Mercado interno vira atração para negócios

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As empresas devem manter o interesse em realizar ou até mesmo elevar o nível de investimento em fusões ou aquisições nos próximos dois anos, segundo indica a “Pesquisa de Integração – Entendendo os desafios locais para maximizar o retorno de investimento em M&A” realizada pela consultoria Deloitte, mesmo num cenário econômico passando por um momento incerto e complexo.
As expectativas do mercado são de queda do Produto Interno Bruto (PIB) – com contração neste ano –, redução no grau de investimento concedido por agências de rating internacionais e taxa de juros ao maior valor em nove anos. O estudo da Deloitte aponta que, em relação ao mercado inter no, 63% dos entrevistados afirmam que irão manter ou até mesmo elevar o nível de investimento em fusões ou aquisições no Brasil nos próximos dois anos.A pesquisa contou com a participação de 87 empresas que estiveram envolvidas em transações estratégicas no Brasil nos últimos três anos, para entender melhores práticas, desafios e tendências locais em Fusões & Aquisições. A maioria dessas empresas destaca que a integração pós-fusão ou aquisição pela qual passaram nos últimos anos foi bem-sucedida, conforme a opinião de 77% dos entrevistados.Apenas 18% afirmam ter passado por uma integração aquém da expectativa de sucesso e 5% não opinam sobre o tema. A maior parte dos entrevistados – 69% – afirma ter elaborado e executado um plano formal de integração, contra 31% que não dispuseram dessa estratégia. A pesquisa apontou que o primeiro grupo teve uma grande vantagem sobre o segundo. Das empresas que contavam com um plano formal de integração, 87% afirmaram ter obtido sucesso.Entre as que não contavam com esse processo, a taxa de sucesso foi de 54%. Concretizar uma integração entre empresas é uma tarefa árdua. Sem os cuidados necessários, esse processo pode levar mais tempo, esforços e recursos do que o esperado. Isto consequentemente dificulta a captura de valor do investimento em uma operação de fusão & aquisição.De acordo com a pesquisa, apenas 27% das transações brasileiras capturam as sinergias planejadas em menos de um ano – já para empresas americanas, esse índice alcança 74%. “A chance de sucesso em uma operação de fusão ou aquisição será maior se as empresas envolvidas estiverem preparadas para lidar com: obrigações legais e regulatórias, complexidade fiscal e planejamento abrangente da integração”, destaca Renata Muramoto, sócia especialista da Deloitte em integrações e separações de empresas.Cuidados com a herança de obrigações fiscaisA incerteza, os possíveis atrasos e a necessidade de sincronizar as aprovações em diferentes Estados para concluir uma transação são desafios que precisam ser trabalhados de perto pelas equipes de integração e jurídica das empresas envolvidas. Os compradores devem entender, desde cedo, as regras que a empresa adquirida deve obedecer, uma vez que equívocos nesse processo podem corroer rapidamente o valor do negócio e a continuidade das operações.Sem um processo de due diligence apropriado, o comprador pode acabar se responsabilizando por obrigações fiscais pendentes da empresa comprada. Durante a transação, sem uma clara estratégia tributária, a integração pode desencadear altos custos relacionados a obrigações fiscais, o que pode afetar diretamente a captura de sinergias e a habilidade de uma integração que garanta os benefícios operacionais esperados da aquisição.A área mais comumente negligenciada e na qual as empresas têm maior dificuldade quando conduzem uma transação de fusão& aquisição no Brasil é a de falta de planejamento para lidar com as complexidades da integração. Integrações costumam levar mais tempo, esforços e recursos do que o esperado, o que dificulta o caminho das empresas em capturar as projeções iniciais de retornodo investimento no prazo planejado.Na pesquisa, a maioria dos entrevistados, 74%, considera o alinhamento cultural entre as duas empresas um fator muito importante para o êxito da integração. Esse processo pode ser construído por meio de pesquisas sobre a cultura da empresa adquirida ou mesmo por conversas informais entre compradores e profissionais.Mesmo diante de um ambiente econômico complexo, novas oportunidades continuarão emergindo. Embora compradores estejam mais sofisticados na execução de suas transações de fusão & aquisição, muito trabalho ainda precisa ser realizado para capturar o valor total dessas operações. “Estabelecer a governança correta, reter os talentos-chave e minimizar tempo e custos para completar a integração irão, automaticamente, maximizar o valor da transação e minimizar os riscos. Nenhuma transação é perfeita, mas todas têm a oportunidade de se tornarem bem-sucedidas se combinarmos as lições aprendidas a um propósito claro e uma equipe com experiência e dedicação”, finaliza Renata.Como evitar riscos1 Conduzir um bom processo de due diligence: engajar a liderança do negócio desde o início para questionar informações da due diligence, e estimar as metas de sinergia no tempo considerando a complexidade da integração.2 Possuir um forte patrocínio executivo: desenvolvimento de um mapa de stakeholders a serem envolvidos, com cadência específica para o planejamento da integração.3 Designar uma equipe dedicada à integração: garantir que a equipe tenha uma forte liderança para entender os impactos estratégicos da transação e os riscos de cada decisão em todo o negócio.4 Desenvolver um plano abrangente: elaborar um plano faseado, vinculado às metas de integração, com responsáveis bem definidos e levando em consideração interdependências entre equipes de trabalho.5 Criar um programa robusto de comunicação, cultura e geração de mudanças: entender as particularidades da cultura de cada empresa e criar um plano de ação para endereçar possíveis conflitos, comunicar com clareza e criar processos de feedback.Fonte: Empreendedor

