorias.

Já o artigo 213 define que as atividades de pesquisa, extensão e inovação nas universidades “poderão” receber apoio financeiro do poder público. Neste caso, o texto indica que o financiamento direto dessas atividades não é obrigatório.


Grife italiana Versace encerra atividades no Brasil

Última loja da marca, em São Paulo, foi fechada

Loja da Versace na Itália (Foto: Markus Bernet/Wikicommons)

LOJA DA VERSACE NA ITÁLIA

A grife italiana Versace fechou sua última loja no Brasil, localizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, encerrando suas operações no país. A unidade ficou aberta até o Natal e, desde então, tem as portas fechadas.

Segundo a Folha de S. Paulo, a assessoria de imprensa da marca disse que não dará detalhes sobre o motivo da saída, determinada pela matriz italiana, e que não emitirá comunicado oficial sobre o encerramento das atividades no Brasil.

A grife iniciou suas operações no país em 2014, com lojas em diversos shoppings de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, mas os pontos foram fechando conforme o agravamento da crise econômica brasileira.

O fechamento da última loja aconteceu quatro meses depois de a Versace ter sido vendida para a americana Michael Kors, por 1,83 bilhão de euros (R$ 8,4 bilhões), dando origem ao grupo Capri Holdings, na tentativa de se consolidar como um conglomerado de marcas de luxo.


ERIC SANTOS QUER TRANSFORMAR A RESULTADOS DIGITAIS EM UM NEGÓCIO GLOBAL

Startup ajuda pequenas empresas a crescer por meio do marketing de conteúdo e negocia aporte para fazer sucesso em países emergente de todo o mundo.

Eric Santos, da Resultados Digitais (Foto: Caio Cezar)

Eric Santos, da Resultados Digitais

Eric Santos pede que o ar condicionado da sala onde recebe a reportagem de PEGN permaneça desligado. Com uma costela quebrada, resultado de um acidente de kart, o empreendedor de 38 anos não quer se arriscar a pegar uma gripe e encarar uma tosse dolorosa na sua volta para Florianópolis.

Em São Paulo, onde acontece a entrevista, Santos é respeitado como um dos principais players do cenário digital brasileiro. Mas em Florianópolis, onde atua, é considerado um guru — exemplo máximo de sucesso, mestre em educação empreendedora e profundo conhecedor do ecossistema de startups.

Sua empresa, a Resultados Digitais (RD), tornou-se um ícone ao crescer 100% ao ano por sete anos seguidos. Seu principal produto, a plataforma RD Station, é utilizada hoje por 13 mil empresas em todo o Brasil. No ano passado, Santos levou sua expertise para o disputado mercado de CRM.

Agora, negocia um aporte milionário (estimativas do mercado falam em R$ 200 milhões). Com os recursos, pretende se consolidar como líder em soluções de marketing digital para pequenas e médias empresas — não só no Brasil, mas também em países da América Latina, Europa, África e Ásia.

Em Florianópolis, você é visto como um guru, uma espécie de Steve Jobs local. Como encara esse papel?
Não acho que eu tenha algo especial, que seja um iluminado, nada disso. Mas fui um dos primeiros empreendedores a atuar no segmento de marketing digital, ainda em 2010. Muito do que eu faço hoje como mentor ou educador está relacionado com esse pioneirismo. Fora isso, na RD estamos sempre à frente das tendências de mercado.

Então, acreditamos que é nosso dever ensinar as pessoas, formar empreendedores. Tem muitos profissionais que passaram pela empresa e hoje estão com projetos próprios bem bacanas. Isso é fomentar o ecossistema. E é isso que a gente faz.

Como vê hoje o ecossistema de startups no Brasil?
Hoje o país está numa situação radicalmente diferente do que quando comecei a RD, em 2010. A gente não tinha investidor-anjo, não tinha venture capital, não tinha nada. E, aos poucos, a coisa começou a se desenvolver, começaram os eventos, apareceram os investidores e o número de empreendedores se multiplicou.

Foi um longo caminho. Teve um pessoal da primeira geração que basicamente capinou, abriu trilha na mata. A segunda geração, a minha, pegou essa trilha e está entregando uma estradinha. Talvez não com o asfalto bonito, mas uma estrada. E quem vier daqui para a frente vai encontrar uma rodovia linda. Mas ainda temos um longo percurso. A Índia tem o mesmo PIB que a América Latina, mas investe 37 vezes mais em tecnologia. Não faz o menor sentido.

Como a tecnologia pode ajudar o Brasil, para além do ecossistema?
Convivo muito com o pessoal das grandes empresas. São todas pessoas de bem, envolvidas com várias missões. Fazem mentoria, educam, fazem investimento-anjo e pensam muito no país. E agora estão começando a pensar em como participar de outras esferas, seja atuando com filantropia, tentando influenciar políticas públicas ou até se envolver em política. Tem gente perguntando como pode ajudar a reforma da Previdência, que vai ser algo importante para o Brasil. Ou então tentando abrir canais com os governos, para conversar sobre simplificação de carga tributária, por exemplo.

Eric Santos (Foto: Caio Cezar)

Entre 2011 e 2017, a RD cresceu acima de 100% ao ano. Qual a receita para conseguir resultados desse tipo?
Tem de ser uma coisa incremental e sustentável ao longo do tempo. Se qualquer negócio, por menor que seja, crescer 10% ao mês, pela regra dos juros compostos irá multiplicar seu tamanho 30 vezes após três anos. Foi o que nós fizemos na RD. Crescemos um pouquinho a cada mês, mas dentro de uma base sustentável. Esse crescimento começa com a geração de demanda, por meio de um trabalho de inbound marketing[estratégia que atrai público por meio de conteúdo relevante].

Então tínhamos 100 leads no primeiro mês, 110 no segundo e assim por diante, até hoje. Outras coisas que ajudam são melhorias pequenas mas contínuas, em várias partes do processo. Não teve um segredo, um pulo do gato, um ano da virada. Se você for olhar nossa receita, ela tem uma curva exponencial, mas cada mês é só um pouquinho melhor do que o outro.

Ouvindo você falar, até parece que o processo é fácil.
O problema é que o empreendedor geralmente é muito ansioso. Poucos conseguem perceber que um caso de sucesso como o nosso não acontece do dia para a noite. É uma história de quase dez anos. Qualquer um que adotar esse approach, de construir um negócio que vai ser um pouquinho melhor a cada mês, vai chegar lá.

É algo que pregamos para nossos clientes: você não está comprando uma solução com um baita resultado logo no primeiro mês, mas é algo que pode mudar a história do seu negócio no longo prazo, desde que se comprometa com essas melhorias contínuas, escaláveis, replicáveis e lucrativas. Ou seja, ele deve medir direito quanto gasta para adquirir um cliente e o quanto este cliente dá de retorno — e fazer com que essa conta feche ao longo do tempo. Chamamos essa metodologia de Máquina de Crescimento.

O que são melhorias contínuas, escaláveis e replicáveis?
Tem gente que acha que escalável é uma empresa que cresce sozinha, sem precisar contratar ou mudar nada. Não é minha leitura. Para mim, escalável significa saber a relação entre a causa e o efeito das coisas. Por exemplo, se eu sei que, ao contratar um vendedor, ele vai conseguir converter um número médio X de lides em clientes, sei que, com esses novos clientes, poderei contratar mais vendedores. Isso é o que entendo por escalabilidade.

O que seria o contrário disso? Crescer queimando ativos da companhia. Um modo de crescer é comprar mídia do Google. Só que, à medida que faço isso, os clientes que eram inicialmente baratos começam a ficar cada vez mais caros. Alguma hora eu vou bater no teto. Agora, se eu fizer algo baseado em conteúdo para atrair os clientes, teoricamente não tenho limites. Vou criando um ativo que vai aumentando com o tempo.

Qual o tamanho da Resultados Digitais hoje?
Eu não posso abrir o faturamento, mas estamos com 13 mil clientes, cerca de 2 mil parceiros — as agências de marketing que vendem o nosso produto — e cerca de 700 pessoas no time.

A maioria fica em Florianópolis, mas temos escritórios em São Paulo, em Joinville, o pessoal que atua remoto e as equipes que ficam no México, Colômbia, Portugal e Espanha. Costumo medir o impacto que temos na economia da seguinte maneira: a soma de nossos clientes e parceiros é de 15 mil companhias. Se ajudarmos cada uma delas a crescer e criar, em média, quatro novos postos de trabalho, são 60 mil empregos diretos.

Eric Santos, 38 anos, fundador da  Resultados Digitais, especializada em estratégias de marketing digital para pequenos e médios negócios (Foto: Caio Cezar)

Eric Santos, 38 anos, fundador da Resultados Digitais, especializada em estratégias de marketing digital para pequenos e médios negócios

Em 2018 a empresa dispensou uma parte da equipe. O que aconteceu?
No ano passado, saíram os resultados de dois estudos que havíamos encomendado, um para a base de clientes e outro para a base de parceiros. Eles mostraram que havia segmentos nessas duas bases onde a conta não estava fechando.

Decidimos não trabalhar mais com esses perfis, e essa decisão afetou o número de funcionários necessários para o nosso modelo. Se você for olhar do ponto de vista percentual, não foi um ajuste tão grande: estamos falando de 6% ou 7% da equipe. Mas, como nosso time é grande, isso representou um número de 50 a 70 funcionários. 

