Indústria alemã ganha destaque no segundo dia da Intermach em Joinville

Pela primeira vez no Brasil, dez empresas da região Bávara prospectam na região Norte de SC
Indústria alemã ganha destaque no segundo dia da Intermach em Joinville Claudia Baartsch/Especial
Kleber Zibordi, gerente geral brasileiro da Haimer, conta que indústria quer estreitar laços com a BMW Foto: Claudia Baartsch

Dez indústrias alemãs que participam da Feira e Congresso de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica (Intermach) 2015, com incentivo do governo da Bavária, da Alemanha, trouxeram para Joinville as novidades no ramo da tecnologia industrial.

Apesar do delicado momento econômico que o Brasil atravessa, a expectativa é a de que o evento gere um grande volume de negócios. Ontem, segundo os organizadores da Intermach, pelo menos 4 mil pessoas estiveram no Complexo Expoville.A estimativa é a de que na edição anterior, em 2013, mais de R$ 350 milhões em negócios foram gerados tanto durante a sua realização quanto no semestre seguinte à exposição. Isso é resultado do grande volume de contratos firmados durante a feira.BMW anima investidores internacionaisDestaque entre os estandes germânicos, a Haimer colocou os pés em Joinville em 2015 de olho no mercado de moldes e equipamentos de precisão, especialmente para uma aproximação estratégica com a BMW, que já é parceira da montadora alemã nas plantas europeias.— Não é segredo que Joinville é um polo quando o assunto é a indústria de moldes e metalmecânica. A BMW com certeza fortalece o mercado regional. Por isso, temos agendada ainda para esta semana uma visita à planta de Araquari para negociar, talvez, um novo contrato, como já acontece na Alemanha, e alinhar as estratégias de parceria — disse Kleber Zibordi, gerente geral da filial brasileira da Haimer.Fundada em 1977, no Sul da Alemanha, a Haimer é uma das líderes do mercado europeu na produção de porta-ferramenta e acessórios para máquinas, atuando nos segmentos de máquinas para balanceamento de ferramentas e peças, apalpadores e sensores 3D e sistemas de armazenamento e organização de ferramentas.A empresa mantém escritórios nos EUA, Indonésia, China, Japão, Índia e Espanha e a rede de distribuição e vendas abrange mais de cem países.Segundo Zibordi, a ideia de expandir o negócio em solo brasileiro surgiu em 2012, quando a empresa se instalou em São Paulo.— Não demorou para que percebêssemos um mercado receptivo no Norte de Santa Catarina. Por isso, a Intermach deste ano veio em boa hora, principalmente num momento em que a própria indústria automobilística busca soluções em suas linhas de produção — destacou.
Fonte: Indústria alemã ganha destaque no segundo dia da Intermach em Joinville - A Notícia

9 dicas para as PMEs construírem marcas fortes no mercado

Corporate-Branding
A Sage, multinacional do mercado global de softwares de gestão para pequenas e médias empresas, realizou, na última quarta-feira (26), o seminário online “Branding para Empreendedores: crie uma grande marca para o seu negócio”. Durante a palestra, Marcos Bedendo, especialista em construção de marcas e autor do livro “Branding para Empreendedores”, destacou a importância de os empreendedores construírem marcas fortes e coesas, e deu dicas para a condução desse processo. “Uma empresa que está chegando ao mercado precisa convencer o consumidor que existem diferenças entre seu produto ou serviço e aqueles que já existem no mercado. A construção da marca é uma etapa muito importante para que essa mensagem chegue de forma clara aos clientes.”
Confira as nove dicas de Bebendo para as empresas de pequeno e médio porte construírem uma marca forte e se destacarem no mercado:1.      Acredite no seu potencial – quando uma pessoa decide sair de sua zona de conforto e empreender, é importante acreditar que o produto ou serviço oferecidos tenham diferencial.2.      Seja ousado – negócios de menor porte devem aproveitar o fato de não terem uma base consolidada de clientes para ousar em sua proposta de produto e serviço. Esse ineditismo é uma ótima forma de se diferenciar dos concorrentes, chamar atenção dos consumidores e ganhar espaço no mercado. A marca deve acompanhar e destacar esse aspecto do negócio.3.      Defina o propósito da sua empresa - o propósito da marca é a sua razão de existir. Ela pode vir dos valores do empreendedor, sua visão de mundo, ou da vontade de transformar ou facilitar algum processo. O propósito da marca deve responder por que a marca existe. Ter isso em mente de forma clara é importante para que todos os colaboradores da empresa saibam qual o objetivo do trabalho que realizam diariamente. Além disso, o propósito da marca funciona como uma ferramenta de gestão e auxilia no direcionamento da evolução do negócio. 4.      Descubra qual é a essência da marca - a essência da marca faz parte do seu DNA. Ela define as crenças e valores fundamentais da empresa. A essência da marca é atemporal e determina a personalidade e as relações da marca com seus consumidores. Uma marca cuja essência seja predominantemente jovem, por exemplo, vai estabelecer uma relação diferente com seus clientes do que uma marca que possua entre sua principal característica a sofisticação. 5.      Entenda qual é o ponto forte do seu negócio e destaque-o – a percepção dos clientes sobre um determinado produto ou serviço é formada pela combinação de três aspectos: funcional, ligado ao que o produto faz objetivamente (o poder de limpeza de um sabão em pó, por exemplo); emocional, relacionado à forma como aquele produto faz com que seu usuário se sinta (como a sensação de segurança e conforto ao comprar um carro de luxo, ao invés de um modelo mais básico); e simbólico ou social, que representa o que o produto diz para a sociedade sobre seus consumidores (pessoas que possuem celulares de uma determinada marca são mais modernas e sofisticadas do que aquelas que optam pelos aparelhos da concorrente, por exemplo). É importante que o empreendedor entenda em qual desses aspectos está o maior diferencial de seu negócio e destacá-lo na construção da marca.6.      Determine a atitude da marca – a atitude da marca é a forma como ela interage com os consumidores, o tom da comunicação com os clientes. Sua marca será mais próxima do público? Mais divertida? Mais profissional? Mais sofisticada? Entenda qual é o perfil do seu negócio e oriente todas as formas de comunicação nesse sentido. 7.      Organize as manifestações da sua marca – qualquer ponto de contato com o cliente é uma manifestação da marca. Uma grande empresa está distante do consumidor, então ela precisa investir em propaganda. Já a pequena empresa costuma estar fisicamente próxima dos clientes. Por isso, as manifestações da marca podem assumir outras formas, como a fachada da loja, o uniforme que os funcionários usam (ou não usam), a embalagem do produto, a decoração do ponto de venda, o estilo de atendimento, etc. Todos esses elementos devem estar alinhados para passar a mesma mensagem sobre o seu negócio. 8.      Tenha consistência – ao pensar todos os aspectos que formam sua marca, o empreendedor traz consistência à empresa, facilitando o processo de compreensão do cliente sobre o que é seu produto ou serviço, aumentando as chances de identificação com ele. 9.      Seja paciente – construir uma marca sólida leva tempo. O planejamento da marca tem como objetivo criar bases sólidas sobre as quais o negócio será construído. Os resultados podem não vir no curto prazo. Mas se o processo for conduzido de forma consistente, eles vão aparecer.
Fonte: 9 dicas para as PMEs construírem marcas fortes no mercado - Empreendedor

