Luciano Hang - Até aonde vai esse maluco?
Saiba quais são os 37 negócios que vão bombar em 2019
Saiba que mercados estarão bombando e comece a se preparar desde já para 2019
Acompanhar e analisar tendências de mercado sempre foi uma prática típica de grandes corporações, principalmente por poderem financiar esses estudos.
Pensando na aplicabilidade e acesso das tendências aos pequenos negócios, o Sebrae/PR lançou o Caderno de Tendências 2018/2019. O material é gratuito e está disponível para download.O caderno traz 37 tendências divididas em quatro macrotendências, que são movimentos importantes que devem influenciar o mercado nos próximos anos. São elas: sociedade e economia inteligentes, novos comportamentos de consumo, gestão para o futuro e experiências reais.De acordo com Maurício Reck, consultor do Sebrae/PR, o caderno é resultado da análise de 14 reports (relatórios, em português), das principais entidades mundiais especializadas em tendências, feita por uma equipe de especialistas do Brasil, Itália, Inglaterra e Portugal.“A equipe reuniu as informações sobre mudanças no comportamento de consumo no Brasil e no mundo e convergiu para a realidade dos pequenos negócios. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e em busca de novas soluções. Quem não ficar atento ao que acontece no mercado, perde em competitividade. O caderno de tendências é um direcionamento para que ele se mantenha competitivo, possa identificar para onde seus clientes estão indo e quem pode ser seus novos clientes”, analisa o consultor.Macro e micro
De acordo com Reck, macrotendências tratam de mentalidades globais, originadas por novas necessidades de comportamento em comum na sociedade. “Neste caso, essas mentalidades tomam proporção tão grandes que passam a afetar simultaneamente uma vasta gama de setores da indústria e tem um prazo mais longo, de 15 a 30 anos”, explica.Já as tendências e microtendências, segundo Reck, são padrões de comportamento e consumo mais específicos, que surgem devido às mentalidades globais das macrotendências. “Por meio dessas manifestações em menor escala, ou em menos setores, pode-se compreender com mais precisão – ou na prática – quais são os tais novos anseios e desejos da sociedade”, avalia o consultor.ACESSE AQUI O ESTUDO
Após decisão do Supremo, empresas confundem terceirizados com PJs
A liberação pelo STF de todas as atividades de uma empresa gerou uma onda de dúvidas entre empregadores, sobretudo em relação à chamada pejotização.Desde a conclusão do julgamento, na quinta-feira (30), advogados ouvidos pela Folha relatam grande volume de interessados em saber sobre a possibilidade de demitir trabalhadores celetistas e contratá-los na sequência como PJs (pessoas jurídicas).Os questionamentos partem, em geral, de empresas do setor industrial e de tecnologia, mas também da construção civil e do agronegócio.“O julgamento do STF criou muitas dúvidas porque a indicação de que, agora, é possível terceirização irrestrita acabou ultrapassando, no entendimento dos clientes, os limites da própria decisão”, afirma André Ribeiro, sócio e coordenador da área trabalhista do Dias Carneiro Advogados.O entendimento do STF regulamentou situações anteriores à lei de terceirização, aprovada em março do ano passado, e à reforma trabalhista, em vigor desde novembro.Ambas ratificaram a terceirização da atividade-fim das empresas, até então vetada pela súmula 331 do TST (Tribunal Superior do Trabalho).“Nosso esforço tem sido no sentido de explicar aos clientes que os limites da terceirização não tratam mais do tipo de atividade, mas da manutenção ou não da relação de emprego”, diz Ribeiro.A demissão de funcionários para recontratação como PJ —mantendo a subordinação do trabalhador à empresa, o que configura vínculo empregatício— continua ilegal e nem sequer foi objeto de julgamento do Supremo na semana passada.“Existe uma confusão muito grande entre terceirizado e pessoa jurídica. Não é possível demitir todos os funcionários da companhia e contratá-los como PJ em seguida, em momento algum o julgamento do STF permitiu isso”, afirma Alan Balaban, sócio do Balaban Advogados.Na terceirização, uma empresa é contratada por outra para cuidar de determinada tarefa.Os funcionários terceirizados são pagos pela prestadora de serviços e se reportam a ela, mantendo direitos como FGTS e férias, o que não ocorre no modelo de pessoa jurídica.