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira 09/12

Serviço começa a funcionar na cidade a partir das 14 horas

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira  Reprodução/App Uber
Aplicativo já anuncia chegada do Uber na cidadeFoto: Reprodução / App Uber
O serviço de transporte privado Uber começa a operar em Joinville a partir das 14 horas desta sexta-feira, dia 9 de dezembro. Os carros a serem utilizados são emplacados no ano de 2008 em diante, têm ar-condicionado e quatro portas. O modelo a ser adotado é o Uber X, de veículos populares.  A empresa não revela quantos profissionais começam a trabalhar na cidade.O preço cobrado ao cliente parte de chamado, que custa R$ 2,00. O quilômetro rodado vale R$ 1,10, e o minuto R$ 0,20. No caso do cliente cancelar o pedido em até cinco minutos, será cobrado R$ 6,00.A Uber diz que o tempo médio de espera por um carro é de cinco minutos. Mas, admite, que nas primeiras semanas o tempo pode ser maior porque a procura deverá ser grande.  O serviço chega a Joinville e deve enfrentar resistências de taxistas. A maior queixa dos taxistas é o fato dos motoristas do Uber não pagarem as mesmas taxas e tributos, exigidos deles pela Prefeitura.Na segunda-feira, dia 5, projeto de lei que impediria a vinda da Uber para Joinville não foi votado e retornou à apreciação da comissão de Finanças.A empresa reconhece que atua sem que haja a regulamentação da atividade em diversos municípios.— A Uber opera no Brasil amparado pela lei federal 12587/2012, referente à Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em municípios onde o serviço foi proibido pela Câmara de Vereadores ou pelo Executivo (casos de Florianópolis e Rio de Janeiro), obteve sentenças liminares (provisórias) da Justiça.— Somos uma empresa de tecnologia. Os motoristas trabalham de acordo com sua vontade e necessidade. Muitos se utilizam do Uber para complementar a renda.  Eles não têm a obrigação de trabalhar jornada fixa por dia. Estamos dispostos a ajudar na construção de regulamentação com a prefeitura e com o Legislativo. O importante é dar o direito de escolha aos consumidores argumenta a empresa, via assessoria de imprensa.O cadastramento  de pessoas interessadas em trabalhar para o Uber em Joinville começou há mais de três meses. Houve reuniões realizadas na Sustentare Escola de Negócios, onde os interessados receberam informações sobre o funcionamento. O Uber tem 50 mil motoristas cadastrados em mais de 35 municípios no Brasil. No mundo está presente em mais de 500 cidades.Comparativo de preços
 Uber: 
na chamada: R$ 2,00 o quilômetro rodado: R$ 1,10 por minuto: R$ 0,20Exemplos: Origem: Centro Destino: Zoobotânico R$ 6,00Origem: Bom Retiro Destino: Visconde de Taunay R$ 11,00Origem: Glória Destino: Garten Shopping R$ 13,00Táxis* bandeirada: R$ 5,25 bandeira 1: quilômetro rodado: R$ 2,90 bandeira 2: quilômetro rodado: R$ 3,80 hora parada: 24,00*Os valores praticados pelos táxis estão em vigor desde abril de 2016, por decreto da Prefeitura de JoinvilleFonte: A Notícia