Esse ajuste valeu a pena?
Do ponto de vista do modelo de negócios e da saúde financeira da empresa, sim. Algumas das métricas melhoraram quase instantaneamente. Em cima desse modelo ajustado, já voltamos a contratar e a crescer. Hoje estamos basicamente com um time do mesmo tamanho do ano passado, mas em cima de uma base mais saudável.

Você está negociando uma nova rodada de investimentos. Para que será usado o dinheiro?
Caso os aportes aconteçam, vamos usar esses recursos para consolidar a RD como líder em plataforma de crescimento para pequenas e médias empresas em mercados emergentes. Na prática, isso significa que, por um lado, vamos reforçar nossos dois produtos atuais.

Por outro, também iremos aperfeiçoar toda a parte de inteligência na oferta aos clientes, ou seja, tudo que está associado ao uso de inteligência artificial, big data e machine learning. Temos muitos dados dos nossos clientes, o que pode gerar insights, mas ainda usamos pouco. Isso pode se tornar um grande diferencial em relação aos competidores.

O aporte também poderá ser usado no processo de internacionalização?
Com certeza. Quando me perguntam sobre o tamanho das operações que temos lá fora, eu digo: o tamanho não interessa, o que vale é o crescimento constante mês a mês. Então queremos replicar nesses países em que atuamos — México, Colômbia, Portugal e Espanha — o que fizemos aqui, tanto em educação e geração de mercado quanto em demanda e base de clientes.

Nós temos uma curva projetada de crescimento: em cinco ou seis anos, queremos que cada um desses países esteja em um patamar similar ao Brasil hoje — ou seja, de 10 mil a 12 mil clientes. Hoje, México e Colômbia combinados devem ter algo como uns 600 clientes. Portugal e Espanha ainda estão atrás nesse processo. O investimento vai permitir continuar financiando essas operações e, à medida que o processo se prove, chegar a outros países emergentes, na América Latina, Europa, África e Sudeste Asiático.

A RD, situada fora do eixo Rio-SP, tira gente até de empresas internacionais, como LinkedIn e Google. Como vocês fazem isso?
Estar localizado em Floripa joga a favor. É uma cidade muito atraente para quem é jovem, ainda não está casado ou não tem filho. Tem uma qualidade de vida muito boa, praias lindas e um custo de vida um pouco menor do que em São Paulo ou no Rio. Fora da questão geográfica, acho que o que atrai alguém para uma empresa como a RD é a possibilidade de colocar o seu carimbo pessoal em algo grande, porque o processo ainda está em construção.

Em um LinkedIn, um Google, um Facebook, o playbook já está pronto. A pessoa vira uma executora. Aqui, ainda estamos criando o playbook. É mais difícil, mas também mais estimulante. 

Como criar na prática uma cultura que traga talentos para a empresa?
Se você quer construir uma empresa baseada em pessoas com alto potencial, tem um monte de coisas que são importantes: remuneração, ambiente, infraestrutura. Mas, para mim, tem tudo a ver com desenvolvimento.

Se a pessoa sentir que a empresa é a melhor oportunidade de desenvolvimento para ela naquele momento, é isso que vai fazê-la vir para cá ou ficar aqui. Além disso, temos uma cultura muito forte. Tanto que nossos funcionários são chamados de RDoers. Em tudo o que você faz aqui, você vê a sua marca. Quando fazemos um vídeo, por exemplo, nós filmamos, editamos, produzimos, atuamos. É tudo nosso. Nosso superevento de final de ano, o RD Summit, tem 12 mil pessoas participando, e o staff que produz isso é todo formado por funcionários.

O RD Summit acontece desde 2013 e possui até uma versão itinerante. Qual é a importância do evento para a empresa?
A sua função número 1 é ajudar na missão educacional que a gente tem no mercado, trazendo uma versão física do conteúdo que temos online. O RD Summit acaba sendo a oportunidade de pegar quem é referência no nosso ecossistema e dar um palco para eles. Ao longo do tempo, também percebemos que foi tendo outros efeitos muito positivos para nós. O primeiro deles é a oportunidade de criar redes de clientes, parceiros e fornecedores. Outros pontos são a divulgação da marca e o efeito que isso traz para o time.

Como você vê os empreendedores brasileiros hoje?
Eles são muito melhores do que a gente era. Muito mais preparados, com mais conhecimento, mais referências e mais bagagem. O ecossistema, bem mais maduro, também ajuda. E estamos começando a ver uma leva de second timers ou third timers [empreendedores que fundam seus segundo ou terceiro negócios].

Esse cara já sabe tudo o que tem de fazer em termos de construção da companhia. Sabe como captar dinheiro, como montar o primeiro time, a infraestrutura. Esses empreendedores já entram com a quinta marcha engatada, e isso é uma coisa linda.

Você mesmo é hoje um second timer. No futuro, se imagina virando um third timer?
Eu não sei, sinceramente. Tenho vontade de me envolver de outras formas, talvez como investidor. Ainda não sei bem como, se vai ser participando de um fundo ou como investidor-anjo. Nesse momento, a melhor coisa que posso fazer é aproveitar a oportunidade que temos na RD para executar e atingir nosso potencial máximo.

Aquilo que eu disse sobre estimular talentos também vale para mim. Eu estou aprendendo, eu estou gostando do que eu faço? Nesse momento, adoro o que faço, aprendo muito e me desafio muito. Então eu vou ficar nessa função enquanto achar que sou a pessoa certa para isso.


Santa Catarina - um dos estados mais competitivos do Brasil

Santa Catarina alcança o número de 800 mil empresas ativas

Santa Catarina alcança o número de 800 mil empresas ativas

Para comemorar o feito, o governador Carlos Moisés entregou uma placa aos empresários e irmãos Vanderlei Wagner de Moraes, sócios na WM Serviços Técnicos, de Blumenau.

"Temos segurança jurídica e um ambiente propício para quem quer investir. É isso que representa esse número”, afirmou o governador. 

A abertura da empresa de Blumenau ocorreu em apenas 24 horas, num processo 100% digital.

Os irmãos deram a entrada no pedido na Junta Comercial  (Jucesc) às 11h45min e no dia seguinte ela já estava aberta.

Vanderlei explica que a empresa dá suporte técnico para equipamentos de prevenção a incêndio, como extintores. Ele elogia a rapidez com que ocorreu o processo e diz que esse é um diferencial para a competitividade:

“Com certeza é um estímulo. Não imaginávamos que seria tão rápido. Até pensamos que poderia ocorrer algum entrave, mas foi justamente o contrário”, diz o empresário, que já conta com seis funcionários e planeja uma expansão da empresa no médio prazo.

Para o secretário Lucas Esmeraldino, do Desenvolvimento Econômico Sustentável, o número de 800 mil empresas ativas demonstra a veia empreendedora do catarinense. Com uma população de 7 milhões de pessoas, o estado tem uma taxa de uma empresa para cada 8,7 moradores, uma das mais altas do país.

“O papel do estado é não atrapalhar o empreendedor. Acredito que estamos fazendo isso bem, até pela autonomia que o governador tem dado a seus secretários”, comemora o secretário. 

Outro dado comemorado pelo governador diz respeito à celeridade para a abertura de novas empresas.

O presidente da Jucesc, Juliano Chiodelli, relatou que a média no estado tem sido de 42 minutos desde maio, com a adoção da Junta Digital e o fim dos processos em papel.

“Foram mais 70 mil empresas novas no primeiro semestre, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Acreditamos fortemente na retomada econômica e aqui em Santa Catarina isso já está acontecendo”, finaliza.

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42 ideias de negócios com pouco investimento

Você sabia que é possível abrir uma empresa com pouco dinheiro? Conheça opções de ideias de negócios para 2019 com pouco investimento!

Se você pensa que empreender é algo distante da sua realidade por causa da grana necessária para abrir uma empresa, saiba que é possível começar um negócio com pouco dinheiro. Isso porque existem modelos e ideias de negócios lucrativos que não precisam de um capital inicial muito alto!

Com o surgimento de soluções de negócios totalmente digitais, as oportunidades para quem quer abrir um negócio lucrativo com pouco dinheiro aumentaram. Muitos modelos de empreendimentos permitem que o trabalho seja feito de casa e dispensam gastos como o aluguel de um ponto fixo e despesas com passagens de transporte público ou gasolina.  

Mesmo no setor de comércio, onde é preciso desembolsar uma quantia para a estrutura física da empresa, existem opções de negócios possíveis de começar mesmo sem ter muita grana. Também há possibilidades de empreender já sabendo quanto é necessário investir para, assim, evitar surpresas no meio do caminho.

Como ter ideias de negócio com pouco investimento?

A escolha de um setor para começar um negócio pode ser feita com base em diversos parâmetros. Se você sempre gostou de cozinhar, por exemplo, pode tirar do papel uma das ideias de negócio com pouco investimento na área de gastronomia.

No entanto, além do gosto e da capacidade do empreendedor, uma ideia de negócio também pode surgir a partir de oportunidades que envolvem pouco ou nenhum investimento. 

