10 TENDÊNCIAS PARA QUEM QUER EMPREENDER EM 2017

Tecnologia, e-commerce e estratégias de vendas fazem parte da lista

Jovens usam a tecnologia para empreender e melhorar o mundo (Foto: Divulgação)
Se você está fazendo planos para empreender no próximo ano, precisa começar um planejamento e um estudo de mercado. Com as mudanças demográficas e tecnológicas que a humanidade está vivendo nas últimas décadas, os negócios mudam com frequência.
Pensando nisso, o estrategista de marcas Leonardo Kim fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017. A lista, originalmente publicada na revista americana Inc, pode guiar também os novos empreendedores brasileiros. Confira abaixo as ideias:1. Ferramentas para a construção de produtos tecnológicos (sem necessidade de muita bagagem técnica) A necessidade de inovações tecnológicas nos negócios é mais importante do que nunca. Em 2017, a tecnologia será um campo totalmente necessário para que cada negócio tenha potencial de competição no mercado. Plataformas autoexplicativas, como o WordPress, fazem e continuarão a fazer sucesso porque permitem um gerenciamento mais simples sem a necessidade de muitos conhecimentos técnicos por parte dos funcionários.
2. Ferramentas que auxiliam marcas pessoais Trabalhar marcas pessoais será uma estratégia cada vez mais usada para se diferenciar no mercado. Em um universo cheio de concorrentes, um branding pessoal bem feito pode fazer a diferença na hora de conquistar os consumidores. Por isso, este tipo de ferramenta deve crescer nos próximos anos.3. De olho nos jovens Ao invés de rejeitar os novos consumidores da geração "Millennial", as empresas terão que cada vez mais enxergá-los como clientes em potencial. Entender como eles pensam e criar produtos para esta geração é uma tendência para acompanhar.4. Treinamento para funcionários remotos O trabalho remoto será, cada vez mais, uma tendência. Pensando nisso, empresas que ofereçam serviços eficientes para o treinamento de funcionários que trabalham longe da sede da companhia devem crescer.5. Possíveis vendas de empresas O processo de recuperação da economia nos últimos anos nos Estados Unidos aumentou a quantidade de fusões e aquisições. Isso deve se manter em 2017 e as empresas que pensam em partir para uma venda devem começar a se preparar.6. Saúde e nutrição A nova geração está preocupada com a saúde e nutrição mais do que qualquer outra. Graças à tecnologia, é possível medir calorias, fazer registros nutricionais e manter os hábitos esportivos e alimentares dentro de um aplicativo. O mercado de ferramentas fitness para smartphones só tende a crescer e o boom desses aplicativos irá  fortalecer o mercado de saúde.7. Apostas em  e-commerce A crescente demanda por itens disponibilizados em lojas online faz com que esse nicho de mercado se fortaleça cada vez mais se comparado ao crescimento de vendas nas lojas físicas. Estudos recentes mostraram que 58% dos compradores estão dispostos a adicionar itens no carrinho para atingir as cotas exigidas para o frete grátis nos sites de compra, por exemplo. Como a tecnologia continuará a se expandir em 2017, isto deve impactar também as tendências no e-commerce.8. Estratégias para manter os clientes sempre próximos Para tornar uma empresa cada vez mais popular, é importante manter uma ligação próxima com o cliente.  Serviços e produtos que não são vendidos de forma direta e uma única vez , como os transportes oferecidos pelo Uber, tendem a permanecer em ascensão.9. Treinamentos de funcionários moldados de forma diferente Em 2017, haverá  uma mudança na forma como as habilidades de treinamento de liderança são desenvolvidos dentro das empresas. Ao invés de ensinar a todos as mesmas habilidades, as empresas irão focar nos pontos fortes de cada funcionário e desenvolver essas habilidades, investindo mais no reforço de um talento natural do que na formação massiva de líderes.10. Marcas e produtos com ações e produções sustentáveis As ações sustentáveis e o desenvolvidos de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Fonte: PEGN

Empreendedores terão mais prazo para negociar dívidas tributárias

Presidente do Sebrae apresentou principais pontos do Crescer sem Medo e anunciou mutirão de renegociação de débitos diversos para os pequenos negócios

Tão logo o PLP 25/2007, conhecido como Crescer sem Medo, seja sancionado pela Presidência da República, o Sebrae dará início, em todo o país, a um mutirão de renegociação de dívidas bancárias, locatícias e com fornecedores das micro e pequenas empresas. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, anunciou a organização do mutirão e esclareceu dúvidas sobre o Crescer sem Medo em uma coletiva por videoconferência, nesta terça-feira (11), para jornalistas de 25 estados e do DF.