“A terceirização é o tipo de contratação que passa por uma empresa terceira e é preciso respeitar esse processo”, explica Fábio Yamamoto, sócio da consultoria Tiex.Companhias têm questionado advogados também sobre a possibilidade de terceirizar áreas inteiras, mantendo alguns de seus funcionários como empregados na futura prestadora de serviços.Segundo Balaban, é possível substituir toda a mão de obra própria da empresa por terceirizada.Se quiser realocar ex-funcionários na prestadora de serviços, no entanto, o tomador precisa respeitar uma carência de 18 meses desde a demissão dos contratados.O desrespeito a esse prazo, diz Balaban, representa continuidade do contrato de trabalho e até fraude à legislação trabalhista.“A lei é muito clara no sentido de que para voltar a trabalhar para a empresa por uma terceirizada é preciso esperar os 18 meses”, diz Antonio Carlos Frugis, sócio da área trabalhista do Demarest.Outra dúvida frequente tem sido sobre a forma de os tomadores de serviço se relacionarem com os trabalhadores da terceirizada.As recomendações dos especialistas partem desde a empresa não dar uma ordem direta ao terceirizado até a não fornecer identificação atrelada à instituição, como cartões de visita e email corporativo.“Se estiver presente a subordinação, isto é, o terceirizado continua respondendo às ordens da tomadora, vai trabalhar todos os dias, usa recursos da empresa, o trabalhador pode procurar a Justiça e alegar vínculo. A terceirização não afeta a possibilidade de declaração de vínculo de emprego”, diz Aldo Augusto Martinez, sócio trabalhista do Santos Neto Advogados.“Não é possível manter todo o status quo e apenas mudar a forma jurídica de contratação”, diz a advogada Mayra Palópoli, do Palópoli & Albrecht.Embora o julgamento do STF diga respeito a processos anteriores a 2017, Domingos Fortunato, sócio do escritório Mattos Filho, destaca que a decisão é importante ao sinalizar que questionamentos similares sobre a constitucionalidade da terceirização de atividade-fim direcionados ao texto da reforma trabalhista terão desfecho semelhante —se chegarem a ser julgados.“Se o precedente foi decidido como favorável à terceirização ampla na ausência de lei, imagine agora com um cenário com legislação positiva”, diz.CUIDADOSRicardo Pereira de Freitas Guimarães, doutor em direito do trabalho pela PUC-SP, ressalta que o empresário precisa ter cuidado ao escolher a prestadora de serviço, porque tem responsabilidade subsidiária e pode ter de arcar com encargos trabalhistas dos funcionários caso a terceirizada não os honre.“Vale pesquisar bem a empresa e, às vezes, até pagar um pouco mais caro, contratar uma terceirizada mais sólida, para evitar cair em uma armadilha”, afirma.Para Caroline Marchi, sócia do Machado Meyer, a expectativa é que as empresas aguardem antes de fazer mudanças nos quadros de funcionários.“Elas vão avaliar situações, processos e ações pretéritos para, se tiverem oportunidade no futuro, estarem mais livres para operar nesse sentido. Com menos amarras e restrições, os negócios devem girar mais”, afirma.Segundo Boriska Rocha, sócia do SV Law, o MPT (Ministério Público do Trabalho) e outros órgãos têm a visão de que a terceirização tende à precarização do trabalho. “Acreditamos que eles devem ficar em cima para fiscalizar as empresas que adotarem a prática. Por isso, recomendamos cautela”, afirma.A advogada Regina Nakamura Murta, sócia do Bueno, Mesquita e Advogados, afirma que, apesar de ser possível terceirizar todos os setores de uma empresa, é preciso que haja um estudo sobre as áreas em que vale ou não mudar a forma de contratação.Em atividades de gestão, por exemplo, ela chama atenção para uma chance maior de vazamento de informações, apesar da assinatura de termos de confidencialidade. “É preciso pesar isso antes de terceirizar todas as áreas, porque, quanto mais você abre o leque para outras empresas, mais há chance de vazamento. É preciso fazer essa ressalva”, afirma.Maurício De Lion, sócio responsável pela área trabalhista do escritório Felsberg Advogados, afirma que outros setores em que a terceirização é temerária, por causa de informações confidenciais, são o departamento de recursos humanos e de suprimentos, em que há informações sobre o funcionamento da empresa, seja sobre funcionários contratados, seja de fornecedores.“Para ter controle de informação, é preferível que a empresa lide com funcionários próprios e evite esse risco. Há muita informação que é confidencial e, com um trabalhador terceirizado, esse controle não é tão fácil.”De Lion chama atenção das empresas tomadoras de serviço quanto à relação com o trabalhador terceirizado.Segundo ele, dar ordens ao terceirizado é um dos erros que podem gerar processos na Justiça.“O ideal é que ambas as partes estabeleçam um porta-voz da tomadora e da prestadora de serviço para a relação diária. O terceirizado não é funcionário da empresa em que está.”ENTENDA OS TIPOS DE CONTRATO E O QUE O STF DECIDIUTerceirizado