Para colocar em prática as ideias de negócio com pouco investimento, é preciso pesquisar muito para evitar cair em furadas, como aquelas promessas que falam em um retorno financeiro alto com pouco esforço.

planejamento é o melhor amigo do empreendedor, por isso, seja qual for o setor escolhido para abrir o negócio próprio, dê cada passo com muito preparo e cautela!

Quer se tornar um empreendedor? Veja 42 ideias de negócio próprios em diferentes setores que precisam de pouco investimento para se tornarem realidade.

Ideias de negócios online

O dia a dia do trabalhador mudou com a tecnologia, assim como as operações das grandes e pequenas empresas. O acesso à informação também permitiu que novos negócios digitais surgissem e que o empreendedorismo ganhasse espaço na vida das pessoas. 

Para ter sucesso com uma das ideias de negócios online, assim como em qualquer outro tipo de empreendimento, é preciso prestar um excelente serviço. No caso dos negócios online, qualquer consumidor que teve uma experiência ruim de compra e venda pode deixar um comentário que irá influenciar outros possíveis compradores.

Por isso, foque em receber bons feedbacks dos clientes dando atenção a detalhes como cuidado, capricho e comprometimento no envio, além de embalagens diferentes ou customizadas, métodos de pagamento e, claro, nunca esqueça da qualidade dos produtos ou serviços!

1. Marketplaces(sites de compra e venda)

Pela internet é possível vender quase qualquer coisa. Muito conhecida na área do artesanato, a plataforma Elo7 permite que as pessoas que fazem produtos manualmente, de roupas a peças de decoração de festas infantis, criem um perfil que vira uma espécie de loja virtual para vender os itens. A plataforma é um marketplace, que pode ser comparada a um shopping, já que reúne virtualmente vários vendedores de produtos diferentes.

Outros marketplaces aceitam objetos usados, como é o caso do Enjoei, uma espécie de brechó online onde as pessoas colocam à venda aquilo que não querem mais ou garimpam por aí para manter o negócio online. Da mesma forma funciona o OLX.

Existem outros sites de compra e venda nos quais as pessoas criam perfis de vendedores para fazer negócio, como o Mercado Livre e a Estante Virtual — este último reúne vendedores de livros novos e usados.

Na hora de escolher um marketplace para trabalhar, fique atento às condições, como taxas cobradas por vendas e métodos de pagamento, e ao funcionamento da entrega dos produtos vendidos. Esses são os principais investimentos para quem quer começar a vender em marketplaces.  

2. Loja virtual

O chamado e-commerce já é usado tanto por marcas grandes e sólidas no mercado quanto por novos negócios que começam apenas com as vendas pela internet — e está entre as ideias de negócios online mais comuns do mercado. Hoje, existem comércios eletrônicos dos mais diversos setores: alimentício, vestuário, eletrônicos, eletrodomésticos e até de educação para vendas de cursos.  

O empreendedor que quer começar a montar a sua loja virtual pode escolher entre plataformas que oferecem layouts e sistemas de e-commerce gratuitos (normalmente com recursos bem limitados), aquelas com o código aberto para quem quer editar ou contratar um desenvolvedor, e as pagas — que também costumam prestar serviços de manutenção.

Para quem quer saber mais sobre como abrir um negócio online por uma loja virtual, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) tem um curso online e gratuito que ensina como construir o seu. Outro portal com muita informação sobre o setor é o E-Commerce Brasil, que ensina um passo a passo sobre como abrir uma loja virtual.

3. Programas de afiliados

Os tradicionais representantes de vendas, que muitas vezes costumavam trabalhar gastando a sola do sapato e visitando os possíveis clientes também passaram por uma transformação com a força e o espaço da internet na vida das pessoas.

Uma boa chance de tirar do papel ideias de negócios digitais é se dedicar à venda de produtos que muitas vezes já estão consolidados no mercado e são conhecidos pelo público.

Hoje é possível participar de um programa de afiliados de forma totalmente online. Como cada representante faz o seu próprio horário de trabalho e traça um plano de vendas (que algumas vezes precisam seguir regras da empresa dona do produto), existem diversas possibilidades de atuação: criando um site próprio de revenda, usando as redes sociais e até produzindo vídeos para o YouTube — como faz o canal David Tech, sobre maquininhas de cartão de crédito e débito.

Essa ideia de negócio online tem pouco investimento. O valor a ser desembolsado para começar no ramo de representantes de venda vai variar de acordo com a empresa escolhida, mas normalmente está limitado à compra de um kit básico com os produtos da companhia.

Da mesma forma, o lucro também depende do número de vendas feitas pelo afiliado: quanto mais vende, mais você ganha. Para se tornar um representante de vendas online, invista em educação sobre marketing digital e prepare-se para conseguir ganhar destaque na profissão.

4. Produção de conteúdo

A internet está cheia de conteúdo: texto curto, texto longo, vídeos, fotos, jogos… E tudo isso pode ser feito por uma empresa totalmente online. Por exemplo: se você tem formação em áreas relacionadas à comunicação, pode criar uma empresa digital que produza textos para outras empresas.

O mesmo pode acontecer se você é designer, programador ou editor de vídeo — profissões que permitem que o profissional com um bom portfólio preste serviços online para outras empresas.

Nestes casos, o investimento é muito baixo, uma vez que quem começa um negócio de produção de conteúdo digital já costuma ter ferramentas — como um computador e acesso à internet. Claro, dependendo do serviço prestado e da área de atuação, as exigências podem aumentar e incluir outras despesas, como licença de softwares. 

Outra forma de ganhar dinheiro com um negócio de produção de conteúdo online é se tornar um youtuber ou um influenciador digital mais abrangente, que usa as demais redes sociais para se comunicar com um público.

Essa pessoa vai ganhar dinheiro recebendo por propagandas de marcas, por exemplo. Embora o caminho seja longo, a democratização da tecnologia permite que um celular e um computador sejam suficientes para produzir esse tipo de conteúdo. 

Ideias de negócios em casa

Além das ideias de negócios online, que muitas vezes também podem ser feitas em casa, outros tipos de negócio, às vezes menos ligados à tecnologia, podem ser começados do conforto do lar com pouco investimento financeiro.

Tirar do papel as ideias de negócios em casa traz vantagens desejadas por muitos trabalhadores: flexibilidade de horário, adaptação com a rotina de quem tem filhos e economia de tempo e dinheiro com locomoção são alguns dos principais exemplos. 

Por outro lado, ao apostar em ganhar dinheiro em casa, é preciso enfrentar desafios como ter autodisciplina em horários de trabalho, não misturar os afazeres domésticos com a produção do negócio e não perder o foco no planejamento estratégico do negócio e das metas que devem ser alcançadas para o seu crescimento.

5. Vender comidas (doces, salgados, para bebês, para cachorros…)

Quem gosta de cozinhar sabe que, quando as contas apertam, sempre há a solução de vender algum quitute para sair do vermelho. Mas vender comidas feitas em casa também pode virar um negócio.

O leque de opções é enorme: dá para fazer doces para festa, bolos, comidinhas saudáveis para bebês e até refeições caseiras para cachorros. Elas podem ir na marmitex, embaladas a vácuo ou congeladas. O gasto inicial pode ser baixo usando os utensílios que estão à mão e, com o tempo, é possível crescer e investir em ferramentas melhores.

As refeições podem ser entregues no endereço do cliente, vendidas em algum ponto fixo ou feitas sob encomenda com antecedência. Assim como aplicativos que entregam pedidos de restaurantes como o iFood e o UberEats, existem opções como o Apptite — um app de delivery que conecta chefs e clientes. Ele funciona quase como um marketplace de refeições. 

Embora regularizar um negócio de comida seja um processo um pouco mais longo, para o Microempreendedor Individual (MEI) existem algumas facilidades com a vigilância sanitáriae outros órgãos. Informe-se na sua cidade!

6. Presentes customizados

Uma ideia de negócio em casa é fazer presentes, brindes e lembrancinhas customizadas. Você pode trabalhar por conta própria oferecendo camisetas estampadas com fotos pessoais dos clientes, frases divertidas e até mensagens especiais. Canecas, chinelos e chaveiros também recebem customizações.

O investimento financeiro pode incluir a compra de máquinas de estampa que funcionam em diversos materiais diferentes. Mas existem caminhos para começar com menos investimento, como vender esses presentes feitos à mão ou apostar no digital: por que não vender ilustrações impressas e emolduradas?

Dentro do público-alvo, além das pessoas que querem presentear em datas especiais, também dá para apostar em empresas que oferecem brindes para os funcionários ou para eventos corporativos.

7. Aulas particulares

Se abrir um negócio em casa for uma solução depois de já ter anos de experiência no mercado trabalhando em empresas ou clientes, você pode usar os conhecimentos adquiridos para continuar atuando no conforto do lar.

Existem algumas profissões que permitem, por exemplo, investir em um negócio de aulas particulares. Pegue o que você é bom em fazer, especialmente se você tem formação acadêmica ou muitos anos de prática, e crie um plano de aulas para quem tiver interesse em estudar o conteúdo.

É possível dar aula em casa de idiomas, culinária, instrumentos musicais, canto, reforço escolar e outros diversos assuntos. Os investimentos são baixos porque você pode utilizar materiais que já fazem parte do seu dia a dia de trabalho! 