Segundo a Receita Federal, atualmente há cerca de 600 mil pequenos negócios com débitos tributários, cujo valor é de R$ 21 bilhões. “O projeto deve ser sancionado até o fim do mês, mas já estamos nos preparando para lançar o mutirão porque os empresários terão prazo para aproveitar o benefício e renegociar suas dívidas”, destacou Afif.

Um dos pontos mais importantes e de aplicação imediata do Crescer sem Medo é o parcelamento especial de dívidas tributárias, que estende de 60 para 120 meses, durante três meses, o prazo para renegociação dos débitos. A iniciativa entrará em vigor logo que for regulamentada pelo Conselho Gestor do Simples Nacional. “Temos que criar o clima da renegociação”, convocou o presidente do Sebrae, adiantando que haverá uma campanha para informar o empreendedor da necessidade de renegociar suas dívidas para viabilizar a permanência no Simples Nacional, regime de tratamento diferenciado para os micro e pequenos empresários.

Afif contou que busca parceria da Febraban e da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) para a realização do mutirão de renegociação de dívidas. Haverá um esforço para sensibilizar contadores que atuaram diretamente com os empreendedores nesse processo de renegociação. Também pediu apoio dos Estados para a manutenção do texto integral do projeto de lei aprovado na semana passada, na Câmara dos Deputados.

Afif considera que a criação da Empresa Simples de Crédito, prevista no projeto, será uma aliada do empresário de pequeno porte que necessita de acesso a crédito com condições mais favoráveis. Apesar do ponto ser polêmico, ele acredita que passará sem veto.

Fonte: Empreendedor


Plataforma apresenta 6 ferramentas de gestão em uma única nuvem corporativa

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A empresa CloudDoc, do Grupo DocSystem Corporation, lança a nova versão do CloudDoc –  a maior e mais completa plataforma de gestão de conteúdo, processos e colaboração do mercado. A única com seis ferramentas de gestão corporativa, são elas: ECM – Gestão de Conteúdo Empresarial – Reduz em até 70% os custos com espaço físico; BPM – Gestão de Processos de Negócios – Reduz em até 80% o custo de implantação de processo; BI – Inteligência de Negócios – Mais 60 objetos para criar dashboards e relatórios; PMS – Sistema de Gerenciamento de Projetos – Gerencia projetos com mais eficiência; CRM – Gestão de Relacionamento com o Cliente – Melhora o relacionamento com os clientes e gera mais negócios; e ERP – Sistema de Gestão Empresarial – Operações financeiras automatizadas e controladas com mais eficiência.
“Criamos uma plataforma sob uma nova visão, mais moderna e atualizada, de como lidar com as informações das empresas e valorizar cada dado captado para maximizar a gestão e a governança. A tecnologia é direcionada a todos, não importa se é MEI (Microempreendedor Individual), pequena, média ou uma grande empresa.  Não existe nada igual no mercado, porque permite que o usuário tenha acesso a todas as ferramentas com apenas um login”, explica a vice-presidente da empresa, Lecivania Martins.Uma plataforma completa e inovadora para a gestão da informação, que torna o negócio 100% digital. Com o CloudDoc é possível na mesma plataforma digitalizar, consultar, gerenciar, assinar documento digital com certificado ICP-Brasil na web ou no Smartphone, comparar documentos, fazer a validação e guarda do XML no ECM.Também é possível modelar, automatizar, executar e gerenciar processos no BPM; gerar relatórios, gráficos analíticos e inteligentes no BI; gerenciar equipes de projetos no PMS, controlar agendas e fazer o relacionamento com os clientes no CRM, controlar toda a parte financeira com o ERP, além de enviar e receber e-mails. Permite também a empresa promover a automatização dos processos, maximizar o uso das informações, aumentar seu desempenho e manter o controle sobre as operações com maior segurança e agilidade.“CloudDoc é uma tecnologia 100% web, mobile e responsivo. Com ele o cliente terá todas as informações do seu negócio na palma da mão, pois eles podem realizar todos as atividades por meio de Tablet ou Smartphone, acessar importantes documentos diretamente de reuniões ou até mesmo assinar um contrato sem precisar imprimir se quer uma folha de papel. A Plataforma vem completa de série com todas as ferramentas e recursos para atender as principais necessidades das empresas, nada de itens adicionais ou de terceiros”, ressalta o CEO da companhia, Laudemir Valente.Produto 100% seguro, que mantém as informações das empresas disponíveis 24 horas por dia, 7 dias da semana, com backup diário e transferência de dados criptografados. O CloudDoc está hospedado na Amazon AWS (São Paulo – Brasil), (Virginia – EUA), (Frankfurt – Alemanha). De acordo com Laudemir, para atender grandes empresas é disponibilizado também o CloudDoc On-Premise, com ele o cliente poderá ter a sua nuvem privada ou utilizar instalado em infraestrutura de nuvem de sua preferência, além de ter a plataforma totalmente personalizada com sua logo e cores; tudo isso a um custo diferenciado para grandes projetos.O CloudDoc é uma plataforma acessível e com o melhor custo benefício do mercado. Ideal para empresas que não disponibilizam de grandes verbas, mas que desejam automatizar seus processos com o que existe de melhor no mercado de software para a gestão corporativa. Disponível em 6 diferentes opções, o cliente pode escolher o plano ideal para o seu negócio ou adquirir o plano completo, com as 6 ferramentas, onde cada uma sai por apenas R$ 16,66 o usuário. CloudDoc oferece condições e preços diferenciados para igrejas, ONG’s, Associações, instituições de ensino, instituições de saúde, entidades de proteção ao meio ambiente e MEI – Microempreendedor Individual.  “Contamos hoje com mais de 2 milhões de usuários e, com a nova versão do produto, pretendemos triplicar esse número daqui um ano”, projeta Laudemir Valente. Mais informações no site: www.clouddoc.io/br.Fonte: Empreendedor

Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo

A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente

Claudio Loetz: Hotelaria vai mudar em poucos anos, garante Paulo Roberto Caputo, diretor da rede Átrio de Hotéis /Divulgação
Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels Foto: Divulgação
A hotelaria vai mudar em poucos anos. A transformação tecnológica significará, entre outras coisas, o fim do check in e do check out, como os conhecemos atualmente. O celular do cliente será usado como chave dos quartos. O comentário, em forma de prognóstico, é do diretor da rede Átrio de Hotéis, Paulo Roberto Caputo, gestor da maior operadora brasileira do grupo multinacional Accorhotels. Diz, ainda, que os espaços de convívio, como bares e restaurantes, ganharão importância.A Átrio está com 12 hotéis em construção.Em relação a Joinville, se alguém imagina que a cidade vai ganhar estabelecimento padrão 5 estrelas no curto prazo, esqueça. O empresário avisa:– Não há mercado para este tipo de empreendimento, por enquanto.A seguir, os trechos principais da entrevista.A Notícia – Como enxerga a situação do mercado hoteleiro atualmente? Paulo Roberto Caputo – O mercado de hotelaria de negócios continua afetado pela crise, mas já mostra sinais de recuperação. Já a hotelaria de lazer vive um bom momento, com a expansão do turismo interno, motivada pela alta do dólar. AN – No comparativo com 2014 e 2015, o que mudou no comportamento dos clientes? O que eles procuram quando decidem se hospedar? Caputo – O cliente está muito mais informado, tem fácil acesso a avaliações independentes, e a diversos sites de comparação de preços. Os clientes procuram hotéis bem localizados, e com marcas reconhecidas, mas que tenham boas avaliações online e preços competitivos. AN – A procura por hospedagem caiu? Quais são os dados de taxa de ocupação dos hotéis brasileiros, em média? Nos hotéis da rede Átrio, a situação é diferente? Caputo – A ocupação hoteleira, no Brasil, em 2016, está 6% inferior ao apurado no ano anterior, que já não havia sido um bom ano. Os números da Átrio são similares. Temos muitas unidades no Rio Grande do Sul, Estado que vive um momento econômico ainda mais difícil. E isso impacta negativamente. AN – A Átrio trabalha com diferentes perfis de estabelecimentos – do econômico ao de luxo. Em razão da situação econômica ruim, há bandeiras com baixa taxa de ocupação? Como reverter essa realidade? Caputo – Todos os hotéis foram afetados, mas os mais econômicos sofrem menos. O fato de estarmos ligados a uma marca forte, como a Accorhotels, ajuda muito, pois contamos com uma grande equipe comercial e um programa de fidelidade com milhares de membros ativos. AN – Em circunstâncias normais, as tarifas tendem a cair ou podem subir mais? Por quê? Caputo – As tarifas variam conforme a oferta e a procura. Como as tarifas já caíram desde 2014, a tendência com o fim da crise é de recuperação, mas isto pode variar conforme o mercado. AN – O que um hotel tem de oferecer, obrigatoriamente, hoje? Caputo – Os tradicionais conforto, limpeza, segurança e acesso à internet de qualidade. Nós temos investido muito nas áreas comuns, especialmente nos bares e restaurantes. A hotelaria cada vez mais envolve uma experiência. O cliente quer um ambiente moderno, de bom convívio, que facilite