3 Passos Para Entrar no Mercado de Mapeamento Aéreo com Drones

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/XId-CU6yj0oFonte: DronEng

O crescente mercado dos drones - U$5.6 bilhões

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/0eoIEbhDqowFonte: Mundo SA

Empresas se reinventam para se manter no mercado

Há 70 anos no mercado, o portfólio da Bic empresa vai muito além da caneta e a ideia de inovação tem acompanhado as aventuras por novos produtos há 4 décadas. A centenária IBM há tempos tem feito do seu negócio um processo contínuo de reinvenção. E ainda: falar em cópia de documentos sempre foi falar de Xerox.https://youtu.be/rkT1sb3XbxkFonte: Mundo SA

Empresa de energia solar começou sem credibilidade e hoje é uma das maiores do país

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Depois de atuar durante anos no ramo automobilístico, o empreendedor Nelson Colaferro resolveu vender seus negócios e apostar tudo no setor de energia renovável. Para começar a empreitada, ele convidou os filhos, José Renato e Luis Otávio, que juntos foram viajar para diferentes partes do mundo com a intenção de entender as principais tendências do setor e ver o que estava ocorrendo no exterior.
Eles concluíram que o grande movimento que estava acontecendo no exterior, cedo ou tarde, chegaria ao Brasil. Então, decidiram investir todo o tempo e desenvolver suas carreiras no segmento. Hoje, a Blue Sol – Energia Solar é uma das empresas de maior destaque do Brasil no setor de energia solar fotovoltaica. A Blue Sol desenvolve projetos de engenharia, incorporando, integrando e instalando sistemas solares fotovoltaicos para geração distribuída no País.Até o final de 2014, a empresa já havia instalado 55 sistemas fotovoltaicos conectados à rede e também para autônomos. O plano para 2016 é crescer substancialmente através da expansão da rede de parceiros e também com a criação de um modelo de franquias.No ano de 2008, época em que a Blue Sol começou, o setor de energia renovável recebia pouca atenção e os relatórios governamentais projetavam que a fonte teria pouca relevância na matriz elétrica brasileira.Apenas depois da Resolução Normativa 482, da Aneel, ser publicada, é que a fonte de energia solar passou a chamar mais atenção. Mais tarde, com a crise energética que iniciou em 2013, o Brasil também passou a reconhecer que o modelo era equivocado e que seria importante investir em diversificação da matriz, tornando-se menos dependente das hidroelétricas e dos regimes pluviais.José Renato, sócio-diretor da Blue Sol, destaca que a fonte solar é a que mais cresce no mundo, ganhando notoriedade nos últimos anos. “Isso fez com que os tomadores de decisão no Brasil percebessem que o país estava atrasado e precisava reagir”, afirma. Além disso, outros fatores mais urgentes contribuíram para que a demanda por fontes de energia renováveis aumentasse, entre eles, o colapso no setor elétrico, provocado pelo crescimento econômico dos últimos anos.De acordo com Luis Otávio, a percepção de que em algum momento haveria escassez era evidente e a necessidade urgente de mudar seria a consequência. Nesse cenário, então, a energia solar se tornou forte candidata a ganhar atenção e participação na matriz energética do país. O empresário acrescenta também que a tendência para o setor apontava que o modelo superconcentrado em usinas hidroelétricas teria fortes limitações de expansão.E uma das saídas é a micro e minigeração de energia elétrica, através de fontes renováveis. “A geração de pequeno porte quebra velhos paradigmas do centenário setor elétrico e muda completamente a forma de pensar sobre energia”, afirma José Renato. Isso porque a micro e minigerações distribuídas produzem energia no mesmo