8. Cuidador de pets

O chamado pet sitter, que em português significa cuidador ou babá de pets, é uma opção bacana para quem gosta de animais e pode recebê-los em casa. Ter uma empresa que presta esse tipo de serviço visa principalmente o público que precisa viajar e não tem com quem deixar seus bichinhos de estimação.

Ter um negócio em casa para cuidar de pets é perfeito para quem tem uma estrutura física grande e adaptável para receber os pets. Já existem aplicativos de celular que conectam a pessoa que quer oferecer os cuidados e a estadia ao animal e os donos que precisam sair da cidade. É o caso da DogHero, uma plataforma voltada para hospedagem de cachorros.

Ideias de negócios para cidades pequenas

Os negócios lucrativos com pouco investimento para abrir em cidades pequenas têm características voltadas a um público-alvo menor. Para tal, o dono do negócio deve estar atento aos detalhes da cultura do local, que é diferente dos grandes centros urbanos.

Além disso, ao decidir empreender em pequenos municípios, a pesquisa de mercado é essencial para descobrir se há interessados suficiente no ramo investido, analisar os concorrentes e descobrir as necessidades dos consumidores.

As vantagens gerais de apostar em uma das ideias de negócios para cidades pequenas incluem a possibilidade de ter de investir menos dinheiro para abrir a empresa: os aluguéis de um ponto fixo podem ser mais baratos, assim como a matéria-prima e a mão de obra. O Sebrae de Minas listou outros pontos positivos sobre abrir um negócio no interior.

9. Restaurante, lanchonete ou bar

Em cidades pequenas, é possível explorar a procura de um produto regional, por exemplo. Se você está em um município que produz queijo, vai ficar mais barato e mais atrativo investir em uma lanchonete que faz sanduíches com os produtos locais.

No sentido contrário, também é possível levar para as cidades pequenas as novidades do setor gastronômico que são lançados nos grandes centros.

Em São Paulo, por exemplo, sempre surgem restaurantes especializados em comidas do momento, como os de lámen. Neste caso, é preciso muito planejamento e pesquisa para saber se um produto específico seria bem-aceito no mercado local. 

10. Setor de construção

Entre as ideias de negócios para cidades pequenas, é possível apostar no setor de construção. Não apenas investir em uma loja de materiais — o que também é uma boa opção —, mas também prestar serviços para obras e manutenção, como o de pedreiro, pintor, encanador, eletricista, etc.

Mesmo o trabalhador autônomo pode criar a sua própria empresa, com uma identidade visual e um esforço de divulgação do serviço. Nesse caso, o investimento é menor porque não há gasto com aluguel, por exemplo. Mas ferramentas e utensílios deverão ser parte do investimento inicial, assim como cursos de capacitação.

11. Franquias

Existem opções de franquias dos mais variados valores de investimento. Em cidades pequenas, as redes menores ou que precisam de menos dinheiro para serem abertas também podem dar muito certo.

Dentre os setores rentáveis em pequenos municípios, destacam-se o setor de alimentação e o de estética e beleza, com serviços como manicure, depilação e cabeleireiro.

Segundo a revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, pelo menos 16 franquias são sucesso no interior do país e podem ser abertas com investimentos a partir de R$ 8 mil. Aparecem na lista empresas como a PremiaPão, de espaços publicitários em sacos de pão, e a Tflow, de vestuário masculino.

Ideias de negócios para cidades turísticas

Quem mora em uma cidade que recebe muitos turistas pode aproveitar diferentes ideias de negócios rentáveis para abrir a sua própria empresa com pouco investimento.

Isso também é válido para quem está em municípios muito visitados em determinadas épocas do ano, seja por uma festa comemorativa, uma data religiosa ou um festival sazonal.

12. Receber hóspedes na sua casa

Plataformas como o Airbnb permitem que você seja o anfitrião de turistas que estão visitando a sua cidade. Sem toda a estrutura de uma pousada, receber as pessoas em um quarto da sua casa demanda menos investimento financeiro e é uma das ideias de negócios para cidades turísticas mais simples de executar.

Mesmo assim, é preciso estar preparado e atento aos detalhes para que os hóspedes tenham uma boa estadia. Além do básico, que é ter um quarto muito limpo e uma cama confortável, você pode oferecer alguns mimos — como toalhas e itens básicos para café da manhã.  

13. Agência de turismo

Ideias de negócios para cidades turísticas incluem ter a sua própria agência de viagens. Apesar de ser legal ter um endereço fixo para receber os turistas que estão em busca de passeios na região, também é possível vender roteiros online, por exemplo.

O investimento inicial vai depender dos serviços oferecidos. Se a cidade turística for cheia de esportes de aventuras, por exemplo, é legal ter automóveis que levam os clientes até os pontos de praticar as atividades e oferecer equipamentos de segurança.

Mas, claro, para começar, é possível focar apenas na experiência do turista, fazendo parcerias com agências mais estruturadas.  

14. Guia turístico

Muitas cidades brasileiras vivem do turismo de natureza, por exemplo. Nestes casos, alguns espaços são melhores aproveitados com a presença de um guia turístico, que não necessariamente precisa estar ligado a uma agência. O mesmo vale para cidades históricas, onde o conhecimento de alguém local faz toda a diferença no passeio das pessoas. 

O investimento para abrir um negócio como guia em uma cidade turística não demanda muito dinheiro, já que é a sua atuação como profissional que será mais utilizada no dia a dia. É importante estar atento às condições de segurança da pessoa ou do grupo que contratar o seu serviço. 

15. Lavanderia

Oferecer serviços de lavanderia também é uma boa ideia de negócio para cidades turísticas — que não precisa de um grande investimento financeiro inicial. É possível colocar em prática essa ideia começando a trabalhar de casa, com a máquina de lavar roupa comum. A cobrança por esse serviço pode ser feita por quilo ou unidade.

Esse tipo de negócio tem como público-alvo as pessoas que viajam por temporadas muito grandes e acabam tendo que lavar as roupas em algumas paradas. Mas também existem clientes que estão de passagem e têm imprevistos com a lavagem das peças. 

Ideias de negócios na educação

A relação essencial entre professor e aluno e a possibilidade de usar a internet como plataforma para ensinar e aprender é o que pode fazer com que as ideias de negóciosrentáveis em educação necessitem de pouco investimento.

É claro que, dependendo da área, ferramentas mais caras são necessárias, mas dar o primeiro passo rumo ao empreendedorismo no ramo da educação é possível mesmo sem investir muito dinheiro. 

16. Videoaulas

Gravar aulas em vídeo é uma das ideias de negócios na educação que precisam de pouco investimento para quem quer abrir a sua própria empresa. Como o mais importante é o conteúdo das aulas e, hoje, a maioria dos celulares já tem uma capacidade de gravação muito boa, o investimento inicial é baixo.

Se você for um profissional de audiovisual, pode ter uma empresa especializada em gravação de aulas que atende aos professores. Para isso, é necessário ter equipamentos mais robustos e até um pequeno estúdio com uma ilha de edição.

17. Aulas a distância

Uma das ideias de negócios na educação que não precisa de muito investimento financeiro para iniciar é ser um professor a distância. As aulas podem ser ao vivo por videoconferência, em plataformas como o Skype.

Você vai precisar de um bom acesso à internet, um computador potente e um planejamento de aulas. Em aulas neste formato, é possível ensinar muitas matérias diferentes e para um público muito variado. 

18. Revisão de textos

Abrir uma empresa de revisão de textos demanda pouco ou nenhum investimento financeiro se você tiver um computador e acesso à internet. Para se destacar, porém, é preciso ter formação na área e experiências comprovadas. Além disso, investir em um site e portfólio pode ajudar a conquistar mais clientes.

O público-alvo vai do estudante da graduação que está entregando a monografia no trabalho de conclusão de curso à empresas de e-books que precisam de revisão gramatical antes de lançar um novo produto.

19. Consultoria e coaching

As áreas de consultoria e de coaching pessoal e empresarial conseguiram um bom espaço no mercado nos últimos anos. Essa ideia de negócio pode precisar de pouco investimento para sair do papel, mas é preciso investir em educação para prestar um serviço de qualidade, já que o profissional que quer ser coach precisa de certificações na área!

Ideias de negócios para o público infantil

Criança demanda atenção especial, educação, diversão e muito pique! Por isso, as opções de negócio com baixo investimento existem e não são poucas. É possível atuar com festas, aulas e cuidados com os pequenos.

20. Decoração de festas

Uma boa opção entre as ideias de negócio com pouco investimento para quem quer trabalhar com o público infantil é fazer decorações de festas. Não é preciso ter um ponto fixo, mas espaço para guardar os itens decorativos, que podem ser comprados de acordo com as necessidades de cada festa e reutilizados de formas diferentes em diversas ocasiões. 

21. Animação de festa infantil 

Festas infantis podem ser eventos grandes que precisam dos mais diversos profissionais. Para quem gosta de interagir com os pequenos, abrir um negócio de animação de festa infantil é barato porque, inicialmente, custa apenas o valor dos itens usados em brincadeiras, roupas coloridas e o transporte até o local.