a interação entre as pessoas. AN – As transformações sociais e tecnológicas devem mexer na forma de atender o cliente? Que novidades virão? Caputo – Atividades como check-in e check-out fazem parte do passado, logo serão totalmente automáticas. A chave do apartamento será nosso celular. Os bares e restaurantes crescerão de importância, e deverão ser cada vez mais valorizados. AN – A Átrio tem planos de expansão significativos. Qual é o tamanho da rede em 2016? Número de hotéis, empregos, faturamento. Caputo – Estamos hoje com 25 hotéis em operação e mais de 800 funcionários. AN – E quantos estabelecimentos pretende construir, e em que período? Onde se localizam (estados) os atuais estabelecimentos? E onde vai abrir unidades novas (cidades)? Caputo – Temos hoje 12 hotéis em construção, nos estados do Rio Grande do Sul (Erechim, Guaíba, Igrejinha, Carlos Barbosa); em Santa Catarina (Blumenau, Itajaí). Também no Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu); e em São Paulo, nas cidades de Itatiba, Itu, Jacareí . Destes 12 hotéis, seis abrirão nos próximo meio ano. Todos estes empreendimentos são incorporações imobiliárias, através do sistema de “condohotel”: os investidores adquirem unidades visando renda. Em alguns casos, a Átrio é apenas a operadora e, em outros, participa também da incorporação. AN – Há projetos de crescimento em cidades de Santa Catarina? Quais e com que que bandeiras? Caputo – Em Santa Catarina faremos mais um hotel – em Joinville – e estamos negociando oportunidades em Florianópolis. AN – Joinville vai ganhar novo hotel Ibis Budget, na Marquês de Olinda. Para quando está previsto? Há planos para um hotel cinco estrelas? Caputo – O projeto do Ibis Budget está em fase final de aprovação na Prefeitura. Sobre um hotel cinco estrelas em Joinville, acreditamos que não há mercado, por enquanto.Fonte: A Notícia

Brastemp lança frigobar retrô em três cores

FCB Brasil explora personalidade das cores em campanha para a Brastemp Retrô

brastemp
“É mais que cor. É Brastemp”. Com este conceito, a FCB Brasil lança sua primeira campanha para a marca. O objetivo da ação é divulgar as 4 novas cores do Frigobar Brastemp Retrô: Marsala Wine, Midnight Blue, Ice White e Amarelo. Ao explorar o universo destas cores, as peças mostram que, para a Brastemp, uma cor pode ter sabor, forma, personalidade e é capaz de transformar o ambiente, oferecendo experiências sensoriais, como imponência, calor, poder e leveza.A campanha conta com filme de 30” para veiculação online,  peças para mobiliário urbano, anúncios de revistas, além da cobertura digital com peças para Facebook, Instagram, Youtube, UOL, Teads e Smarticlip. Em São Paulo, o Shopping JK Iguatemi terá uma grande vitrine nas novas cores de Brastemp Retrô.“Dá gosto de trabalhar para Retrô. Elas estão cada vez mais lindas e fazem a ponte entre o passado e o futuro de Brastemp. Esse trabalho é o primeiro passo no desafio que é comunicar uma marca que virou um adjetivo”, diz Joanna Monteiro, CCO da FCB Brasil.A FCB Brasil conquistou as contas da Consul e Brastemp, em abril deste ano, após processo de concorrência.Veja abaixo o filme de lançamento:Fonte: AFC Brasil 

CASAL INVESTE EM PÃES ARTESANAIS CONGELADOS PARA RESTAURANTES

Premium Bread preserva fermentação natural da massa e fornece para estabelecimentos