Uma empresa contrata outra para cuidar de uma tarefa. O funcionário é pago pela prestadora de serviço e mantém direitos como FGTS e férias.Trabalhador temporário
Contratado por um tempo determinado, seja para suprir uma necessidade (como férias) ou aumento de demanda. O contrato é de até 180 dias, prorrogáveis por mais 90.Trabalhador autônomo
Contratado para prestar serviço por tempo determinado, sem carga horária obrigatória ou subordinação à chefia da empresa.Trabalhador PJ
Tipo de contratação em que o funcionário abre uma empresa de prestação de serviços. O modelo é considerado irregular se o PJ mantiver uma relação de subordinado à contratante, com horário de trabalho e exclusividade, por exemplo.O que mudou
Em 2017 foi aprovada lei que permitiu terceirizar atividades-fim –isto é, o serviço principal– da empresa.O STF decidiu que esse entendimento vale para ações iniciadas antes dessa lei.Fonte: Folha de São Paulo
Grátis - Sebrae-SP oferece cursos para quem tem ou quer abrir a própria empresa
Os mais de 100 cursos de educação à distância oferecidos pelo Sebrae-SP auxiliam na formação do empreendedor
O Sebrae-SP oferece mais de 100 cursos gratuitos em videoaula voltados para o empreendedorismo. Os cursos de educação à distância (EAD), que têm duração média de três horas cada um, são estruturados a partir de uma série de necessidades identificadas entre os empreendedores. O material auxilia não apenas quem já tem uma empresa aberta como também quem pretende abrir.As nove áreas disponíveis para os cursos contemplam todas as etapas necessárias para abertura e manutenção de uma empresa. São elas: planejamento, mercado e vendas, empreendedorismo, finanças, inovação, organização, cooperação e leis.Os empreendedores podem concluir o programa em até 15 dias a partir da inscrição e recebem certificado de conclusão. Desde que o Sebrae-SP passou a ofertar EAD em 2009, mais de 545 mil alunos, entre pessoas físicas e jurídicas, finalizaram os cursos.
Para 2018, o portfólio e a metodologia dos cursos foram atualizados e adaptados às tendências de microlearning e mobile, com capacitações compactas e conteúdos específicos
"Produzimos cursos mix em que o conteúdo é trabalhado parte em formato de telas em HTML5 e parte em vídeo; estamos oferecendo videoaulas e outros formatos de produto que atendam empreendedores de diferentes perfis", afirma a especialista em EAD do Sebrae-SP, Claudia BrumO ambiente de aprendizagem foi renovado no primeiro semestre deste ano e já conta com suporte on-line para quem tiver dúvida sobre acesso, matrícula ou navegação. “Queremos melhorar cada vez mais a experiência do aluno e, para isso, estamos aprimorando a plataforma de estudos e desenvolvendo novos modelos de solução educacional. Precisamos atender todos os públicos, mesmo aqueles com uma noção básica de informática”, finaliza Claudia.O porteiro Alexandre Bezerra Guedes começou a estudar pelo EAD há dois meses e já fez 26 cursos. “Achei os cursos bem interessantes. São rápidos, práticos, cheguei a fazer até dois cursos por dia. O EAD economiza bastante o tempo de preparação, já que, no momento, o curso presencial é inviável para conciliar os horários no meu emprego”, diz Alexandre.Saiba como se inscreverÉ muito simples fazer um curso de EAD do Sebrae-SP. Você pode começar a cursar logo depois de realizar a inscrição. O início é imediato.Acesse o portal http://ead.sebraesp.com.br, realize o cadastro e faça a matrícula. Alguns conteúdos e cursos são de acesso exclusivo para pessoas vinculadas a uma empresa (com CNPJ).
Confira alguns dos cursos EAD1. Como criar uma página no Facebook2. Como desenvolver negócios inovadores3. Mantendo o estoque em dia4. Como turbinar suas vendas5. Gestão financeira6. Viabilidade de negócios7. Como construir uma loja virtual8. Como captar recursos para o seu negócio9. Marketing digital para o empreendedor10. Fluxo de caixaQUEM É O DONO DA RICARDO ELETRO?
Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro
Ricardo Nunes. Esse é o nome do fundador de uma das maiores empresas do ramo varejista do país, a rede Ricardo Eletro. O empresário brasileiro é nascido em Divinópolis, Minas Gerais. Além de criar a empresa, atualmente Ricardo é proprietário de 72% da também varejista Máquina de Vendas, originada graças a fusão de sua empresa com a Insinuante, em 2010. Ricardo não construiu o seu império em cima de outro, como através de uma herança, por exemplo. Começando debaixo, o fundador enfrentou diversas dificuldades até chegar onde chegou.
Ele começou sua carreira como vendedor aos 12 anos de idade, após a morte de seu pai. Ricardo vendia mexericas na rua e permaneceu nisso até os 18 anos. Quando completou a maioridade, começou a transportar bichos de pelúcia de São Paulo para vender em sua cidade natal. Em 1989, conseguiu abrir sua primeira loja em parceria com sua família. O primeiro nome é o que conhecemos hoje, "Ricardo Eletro" e ela possuía apenas 20 m².
No começo, a loja vendia apenas bichos de pelúcia, mas posteriormente ele expandiu e começou a oferecer eletrodomésticos ao público. O seu negócio cresceu de forma considerável ao longo dos anos e já no ano de 2010, a Ricardo Eletro ocupava a terceira colocação entre as varejistas de móveis e eletrodomésticos em todo o país. Nesse ano ele anunciou a fusão com a baiana Insinuante, líder no mercado nordestino. A operação teve como resultado a "Máquina de Vendas", nova segunda colocada no ranking nacional, ficando atrás apenas do Grupo Pão de Açúcar.
O grupo poderoso também é proprietário das redes Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Hipermercados. Em 2011, Ricardo viu sua vida mudando aos poucos ao ser condenado à prisão por corrupção ativa. O mandato foi dado após uma denúncia da Procuradoria da República, por ter pago propina a um auditor fiscal da Receita para que sua rede não fosse autuada. O empresário recorreu ao Tribunal Regional Federal e toda a ação corre sob segredo da Justiça. Veja melhor quem é Ricardo.
E aí, você sabia quem era ele? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.
Nossos sinceros parabéns e admiração por Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro.
Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho
Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho
Segundo a Serasa Experian, junho de 2018 registrou 5,174 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes no Brasil. É mais um recorde histórico desde março de 2016, quando teve início a série. Na comparação com o mesmo mês de 2017 (4,727 milhões), o crescimento foi de 9,5%. Na relação com maio deste ano (5,122 milhões), a alta foi de 1,0%.De acordo com os economistas da Serasa Experian, diante da lenta retomada do crescimento da economia brasileira, a dificuldade na geração de caixa das pequenas empresas e o aumento do custo de matérias-primas refletiram na evolução da inadimplência entre as MPEs.
Apesar dos consecutivos avanços no indicador, as reduções nas taxas de juros, promovidas ao longo do primeiro semestre de 2018, podem contribuir para a sua estabilização. A avaliação é de que oportunidades para renegociações de contas em atraso – entre elas está o serviço Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br) – sejam incentivadas, e venham trazer uma consequente recuperação da capacidade de empresas destes portes de usar novamente o crédito para financiarem seu crescimento.Entre os setores de mercado, os índices voltaram a apresentar os referenciais de participação de suas atividades entre os 5,174 milhões micros e pequenas empresas brasileiras com CNPJs negativados no sexto mês de 2018. Serviços respondeu por 46,5% do total, seguido pelo Comércio (44,5%) e pela Indústria (8,6%).Os indicadores por regiões do país também sinalizaram similaridade com patamares observados nos meses anteriores. A maioria absoluta das MPEs que estão vermelho continua concentrada no Sudeste (54,3%). Nordeste (16,1%), Sul (15,8%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (5,2%) repetiram em junho/2018 a sequência já apurada pelo levantamento.
