Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP

Com a proibição de outdoors, Salvatore Privitera criou a Bagnews, empresa que comercializa anúncios em sacolas de compra

Quando o município de São Paulo aprovou a Lei Cidade Limpa, que proibiu outdoors  e limitou o tamanho das placas de estabelecimentos comerciais, muitos profissionais de publicidade viram uma redução drástica no mercado de anúncios da cidade. No entanto, dois profissionais de marketing enxergaram exatamente o contrário, e decidiram investir em uma forma alternativa de propaganda. Nascia assim a Bagnews, que comercializa anúncios em sacolas de compra feitas de papel.

Segundo o italiano Salvatore Privitera, cofundador da empresa, a ideia de criar a Bagnews foi dada por seu sócio, Osmar Afonso. “Nós dois trabalhamos por muito tempo como diretores de marketing de empresas multinacionais, e eu conto com uma expertise específica em embalagens. Por isso ele me convidou para montar o negócio em 2007. Fizemos um ano de testes e formalizamos em 2009”, lembra.

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O italiano Salvatore Privitera veio para o Brasil em 1968, para trabalhar como diretor de marketing de uma empresa multinacional
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Privitera argumenta que as sacolas de papel apresentam uma vantagem em relação às mídias convencionais: a reutilização. “A utilidade do jornal, da revista, acaba no momento em que é lido. Já as sacolas são usadas em média por seis vezes. Além disso, ela é ecologicamente correta e pode ser reciclada, o que é bem recebido pelos clientes”, diz.

Além das sacolas de papel, a Bagnews também oferece a opção de anúncios em sacos de pão e caixas de pizza, que atingem públicos mais populares. “As sacolas geralmente são distribuídas em petshops, livrarias, mas existem bairros mais pobres que não contam com estas opções. Por outro lado, toda esquina sempre tem uma padaria. Para estes casos, oferecemos a opção do saco de pão”, diz o empresário.

Expansão via franquias Com a boa aceitação da proposta, a dupla resolveu adotar o modelo de franquias para expandir a marca a outras localidades. Ao adquirir uma unidade, cada franqueado ganha o direito de explorar as sacolas em uma determinada cidade – ou em um bairro, no caso de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro.

“Cada franqueado faz a sua rede de distribuição de sacolas junto a 40 ou 50 comércios locais, definindo o perfil de público que quer atingir. Depois, ele passa a ir atrás de anunciantes para bancar a impressão de 10 mil exemplares e uma margem de lucro. Já os comércios recebem a sacola sem custos”, explica Privitera.

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Quase quatro décadas depois, ele teve a ideia de veicular anúncios em sacolas de papel, em reposta à proibição de outdoors em São Paulo
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Fonte: Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP - Terra

Ex-engraxate fatura R$ 6 milhões vendendo óculos

Filho de pais humildes, Celso Silva começou a engraxar sapatos aos 7 anos para ajudar a família e hoje é dono da rede Mercadão dos Óculos

Um engraxate que cruzou o país vendendo máquinas para fazer lentes e hoje comanda uma rede de franquias que vende óculos a preços populares e faturou R$ 6 milhões em 2014. Esta é a trajetória de Celso Silva, fundador do Mercadão dos Óculos. Ele teve de largar os estudos ainda criança para ajudar a família, mas mesmo assim conseguiu atingir o sucesso no mundo dos negócios.

Filho de pais humildes, Celso conta que começou a ajudar financeiramente a família quando tinha apenas 7 anos, na cidade de São José do Rio Preto. “Fiz uma caixa bem rústica e comecei a engraxar sapatos na rua. Depois, fui entregador de jornal e consegui uma colocação em uma confecção de roupas, onde trabalhei até os 17 anos”, recorda.

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Celso resolveu usar a rede de contatos que tinha trabalhando como representante comercial para criar o seu próprio negócio
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No entanto, Celso via poucas perspectivas de crescimento em seu emprego, e não pensou duas vezes quando surgiu a oportunidade de mudar para uma indústria que fabricava máquinas de fazer lentes. “Fiz o lançamento deste produto no Brasil. Viajava o país inteiro de carro para oferecer nas óticas, mas tive muitas dificuldades no início, pois era algo desconhecido. As únicas opções que existiam no mercado eram importadas e caras”, diz.

De vendedor a industrial Superada esta dificuldade inicial, o jovem teve uma ideia para ganhar um dinheiro extra. Entrou em contato com um fabricante de armações e encomendou alguns modelos para vender às óticas que visitava para comercializar a máquina. A ideia foi um sucesso, e ele resolveu vender seu carro e juntar dinheiro para montar o próprio negócio.

“Montei uma indústria e coloquei uma equipe de vendas para contatar todos os clientes que eu havia feito no trabalho anterior. Com isso, consegui montar uma boa rede rapidamente”, conta Celso.