A Premium Bread oferece pães artesanais vendidos congelados para estabelecimentos comerciais  (Foto: Divulgação)
Apaixonado por gastronomia, o casal Lucía Villa Vogel, 33 anos, e Marcos Vogel, 37, resolveu driblar a crise e investir nesse mercado. Em fevereiro deste ano, eles abriram a Premium Bread, empresa que produz pães artesanais congelados para restaurantes, cafés e empórios.
Vogel, formado em engenharia de produção, e Lucía, que estudou economia, sempre quiseram trabalhar com comida. Ele, entretanto, atuava no ramo da confecção de móveis, enquanto a Lucía trabalhava na área de controle financeiro da Nestlé. “Mesmo em outros setores, eu e a Lucía sempre quisemos atuar no mercado gastronômico", diz Vogel. "Em 2014, decidimos nos dedicar a isso. Fizemos um curso inicial de um ano e nos apaixonamos pela panificação."
Para abrir um negócio diferente do que era praticado no ramo, a dupla idealizou uma fábrica de pães artesanais que tivesse um grande volume de produção, sem descuidar da qualidade. Vogel estudou o assunto por mais um ano, dessa vez na Europa, onde o mercado de pães artesanais e pré-assados é muito forte.O empreendedor voltou do continente com a ideia mais consolidada, mas o casal ainda tinha pela frente o desafio de reunir um maquinário que fosse capaz de preservar as características artesanais do pão. “Nosso objetivo era criar massas artesanais de qualidade com flexibilidade de personalização pelos clientes, mas que pudesse atender uma demanda numerosa”, diz Lucía.Em 2016, a dupla abriu a empresa e hoje conta com 20 clientes só na área de restaurantes. “Nosso maior público é o de restaurantes. O problema que a maioria deles enfrenta é comprar um pão que foi assado na madrugada e o servir ao meio dia. Isso faz com que o pão não se mantenha fresco", afirma a empreendedora. "Vendemos nossos pães congelados e eles duram até três meses no freezer.”Os pães da Premium Bread são feitos com fermentação natural e lenta. Para isso, parte do fermento é substituído pelo levain, um fermento natural. As massas folhadas levam somente manteiga e nada de margarina. A produção também não usa aditivos ou conservantes.O galpão da empresa fica em São Paulo (SP) e por enquanto eles só operam na capital. A distribuição dos pães é feita em carros refrigerados. “Nossos pães são ultracongelados, isso significa que eles precisam ficar em um ambiente com –18ºC após sair do forno", diz Lucía. "Nesse processo, a água se congela em cristais e o produto se mantém aerado, com todas suas propriedades conservadas.” A empresa não revela o investimento ou o faturamento.Utilizando máquinas importadas, a Premium Bread conta com 20 tipos de massas e ainda personaliza novos tipos de acordo com o gosto do cliente. Os preços variam entre R$ 20 o quilo de um tipo simples até R$ 50 o quilo no caso dos mais sofisticados, que precisam de mais tempo para fermentação. Para garantir o volume de produção de 2,5 toneladas de pães por mês, a empresa utiliza sete máquinas que são operadas por seis funcionários.O casal está avaliando aumentar a distribuição para outras cidades. Interessados de Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ) já procuraram a empresa.Fonte: PEGN

Pesquisa aponta tendências globais do comércio eletrônico

O mercado de e-commerce ultrapassa o total mercado de bens de consumo nos últimos doze meses até junho de 2016