No topo do ranking estadual de MPEs negativadas, São Paulo figura absoluto e totalizou, em junho deste ano, 1,707 milhão de micros e pequenas empresas inadimplentes, 1,3% superior ao consolidado de maio/2018 (1,686 milhão). A participação paulista permanece equivalente a um terço (33%) de todas as companhias destes portes endividadas no Brasil. As posições seguintes continuam ocupadas por Minas Gerais (11,0%) e Rio de Janeiro (8,3%) – o estado fluminense registrou ainda a maior alta (13,6%) na inadimplência do segmento, na comparação com junho/2017.Conheça os indicadores de participação de todos os estados:
Veja as grandes dicas que o Samy Dana falou na matéria que saiu na Globo:
Mês | MPEs Inadimplentes |
---|---|
abr/18 | 5.079.723 |
mai/18 | 5.121.966 |
jun/18 | 5.174.137 |
Região | % de MPEs Negativadas em Junho/2018 |
---|---|
Sudeste | 54,3% |
Nordeste | 16,1% |
Sul | 15,8% |
Centro-Oeste | 8,7% |
Norte | 5,2% |
Estado | % de MPEs negativadas |
---|---|
AC | 0,23% |
AL | 0,82% |
AM | 1,25% |
AP | 0,22% |
BA | 4,83% |
CE | 2,49% |
DF | 1,88% |
ES | 2,00% |
GO | 3,68% |
MA | 1,57% |
MG | 10,95% |
MS | 1,13% |
MT | 2,01% |
PA | 1,90% |
PB | 1,00% |
PE | 2,96% |
PI | 0,69% |
PR | 5,81% |
RJ | 8,30% |
RN | 1,12% |
RO | 0,75% |
RR | 0,17% |
RS | 5,93% |
SC | 4,01% |
SE | 0,62% |
SP | 33,00% |
TO | 0,66% |
- Capital de giro: muitos empresários erram no capital de giro. Ele é o quanto você precisa para fazer o descasamento entre pagamentos e recebimentos. O mal dimensionamento desse capital pode ser um problema! Exemplo: recebe em 60 dias mas paga fornecedor em 30.
- Maturidade do negócio: nem sempre um negócio se pagará do dia para a noite, dependendo do ramo pode demorar 1 ano ou mais.
- Sazonalidade: dentro do ano, existem meses mais tranquilos ou melhores que outros. Atenção aos períodos de vacas magras!
- Paixão não é suficiente: ser apaixonado pelo que faz é importante, mas não é o suficiente para ter sucesso. Exemplo: se você é apaixonado por culinária, não garante que terá sucesso abrindo um restaurante
Fundo Starboard Restructuring Partners deve assumir a Ricardo Eletro
Fundo de investimento norte-americano deve assumir controle da Máquina de Vendas
Presidente do SBVC comenta o caso no qual a especializada em socorrer empresas em dificuldade financeira, Starboard, irá injetar recursos e assumir controle da rede varejista
O fundo de investimento norte-americano Starboard Restructuring Partners, especializado em socorrer empresas em dificuldade financeira, irá nos próximos dias assumir o controle da Máquina de Vendas, da qual fazem parte as bandeiras Ricardo Eletro, Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer. Para formalizar o acordo, a rede varejista irá, no decorrer desta semana, protocolar seu processo de recuperação extrajudicial, isto é, sem envolvimento direto da justiça.A transferência de controle da Máquina de Vendas visa reverter a situação financeira da rede varejista, que acumula dívidas de R$ 2,5 bilhões com credores e fornecedores. No processo de recuperação extrajudicial, a Starboard deverá aplicar R$ 250 milhões na companhia e assumir seu comando. Devem se somar a este aporte inicial recursos provenientes de outros fundos (inclusive de fornecedores interessados na continuidade da empresa), chegando-se a um total previsto de R$ 1,2 bilhão.Para viabilizar a transação, a Máquina de Vendas precisou acordar com os bancos credores o alongamento do prazo de pagamento dos débitos (que chegam a R$ 1,5 bilhão) por cinco anos, além de também ter renegociado as condições de pagamento às suas fornecedoras, com quem a empresa tem dívidas de aproximadamente R$ 1 bilhão.Embora a Máquina de Vendas tenha se recusado a falar sobre o assunto, a assessoria de comunicação da empresa confirmou as informações e antecipou que será emitida um comunicado formal ao mercado tão logo a negociação com a Starboard estiver concluída.