ponto onde se consome energia, gerando liberdade aos clientes que podem escolher produzir “dentro de casa” a energia que consomem ao invés de comprar energia produzida a milhares de quilômetros de onde estão.Segundo José Renato, essa mudança gera modernização para o setor “de dentro para fora” havendo menor necessidade de investimentos faraônicos no meio da floresta. Ao avaliar o mercado de fontes alternativas de energia de pequeno porte no Brasil, José Renato e Luis Otávio comentam que o modelo brasileiro de energia solar tem um crescimento mais lento e orgânico, porém sustentável. Para eles, os nichos de mercado encontrados não são artificiais e a energia solar é instalada onde realmente se torna competitiva. Porém, por outro lado, o Brasil poderia possuir mais incentivos, diminuir as barreiras e os impostos.Esses aspectos, segundo José Renato, auxiliariam muito, entretanto ele analisa que o Brasil não deve se espelhar em modelos de crescimento artificiais como o alemão. Na Alemanha, o governo deu fortíssimos subsídios durante os primeiros anos de crescimento da fonte solar, dessa forma o consumidor alemão tinha taxas de retorno de mais de 20% ao ano em um país que tem taxa básica de juros de 1%.Essa sistemática gerou forte atratividade e consequente crescimento. Porém, o setor era dependente de subsídios e quando o governo decidiu diminui-los o mercado caiu muito. Por isso, os empresários acreditam que o modelo brasileiro é mais sustentável e defendem que para o consumidor brasileiro ganhar confiança na geração própria de energia, mais informação e divulgação sobre a relação custo x benefício da energia solar fotovoltaica.Atualmente, a Blue Sol possui uma rede de cerca de 140 empresas parceiras, chamadas de integradoras, que representam a empresa em suas respectivas regiões. A empresa terceiriza grande parte das instalações através de uma rede, ganhando competitividade com mão de obra local.A Blue Sol oferece a solução completa, vendendo desde a engenharia do projeto até a instalação. Além disso, fornece treinamento para a rede de integradores e demais interessados em trabalhar com energia solar no Brasil.O treinamento integra desde instaladores técnicos até empreendedores interessados em iniciar no setor de energia solar. “Buscamos criar um modelo que maximize as chances de sucesso de um novo empreendedor trabalhando em parceria conosco, evitando que ele tenha que cometer os erros que cometemos no nosso caminho de crescimento”, diz José Renato.Até hoje, a empresa já vendeu mais de 4 mil treinamentos para diversos perfis de alunos. No Programa de Integradores, além do conhecimento técnico, a Blue Sol transmite ao público, formado basicamente por empresário, informações sobre abordagens comerciais, como trabalhar com os processos e sistemas e tendências futuras de mercado.Os principais clientes da Blue Sol são pessoas físicas de alta renda e empresas que buscam redução das contas de luz. Luis Otávio explica que o preço de um sistema de energia solar fotovoltaica varia sobre o quanto um dado cliente consome de energia elétrica. Quanto maior o consumo, maior o custo do sistema.O empresário conta que já vendeu sistemas de R$ 12 mil até sistemas de R$ 3 milhões, porém o ticket médio hoje é de cerca de R$ 40 mil. A empresa  tem como objetivo tornar a aquisição do sistema solar extremamente simples.Demonstrando consistência, a Blue Sol foi crescendo e, conforme os sócios-fundadores avaliam, a reputação da empresa foi construída através de muito trabalho e demonstração diária de que entrega o que se propõe a entregar. “É muito fácil se enganar e pensar que trabalhar com energia solar vai te tornar grande em pouco tempo. Isso não é real”, afirma José Renato.Fonte: Empreendedor