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As vendas no mercado de consumo por meio de plataformas de e-commerce atingiram US$ 48 bilhões em 12 meses até junho de 2016, de acordo com relatório da Kantar Worldpanel.
O terceiro estudo anual Futuro do E-commerce para FMCG mostra que o e-commerce já responde por 4,4% de todas as vendas do mercado de bens de consumo. Enquanto o canal está crescendo, o mercado de bens de consumo como um todo está estável, aumentando apenas 1,6% em relação ao mesmo período.Stéphane Roger, Diretor Global de Shopper & Retail na Kantar Worldpanel, comenta:“O crescimento de bens de consumo está desacelerando, mas nossos dados mostram que as pessoas estão procurando por conveniência, que pode entrar em compras online. O e-commerce de FMCG, apesar de ser pequeno, somente uma em cada quatro pessoas fazem compras online, está crescendo rapidamente. Em 2025, preveremos que as vendas online terão um valor estimado em US$ 150 bilhões, chegando a 9% do valor total em FMCG. Com novos concorrentes, como a Amazon – em rápida expansão – a indústria enfrenta uma reorganização”.“Embora as vendas online tenham um potencial para canibalizar as vendas em lojas, é vital que os varejistas ajam rapidamente para desenvolver uma forte presença no e-commerce.O varejista que está na primeira linha em cada mercado pode desfrutar a quota de mercado superior. Isso pode ser uma diferença de pelo menos 40% na França e até três vezes no Reino Unido. Neste relatório, vemos como varejistas e marcas estão encontrando maneiras de trabalhar através de todos canais”, completaAs mensagens chave do reporte incluem:O crescimento do e-commerce não é o mesmo em todo o mundo e não é explicado pela conectividade. Talvez não seja surpreendente que a desenvolvida digitalmente Coreia do Sul seja o maior mercado de bens de consumo online do mundo em participação de valor (16,6%). No entanto, nos Estados Unidos, apenas 1,4% das compras de supermercado são feitas online. A China é o mercado que registrou o maior crescimento nos últimos 12 meses, 47% – com uma participação em valor de 4,2%. A Europa tem relativamente baixa adoção de e-commerce em todos os países, exceto para o Reino Unido, com a fatia de mercado de 6,9% e a França, com 5,3%.A França é um mercado relativamente único em e-commerce, já que seu sucesso é pelo modelo de entrega, onde a compra online é retirada na loja. A adoção do e-commerce na América Latina é atualmente muito baixa, com exceção da Argentina, com 1%.Compra online gera maior fidelidadeUma vez que os compradores começam a comprar online, estão mais propensos a fidelizar. Entre este grupo no Reino Unido, quase um quarto (23,3%) de todos os gastos é por meio de e-commerce, resultando em menos viagens para as lojas físicas.A dinâmica deve ser incentivadaComparações entre o Reino Unido, França e China, têm mostrado que um ano após começar a fazer compras online, os consumidores no Reino Unido e na França gastaram menos no total (-2,4% e -1,4% respectivamente), porque há menos compras de impulso. E as marcas precisam trabalhar mais para incentivar compras online de impulso, como por exemplo, fazer sugestões de produtos complementares. Na China, 50% das vendas online de bens de consumo em produtos de beleza é vista como uma ocasião de prestígio e, na verdade, teve um aumento nas vendas depois de um ano (+ 8,1%).Compras online são geralmente maioresOs compradores geralmente gastam mais nas compras online do que em outros canais, logo, o e-commerce é um canal potencial para lucrar. No Reino Unido, por exemplo, a compra online apresenta um ticket médio de US$ 59 em comparação com US$15 nas lojas físicas.Marcas que conseguem entrar nas listas de compras online são mais propensas a permanecerDados da Kantar Worldpanel mostram que 55% dos compradores online utilizam a mesma lista de compras para uma compra seguinte. As marcas precisam concentrar seus esforços para conseguir entrar nesta lista.Fonte: Empreendedor

Crescer sem Medo é aprovado na Câmara por unanimidade

Projeto amplia prazo para refinanciamento de dívidas, eleva teto de faturamento e cria progressão de alíquotas