Sistema ajuda a reduzir conta telefônica de PMEs em 30%

Tecnologia registra todos os gastos efetuados durante o mês e permite ao empreendedor questionar cobranças indevidas de operadoras

Quem já teve a sensação de que a conta de telefone veio mais alta do que deveria sabe que uma rápida consulta na fatura é suficiente para encontrar erros e questionar a cobrança. Porém, no caso de uma empresa, que lida com várias linhas ao mesmo tempo, este procedimento pode ser muito mais complicado e a incapacidade de fazer essa checagem pode resultar em grandes prejuízos. Em resposta a esta dificuldade, uma empresa de São José dos Campos (SP) desenvolveu um sistema de gerenciamento de faturas capaz de identificar cobranças irregulares de fixos e celulares, gerando economia de até 30% para pequenas e médias empresas (PMEs).

A ideia surgiu em 2005, quando a empresa recebeu uma demanda de algumas empresas de cobranças para reduzir seu custos com telefonia, conta Mauro Eda, diretor da Onset Telecom. “Conseguimos uma redução do custo global destas empresas de R$ 22 milhões para R$ 12 milhões. Percebemos o potencial do serviço e resolvemos estendê-lo para outras áreas”, explica.

Sistema desenvolvido pela Onset registra gastos telefônicos ao longo do mês e os compara com a fatura emitida pela operadora
Sistema desenvolvido pela Onset registra gastos telefônicos ao longo do mês e os compara com a fatura emitida pela operadora
Foto: EDHAR / Shutterstock

Por conta dos altos custos, os serviços ficaram restritas apenas a grandes corporações, com uma fatura mensal superior a R$ 100 mil. Em 2014,  no entanto, a Onset voltou suas atenções para as necessidades dos negócios de menor porte, e resolveu investir em uma solução para este público.

“Uma empresa maior busca ter uma visão ampla e controle deste cenário para otimizar seus custos, evitando desperdícios. Já a empresa pequena está preocupada em saber se o que ela está pagando está correto ou não. O foco é diferente, o que nos permitiu simplificar o serviço e torná-lo mais acessível”, diz.

Gerenciamento de faturas O sistema para PMEs funciona da seguinte maneira: as condições contratuais compactuadas com a operadora de telefonia são cadastradas e cada gasto efetuado fica registrado. Ao final do mês, o cliente pode comparar estes dados com aqueles disponíveis na conta e contestar o que não estiver correto.

“O mais comum é encontrar cobranças indevidas, de duas ligações ao mesmo tempo, por exemplo. Além disso, acontecem despesas apuradas com metodologia diferente da contratada, um desconto prometido que não é aplicado ou um bônus que não foi disponibilizado”, enumera Mauro Eda.

Com estes dados em mãos, a empresa pode pedir o ressarcimento junto à operadora, em um processo que leva cerca de um mês, em média. “Oferecemos planos em que cobrimos todas as etapas do processo, até o ressarcimento. Mas o cliente também tem a opção de fazer isso diretamente e contar apenas com nosso suporte. Em geral, é possível economizar cerca de 30% nas contas de fixos e celulares”, revela.

Mauro acrescenta que a Onset cobra um valor invariável para fatura de telefone fixo ou celular, e os custos começam a compensar para empresas cuja conta seja superior a R$ 10 mil por mês. Além disso, ela também disponibiliza um serviço de auditoria de contas passadas, sendo possível questionar e pedir o ressarcimento de todas as contas dos últimos cinco anos.

“Isto pode ser feito desde que o cliente ainda tenha as faturas guardadas e os contratos a elas correspondentes. Neste caso, o processo varia de seis meses até um ano, e é cobrado um valor proporcional à economia que o cliente obtém”, explica Mauro.