Mercado de Academias

Concorrência acirrada e evolução do mercado de Academias em todo o Brasilhttps://youtu.be/lJ5C5jFXxukFonte: Mundo SA

APESAR DA CRISE, BRASIL FICA ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS CRIARAM MILIONÁRIOS

Porquinho: poupança, finanças, dinheiro (Foto: Pressfoto/Freepik)
Apesar de o Brasil viver uma de suas piores crises econômicas de sua história, o número de milionários no país continua a se expandir. Dados do banco Credit Suisse apontam que 11 mil novos brasileiros passaram a ser considerados detentores de fortuna acima de US$ 1 milhão, o que colocou o Brasil entre as dez nações que mais ganharam milionários no último ano. Os dados contrastam com a realidade econômica do país. Segundo o estudo divulgado na Suíça na segunda-feira (21/11), o Brasil "enfrenta sérias dificuldades".Em dólares, a renda média de um brasileiro foi reduzida em um terço desde 2011, uma das maiores quedas entre as grandes economias mundiais. "Ainda que o patrimônio tenha continuado a aumentar na moeda local, esses ganhos são, em grande parte, inflacionários", disse o estudo. "Dados anteriores mostraram que a média da renda de uma família triplicou de 2000 a 2011, saindo de US$ 8 mil por adulto para US$ 27,1 mil", explicou o informe. "A história da riqueza no Brasil foi a de uma explosão", diz o texto.Em 2016, os dados apontam que a renda média anual de um adulto ficou em US$ 18 mil, pouco acima do resultado do ano passado (em ambos os casos, os dados se referem ao fim de junho). Na avaliação do banco, ativos financeiros representavam 36% do patrimônio das famílias no Brasil. "Muitos brasileiros têm uma relação especial com ativos imobiliários, especialmente em forma de terra, como proteção contra a inflação", indicou.A dívida de famílias se manteve estável, passando de 19% do patrimônio, em 2015, para 18%, em 2016. O banco também aponta a forte desigualdade de renda no país. O Brasil tem 172 mil milionários e 245 mil adultos dentro da camada de renda que representa 1% da riqueza mundial. Para estar na categoria de 1% mais rico, uma pessoa precisa ter uma renda de US$ 744 mil por ano. Ao mesmo tempo, o Brasil tem 24 milhões de pessoas com renda inferior a US$ 249 por ano.O país que teve o maior aumento no total de milionários em 2016 foi o Japão, com 738 mil novas pessoas nessa categoria, para um total 2,8 milhões. Nos EUA, os muito ricos já são 13,5 milhões, contra 1,6 milhão na Alemanha. Entre as maiores economias da América Latina, o total de milionários caiu na Argentina e no México. A China, com 1,5 milhão de milionários, perdeu 43 mil pessoas nessa categoria. No mundo, o total de milionários passou de 32,3 milhões, em 2015, para 32,9 milhões, em 2016 - foram adicionados 596 mil novos milionários à lista de um ano para o outro.Concentração Esse crescimento do total de milionários significa maior concentração de riqueza. Segundo os dados, a desigualdade econômica continua a aumentar e mais de 50% da riqueza global está nas mãos de apenas 1% da população. O levantamento do Credit Suisse constata que a crise econômica que assolou o mundo a partir de 2008 gerou uma concentração de renda. Naquele ano, a camada mais rica detinha 45% do patrimônio mundial. A taxa aumentou para 49,6% em 2015 e, agora, para 50,8%.Mais ricos No topo da lista, o banco aponta os suíços como a população com a renda média mais elevada do mundo. O patrimônio de cada adulto chega a US$ 561 mil, um incremento de 142% em comparação ao ano 2000. Doze por cento da população do país alpino é considerada como milionária.Os últimos 15 anos também registraram um salto inédito no número de ricos. Em 2000, esse grupo era formado por 12,4 milhões de pessoas. Desde então, 20 milhões de novos integrantes entraram na categoria, sendo que 2,6 milhões deles vieram dos mercados emergentes. Até 2021, a estimativa é de 45 milhões de pessoas estejam nesse grupo de privilegiados. Do outro lado da pirâmide social estão os 20% mais pobres do mundo, que reúnem menos de 1% do PIB global.Fonte: PEGN