Efeitos da mudança do controle da Máquina de Vendas
Na visão do presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, a transferência de controle da Máquina de Vendas para a Starboard não é garantia de que a rede varejista irá se recuperar da crise em que se encontra.“Ainda é muito incerta a recuperação total do negócio e muito cedo para prever. O que a empresa precisa é achar viabilidade operacional, gerar bons resultados para então amortizar a enorme dívida que possui. Isso dá uma sobrevida ao negócio, permite que ele funcione e dá uma chance para que recupere uma trajetória ascendente. A Máquina de Vendas precisou fazer isso, senão seria derrotada pela dívida”, comentou. "O que a empresa precisa é gerar bons resultados para amortizar a dívida que possui."Segundo Terra, a situação da Máquina de Vendas tende a afetar menos as indústrias e o comércio varejista do setor moveleiro, uma vez que a atuação da empresa era mais forte no segmento de eletroeletrônicos. Uma soma de fatores, na visão do presidente da SBVC, foi o que levou a rede varejista afundar-se em dívidas e, para não acabar com o negócio, pedir socorro de um fundo de investimento especializado em assumir companhias em situação de risco.“Primeiro fator foi que a Máquina de Vendas retardou seu processo de digitalização, ficando atrás de concorrentes como Magazine Luiza e Via Varejo. Segundo que não foi feita uma integração adequada entre as inúmeras marcas regionais que passaram a constituir o grupo no decorrer dos anos. Para finalizar, a empresa já entrou com estes problemas na crise econômica que afetou o país inteiro. Tudo isso trouxe perda de competividade e de performance, levando a resultados ruins e endividamento”, afirmou.Como fica a Máquina de Vendas
Conforme as informações veiculadas pelo jornal O Globo e revista Exame, o sócio-fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, que está na presidência executiva da Máquina de Vendas, terá sua participação “diluída” no comando do grupo. Ele pode inicialmente manter-se no cargo, mas corre o risco de ser substituído ao longo dos anos.Nunes é o maior acionista da Máquina de Vendas com 55%, seguido de Luiz Carlos Batista, antigo proprietário da Insinuante, com 42%. A companhia é a terceira maior varejista do segmento de eletroeletrônicos, atrás da Via Varejo e Magazine Luiza.A Máquina de Vendas conta atualmente com 650 lojas e emprega cerca de 13 mil funcionários, mas desde 2014 a rede já fechou 500 unidades. Seu faturamento em 2016 foi de 5,5 bilhões de reais, um número 22,2% menor do que os R$ 7,07 bilhões registrados em 2015. Em demonstração auditada pela consultoria PwC, consta que o prejuízo do exercício em 2016 foi de R$ 653 milhões, frente aos R$ 411 milhões do ano anterior.Agemed - Planos de saúde na dose certa
Ao completar 20 anos, a Agemed pulou de 3 mil para 350 mil usuários com um faturamento que alcança hoje R$ 650 milhões
NÚMEROS DA AGEMED
350 mil usuários15 mil novos cadastros por dia650 mi Faturamento em 2017PLANOS DE SAÚDE
EmpresariaisPlanos flexíveis financeiramente, destinados a empresas de todos os portes – a partir de 1 funcionário – com benefícios adicionais como ótica, farmácia e odontologia. Exclusivos e na modalidade de franquias para consultas, exames e procedimentos.Linha PremiumAcesso a uma equipe de médicos 24 horas por dia, através do Médicos On Line, atendimento domiciliar, marcação de consultas com profissionais preferidos pelo cliente, identificação dos melhores especialistas de acordo com cada demanda.BenefíciosFlexibilidade na negociação de cada plano específico, benefícios ambulatoriais adicionais e maior apelo na atração e retenção de talentos, redução e custos através de planos diferenciados e ganhos no custo-benefício.REDE CREDENCIADA
CONVÊNIOS
Além dos procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos e atendimentos de urgência e emergência, os convênios alcançam uma ampla rede credenciada de farmácias, atendimento de urgência nas principais cidades e capitais do país, através de mais de 567 operadoras, 5 mil dentistas filiados através da rede Uniodonto, compra de lentes e armações parceladas.Clube de VantagensA indicação ou adesão ao contrato gera pontos e benefícios que vão desde ganhos financeiros em saques e transferências, bônus em pagamentos e compras online, descontos de até 40% em escolas de idioma e informática, cursos gratuitos na FGV e uma linha direta para falar com o presidente.Frase:” O resultado alcançado pela Agemed é fruto do trabalho de uma equipe que virou uma família.”PEDRO ASSIS, FUNDADOR E ADMINISTRADOR DA AGEMEDLINHA DO TEMPO
1998
Pedro Assis concebe em Joinville o projeto inicial do que viria a ser a Agemed. No início, funcionava como um plano exclusivo e direcionado à Tigre, empresa onde trabalhava, na área de Recursos Humanos.2001
Ainda prestando serviços à Tigre, a Agemed organiza e amplia o portfólio de produtos, ganhando estrutura e entrando definitivamente no mercado nacional.2005
A empresa consolida-se entre as 40 maiores operadoras de planos de saúde do país, graças à concepção de planos empresariais flexíveis e da linha Premium.2007
Francini, Pedro e Soraia Assis, filhos do fundador, atuam diretamente na expansão da Agemed nas regiões de Florianópolis, Blumenau e Itajaí, em Santa Catarina.2014
A empresa comemora um crescimento de tamanho de 50 vezes em menos de 15 anos, com presença destacada nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.2016