Fonte: Sistema ajuda a reduzir conta telefônica de PMEs em 30% - Terra

App promete economia de 90% em ligações interurbanas

Vale dizer que usuários de pós-pago que tenham um plano local ilimitado ainda são isentos do valor da ligação local.
Um novo app promete deixar as operadoras de telefonia no Brasil de cabelo em pé. Se recentemente os ataques ao WhatsApp já estavam se intensificando, agora elas podem ter um novo alvo. E seu nome é Ringo.O app foi criado por uma empresa indiana. O serviço promete derrubar as taxas de telefonia – ele serve principalmente para ligações de longa distância, dentro do território nacional ou fora.O Ringo não precisa de internet para que a ligação seja possível, isso diferencia o serviço de outros existentes, como o Skype. Outro ponto positivo é quem somente quem faz a ligação precisa do aplicativo instalado.Ligações: app promete grande economia em interurbanos e ligações internacionais© Creatas Images Ligações: app promete grande economia em interurbanos e ligações internacionaisSão duas as opções de funcionamento. A principal é de callback. Telefones localizados em outras cidades (ou outros países) ganham um equivalente local. Com isso, o usuário precisa apenas realizar uma ligação local.O Ringo faz, então, a conexão com o telefone final. Os servidores da empresa estão todos localizados nos Estados Unidos – e são esses servidores que fazem a conexão entre os dois telefones.Com isso, o usuário paga apenas o custo de uma ligação local, além de alguns poucos centavos ao serviço. Vale dizer que usuários de pós-pago que tenham um plano local ilimitado ainda são isentos do valor da ligação local.Conversei com Bhavin Turakhia, CEO e fundador do Ringo, sobre a chegada do serviço ao Brasil. Ele ressaltou que os custos de ligações usando o Ringo são inferiores ao que uma operadora tradicional cobraria.Uma ligação usando o Ringo para um telefone móvel ou fixo nos Estados Unidos sairia por dez centavos o minuto, de acordo com a empresa. O valor seria inferior aos cobrados por operadoras de telefonia celular. De acordo com a Ringo, a economia pode chegar aos 90%.O app tem versão para Android, iPhone e Windows Phone. Ele está disponível para o público brasileiro a partir desta terça-feira. Cada novo usuário ganha dois reais de crédito para testar o serviço.Contei a Turakhia sobre a briga atual das operadoras brasileiras com o WhatsApp, que foi até chamado de operadora pirata, pelo presidente da Vivo. Perguntei se ele acha que o Ringo pode passar pela mesma situação.“Se vamos ser alvo de ataques das operadoras, só saberemos depois do lançamento. De qualquer maneira, o Ringo opera completamente dentro da legalidade”, disse ele. “O modelo do nosso serviço, acredito, pode impactar bastante o mercado.”
Fonte: App promete economia de 90% em ligações interurbanas - MSN

Empresas utilizam endereço fiscal como alternativa de redução de custos

A Lei exige que empresas possuam um endereço para CNPJ, mas nem todas alugam um espaço só para se regularizar Para qualquer que seja o segmento, abrir uma empresa exige alguns cuidados inerentes ao trato fiscal, como ter um endereço comprovado. Porém, atualmente, não é mais necessário abrir um ponto comercial só por este motivo. […]
Endereço fiscal é opção pela qual muitas empresas têm aderidoA Lei exige que empresas possuam um endereço para CNPJ, mas nem todas alugam um espaço só para se regularizarPara qualquer que seja o segmento, abrir uma empresa exige alguns cuidados inerentes ao trato fiscal, como ter um endereço comprovado. Porém, atualmente, não é mais necessário abrir um ponto comercial só por este motivo. Agora, os empreendedores podem usufruir do endereço fiscal, um serviço oferecido para a pessoa física ou jurídica que necessita de endereço para registro e abertura de sua empresa.O serviço de endereço fiscal é ideal para empresas que precisam provar sua existência física/jurídica junto a órgãos públicos ou empresas privadas, além de centralizar suas correspondências. Dessa forma, a empresa garante também mais agilidade. Além das vantagens do endereço comercial, esta estratégia permite que se utilize o endereço do centro de negócios para divulgação oficial no contrato social, nas repartições federais, estaduais e municipais.A novidade é uma excelente opção, segundo o contador Jarbas Oliveira. Nem sempre existe a necessidade de locação de uma sala comercial, uma vez que dependendo do tipo de negócio o endereço é apenas uma exigência legal para prestação de contas com alguns órgãos, especialmente Receita Estadual ou Federal. Oliveira diz ainda que, via contrato, a RF disponibiliza caixa postal na net, com acesso através de um cartão especial, para que a pessoa interessada receba as notificações.O gerente comercial Daniel Zuba Catoni diz que essa “é uma opção acessível financeiramente e que facilita os negócios de muitas empresas que não precisam de um endereço comercial”.Na empresa que ele gerencia a prestação de serviço é diretamente com o cliente e o endereço funciona apenas para receber correspondência ou como ponto de apoio no caso de reuniões extras.Já Ângelo Vieira, proprietário de empresa especializada em mobile marketing, optou por abrir o negócio em um escritório compartilhado, onde recebe a correspondência e tem serviço de secretária, recados, etc. “Escolhi este serviço, primeiro, visando à redução de custos, uma vez que este ambiente proporciona toda a estrutura de um escritório convencional e com qualidade. No escritório compartilhado é possível  ter um grande ganho em termos de networking, o que pode proporcionar a qualquer empresa parcerias interessantes”.Quem pode usufruir de um endereço fiscal:- Mora de aluguel e o proprietário não permite abrir uma empresa de serviços no endereço residencial;- Quer privacidade e não deseja que a sua residência seja confundida com o seu negócio;- Reside temporariamente fora do Brasil e deseja abrir uma empresa prestadora de serviços para pagar menos tributos que uma pessoa física;- Está fechando a sua empresa e possui dividas tributarias. Para não perder a condição de ser limitada ao capital social é necessário manter um endereço comercial valido. Para não responder com os seus bens pessoais será necessário manter um endereço válido para fiscalização e correspondência até o encerramento definitivo da empresa;- Está querendo abrir uma transportadora onde irá terceirizar o transporte mas precisa emitir o Conhecimento de Transporte para seus clientes;- Possui um escritório de cobrança em outra cidade e para atender Montes Claros, por exemplo, precisa de um endereço de correspondência;- Deseja privacidade para divulgar um endereço de correspondência para seus clientes ou fornecedores.
Fonte: Gazeta Norte Mineira