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Com 380 votos, todo o quórum presente, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (4),  o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/2007 – Crescer sem Medo. Um de seus principais pontos é a ampliação do prazo de parcelamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas de 60 para 120 meses. As regras de parcelamento entram em vigor logo após a regulamentação pela Receita Federal.
Além do aumento do prazo de parcelamento dos débitos tributários, o Crescer sem Medo eleva, a partir de 2018, o teto anual de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 60 mil para R$ 81 mil e cria uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que ultrapassarem o teto de R$ 3,6 milhões. A redução de seis para cinco tabelas e de 20 para seis faixas, com a progressão de alíquota já praticada no Imposto de Renda de Pessoa Física, é outra alteração prevista para 2018. Assim, quando uma empresa exceder o limite de faturamento da sua faixa, a nova alíquota será aplicada somente no montante ultrapassado.Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, um dos mais importantes pontos aprovados com a lei é justamente um dos menos comentados: a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC), que poderá conceder empréstimos a negócios locais, ampliando as ofertas de financiamento para os empreendimentos de micro e pequeno porte. “O crédito é um dos grandes dramas do empreendedor, e agora o cidadão poderá montar uma empresinha no seu município e emprestar dinheiro para a produção local”, comemora Afif.Tira-dúvidas   Como fica o parcelamento de dívidas das MPEs com a aprovação do Crescer Sem Medo?A aprovação do projeto e sanção pela presidência da república abre a possibilidade de as empresas renegociarem suas dívidas tributárias do Simples Nacional com a Receita Federal para pagamento em até 120 meses, com parcela mínima de R$ 300,00. O prazo hoje é de no máximo 60 meses. O prazo para aderir ao parcelamento especial começa a contar a partir de sua regulamentação pelo Conselho Gestor do Simples Nacional e é de 90 dias. Essa medida é importante porque pode impedir a exclusão de milhares de empresas optantes do regime.O que mais muda com a aprovação do projeto?A partir de 2018: – Criação de faixa de transição – entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões de teto para faturamento anual para as empresas saírem do regime do Simples Nacional. – Aumento do limite de faturamento anual para o MEI, passando de R$ 60 mil para R$ 81 mil. – Eliminação do sobressalto na mudança de faixas dentro do Simples, pela redução do número de tabelas e de faixas do Simples Nacional e adoção da tributação progressiva. – Criação da Empresa Simples de Crédito, que poderão ser operadas por qualquer cidadão que terá um CNPJ para emprestar seus recursos a pequenos negócios de seu município. A partir de 2017: – Regulamenta a figura do investidor-anjo, pessoas que financiam com recursos próprios empreendimentos em estágio inicial próprios. Também poderão ser constituídos fundos de investimentos com essa finalidade.O que essas mudanças provocam?– Estimulam que as empresas possam crescer sem medo de terem aumentos abruptos de carga tributária, estimulam investimentos e a formalização integral das atividades das empresas. Com isto, contribuirão para a intensificação da atividade dos pequenos negócios, que aos milhões, impulsionarão a retomada do emprego, estimularão a confiança, promoverão o consumo das famílias, a dinamização da economia e a arrecadação de tributos.Isso prejudica arrecadação de estados e municípios?   – Não, porque as alíquotas negociadas com os fiscos foram calibradas para não trazer perdas neste momento de crise fiscal, o ICMS e ISS integrarão o regime do Simples só até R$ 3,6 milhões e, principalmente, o projeto contribuirá para a retomada da economia, o que realmente fará a diferença.E para o governo federal, reduz arrecadação?Na prática, não, pois tem impacto da ordem de R$ 800 milhões, numa avaliação estática, mas o histórico de quase 10 anos do Simples mostra que haverá ganhos com o incremento das atividades e a formalização das receitas, que levam à ampliação da base.Mas como garantir aprovação de uma medida que prevê redução de arrecadação no momento em que o governo tem um rombo de R$ 170 bilhões?Quando estimulamos o crescimento das pequenas empresas, a resposta é rápida. Ao adquirir mais equipamentos, insumos e mercadorias, contratar mais empregados, elas aumentam a produção e ajudam a movimentar a economia. E a arrecadação de impostos acaba aumentando também. No mês de agosto, aumentaram a confiança no futuro e voltaram a gerar saldo positivo de contratações, ainda muito tímidas, de 623 carteiras assinadas segundo o CAGED / IBGE. O momento é de investir nos pequenos negócios para que permitam a retomada do crescimento.Fonte: Empreendedor

Número de empresas criadas é o maior em seis anos, aponta Serasa

O aumento de novas empresas pode ser explicado pelo empreendedorismo de necessidade, ou seja, pela escassez de vagas no mercado formal de trabalho

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O número de empresas criadas no país entre janeiro e julho deste ano foi de 1.199.373, o maior para o período desde 2010, segundo indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. O número é 1,8% superior aos sete primeiros meses de 2015. Em julho, foram criadas 178.633 novas empresas, 4,7% menos que o apurado em julho de 2015.
De acordo com os economistas da Serasa, o aumento de novas empresas pode ser explicado pelo empreendedorismo de necessidade, ou seja, pela escassez de vagas no mercado formal de trabalho. O processo menos burocratizado de formalização de pequenos negócios também colaborou para a elevação.Entre os tipos de empresas, os microempreendedores individuais nos sete primeiros meses deste ano somaram 953.060, contra 888.837 no mesmo período de 2015, alta de 7,2%. As sociedades limitadas registraram a criação de 103.433 unidades, queda de 13,5% em relação ao intervalo anterior. A criação de empresas individuais caiu 30,2%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 75.451 novos negócios entre janeiro e julho de 2016.O setor de serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender – de janeiro a julho surgiram 755.011 novas empresas neste segmento, o equivalente a 63% do total. Foram criadas 341.683 empresas comerciais (28,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 99.444 empresas (8,3% do total).Entre as regiões, o Sudeste lidera o ranking de criação de empresas, com 615.490 novos negócios abertos entre janeiro e julho de 2016, ou 51,3% do total. O Nordeste ocupou o segundo lugar, com 16,7% (200.389 empresas). A Região Sul segue em terceiro, com 16,6% de participação e 198.622 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 105.397 empresas e foi responsável por 8,8% de participação, seguido pelo Norte, com 58.417 novas empresas ou 4,9% do total de empreendimentos inaugurados.Fonte: Empreendedor