100 mil novas adesões aos planos de saúde em um único ano colocam a empresa como uma das mais promissoras do país em seu ramo de atividade.2017
A Vanquisher, empresa do grupo atua na expansão comercial da Agemed. Parceiros recebem treinamento especial e a operadora aumenta a presença nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.2018
A empresa prepara-se para a construção do Hospital Monte Hermon, em Joinville, um empreendimento de R$ 120 milhões, que irá gerar 2 mil empregos e oferecer aos beneficiários procedimentos médicos de altíssima complexidade.Ricardo Eletro terá controle norte-americano
Fundo Apollo vai pagar R$ 500 milhões e renegociar dívida de R$ 1,28 bilhão
Quem quiser negociar desconto diretamente com o dono da Ricardo Eletro – jargão usado pelo fundador da empresa, Ricardo Nunes – agora vai ter que falar com o fundo norte-americano Apollo, que vai assumir o controle da Máquina de Vendas, dona da marca fundada pelo mineiro de Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Fontes ligadas à rede afirmam que o controle vai trocar de mãos até o fim deste mês. Tudo será feito por meio de um plano de recuperação extrajudicial, ou seja, um acordo firmado fora das esferas da Justiça.Não se trata de uma venda, mas, sim, de um aporte de R$ 500 milhões. Além de investir, o fundo está renegociando a dívida de R$ 1,28 bilhão do grupo, junto a bancos e fornecedores. Por enquanto, a participação do novo proprietário não está definida, mas, certamente, será superior a 51%. O empresário Ricardo Nunes deixará a presidência, mas, como minoritário, vai permanecer na gestão dos negócios.Terceira maior do Brasil no ramo de eletrodomésticos, a Máquina de Vendas só perde para o grupo Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) e para o Magazine Luiza. Atualmente, o faturamento está na casa dos R$ 5,5 bilhões, mas chegou a R$ 9 bilhões, em 2014. De lá para cá, o número de lojas caiu praticamente pela metade, assim como os empregos: de 23 mil colaboradores para 13,8 mil.Até 2014, a Máquina de Vendas estava em franca expansão e chegou a incorporar marcas como a Insinuante, City Lar, Salfer e Eletro Shopping. Entretanto, com o agravamento da crise econômica, a integração acabou sendo atropelada. Na avaliação do professor de MBA de varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ulysses Reis, o infortúnio da Ricardo Eletro foi coincidir o período de expansão com a crise, que provocou uma grande mudança no perfil de consumo.“A partir de 2015, as pessoas deixaram de lado o modelo de comprar em várias prestações e com juros altíssimos, pois, devido ao alto nível de endividamento, a prioridade passou a ser quitar as dívidas”, justifica o professor.Segundo Reis, outro fator que justifica a queda do faturamento é a mudança na necessidade de consumo. “A maioria das pessoas já comprou TVs, geladeiras e outros produtos da linha branca. O máximo que pode haver é uma reposição”, comenta o professor.As dificuldades financeiras estão rondando a Máquina de Vendas há pelo menos dois anos. No ano passado, os bancos Santander, Itaú e Bradesco chegaram a deter 51% da holding.Máquina de Vendas demitiu pessoas em quatro anosEm quatro anos, a Máquina de Vendas fechou quase 400 lojas e demitiu cerca de 9.000 pessoas. Por meio da assessoria de imprensa, a rede disse que não vai comentar a transição do controle. Entretanto, fontes ligadas ao comando do grupo garantem que não haverá mais cortes. “Trata-se de um processo de reestruturação que vem acontecendo há pelo menos dois anos. As lojas que tinham que ser fechadas já foram. A ideia, agora, é organizar a casa e manter as atuais unidades”, explica a fonte, que preferiu não ser identificada na reportagem.
A Máquina de Vendas, que chegou a ter 1.050 lojas e gerar 23 mil empregos em todo o país, atualmente tem 657 unidades e emprega 13,8 mil pessoas.Embate é ruim para 66% das empresasOs possíveis efeitos da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta já estão sendo antecipados pela maior parte das companhias em atuação no Brasil. Dos 130 executivos consultados no fim de julho pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), 66% já incluem como riscos aos seus negócios o aumento de custos causado pela imposição de tarifas ou a queda de receitas provocada pela perda de fatias de mercado.Em análises internas, 53% dessas empresas consideram a guerra comercial como uma ameaça de média proporção. Para 13%, esses riscos são altos. “A percepção dos empresários no Brasil seguem em linha com a estimativa que as tarifas aplicadas às exportações brasileiras poderiam subir de 5% para 32%”, afirmou a presidente da organização no Brasil, Deborah Vieitas.“No cenário de guerra comercial, não há vitoriosos, embora alguns setores brasileiros possam ganhar no curto prazo, especialmente no setor de commodities”, complementa a presidente da Amcham. Os participantes da pesquisa acreditam que as perspectivas de médio prazo são de que os países mais atingidos pelo aumento de tarifas dos EUA buscarão outros mercados para suas exportações.A pesquisa ainda aponta que a principal barreira para integração do Brasil no mercado global, para 31% dos entrevistados, é a insegurança jurídica para investimentos. Também foram mencionados custos poucos competitivos e falta de acordos comerciais ou de investimento. Em relação às negociações entre Brasil e Estados Unidos, 56% dos empresários pensam que o governo brasileiro deveria adotar uma postura mais ativa de diálogo.