22. Reforço escolar 

Na lista de ideias de negócios para o público infantil,também entram empresas de educação. Abrir uma empresa que presta serviços de reforço escolar para crianças requer pouco capital inicial, mas muita dedicação. Esse tipo de trabalho pode ser prestado em casa, a domicílio ou, em casos de maior investimento, em um ponto fixo.

O reforço escolar costuma abranger disciplinas da educação básica, como matemática, português, ciências, história e geografia. Mas nada impede que você seja um profissional que fortaleça e revise outros conhecimentos, como programação para desenvolvimento de jogos ou instrumentos musicais, por exemplo.

23. Babá

Ser babá é uma profissão que pode nascer como um “bico”, mas que tem todo o potencial para crescer como um negócio próprio que pode ser uma creche ou uma agência de babás, por exemplo. Isso porque, até mesmo as mães que deixam as crianças na escolinha podem precisar desse tipo de serviço.

Para quem começa em casa, transformar o local para receber os pequenos é um dos primeiros passos. Também é preciso pegar todas as informações sobre a criança com os pais para evitar qualquer tipo de imprevisto como alergia a alimentos ou produtos.

Se a sua escolha entre as ideias de negócios para o público infantil é abrir uma empresa como babá, saiba que existem cursos que podem ser feitos para o aperfeiçoamento na área. 

Ideias de negócio de turismo

Investir em turismo pode ser muito rentável, já que o setor está sempre em movimento. Mas será que existem opções que não precisam de um capital inicial muito grande? Para quem quer investir na experiência do turista a resposta é sim.

Hoje existem algumas soluções para quem tem ideias de negócio de turismo, mas não pode começar com muitos gastos. 

24. Vender recordações locais

É comum que os turistas queiram levar para casa recordações características da cidade, que não ficam limitadas a objetos e podem ser também quitutes e bebidas.

Muitos empresários apostam na diversidade de lembrancinhas para abrir uma loja, por exemplo, mas dependendo do seu dinheiro para investir, é possível começar vendendo em pontos estratégicos, como os locais mais procurados da cidade. 

Aqui, além dos produtos que já são comprados prontos, também fazem sucesso as opções artesanais. Se você faz algum tipo de artesanato, pode customizar a produção com base em cartões-postais da cidade. Outra possibilidade é ter um negócio de fotografia que vai aos lugares que os turistas mais gostam e oferece imagens profissionais.

25. Agência de viagem

Ter uma agência de viagem hoje não significa apenas oferecer pacotes com passagem aérea, hospedagem e entrada em atrações culturais. Pela internet, é possível criar roteiros mais customizados para se diferenciar das outras empresas do ramo. 

Sem muito investimento e bastante experiência em viagens, é possível abrir um negócio na área de turismo que atenda às exigências de um consumidor que hoje já consegue pesquisar em tempo real quais as melhores possibilidades para a sua próxima viagem. Mais uma vez, todo o serviço pode ser prestado online, mesmo que o plano seja expandir para um endereço próprio!

26. Airbnb experiências

A mesma plataforma que permite ganhar dinheiro recebendo hóspedes do mundo todo também trabalha com experiências criadas pelos próprios moradores das cidades turísticas.

No Airbnb Experiências, é possível montar um roteiro único pela cidade e cobrar por isso, o que acaba sendo uma espécie de guia, mas com um toque de criatividade e exclusividade. Quer saber mais sobre esta opção entre as ideias de negócio de turismo? Confira aqui.

Ideias de negócios no Instagram

As redes sociais são ótimas aliadas no marketing digital de quase qualquer negócio. Por funcionar como uma galeria de fotos, o Instagram também acaba servindo como plataforma para alavancar um negócio e reduzir os custos com investimento em publicidade e atendimento ao cliente.

Para apostar no negócio com pouco investimento financeiro, é preciso entender de estratégias digitais, além de saber sempre que houver mudanças nos algoritmos da plataforma — algo que pode fazer com que o seu perfil perca visibilidade —, e usar métodos como as hashtags para ranquear bem as suas fotos.

27. Brechós

Muitos perfis no Instagram são usados por pessoas que garimpam roupas para revender. O trabalho inclui uma produção para tirar boas fotos, já que este é o principal meio de expor o produto para o cliente. Toda a negociação é feita pela mesma rede social e os itens são enviados pelos Correios.

Uma das opções de ideias de negócio no Instagram, a revenda de roupas usadas tem investimento baixo, mas que já permite começar com peças legais e que chamem atenção dos usuários. Normalmente, a prioridade de quem leva a roupa para casa é baseada na ordem dos comentários nas fotos.

28. Influenciador digital

Entre as ideias de negócios no Instagram, não poderia faltar o chamado influenciador digital. Em diversos nichos, há pessoas que publicam sobre um determinado assunto e viram referência online.

Com um número enorme de seguidores, é possível receber propostas de marcas que usam o perfil do influenciador para fazer propaganda de seus produtos.

Se você é fanático por jogos de videogame, pode investir na criação de uma página com muitos usuários falando sobre as novidades da área, oferecendo dicas de como jogar e tirando dúvidas sobre o assunto. Esse seria um bom perfil para receber dinheiro da empresa desenvolvedora de games para falar sobre um novo jogo, por exemplo.

29. Loja online no Instagram

Além de ser usado para divulgar e interagir com o público de quase todos os negócios, nada impede que o próprio Instagram seja usado como uma loja online inicialmente. Mais ou menos da mesma forma que acontece com os perfis de brechós de roupa, é possível abrir um negócio que venda outros produtos pela rede social.

O capricho nas fotos é essencial para esse tipo de negócio, assim como o engajamento dos seus seguidores. Vender pelo Instagram é uma ideia de negócio com pouco investimentoporque a câmera dos celular atuais conseguem tirar imagens boas o suficiente para se criar um perfil atrativo.

Ideias de negócios no ramo automotivo

Mesmo com o crescimento de alternativas de transportes nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, o número de carros no Brasil ainda é grande. Em comparação com 2018, o último mês de maio teve um crescimento de 29,9% na produção de veículos segundo a Anfavea, associação de fabricantes de veículos.

Por isso, colocar em prática uma das ideias de negócios no ramo automotivo pode ser bem lucrativo — o que é ainda melhor quando o investimento inicial é pequeno.

30. Envelopamento de veículos

Para abrir um negócio que oferece o serviço de envelopamento de veículos, nem sempre é preciso ter uma loja ou oficina de carros. É viável prestar esse tipo de serviço no espaço de outra empresa, por exemplo, ou até mesmo na garagem da sua casa. O custo inicial para quem já sabe como fazer o envelopamento de carros é o do material.

31. Blog de automóveis

Escrever sobre o ramo automotivo é uma ideia de negócio com pouco investimento que pode ser feita de casa. Com o crescimento do blog e o aumento no número de leitores, você pode se tornar uma referência para quem tem dúvidas na área e, até mesmo, conseguir vender espaços publicitários dentro do veículo de informação. 

32. Lava-rápido

Ideias de negócios no ramo automotivo com pouco investimento incluem o tradicional lava-rápido, que, se comparado a outros modelos de negócio do setor, como concessionária e mecânica, tem o investimento inicial menor. Segundo o portal Novo Negócio, abrir um lava-rápido pode custar a partir de R$ 20 mil.

Os gastos principais são com equipamento e espaço, que podem ir se adaptando de acordo com o amadurecimento do negócio. O Sebrae tem um guia de como montar um negócio para lavar carros.

Ideias de negócios para abrir perto de escolas

Negócios abertos próximos a escolas têm um público muito bem definido e podem gerar bastante lucro. Eles são especialmente atrativos para quem já tem um imóvel próximo a uma instituição de ensino, porque assim é possível descartar o valor do aluguel.

Mas também existem opções para quem quer empreender ao redor das escolas a partir de ideias de negócio com pouco investimento.

33. Lanchonete e doceria

É difícil uma escola ou faculdade que não tenha pelo menos um negócio alimentício próximo. Normalmente a melhor opção é de comida rápida, já que os alunos costumam comer antes ou depois da aula. Para quem não tem um ponto fixo, existem licenças da prefeitura que permitem o estacionamento de carros ou barraquinhas que vendem comida próximos às escolas. 

34. Papelaria

O papel e a caneta estão longe de ser totalmente substituídos nas salas de aula pelo país. Além disso, os itens de papelaria também têm um apelo emocional para muitos alunos que gostam de comprar materiais escolares.

Uma papelaria pode ser uma boa opção entre as ideias de negócios para abrir perto de escola porque muitos produtos são encontrados em grandes atacados por preços mais baixos. Além disso, manter uma loja deste setor também não requer muitos funcionários, por exemplo. 

35. Serviços de informática

Acesso à internet, xerox e impressão de materiais são três serviços muito procurados em locais próximos às instituições de ensino. Para colocar em prática uma das ideias de negócios para abrir perto de escola que envolva serviços de informática, não é preciso um grande investimento inicial.

Além disso, a demanda pelos serviços pode crescer rapidamente, o que, com a ajuda de um planejamento, é capaz de exigir a compra de máquinas mais potentes, por exemplo.

Ideias de negócios de alimentação

Oportunidades de negócio com pouco investimento e lucrativos no setor gastronômico são muito comuns. Isso porque dar o primeiro passo para tirar do papel uma ideia de negócio na alimentação pode incluir como gastos apenas os ingredientes, em alguns casos.