Maratonas premiam empreendedorismo com impacto social

sustentabilidade
Mais do que ter uma empresa lucrativa, muitos empresários estão buscando mudar vidas e realidades a partir das atividades de seus negócios. Essa modalidade de empreendedorismo vem se difundindo pelo mundo e se estabelecendo também no Brasil. Para incentivar esse mercado do bem, o Sebrae realiza três Maratonas de Negócios de Impacto Social até o final de 2015.O concurso visa revelar ideias inovadoras que causam impactos social e ambiental. Também busca divulgar o Movimento Compre do Pequeno Negócio, liderado pelo Sebrae, para incentivar a sociedade a valorizar as micro e pequenas empresas, que representam 99% dos empreendimentos formais brasileiros e são responsáveis por 52% dos empregos gerados no país.A próxima cidade a receber o evento será Vitória, no período entre 15 e 18 de setembro. As inscrições para essa edição ficam abertas até 28 de agosto.  Em seguida, entre 7 e 10 de outubro, será a vez de Campo Grande ter a primeira edição do evento, que já foi realizado em Florianópolis e Rio de Janeiro. A capital fluminense fecha o calendário anual de 12 a 15 de novembro. Os empreendedores que desejem participar já podem acessar o regulamento e se candidatar por meio do site www.maratonadenegociossociais.com.br.“Essa filosofia empreendedora é representada por negócios cuja atividade principal é voltada para a solução ou minimização de um problema social ou ambiental de uma comunidade ou coletividade”, afirma a coordenadora nacional de Negócios de Impacto Social do Sebrae, Valéria Barros.A programação segue a mesma dinâmica em cada uma das cidades. Durante os três dias de maratona, os empreendedores participam de um programa intenso de capacitação, consultoria e mentoria com especialistas no assunto. Os temas passarão por conceito de negócio de impacto social, avaliação do impacto gerado pela atividade, sustentabilidade econômico-financeira, fontes de financiamento, técnicas de apresentação do negócio, desenvolvimento de clientes e vendas.Ao final, os competidores melhor avaliados poderão apresentar suas propostas a uma banca, que será composta por aceleradoras, incubadoras, provedores de serviços e representantes do Sebrae. Eles poderão sair do evento com uma boa proposta de aceleração ou investimento no negócio. A comissão responsável pela escolha utilizará como critérios o perfil empreendedor, viabilidade comercial, impacto social e inovação. Os empreendedores também serão premiados com acesso a cursos, workshops e produtos específicos para quem quer empreender.ExemploCom o projeto Biotrip, que subsidia a construção de chalés eco sustentáveis para produtores rurais de baixa renda, o empreendedor Thiago Sudré foi o vencedor da primeira edição da maratona no Espírito Santo. Para ele, negócios como o dele são o futuro. “Não é possível mais criar empresas sem olhar para a sociedade e para o meio ambiente; pensar em um negócio que só retira e nada dá em troca. Hoje, qualquer novo negócio precisa ter esse cunho social ou ambiental, ou ambos, se possível”, afirma.A proposta do capixaba apresentada na maratona ainda prevê geração de renda, por meio da hospedagem nos chalés, e um canal de divulgação. “O produtor rural fica com parte do valor dessa hospedagem e a empresa recebe outra parte”, diz.Para o Sebrae, mais do que oferecer produtos ou serviços a preços acessíveis às classes C, D e E, os Negócios de Impacto Social devem ampliar perspectivas, gerar renda e acesso às cadeias produtivas. Outro ponto defendido pela instituição é de que os lucros devem ser divididos entre os proprietários. A instituição tem um site (https://migre.me/rkFZb) dedicado ao tema.Movimento Compre do PequenoA data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, 5 de outubro, foi estabelecida por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. A ação enumera cinco razões para comprar dessas empresas: é perto da sua casa, é responsável por 52% dos empregos formais, o dinheiro fica no seu bairro, o pequeno negócio desenvolve a comunidade e comprar do pequeno negócio é um ato transformador. Todo empresário pode participar do movimento, cadastrando e divulgando a sua empresa no site www.compredopequeno.com.br.
Fonte: Maratonas premiam empreendedorismo com impacto social - Empreendedor