Empresas de SC estimam crescimento nas exportações em 2018 e 2019
182 empresas de pequeno, médio e grande portes de indústria, comércio e serviços participaram da pesquisa
O documento, foi lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), nesta segunda-feira, dia 30, em Florianópolis.Participaram da pesquisa 182 empresas de pequeno, médio e grande portes dos segmentos de indústria, comércio e serviços.Para 53,4% delas, a expectativa é que o incremento dos embarques ocorra pelo aumento na participação dos mercados em que já atuam, ou seja, pela ampliação do market share.Enquanto isso, para 36,4% das companhias, a ampliação ocorrerá por meio de vendas para novos mercados.Somente 10% não estimam incremento das exportações no período.O presidente da entidade, Glauco José Côrte, observa que os resultados da análise permitem à entidade propor iniciativas e soluções que viabilizam o desenvolvimento do potencial das indústrias catarinenses:“O resultado se traduz em uma maior integração da economia catarinense ao mercado global, um desafio que, vencido, propiciará benefícios significativos em médio e longo prazos”.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa Bustamante, ressalta que a pesquisa mostra claramente que a exportação continua sendo uma bandeira das empresas:“Santa Catarina continua dando demonstração clara de investimento pelas empresas no comércio internacional e a participação das pequenas e médias vem acompanhando esse crescimento”.Ela chamou a atenção para o esforço que é feito para intensificar a internacionalização, especialmente das pequenas e médias empresas:“O foco é na educação empresarial, com a criação de uma cultura voltada ao comércio internacional, tanto de importação quanto de exportação, formação de alianças estratégicas e identificação de mercados que sejam promissores para distribuir produtos e fazer parte de cadeia de valor agregado internacional”.A pesquisa mostra que na comparação dos valores exportados no ano de 2017 com o ano anterior, 61% das companhias ouvidas registraram crescimento.49% aumentaram os embarques acima de 10% e 12% afirmam que tiveram alta de até 10%.Conforme a análise, um fator que possivelmente tenha influenciado este incremento substancial é o câmbio favorável às exportações:“Apesar da forte sensibilidade das operações ao câmbio, há que se considerar a continuidade das vendas internacionais como estratégia de permanência dos negócios das empresas. O câmbio, por si só, não deve ser o único motivador das exportações. Esses resultados de crescimento refletem as projeções estabelecidas pelas empresas exportadoras na pesquisa do ano anterior, no qual a maioria havia indicado a intenção de ampliar suas operações”.Em relação ao percentual de participação dos valores das exportações no faturamento das empresas em 2017:34% informaram que os embarques representaram 5% do faturamento, 20% responderam que as vendas externas geraram entre 11% e 30% do faturamento, outros 20% disseram que as exportações estão acima de 50% do total de vendas.Esses resultados também indicam o grau de internacionalização das empresas, que é elevado para 28% delas, que têm mais de 31% dos valores das exportações compondo seus faturamentos.A publicação destaca que quanto mais elevado o grau de internacionalização, maior o comprometimento da empresa com as exportações e, consequentemente, melhora a continuidade da frequência exportadora.O documento também informa que 70% das companhias consultadas mantiveram regularidade de suas exportações nos últimos cinco anos, dado considerado expressivo e que mostra uma forte cultura exportadora dada a relevância das operações de vendas ao exterior para as empresas.Para 25% das respondentes, ocorreu descontinuidade em seus processos, ou seja, exportaram esporadicamente, com interrupções.Quanto ao número de mercados compradores em 2017, 36% das empresas pesquisadas diversificaram moderadamente suas vendas e indicaram que possuem atuação em até cinco países.Porém, se observados os dados de forma agregada, mais de 50% das empresas tiveram abrangência dos mercados compradores, com presença em mais de cinco países.Apenas 11% dos respondentes concentraram-se em um único país.Isso mostra como resultado geral que as empresas participantes da pesquisa possuem um baixo risco de dependência em um único mercado comprador.