Não é preciso começar uma empresa com uma cozinha industrial, um cardápio enorme e filas de espera na porta do seu empreendimento. O setor alimentício permite outros modelos de negócios mais livres e baratos. 

36. Marmitas saudáveis

Ideias de negócios com pouco dinheiro na área de comidas andam juntas com o hábito das pessoas. A atenção aos alimentos e a preferência por refeições caseiras e saudáveis é uma realidade hoje.

Investir em um negócio que faz e entrega marmitas saudáveis para quem não tem tempo para preparar as próprias refeições e quer diminuir o consumo de alimentos processados ou as idas a restaurantes é uma ótima oportunidade para começar uma empresa lucrativa com pouco dinheiro. 

37. Pão de fermentação natural

Uma onda de técnicas caseiras e artesanais trouxe de volta o interesse em produtos feitos em casa, ofuscando as opções de prateleira. O pão se enquadra nessa categoria: a opção de fermentação natural é um bom negócio para quem quer começar na área da panificação, mas tem pouco dinheiro para investir.

Com a internet como suporte para aumentar o boca a boca, é preciso ter apenas água, farinha, forma e forno. Aposte em um serviço de entrega e em embalagens legais para conquistar mais clientes.

38. Comida para festas

Bolos, coxinhas, sanduíches, brigadeiros… Todos esses são produtos que podem virar ideias de negócios de alimentação da cozinha da sua casa e com pouco investimento. Esse tipo de empresa, que vende comidas para festas, pode até ter um início muito local, com encomendas dos vizinhos e familiares, mas tem tudo para crescer.

39. Franquias de restaurantes

As franquias fazem sucesso entre as ideias de negócios de alimentação. Há opções muito variadas que atendem desde quem quer trabalhar com pratos feitos a até quem prefira um único produto, como açaí, por exemplo. Segundo o portal Sua Franquia, existem opções a partir de R$ 20 mil com a promessa de faturamento de até R$ 15 mil mensais. 

Além disso, o Sebrae também possui uma lista de 65 ideias de negócios para ganhar dinheiro nas áreas de alimentação e bebida.

Ideias de negócios agropecuários

Ideias de negócios lucrativo com pouco dinheiro no setor agropecuário são voltadas para quem vive próximo às regiões produtoras, já que em grandes capitais o espaço para atividades de agricultura e pecuária é limitado. Mas também é possível apostar em produtos a partir do contato com pequenos produtores.

40. Delivery da feira

Também no caminho de aumento da procura por refeições saudáveis, abrir uma empresa que faz entrega de cestas de frutas, verduras e legumes frescos é uma das ideias de negócios agropecuários que tem espaço para continuar crescendo no mercado.

Há ainda uma segunda possibilidade, que pode atrair ainda mais clientes: vender esses mesmos produtos orgânicos. O investimento inicial pode ser baixo se você começar com uma região de entrega pequena e ir aumentando as rotas de acordo com o fortalecimento do seu negócio.

41. Frutos da estação

As condições de solo de determinadas regiões tornam mais simples o investimento em uma das ideias de negócios agropecuários voltada à produção de um determinado fruto sazonal.

Se você mora em uma região que é famosa por ter muitos morangos, por exemplo, por que não pesquisar como seria ter uma produção, ainda que pequena, desta iguaria?

42. Cogumelos comestíveis

O investimento na produção de cogumelos comestíveis é relativamente baixo, o que faz desta escolha uma opção entre as ideias de negócios lucrativos com pouco dinheiro — mas o seu cultivo demanda um conhecimento especializado.

Como alguns tipos de cogumelos já marcam bastante presença na mesa dos brasileiros e em restaurantes, a demanda existe para consumidores finais e também para os negócios gastronômicos.

Segundo o Centro de Produções Técnicas (CPT), o cultivo do tipo champignon é ideal para pequenas propriedades. Para quem quer aprender a plantar o alimento, o programa Globo Rural fornece um tutorial disponível online. 

Como aceitar cartões de crédito e débito no meu pequeno negócio?

A máquina de cartão de crédito da BIN é uma opção prática e acessível para aceitar pagamentos com cartão de débito ou crédito. Com as menores taxas do mercado é uma opções de pagamento aos seus clientes.

Como o planejamento financeiro é essencial na gestão de um negócio, a BIN permite que você escolha o plano antecipado para receber o valor de uma compra parcelada no próximo dia útil seguinte!


Investir em Santa Catarina - uma questão de inteligência

“Investir em SC é uma questão de inteligência”, diz Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc

Foto Marcos Campos/Fiesc

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, é antes de tudo um entusiasta. Especialmente em relação ao próprio estado, que destaca como diferente do restante do país.

Ao final dessa entrevista exclusiva concedida aos veículos impressos e digitais da rede formada pela ADI-SC e pela Adjori-SC, que abrange mais de 80% dos municípios catarinenses, Aguiar teve a palavra livre para manifestar algo que não tivesse sido perguntado.

E não perdeu tempo em reforçar: “O industrial catarinense, está confiante e tem intenção de investir. Isso é medido. Não é uma percepção sem critérios. O nosso estado tem dado respostas positivas para o país, mas precisamos unir as forças para fazer com o governo federal lance um olhar mais apurado para nossas demandas sob forma de investimento”.PUBLICIDADE 

O líder industrial é uma das vozes mais ativas em prol de um novo pacto federativo, que distribua com mais justiça os recursos que os estados enviam para a União.

Para se ter uma ideia, em 2018 Santa Catarina recebeu de volta, por meio do Fundo de Participação dos Estados, somente 1,2% do total que mandou para Brasília na forma de tributos.

ADI-SC/Adjori-SC - Como o setor industrial avalia o primeiro semestre do ano?

Mário Cezar de Aguiar - Vou começar falando sobre o Brasil. Havia uma grande expectativa com a eleição do novo governo. Estava extremamente elevada desde que nós medimos o índice de confiança do empresariado e foi, se não a mais alta, uma das mais altas.

Mas, em função da ausência de uma solução efetiva das reformas, que se imaginava que seriam logo implementadas, a confiança foi diminuindo. O setor produtivo como um todo esperava que a reforma da Previdência passasse rapidamente e até hoje não foi aprovada.

A reforma tributária também frustrou a expectativa. Ainda assim, o índice de confiança ainda é positivo, acima dos 50 pontos, mas a redução fez com que os investimentos diminuíssem.

ADI/Adjori - Além das reformas, que outros indicativos levaram ao recuo nos planos de investimentos?

Aguiar - Havia uma previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, mas o mercado já rebaixou a projeção por 17 vezes e hoje está em 0,87%.

O governo também já reduziu a expectativa de crescimento por três vezes. (Obs.: na sexta-feira, 27, o Banco Central do Brasil emitiu comunicado baixando para 0,8% a projeção do PIB para 2019. Especificamente no caso da indústria, a estimativa foi de estimativa passou de 1,8% para 0,2%.)

ADI/Adjori - A situação é a mesma em Santa Catarina quanto à confiança do industrial?

Aguiar - Não. Ao contrário do Brasil, Santa Catarina teve indicadores bem mais positivos no primeiro semestre. Somos o segundo estado com maior contratação de pessoas para a indústria, o de menor taxa de desemprego e a nossa economia tem aumentado bem acima da média nacional.

O índice de atividade econômica de Santa Catarina até abril estava em 2% e do Brasil estava, na média, em 0,06%. Nossas exportações aumentaram 12,2% de janeiro a maio, contra um decréscimo de 0,9% do país.

No caso das importações, em Santa Catarina houve incremento de 12% contra 1,8% da média nacional. Todos os nossos índices estão acima ou bem acima da média nacional.

Isso nos possibilita dizer que, em relação ao Brasil, a economia catarinense vai muito bem.

ADI/Adjori - O que explica tanta diferença?

Aguiar - São vários fatores. Temos uma indústria mais diversificada, uma economia mais bem distribuída e somos um estado empreendedor. Santa Catarina acaba se destacando no cenário nacional.

ADI/Adjori - O governo federal suprimiu o Ministério da Indústria e fundiu com os setores de Comércio Exterior e Serviços no Ministério da Economia. A indústria sente algum prejuízo com essa mudança?

Aguiar - Haver ou não haver um ministério específico para o setor industrial é mero detalhe. O que tem que haver é uma política federal que incentive a indústria. O setor sempre teve uma participação importante na produção de riquezas, na geração de emprego, na arrecadação de tributos.

É fato medido que onde tem indústria, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é elevado. Depois do sistema bancário, a indústria é a que melhor remunera. Então, uma política que fortaleça, incentive e aumente a produção industrial é essencial. Se isso se dá através de um ministério ou de uma secretaria, tanto faz.

É lógico que um ministério tem status maior, mais liberdade, mais autonomia. Mas o mais importante é que haja uma política que desenvolva a indústria brasileira, que vem perdendo espaço ao longo dos anos. É um engano pensar que o Brasil só pode ser fornecedor de produtos primários.

Temos indústrias capacitadas, protagonistas, líderes mundiais em seus ramos. O povo brasileiro é empreendedor e o país pode ter uma indústria moderna, com muito maior participação na produção de riquezas.