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Empresário consegue preços baixos comprando em grandes quantidades de fornecedores internacionais
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O passo seguinte surgiu de uma proposta feita por um amigo, que era dono de papelaria. Ele explicou para Celso que estava querendo vender a loja que tinha no shopping de São José do Rio Preto para adquirir um ponto maior no mesmo local. “Ele fez um bom preço e acabei comprando o espaço dele para montar uma loja própria, a Ocularium. Como eu desejava atingir um público de maior poder aquisitivo, coloquei cerca de 25% de produtos meus, e o restante importei de grandes marcas”, explica.

Não satisfeito, Celso também resolveu atingir um público mais popular, e em 2012 inaugurou a primeira unidade do Mercadão dos Óculos. “Vi a oportunidade de conseguir preços baixos comprando em grandes quantidades de fornecedores internacionais e aproveitei. Começamos vendendo produtos de até R$ 99, e hoje o teto é R$ 149”, diz.

Em pouco tempo a loja se tornou uma franquia. Hoje já conta com 40 unidades em funcionamento, e espera fechar o ano com um faturamento de R$ 20 milhões. Agora, ele está formatando a Ocularium para que ela também se torne uma rede de franquias no ano que vem. “Todas as experiências que tive me ajudaram muito a crescer e me deram coragem para arriscar. Mas o mais importante para ter sucesso são três coisas: trabalho, trabalho e trabalho”, conclui Celso.

Fonte: Ex-engraxate fatura R$ 6 milhões vendendo óculos - Terra

Via Varejo diz que Pontofrio é prioridade, mas fecha lojas

Via Varejo e outras três marcas divulgam seus resultados nesta segunda-feira.© ALEXANDRE BATTIBUGLI Via Varejo e outras três marcas divulgam seus resultados nesta segunda-feira.A Via Varejoafirmou que o fortalecimento da bandeira Pontofrio é uma de suas prioridades. Na tentativa de melhorar a imagem da marca, ela transformou 36 lojas da bandeira em unidades da Casas Bahia.A empresa inaugurou duas lojas premium da marca, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com “a melhor exposição dos melhores produtos”, afirmou Líbano Barroso, presidente da Via Varejo, controladora da Pontofrio e Casas Bahia.Também está testando lojas-conceito, que expõem os produtos de uma forma que os consumidores possam testá-los.Por fim, está implementando o uso de tablets pelos vendedores, para consulta a informações sobre produtos, estoque e serviços. O consumidor também poderá pagar sem ir ao caixa, com uma máquina portátil.A rede fechou 19 lojas deficitárias este ano, sendo a maioria da bandeira Pontofrio.Além disso, com a justificativa de “melhorar o posicionamento das marcas”, transformou 36 lojas da bandeira em Casas Bahia, depois de estudar a localização, a distribuição de renda e o comportamento da população nos locais.“Percebemos que em algumas localidades havia mais identidade com Casas Bahia, o que determinou a mudança”, disse Líbano.A Via Varejo ainda reforçou que mantém os planos de abertura de lojas, anunciados há cerca de um ano e meio.

Prejuízo e custos

A companhia, que controla a Casas Bahia e o Pontofrio, apresentou prejuízo de 13 milhões de reais no 2º trimestre de 2015, em comparação com lucro de 187 milhões no período anterior. As receitas caíram 21,7% no 2º trimestre.Segundo Líbano Barroso, o cenário macroeconômico e de consumo mudou muito rapidamente, o que levou ao prejuízo.Para combater o cenário fraco, a companhia começou a revisar todos os seus custos, como de aluguel, marketing ou logística, e negociando com os fornecedores.No entanto, “o nível de vendas cai mais rápido que a nossa capacidade de reestruturar os custos.”, disse Líbano, e a situação só deverá se normalizar no 4º trimestre.Uma das medidas de contenção de gastos é a “reestruturação do headcount”, ou das vagas de trabalho. Desde o começo do ano, a companhia deixou de repor 4.800 vagas.“Continuaremos a analisar o cenário e verificando as despesas”, disse o presidente, sobre a possibilidade de novos cortes.
Fonte: Via Varejo diz que Pontofrio é prioridade, mas fecha lojas

Será que o fim do Google Plus está próximo?

São Paulo – O Google insiste que sua rede social, o Google+ continuará no ar. No entanto, as últimas ações da empresa sugerem que talvez isso não seja tão certo.
O Google insiste que sua rede social, o Google+ continuará no ar. No entanto, as últimas ações da empresa sugerem que talvez isso não seja tão certo. Em um comunicado oficial, a companhia anunciou que não é mais preciso ter uma conta no Google+ para utilizar o YouTube.O YouTube comentou em seu blog que algumas dessas mudanças já poderão ser vistas em breve. A primeira é que os comentários feitos na plataforma de vídeos não poderão ser mais vistos nos perfis dos usuários no Google+. No entanto, caso você queira fazer o upload de algum vídeo, criar um canal ou comentar sem usar a rede social, será preciso esperar um pouco mais.“Se você quiser remover o seu perfil do Google+, você vai ser capaz de fazer isso nos próximos meses. Mas não faça isso agora ou você vai excluir seu canal do YouTube”, alerta o time.