Confira como será a 10ª edição da Intermach, em Joinville

Maior evento do setor no Sul do Brasil traz os principais fabricantes mundiais
Confira como será a 10ª edição da Intermach, em Joinville Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Empresas alemãs participam pela primeira vez da IntermachFoto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
As principais marcas ligadas à fabricação de máquinas e equipamentos no mundo vão estar presentes na 10ª Feira e Congresso de Tecnologia, Máquinas Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica (Intermach) 2015.O principal evento do setor no Sul do Brasil começa nesta terça-feira, no Complexo Expoville, e vai até sexta-feira. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Glauco José Côrte, fará a palestra de abertura com o tema: Os desafios da indústria no atual momento do mercado brasileiro e mundial, a partir das 18h30.Além de cursos e palestras sobre energia, eficiência industrial e manufatura do setor automotivo no Congresso de Inovação Tecnológica (Cintec), o evento traz a feira de máquinas e equipamentos.São 300 marcas de seis Estados do Brasil e cinco países expostas diretamente ou por meio de representantes com perfis que atendem tanto às empresas que procuram por preço quanto quem prioriza soluções de alta tecnologia e precisão.A Alemanha, conhecida pela tecnologia de ponta de seus equipamentos, participa pela primeira vez e chega com 16 empresas. A participação asiática, por sua vez, reduziu de 40, em 2013, para 15 empresas neste ano.De acordo com o diretor da Messe Brasil, Richard Spirandelli, neste período de retração econômica, o evento tem papel importante para manutenção da base de clientes e atualização sobre o que o mercado oferece. Um dos destaques da feira é a exposição de soluções ligadas à robótica.Segundo Spirandelli, no mercado de máquinas e equipamentos, 90% das soluções são importadas porque a indústria brasileira ainda precisa se desenvolver para oferecer equipamentos de maior precisão e alta tecnologia. Entre os expositores, muitos deles já têm clientes na região e aproveitam para estreitar relacionamento.Outro momento importante do evento é a rodada de negócios, que já alcançou a marca de 100 empresas inscritas, que vão negociar com 15 empresas-âncoras.A entrada na feira é gratuita. Os visitantes pagarão somente para assistir às palestras e cursos do Cintec.  Até à tarde desta segunda-feira, ainda havia vagas.AGENDE-SEIntermach 2015 Endereço: Complexo Expoville, rua 15 de Novembro, 4315, Joinville Abertura: 18h30INSCRIÇÕESFeira Intermach Entrada: gratuita Credenciamento: antecipado pelo site: www.intermach.com.br ou direto na ExpovilleCongresso de Inovação Tecnológica (Cintec) Palestra de abertura: entrada franca Demais palestras: inscrição pelo site: www.sociesc.org.br/cintec. No local, das 15 às 16 horas. Inscrição diária: R$ 130 Passe completo (3 dias): R$ 350 -Minicursos (de 8 horas): R$ 300 -Minicursos (de 4 horas): R$ 150PROGRAMAÇÃOIntermach - das 14 às 21hCintec / terça-feira15:00 - Credenciamento16:00 - 16:40 - Panorama do setor elétrico - qualidade no fornecimento , tarifas e relacionamento com o cliente (Cleverson Siewert, Celesc)16:45 - 17:25 - Eficiência energética e produtividade com inovação tecnológica (Fernando Cardoso Garcia, Weg)17:30 - 18:10 - Panorama do sistema elétrico brasileiro e o mercado de energia (Marco Antônio Amaral Sureck, Tractebel)19:30 - 22:00 - Os desafios da indústria no atual momento do mercado brasileiro e mundial (Glauco José Côrte, Fiesc)
Fonte: Confira como será a 10ª edição da Intermach, em Joinville - A Notícia

Brasil se aproxima de colapso imobiliário e construtoras buscam alívio para dívidas

Setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda
Setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda.© Foto: Dado Galdieri/Bloomberg Setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda.Há pouco tempo, o mercado imobiliário do Brasil era um dos maiores símbolos do crescente poder econômico do país.

Agora, o setor se tornou vítima de uma recessão cada vez mais profunda. A PDG Realty SA, que chegou a ser a maior construtora residencial em termos de receita, contratou o Rothschild na semana passada para ajudar a reestruturar R$ 5,8 bilhões (US$ 1,6 bilhão) em dívidas depois que suas vendas líquidas do segundo trimestre afundaram 88 por cento. No início deste mês, a Rossi Residencial SA, que tem R$ 2,5 bilhões em dívidas, também recorreu a assessores para “reestruturar operações e rever estratégias”. Desde 2010, a construtora perdeu 99 por cento de seu valor no mercado de ações.

O setor imobiliário, que responde por cerca de 10 por cento da economia do Brasil, está surgindo como uma das mais recentes vítimas de uma recessão que os analistas projetam que será a mais longa desde os anos 1930. Para piorar as coisas, as taxas de juros são as mais altas em quase uma década, enquanto a inflação está subindo.

“Não existe empresa imobiliária que sobreviva sem vendas”, disse Bruno Mendonça Lima de Carvalho, chefe de renda fixa da Guide Investimentos SA, de São Paulo. “Não é possível importar ou exportar apartamentos. O setor depende unicamente da atividade doméstica”.

A assessoria de imprensa da PDG não respondeu aos e-mails e a um telefonema em busca de comentário sobre a reestruturação da dívida.

A construtora tentou ampliar as receitas reduzindo os preços, financiando até 20 por cento de algumas compras de imóveis e até mesmo oferecendo a recompra de apartamentos em caso de os bancos negarem o financiamento. Ainda assim, a empresa vendeu apenas 217 unidades no segundo trimestre em uma base líquida, contra 1.749 em 2014.