ADI/Adjori - A produção industrial brasileira está em queda. O que fazer para retomar o ciclo de industrialização?

Aguiar - O que nós precisamos, além de uma política industrial, é de mecanismos que possibilitem a competitividade da indústria.

Isso passa por uma melhor infraestrutura, precária no Brasil, por uma desburocratização e pela reforma tributária. Hoje nós exportamos impostos.

A carga tributária é extremamente elevada. Mas também passa por um processo de capacitação dos nossos industriários, dos nossos gestores e dos nossos trabalhadores, até para nos adaptarmos à nova realidade mundial, de uma indústria muito mais moderna.

E nesse aspecto, o Sistema Senai, uma de nossas casas, pode capacitar – e precisa capacitar – os nossos trabalhadores para essa indústria muito mais tecnológica, dotada de sensores, a Indústria 4.0. Só assim teremos a indústria brasileira crescendo e ocupando seu espaço.

ADI/Adjori - Enquanto as reformas da Previdência e tributária ainda não foram definidas, a trabalhista passou a valer já há algum tempo. Os resultados são os esperados?

Aguiar - Certamente que deu. Na verdade não foi uma reforma, mas uma modernização das leis trabalhistas, que precisavam ser adequadas. Ela melhorou a relação entre empregadores e empregados, o que é extremamente positivo, houve uma facilitação para a contratação de pessoas...

Foram ganhos muito significativos. Sem ela a situação poderia estar pior. Teve reflexo até na Justiça. Havia uma grande quantidade de ações e discussões jurídicas em relação às questões trabalhistas.

Isso impactava as relações, tornadas conflituosas, e a própria Justiça do Trabalho. Hoje as partes envolvidas estão mais próximas, em uma relação mais justa e rápida.

ADI/Adjori - Essas reformas vão animar investimentos do setor privado? E em relação aos investimentos públicos, qual a expectativa?

Aguiar - Tanto nacional quanto internacional. As reformas dão credibilidade e segurança jurídica para o país. Os investidores vão entender que o governo está cumprindo com sua proposta inicial de fazer as reformas necessárias para que o país entre na rota da competitividade.

Logicamente que as reformas não vão afetar positivamente só o regime privado, mas também o público. Infelizmente não está contemplado, mas ainda há possibilidade de se incluir estados e municípios na reforma da Previdência.

A questão previdenciária é um problema que, em sendo resolvido, haverá recursos para fazer os investimentos necessários.

ADI/Adjori - Como o senhor avalia o cenário político-institucional do país no primeiro semestre do ano?

Aguiar - Acho que o governo federal, talvez até por inexperiência, não teve uma condução tão precisa na relação com o Congresso e houve alguns desencontros. Mas isso vai se resolver agora no segundo semestre e a entendimento com o Congresso deve fluir melhor.

Embora os poderes sejam autônomos e independentes, devem exercer o diálogo constantemente para que as soluções fluam com mais celeridade.

ADI/Adjori - Acredita que as dúvidas levantadas contra a Lava Jato possa trazer consequências negativas?

Aguiar - Não vejo que tenha havido nenhuma conturbação. O que está acontecendo é uma especulação. Mas a Lava Jato foi, e ainda é, um divisor de águas. Foi bom para o país.

ADI/Adjori - Incentivos fiscais. O tema continua na pauta da Fiesc, do setor produtivo, do governo do Estado, da Assembleia. A Fiesc está satisfeita com o que tem sido resolvido?

Aguiar - Num primeiro momento nós fomos surpreendidos com a informação de que haveria corte dos incentivos. Esses benefícios – e não renúncia fiscal – são necessários para dar isonomia aos estados na questão tributária.

Há uma guerra fiscal declarada entre os estados e os incentivos nos dão competitividade. Conversamos com o governo, ele se sensibilizou e nós, organizadamente, estamos tratando com os devidos setores do governo para resolver essa questão.

Falta muito pouco para ser acertado. Está nos trâmites finais e em bom termo. A própria Assembleia também entende que os incentivos são necessários. Há uma convergência muito boa sobre a necessidade de se manterem os incentivos, fator de competitividade para Santa Catarina.

ADI/Adjori - O senhor tem alguma crítica em relação ao atual governo do Estado? Ou elogio?

Aguiar - ADI/Adjori - Da mesma forma que o federal, o estadual também é um governo novo, sem experiência. Mas está num bom caminho, abrindo espaço para sermos atendidos, vem demonstrando interesse em melhorar a eficiência do Estado, e isso é extremamente interessante.

Nós apoiamos todas as ações neste sentido. É preciso que se tenha a clara visão de que é preciso fazer investimentos na infraestrutura, fundamental para melhorar o desempenho de Santa Catarina.

ADI/Adjori - Aproveitando o tema infraestrutura, a Fiesc está lançando um livro sobre essa questão. Pode falar sobre ele?

Aguiar - Santa Catarina, embora seja um estado muito pequeno, tem uma diversidade econômica muito diferente da média brasileira.

E, na nossa visão, o governo federal não nos favorece. Por exemplo, a infraestrutura do país está muito voltada para a exportação de produtos primários, notadamente soja e milho, transportados por ferrovia até os portos.

Nosso estado não está contemplado nessa conformação. Nós entendemos que temos que ter uma infraestrutura de transporte de cargas que favoreça a entrada de insumos para a nossa indústria ao mesmo tempo em que favoreça a entrega de produtos para distribuição interna e para o mercado externo.

E quando nós olhamos o Plano Logístico Nacional verificamos que Santa Catarina ficou de fora, porque não somos um estado produtor de grãos.

Temos produtos com valor agregado, que precisam de insumos. Só para você ter uma ideia, o Brasil participa, em média, na corrente internacional de comércio, com 9% do seu PIB. Em Santa Catarina, mais de 25% do PIB está vinculado à soma da exportação e da importação do estado.

ADI/Adjori - Esse tratamento com Santa Catarina é histórico.

Aguiar - É histórico e ignora que o estado tem vocação para ser uma plataforma logística muito importante para o país. Nós estamos muito próximos do Mercosul, com uma população estimada em 264 milhões de pessoas, nossos portos são eficientes...

O que precisa agora é complementar a infraestrutura adequada para levar mercadorias ao porto, também para receber. Implantação de ferrovias, expansão de rodovias, a melhoria do nosso sistema aeroportuário.

Agora, felizmente, vamos ter a conclusão do Aeroporto Internacional de Florianópolis, já estão sendo privatizados os aeroportos de Joinville e Navegantes.

ADI/Adjori – Ainda é muito diferente o valor que vai para a União em impostos e o que volta para o Estado. A Fiesc continua lutando para mudar isso?

Aguiar - Isso depende de um novo pacto federativo. Entendemos que somos uma federação e defendemos que tem que ter uma redistribuição da renda, sim, mas de uma maneira mais justa. Uma parte muito maior do que vai deve voltar em forma de investimentos, não como bolsa família.

Essa distribuição injusta penaliza os estados produtores. E como Santa Catarina é estado produtor, é sempre penalizado com essa disfunção na distribuição dos recursos federais (Segundo informações da Secretaria de Estado da Fazenda, em 2018 Santa Catarina recebeu de volta, como Fundo de Participação dos Estados (FPE), somente 1,2% do total de tributos que enviou para a União).

ADI/Adjori – O senhor gostaria de acrescentar alguma coisa?

Aguiar - Só ressaltar que o industrial catarinense, está confiante e tem intenção de investir. Isso é medido. Não é uma percepção sem critérios. O nosso estado tem dado respostas positivas para o país, mas precisamos unir as forças para fazer com o governo federal lance um olhar mais apurado para nossas demandas sob forma de investimento.

Sempre digo que não é só uma questão de justiça, mas de inteligência investir em Santa Catarina. Recebendo investimentos, o estado dá respostas muito rápidas e positivas para o desenvolvimento nacional. Posso citar a região do Vale do Itajaí, servida pela BR-470.

Aquilo afoga, reprime, inibe o desenvolvimento da região. Com uma rodovia duplicada, que dê fluidez e segurança, a região vai dar um salto de desenvolvimento. Da mesma forma como a conclusão da duplicação do trecho Sul da BR-101 dará um novo fôlego para a região.


O maior erro de Bill Gates que custou US$ 400 bi à Microsoft

Ainda que a gigante tenha perdido mercado ao acreditar que o sucesso do Windows a manteria para sempre, abraçou a inovação nos últimos anos

"Então somos uma companhia líder. Se nós acertássemos aquele sistema, seríamos a companhia líder", Gates lamentou. 

Um descuido custou à Microsoft uma perda de mais de 400 bilhões de dólares. Para o fundador Bill Gates, o seu pior erro no comando da gigante de tecnologia foi não ter criado um sistema para smartphones tão forte como o Android.

Segundo ele, o mercado de sistemas para celulares só comporta um outro concorrente para o iOS da Apple. Em muitos setores, há espaço para vários concorrentes e os pequenos detalhes não fazem tão diferença, como um negócio de serviços, diz ele. No entanto, não é o caso das plataformas de softwares, no qual as menores diferenças se tornam motivo de vida ou morte de um novo negócio, afirma.