Joinville é a quarta melhor cidade do Brasil para empreender

O município subiu cinco colocações do ranking do Índice Cidades Empreendedoras da Endeavor Brasil

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Joinville avançou cinco posições de 2015 para 2016 e agora é considerado o quarto município mais empreendedor do Brasil, segundo estudo detalhado preparado pela Endeavor, que analisou sete pilares relacionados a aspectos que determinam o grau de empreendedorismo das cidades brasileiras. O prefeito Udo Döhler recebeu o prêmio em São Paulo ontem e falou sobre as características que diferenciam Joinville entre as 23 cidades avaliadas. No Estado, surge depois de Florianópolis, que figura em segundo lugar, mas à frente de Blumenau, que está na 13ª colocação geral.
– Este resultado nos surpreendeu positivamente. Esperávamos ficar em sétimo lugar. Chegar em quarto demonstra que estamos no caminho correto para tornar o município modelo nacional – diz o secretário de Integração e Desenvolvimento Econômico (Side), Danilo Conti. Nos sete indicadores avaliados, Joinville aparece com destaque em dois deles: ambiente regulatório e em infraestrutura.Ambiente regulatório Joinville está em terceiro lugar neste quesito, com nota 7,21. Em relação a 2015, subiu 20 posições neste ponto. A explicação para este desempenho – apesar de muitas críticas de empresários que querem iniciar negócios – está em dois aspectos: 1) o novo processo de abertura de empresas implementado pela Prefeitura; e 2) a digitalização nos documentos de licenciamento ambiental, na Secretaria de Meio Ambiente. Claro que, no próximo ano, a Endeavor fará uma apreciação mais rigorosa das práticas de Joinville. Vai querer ver resultados práticos. A Side vai iniciar, nas próximas semanas, conversas com lideranças de empresas de ponta, e com instituições, universidades, vereadores em busca de subsídios para formatar o Programa de Competitividade do município de Joinville.Infraestrutura No elemento composto por tópicos como transporte interurbano e condições urbanas, a Endeavor coloca Joinville em sétimo lugar, com nota 6,83. Neste quesito, enquadram-se corredor de rodovias; distância ao porto mais próximo; número de pessoas com acesso à internet; custo médio de energia e número total de passageiros de voos por ano.Mercado Joinville surge na 13ª colocação, com índice 5,84, quando se considera a formação da riqueza, com PIB total; o crescimento médio real do PIB nos últimos três anos e a proporção de empresas exportadoras com sede na cidade.Capital humano Em nono lugar neste item, a cidade conseguiu nota 6,55, subindo 12 posições. Isso se deve à qualidade da mão de obra básica (nota do Ideb nos quinto e nono anos; média do Enem; proporção de alunos com curso superior; número de concluintes em cursos superiores de alta qualidade; custo médio dos salários dos dirigentes, entre outros itens.Inovação É mais um dado relevante esmiuçado pelos técnicos da Endeavor para determinar o ranking geral. No décimo lugar, Joinville perdeu três posições e obtém nota 6,76. Nesta categoria estão em jogo nove itens. Dois deles são a proporção de mestres e doutores em Ciência e Tecnologia para cada cem empresas; a proporção de funcionários nas áreas de ciência e tecnologia em relação ao total de trabalhadores. Também são verificados o índice de infraestrutura tecnológica e os contratos de concessões para cada mil empresas. Outros quatro ingredientes que compõem a análise apontam para a proporção de empresas com patentes para cada mil empresas; o tamanho da indústria inovadora em relação ao total de empresas; o tamanho da economia criativa em relação ao total de empresas e, ainda, o tamanho das empresas de tecnologia da informação em relação ao total de empresas.Acesso a capital A 11ª colocação coloca a cidade uma posição acima da de 2015 neste quesito. São considerados subitens o capital disponível via dívida, traduzidos por operações de crédito feitas pelo município em relação ao PIB e acesso ao capital de risco. Este fator ainda se desdobra em três pontos: proporção relativa de investimentos em venture capital; proporção relativa de investimentos em private equity; e o capital poupado per capita.Cultura empreendedora O pior desempenho de Joinville aparece neste item. Em 22º lugar, e nota 5,78, a Endeavor avaliou o potencial de empreender em alto impacto, avaliando expectativas de sonhar grande; criatividade potencial; visão de oportunidades e imagem empreendedora que a cidade transmite a partir do comportamento e sentimento em relação a si mesma e de como seus agentes agem ou incorporam a noção empreendedora no seu cotidiano.O ranking 1 São Paulo 8,493 2 Florianópolis 8,324 3 Campinas 7,300 4 Joinville 6,962 5 Vitória 6,937 6 São José dos Campos 6,864 7 Porto Alegre 6,751 8 Sorocaba 6,751 9 Maringá 6,440 10 Ribeirão Preto 6,434Fonte: A Notícia