Perspectiva negativa

Na sexta-feira, a Moody’s Investors Service reduziu a classificação da PDG em três níveis, para Caa3, citando a possibilidade de prejuízos significativos para os detentores de bonds e outros credores. Os credores COM GARANTIA poderão recuperar menos de 80 por cento em caso de calote, segundo a Moody’s, que manteve uma perspectiva negativa para a classificação.

“A empresa está enfrentando pressões adicionais de liquidez devido a uma prolongada deterioração nas dinâmicas do setor, incluindo a lentidão nas vendas, a restrita disponibilidade de financiamento e a queda dos preços imobiliários”, disse a Moody’s.

A Rossi, que tem sede em São Paulo, disse em resposta por e-mail que as vendas do segundo trimestre melhoraram e que o foco principal da empresa é reduzir dívidas. A dívida bruta caiu cerca de 30 por cento no período de 12 meses terminado em junho, disse a Rossi.

As vendas de imóveis na maior economia da América Latina caíram 14 por cento no primeiro semestre de 2015, segundo dados do instituto nacional imobiliário. As construtoras reduziram os novos projetos em 20 por cento no período e o financiamento disponível encolheu em cerca de um quarto.

Colapso do real

Trata-se de uma reversão em relação a apenas dois anos atrás, quando os preços dos imóveis em lugares como Rio de Janeiro e São Paulo haviam subido até 230 por cento porque os aumentos salariais, a valorização do real e os custos dos empréstimos em uma baixa recorde iniciaram uma onda de compras de residências.

Os brasileiros se encontram em circunstâncias drasticamente diferentes hoje. A moeda perdeu 27 por cento de seu valor apenas em 2015, enquanto a taxa de desemprego atingiu o nível mais alto em cinco anos, de 7,5 por cento em julho.

O Banco Central elevou sua taxa básica para 14,25 por cento em julho, tornando ainda mais caro o financiamento para compra de uma residência.

“É uma questão de demanda e a demanda está realmente fraca”, disse Will Landers, que gerencia ações latino-americanas na BlackRock, de Princeton, Nova Jersey, EUA. “Nós podemos ter atingido um pico nas taxas de juros, mas elas deverão seguir nesses níveis por um tempo. Os consumidores continuarão observando de fora porque os níveis de dívida ainda estão altos e o emprego irá piorar”.

Fonte: Brasil se aproxima de colapso imobiliário e construtoras buscam alívio para dívidas - MSN

Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional | Endeavor Brasil

“Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”: veja entrevista exclusiva com o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Guilherme Afif: “Precisamos eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer”
*Foto: Renata Castello BrancoEm conversa exclusiva, o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa mostra sua visão sobre o ambiente de negócios brasileiro e explica para onde caminham as políticas públicas de incentivo ao crescimento das empresas.Oferecer melhores condições de desenvolvimento às empresas que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos é fundamental. Elas precisam crescer sem medo – e é nisso que acredita o Ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif. Não é por menos: no Brasil, menos de 1% das empresas conseguem crescer mais do que 20% ao ano, e são responsáveis por gerar mais de 60% dos novos postos de trabalho. Destas, 90% são pequenas e médias empresas.Mesmo para elas, no entanto, o desafio ainda é imenso, embora o governo tenha dado passos importantes na criação de política públicas que incentivem um ambiente de negócios mais favorável no país. O Simples Nacional, por exemplo, já mostra resultados expressivos. Mas quais devem ser os próximos passos? Perguntamos a opinião de Afif nesta conversa exclusiva com a Endeavor.Endeavor: Ministro, qual a sua visão sobre o empreendedorismo no Brasil? Quais são nossos maiores desafios para multiplicar o número e o impacto dos nossos empreendedores?Guilherme Afif: No Brasil, o empreendedorismo assumiu uma importância enorme para a sociedade. O número de pessoas que pretendem empreender é o dobro daquelas que preferem ser empregados.
TRÊS EM CADA DEZ BRASILEIROS ADULTOS POSSUEM UMA EMPRESA OU ESTÃO ABRINDO UMA.
Isso tudo levou o país ao topo do ranking do empreendedorismo e aumentou muito a responsabilidade de aprimorar as políticas públicas de apoio e incentivo.Esse panorama positivo possui relação direta com um ambiente de negócios mais adequado ao pequeno negócio, construído ao longo das últimas décadas, a partir da visão de que ele deve ter ônus burocrático e tributário menor: é o tratamento diferenciado e favorecido que está na Constituição e que foi concretizado por inúmeros instrumentos importantes no dia a dia da micro e pequena empresa, especialmente o Simples Nacional.Hoje, são mais de 10 milhões de empresas no Simples Nacional e os pequenos negócios são responsáveis pela criação da maioria dos empregos brasileiros nos últimos anos. Sem contar que já respondem por 27% do PIB.O desafio que se coloca é aprimorar ainda mais esse conjunto de políticas públicas que está na Lei Geral das MPEs, focando em instrumentos importantes que vêm sendo pouco explorados, como é o caso do acesso ao crédito, que precisa avançar.Em julho, você esteve na Câmara dos Deputados para debater o projeto Crescer sem Medo. Você pode falar um pouco mais sobre ele?O projeto busca eliminar o medo dos pequenos negócios de crescer. A proposta é criar rampas suaves para o aumento da tributação no Simples Nacional. Busca, ainda, a redução do número de tabelas e faixas, com a eliminação dos degraus nas mudanças de faixa, que caem das atuais 20 para 7. O projeto prevê também a criação de regime de transição para empresas com faturamento anual até R$ 7,2 milhões nos setores de comércio e serviços, e até R$ 14,4 milhões na indústria, visando a diminuir o abismo tributário para os pequenos negócios que deixam o Simples.De acordo com o IBPT, 63% das empresas deixam de pagar seus impostos após 1 ano de seu desenquadramento do Simples Nacional. Como podemos permitir um “pouso suave” dos empreendedores que saem do Simples?O estudo da Fundação Getúlio Vargas que fundamentou a elaboração do Projeto Crescer Sem Medo deixou clara essa realidade. As empresas do comércio que saem do Simples têm 54% de aumento na carga tributária. Na indústria esse aumento é de 40% e, no setor de serviços, de 35%. O efeito desse aumento cavalar nas cargas tributária e burocrática –  muito maior fora do Simples, que tenho chamado de “morte súbita” – é afastado pelo projeto, com a criação de faixas de saída com carga tributária de transição para o regime do Lucro Presumido. Substituímos degraus dentro do Simples e a muralha na saída dele por uma rampa suave de crescimento da tributação.Aumentar o teto do Simples não é apenas uma forma de adiar o problema que os empreendedores poderão viver? Não seria melhor propor uma reforma tributária completa?É um equívoco concluir que o projeto cuida de aumentar o teto do Simples. Ele fundamentalmente cria um regime de transição que aproxima a carga tributária da faixa final desse regime do patamar do regime do Lucro Presumido. Ou seja, não adia o problema e não mantém a morte súbita da empresa ao sair do Simples. Cria alternativa que assegura crescimento da carga compatível com o aumento da receita e incentiva a empresa a crescer, a não ter medo de quebrar. É a reforma tributária para os pequenos.Menos de 1% das empresas brasileiras consegue crescer acima de 20% ao ano por 3 anos seguidos, mas são responsáveis pela criação de mais de 60% dos novos empregos, de acordo com o IBGE. Mais da metade dessas “scale ups” são pequenas empresas, com até 50 funcionários. O que mais pode ser feito pelo governo para facilitar a vida dos empreendedores que estão entregando resultado e gerando valor para o país?O universo das MPEs é formado, predominantemente, pelos muito pequenos, muitíssimos pequenos. No Simples, por exemplo, 62% das empresas possuem receita de até R$ 180 mil anuais e 84,7% têm receita de até R$ 540 mil anuais. Para essa esmagadora maioria, o custo burocrático do sistema tributário é muitas vezes tão ou mais nefasto do que o próprio custo tributário, o que explica o sucesso do Simples Nacional e a necessidade de sua expansão.Apesar disso, as empresas de elevado impacto também merecem atenção do projeto Crescer Sem Medo pela sua importância. Há proposta para remover barreiras para investimentos, por meio da dispensa da necessidade de utilização de sociedade por ações e garantia de permanência no Simples Nacional. Esse debate está aberto no Congresso Nacional e é importante contar com a participação da sociedade para avançar no apoio a esses empreendimentos.No projeto também está prevista a criação da Empresa Simples de Crédito (ESC). Um dos grandes fatores de concentração de renda no Brasil é o sistema de crédito, pois capta de todos para emprestar apenas para alguns. A ESC poderá realizar operações de empréstimo, financiamento e desconto de títulos de crédito somente para pessoas jurídicas no âmbito local e não poderá captar recursos. Esse mecanismo pretende multiplicar a oferta e facilitar o acesso ao crédito para os pequenos negócios, podendo significar apoio significativo para os empreendimentos inovadores.Num momento de aumento de impostos e aperto nas contas públicas, é possível acreditar que o Crescer Sem Medo é uma prioridade para o Governo como um todo? E para o Congresso?Tenho dito frequentemente que o óbvio cria facilmente o consenso. É claro que o ajuste também se faz pelo lado do desenvolvimento econômico. Dotar a esmagadora maioria das empresas – as que têm mantido o crescimento positivo do emprego nos últimos anos e, ao mesmo tempo, são a mais importante alternativa ao emprego – de melhores condições de desenvolvimento, de crescer sem medo, é fundamental. Isso foi plenamente incorporado pela Câmara dos Deputados, que aprovou por unanimidade o relatório da comissão especial sobre o projeto no último dia 1º de julho. Tenho certeza de que não será diferente no plenário da Câmara e no Senado. A Frente Parlamentar da MPE é uma das maiores e mais ativas do Congresso e tem o projeto como pauta prioritária. É necessário, todavia, manter forte a mobilização da sociedade perante os parlamentares para aprovação do projeto.Você já foi empreendedor e ainda convive com muitos empreendedores em seus círculos pessoais. Agora é o Ministro responsável por melhorar o dia-a-dia de mais de 90% dos donos de empresas do Brasil. Qual é o legado que você quer deixar?Há 31 anos foi aprovado o primeiro Estatuto da Microempresa e, há 19 anos, a primeira Lei do Simples. Para chegar ao estatuto, meu trabalho começou em 1979 e foi concluído após os dois primeiros congressos nacionais das MPEs – o último foi dentro do Congresso Nacional. A primeira Lei do Simples, que resultou da inclusão do art. 179, de minha autoria, na Constituição, assegurando tratamento diferenciado e favorecido às MPEs, foi objeto de intensa articulação junto aos Poderes da República e de grande campanha institucional do SEBRAE na mídia pela facilitação da vida do pequeno negócio. Deu tão certo que começou como projeto de lei apresentado no Senado e foi concluída após a apresentação de medida provisória transformada em lei pelo Congresso Nacional.Após tanto tempo de amadurecimento da política pública de tratamento favorecido e diferenciado para as MPEs, vimos avanços importantes: a inclusão do tema na Constituição (art. 179); a criação do Simples Federal, do Simples Nacional, do MEI e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; e uma verdadeira e nova revolução em 2014, com a edição da Lei Complementar 147.Essa revolução engloba mais de 80 inovações, como a universalização do Simples Nacional, os instrumentos de garantia de tratamento favorecido e diferenciado, a facilitação para obtenção de licenciamento de atividade, a dispensa de certidão negativa de débitos em atos da vida empresarial, a ampliação da fiscalização orientadora, as inovações na recuperação judicial e na falência, entre outras.Acabar com a discriminação injusta de alguns setores para usufruir do Simples foi uma luta de 18 anos, pois ela já existia na primeira Lei do Simples. Com a universalização, mais de 500 mil empresas foram beneficiadas e mais de 140 atividades puderam, a partir de 2015, optar pelo regime simplificado.
A IMPORTÂNCIA DESSE PASSO É GIGANTESCA PARA AUMENTAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA NA SOCIEDADE E INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO E A FORMALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS.
O sucesso dessa experiência importante com o Simples permitiu a sua transposição para outros campos de ação, marcando o início do Programa Bem Mais Simples Brasil, que está sendo desenvolvido com projetos importantes para a sociedade.Há legados importantes que serão deixados. É o caso da implantação nacional do processo integrado de abertura, alteração e baixa de empresas, que reduzirá drasticamente as dificuldades para a formalização de negócios.Em que pesem essas e outras ações, eu gostaria de ser lembrado como o ministro que colocou os pequenos negócios na agenda nacional, vinculando efetivamente todos os poderes e governos, a fim de pensarem primeiro nas pequenas empresas ao criarem novas obrigações e ao atuarem para o desenvolvimento econômico local e nacional, respeitando a necessidade do devido tratamento diferenciado e favorecido. É um caminho que ainda está sendo trilhado, mas com passos evolutivos firmes e fortes de concretização.Por último, queríamos que você completasse a seguinte frase: “Empreender é…”Empreender é assumir riscos. Além do empreendedor econômico, há também os empreendedores sociais e cívicos. Todos têm um traço comum: a coragem de assumir riscos. Sem essa coragem não há empreendedor.
Fonte: Guilherme Afif: Depois do Simples Nacional - Endeavor Brasil