“Então, você sabe, o maior erro de todos é o erro que eu cometi que fez com que a Microsoft não fosse o que o Android é, [ou seja] o Android é a plataforma de telefone padrão que não é da Apple”.

O valor do Android, de 400 bilhões de dólares, poderia ser da Microsoft ao invés de pertencer à Google. O bilionário falou em um investimento organizado pelos fundadores da firma de venture capital Village Global, da qual é investidor.

Segundo ele, os outro ativos da Microsoft são bastante fortes e estão entre os líderes em seus mercados, como os sistemas Office e Windows. “Então somos uma companhia líder. Se nós acertássemos aquele sistema, seríamos a companhia líder”, Gates lamentou.

Os smartphones com sistema Windows foram lançados em 2010, mas não tiveram o mesmo sucesso que os modelos que rodam outros sistemas operacionais. Segundo o Business Insider, o maior problema era sua loja de aplicativos, que enfrentava dificuldades para reter os aplicativos cadastrados.Veja também

Apesar dos percalços e de perder a disputa com a Google pelo sistema preferido em celulares, a Microsoft não ficou para trás. A companhia superou, em abril, a marca de 1 trilhão de dólares em valor de mercado, igualando a marca atingida pela Apple e pela Amazon.

A empresa perdeu o bonde dos smartphones, tanto em termos de sistema quanto na produção dos aparelhos, mas está renascendo. Há cinco anos sob o comando do indiano Satya Nadella, somente o terceiro presidente de uma companhia que está prestes a comemorar 44 anos de existência, a Microsoft vem passando por uma das maiores transformações de sua história. Aposta em computação em nuvem e software por assinatura.

Sob seu guarda-chuva, também estão empresas como a rede social LinkedIn, o jogo Minecraft, uma nova linha de laptops e tablets, o serviço de videochamadas pela internet Skype e o Github, repositório de código.

Ainda que a gigante tenha perdido mercado ao acreditar que o sucesso do Windows a manteria para sempre, abraçou a inovação nos últimos anos – e tem acertado mais que errado.


Paquetá pede recuperação judicial - dívida de R$ 638,5 milhões

Empresa, que produz tênis das marcas Adidas e Asics, demitiu 600 empregados

Depois de quase 10 meses de preparativos, a Paquetá Shoe Company, empresa que atua na produção e venda de calçados no varejo, apresentou nesta segunda-feira (24) seu pedido de recuperação judicial (RJ). O valor das dívidas coberto pela proposta, protocolada no sistema eletrônico do Judiciário, é de R$ 638,5 milhões.

A Paquetá iniciou as suas atividades no ano de 1945, em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, Brasil. Hoje, formada por várias empresas e negócios: indústria de calçados, varejo de calçados, couros, fazendas, empreendimentos imobiliários, administradora de cartões de crédito, além de administrar as marcas Dumond e Diadora.

A empresa tentou fazer uma negociação direta com os credores para alongar os compromissos, mas os custos ficaram muito altos, relatou à coluna Márcio Carpena, participante de um dos três grupos que assessoram o processo que, segundo o advogado, tem como objetivo reestruturar a completamente a empresa. Também atuam a consultoria Galeazzi e o escritório de João Pedro Scalzilli, especializado em recuperação judicial.

A Paquetá fatura cerca de R$ 1,3 bilhão ao ano, tem 10.250 funcionários, 11 fábricas, 148 lojas próprias e 86 franquias. Recentemente, a empresa demitiu 600 empregados. Segundo Carpena, esse ajuste de quadro, que incluiu fechamento de unidades, foi parte do plano para enxugar a empresa. Além da planta da República Dominicana, outra em Chivilcoy, na Argentina, teve atividades encerradas. A intenção é concentrar os negócios, com redução que não será drástica, afirma o profissional:

— Hoje não há perspectiva de que daqui para a frente haverá demissão de número expressivo de funcionários.

Entre as opções sobre a mesa, está a venda de partes da empresa no formato de Unidade Produtiva Isolada (UPI). O grupo tem três redes de varejo multimarcas — Paquetá, Gaston e Esposende (com lojas só no Nordeste) — e duas com marca única, Capodarte e Dumont. A marca Ortopé também pertence à empresa. 

Carpena afirma que ainda há tratativas com fundos de private equity (que compram partes de empresas) para avançar em negociações assim que a recuperação judicial for aceita.

— Como a Paquetá vinha em cenário financeiro mais complexo, para se financiar ficava na mão de poucos, que cobram muito. Uma RJ abre portas para deep finance, no meio jurídico credores e fornecedores que auxiliam na recuperação da empresa. Estamos fazendo uma reestruturação para colocar de pé um plano de expansão da empresa.

Quando um investidor ou fundo empresta dinheiro para uma empresa já em RJ, detalha, torna-se credor extraconcursal, ou seja, tem preferência para receber caso o plano de recuperação não dê certo. Isso baixa o custo de obtenção de recursos. Mas Carpena ressalva:

— A empresa não está na fase de pedir recuperação para evitar uma falência. O principal objetivo é capitalização da companhia. Agora é que não vai quebrar.

Antes de apresentar o pedido de RJ à Justiça, a Paquetá comunicou importantes clientes, como Adidas e Asics, marcas para os quais produz tênis. Segundo o advogado, os contratos estão mantidos.


Conheça 5 opções de bancos digitais e livre-se das taxas

Entre as vantagens das contas online está a redução do número de tarifas que o correntista precisa pagar. Veja detalhes sobre os bancos Inter, Nubank, Next, Neon e BS2.

Na mente de muitos brasileiros, a palavra banco é sinônimo de burocracia: longas filas, juros altos e muitas taxas.

Felizmente, esse cenário está mudando! A tecnologia trouxe algumas soluções para estes problemas do sistema financeiro com os chamados bancos digitais

O que é um banco digital?

Os bancos digitais são parecidos com os bancos tradicionais. A maioria deles têm conta corrente, poupança, saque, transferência e empréstimo, por exemplo. Mas não existe a estrutura física de agências, o que deixa seu funcionamento muito mais barato.

Essa economia pode ser repassada para o correntista, que muitas vezes não paga taxas para fazer transações como TED e DOC, não coloca a mão no bolso para abrir uma conta digital e fica livre de algumas obrigações chatas quando o assunto é banco.

Qual a diferença de um banco digital para um banco tradicional?

O novo modelo de conta digital dispensa várias burocracias, como as idas às agências físicas. Você vai abrir a sua conta pelo próprio celular e resolver todos os problemas pela internet.

Por exemplo: muitos bancos tradicionais exigem que o cliente vá até uma das unidades físicas da instituição para ter acesso a uma senha, código ou chave eletrônica que permita ao usuário fazer transações a distância. Nos bancos digitais, nada disso é mais necessário.

E, claro, uma das maiores e mais importantes diferenças entre o banco digital e o banco tradicional é a cobrança de tarifas para algumas transações! A maioria dos bancos digitais também não cobra anuidade para quem quiser ter um cartão de crédito e disponibiliza as compras efetuadas quase que instantaneamente no aplicativo de celular do banco.

Na hora do saque, muitas das instituições bancárias totalmente digitais trabalham apenas com o Banco24Horas e com um número limitado de retiradas de dinheiro por mês. Por isso, ao escolher abrir uma conta digital, lembre-se de verificar qual a melhor opção para você ou para o seu negócio!

5 opções de bancos digitais:

1. Banco Inter

O banco digital tem opções de conta online para pessoas físicas, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais. Todas elas são gratuitas. O cartão da conta é da bandeira MasterCard e é liberado na função débito. Para usar o crédito, é preciso passar por uma análise financeira da instituição.

2. Nubank

A chamada NuConta é uma das novidades da empresa, que começou apenas com um cartão de crédito. As transferências de dinheiro são gratuitas e ilimitadas. A startup de tecnologia oferece a portabilidade de salário — que pode feita pelo próprio aplicativo de celular. Também oferece um rendimento maior que a maioria dos bancos tradicionais. Para cada saque, porém, é preciso desembolsar R$ 6,50.

3. Next

Disponível apenas para pessoa física, este banco digital pertence ao Bradesco. Apesar de fazer parte de um banco tradicional, traz algumas opções que se parecem com as dos bancos que já nasceram digitais. A conta chamada “na faixa” tem transferências ilimitadas apenas para outras contas Next e para o Bradesco, saques sem tarifas e anuidade zero em uma das opções de cartão de crédito disponível. No entanto, TED ou DOC só podem ser feitos sem taxas uma vez por mês.

4. Neon

Para abrir uma conta é preciso fazer o cadastro direto no aplicativo do banco, ter um celular com câmera frontal, ser maior de 18 anos e ter documentos como RG ou CNH e CPF. São gratuitos apenas o primeiro saque, transferência e boleto do mês. Depois, são cobradas tarifas a cada uso. Porém, quem é usuário da conta digital pode ter 30 dias de transações grátis sempre que fizer dez compras no mês e ativar a funcionalidade Neon+.

5. BS2

O banco começou como Bonsucesso em 1992, mas desde 2017 oferece apenas os serviços digitais para pessoas físicas e também para empresas. Abrir a conta digital não tem custo e não são cobradas taxas para saque na rede do Banco24Horas, transferências entre contas BS2 ou outros bancos e para emissão de boletos.


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