10 dicas para melhorar o fluxo de caixa

Confianca do comércio
Usando uma metáfora adequada para um ano de Olimpíadas, tentar tocar uma empresa sem gerenciamento de fluxo de caixa é como tentar remar numa canoa sem remo durante a competição. Mesmo que você consiga, ficará cansado e provavelmente não conquistará a medalha de ouro. A seguir Fábio Tulio, diretor da Jiva, empresa de TI e soluções de gestão empresarial , dá 10 dicas para melhorar o controle do fluxo de caixa de sua empresa.
1- Estabeleça metas de fluxo de caixa. Uma boa maneira de controlar o fluxo de caixa é preparar e manter uma previsão e atualizá-la, por exemplo, semanalmente, a fim de obter uma visão acurada para os próximos seis ou 12 meses.2- Antecipe necessidades futuras. Não há nada mais desesperador do que procurar dinheiro quando você precisa muito dele. Faça bom uso de seu capital de giro e procure ter sempre um pouco de reserva para caso precise utilizar, evitando assim a captação de recursos imediatos (cheque especial, desconto de títulos, empréstimos, etc.)3- Mantenha sempre os registros de entradas e saídas acurados e atualizados, pois eles são essenciais para entender a capacidade financeira de sua empresa. Realize a baixa de títulos a pagar e a receber, bem como a sua conciliação.4- Foque no fluxo de caixa e não no lucro. Uma razão comum para o fracasso empresarial é que a maioria das PMEs não possui um plano de fluxo de caixa desde o seu primeiro dia, apesar de fazerem previsões de margens de lucro. Para sobreviverem e serem rentáveis, no entanto, as empresas precisam ter um bom fluxo de caixa.5- Estabeleça condições de pagamento claras desde o início. Se você não faz isso, fica difícil saber quando irá receber, ou se um pagamento está em atraso, e, portanto, isso irá impactar suas provisões e, consequentemente, o seu gerenciamento de fluxo.6- Emita faturas rapidamente. Alguns fatores que influenciam o fluxo de caixa estão nas mãos da própria empresa, inclusive quanto à rotina de faturamento. Quanto mais rápido o faturamento e sua negociação, mais rápido os recursos entrarão no caixa da empresa, diminuindo assim o tempo médio de recebimento.7- Tente trabalhar com o capital dos seus fornecedores. Negocie prazos mais longos e recebimentos mais curtos. Isso favorecerá o seu ciclo operacional, pois o capital de terceiros financiará a sua operação.8- Analise seu fluxo de caixa e fique atento aos eventos sazonais. Muitas empresas passam por ciclos de alta e baixa. Varejistas do setor de roupas, por exemplo, normalmente têm seus melhores meses em dezembro, enquanto fornecedores de livros escolares e uniformes vendem bem no início do ano escolar.9- Numa análise de fluxo de caixa pode-se destacar os ciclos em seu negócio. Esta informação pode ser usada de várias maneiras, por exemplo, para organizar a quantidade certa de pessoal, monitorar seu endividamento, ou melhorar sua estratégia de comunicação.10- Use tecnologia para gerenciar o fluxo de caixa. Todas as dicas anteriores serão realizadas de forma muito mais prática e eficaz, uma vez que seu fluxo de caixa esteja integrado a um sistema de gestão (ERP). Um ERP, principalmente se ele estiver baseado em nuvem, aliado a boas práticas por processos, proporciona eficiência operacional, permitindo-lhe trabalhar de forma mais eficaz, poupando tempo, e mantendo um melhor acompanhamento do fluxo de caixa do seu negócio, através do laptop, tablet ou celular.Fonte: Empreendedor

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