Nova tecnologia desenvolve projetos de cidades inteligentes

primeiros_passos
Com o colapso do trânsito e a escalada da violência nas cidades de praticamente todos os tamanhos, e a dificuldade dos municípios em oferecer serviços de saúde e educação de qualidade, cresce a procura por novos modelos de gestão urbana.De olho nesse mercado, foi lançada a Tacira, empresa de serviços digitais que desenvolve projetos de cidades 100% inteligentes, integrando e conectando serviços de verticais como saúde, educação e segurança, por meio de uma exclusiva plataforma tecnológica.Dirigida por Washington Tavares, executivo com vasta experiência em comunicação digital e líder da comunidade mundial do TM Forum para Smart Cities, a Tacira nasce com sede em São Paulo e filial em Londres, passo estratégico na direção de sua internacionalização e presença no mercado global.Segundo Tavares, as soluções inteligentes reduzem os custos operacionais de manutenção e aumentam a eficiência dos serviços e o tempo de vida da infraestrutura dos municípios. Desenvolvida pela companhia, a plataforma otimiza os processos de diversos setores urbanos, tornando as cidades mais sustentáveis. Com isso, os cidadãos são incluídos no ecossistema digital alavancando, assim, a participação e o engajamento destes usuários. “A informação gerada por este tipo de tecnologia melhora o monitoramento e a gestão da cidade, além de possibilitar que gestores e cidadãos façam uma utilização mais consciente dos recursos  públicos”, afirma.Em dois anos, a tecnologia deve beneficiar mais de 10 milhões de cidadãos no Brasil. Alinhadas melhores práticas internacionais, a metodologia propõe uma abordagem integrada para a   construção de um projeto consistente, que atende à situação específica do município.A Tacira desenvolve os chamados projetos “fim a fim”, nos quais os especialistas analisam todas as especificidades para identificar as reais necessidades de cada cidade e criam soluções de curto, médio e longo prazos, inclusive treinamento, dispositivos, sensores, entre outros. A companhia também realiza a implementação e a manutenção das soluções. “A Tacira foi uma consequência natural da demanda nacional e internacional de uma empresa capaz de construir cidades inteligentes reais com o foco na geração de valor para o cidadão.Após alguns anos acompanhando a comunidade de Smart Cities do TM Forum notamos que há no mercado soluções desconectadas e isoladas e as iniciativas existentes dependem de poucos visionários para gerar valor”, diz Tavares. Idealizada por um grupo de especialistas que possuem grande expertise na área de smart cities, e com o suporte do grupo investidor Ceres, a empresa pôde iniciar sua operação sem a necessidade de uma incubadora ou aceleradora.Três projetos-piloto já estão em andamento, nos municípios de Águas de São Pedro e Itatiba, no interior de São Paulo, e de Lavras, no sul de Minas Gerais. www.tacira.com/pt
Fonte: Nova tecnologia desenvolve projetos de cidades inteligentes - Empreendedor

CANAIS DE VENDA ONLINE