Maior concessionária Scania do mundo será inaugurada nesta quarta-feira

Festa para 3,5 mil convidados embala estreia da Brasdiesel, que demandou investimento de R$ 50 milhões, na Rota do Sol

Maior concessionária Scania do mundo será inaugurada nesta quarta-feira, em Caxias Julio Soares/divulgação
Estrutura impressiona quem circula nas imediações dos pavilhões da Festa da Uva, com acesso facilitado a Flores da Cunha, Litoral e Porto AlegreFoto: Julio Soares / divulgação
O principal empreendimento do ano, possivelmente o mais portentoso, será inaugurado nesta quarta-feira à noite, em Caxias, numa concorrida festa para 3,5 mil convidados (os passaportes estão esgotados), reunindo executivos da Scania Brasil. É aguardada a presença do governador José Ivo Sartori. Já o conselho da empresa na Suécia visitará as novas instalações no dia 6 de dezembro.Em tempos de crise, o investimento de R$ 50 milhões, entre recursos próprios e financiados pelo BNDES, transforma a nova sede da Brasdiesel na cidade na maior concessionária de caminhões Scania do mundo. O status soma-se ao de ter sido a primeira revenda da marca no Brasil, fundada em 1957.A estrutura impressiona quem circula pela Rota do Sol, nas imediações dos pavilhões da Festa da Uva, com acesso facilitado a Flores da Cunha, Litoral e Porto Alegre. São 50 mil metros quadrados de terreno, sendo 16 mil metros quadrados de área construída.Uma pista de teste para caminhões fora de estrada integra o complexo, em área de 70 mil metros quadrados, uma espécie de reserva para o caso de futuras ampliações. A oficina chega com capacidade para atender 30 caminhões com implementos, ou 90 cavalos mecânicos. A reformadora poderá restaurar simultaneamente 15 caminhões acidentados.O complexo, que começou a sair do papel há quatro anos, compreende ainda showroom e áreas administrativas, num total de 110 trabalhadores na nova unidade. Foram aplicados R$ 2 milhões apenas em infraestrutura de asfaltamento para o acesso. De cada 10 caminhões pesados vendidos na Serra, cinco são comercializados pela concessionária.Percebendo que a estrutura do bairro São Ciro havia ficado pequena, a empresa optou por agregar uma gama de serviços e comodidade, explica Itamar Fernando Zanette, diretor da Brasdiesel, empresa pertencente à família Biazus:– Hoje o transportador fica mais tempo com o caminhão, e precisa revisar preventivamente seu modelo usado – pontua Zanette.A partir de segunda-feira, o atendimento migra totalmente para a nova sede, sendo desativado o ponto do bairro São Ciro. A expectativa é que o mercado reaja:– Estamos apostando na retomada da economia e no retorno do crescimento da venda de caminhões, que desacelerou nos últimos anos e hoje se mantém estável por conta dos consórcios – declara.Além da unidade em Caxias, a Brasdiesel conta com filiais em Ijuí, Garibaldi e Lajeado. Atende a 325 municípios gaúchos, incluindo Serra, Vale do Taquari e região Missioneira.Fonte: Zero Hora

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