Sinais antigos

Essa não é a primeira vez que a empresa aparenta querer enterrar a rede social. Há quase um ano atrás, o Google liberou seus novos usuários da obrigação de criar contas no Google+. Além disso, foi revelado no Google I/O 2015 que o app de fotos agora é um produto autônomo, sem ligação alguma com a rede social.“Nós acreditamos que mudanças como essas irão transformar o Google+ em uma plataforma mais focada, útil e envolvente”, disse Horowitz. “Para as pessoas que já criaram perfis do Google+, mas não planejam usar o Google, vamos oferecer melhores opções para gerenciar e remover os perfis públicos”, adiciona o vice-presidente.Em abril do ano passado, o então chefe da rede social, Vic Gundotra, deixou o Google. Nem a empresa nem Vic foram claros sobre a saída. Na ocasião, o site TechCrunch sugeriu que a mudança estava relacionada às últimas tentativas de o Google fazer o Plus funcionar.

Fracasso desde o nascimento

Google+ e Google: a rede social da empresa não está em uma posição muito confortável© Andrew Harrer/Bloomberg Google+ e Google: a rede social da empresa não está em uma posição muito confortávelO Google+ foi criado em 2011 como uma alternativa ao Facebook e ao Twitter. No entanto, em poucos meses a rede social não havia mostrado a que veio. Aliás, uma pesquisa do Serasa Experian de 2013 revelou que o Google+ representava apenas 0,78% do mercado de redes sociais e é a nona mais usada no Brasil. Para se ter uma ideia, a rede social ficou atrás do Bate Papo UOL.Não é só no Brasil que o Google+ anda pouco popular. O blogueiro de Analytics, Kevin Anderson, traçou informações sobre a plataforma em janeiro deste ano e descobriu que apesar dos quase 2,5 bilhões de inscritos, quase ninguém realmente publica algo na rede social. Segundo as informações analisadas por Anderson, entre 4 a 6 milhões de pessoas interagem e publicam no Google+.O aumento no público se deu por conta de obrigações impostas pelo Google. Ao criar uma conta em produtos como o Gmail ou o YouTube, usuários eram obrigados a fazer uma também no Google+.
Fonte: Será que o fim do Google Plus está próximo? - MSN

Governo estuda formas para tributar setor de internet, diz Levy

Segundo o ministro da Fazenda, alguns provedores estão fora das fronteiras e é discutida uma forma de tributação para o setor

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Com a queda da arrecadação e com as dificuldades de elevar as receitas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 28, que tem conversado sobre a tributação da internet. Segundo Levy, "esse é um dos temas globais". Levy explicou que alguns provedores estão fora das fronteiras e que está sendo discutida uma forma de tributação para o setor. "Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção."O ministro fez questão de ressaltar que o "tamanho e distribuição da carga tributária são importantes para o dinamismo da economia". Ao lado do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Levy afirmou que, "no segundo semestre, vai aprofundar o trabalho do começo do ano". Para o ministro, em algumas áreas, foram alcançados os objetivos plenamente e em outras será preciso "mais diálogo".Durante evento comemorativo dos 40 anos da Escola de Administração Fazendária (Esaf), Levy ressaltou o momento de transformação que a economia está vivendo e disse que é necessário "encontrar o caminho do crescimento". O ministro recordou ainda que é preciso enfrentar os problemas da Previdência Social, após ajustes sugeridos pelo governo.Outro ponto levantado por Levy foram as taxas internas de retorno das concessões, que, segundo ele, agradaram o mercado financeiro. "Taxas de retorno das concessões em logística foram extremamente bem recebidas pelo mercado", ponderou.Fonte: Isto É

Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville

Com o esgotamento de vias como a Dr. João Colin e a Blumenau, Marquês surge como opção para empreendimentos empresariais
Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville Divulgação/Divulgação
Início da construção do centro médico está previsto para o primeiro trimestre de 2016  Foto: Divulgação / Divulgação
Está previsto para o primeiro trimestre de 2016 o início da construção de um centro médico na esquina da rua Marquês de Olinda com a Guilherme Melzer. Elaborado pela ZaaV, escritório de arquitetura de Joinville, o projeto prevê a construção de um edifício de 21 mil metros quadrados distribuídos em seis andares, com 155 salas, oito lojas no térreo e 180 vagas de garagem.A incorporação do empreendimento comercial está sendo conduzida pela BS Propriedades e Desenvolvimento Imobiliário.Com o esgotamento dos espaços disponíveis nas ruas João Colin e Blumenau, bem no coração do cidade, é natural que a avenida Marquês de Olinda seja a bola da vez para investimentos imobiliários focados em negócios de diferentes áreas da prestação de serviços e comércio. Foi a Marquês que recebeu a última intervenção urbanística importante, com a duplicação, obra realizada já no distante governo Freitag.O que há e o que viráCertamente, em poucos anos, a Marquês sde Olinda se tornará a principal via comercial de Joinville. Lá já está o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, referência nacional no setor. Um centro comercial, praticamente pronto, será inaugurado em breve nas proximidades. A Átrio Hotéis comprou terreno e vai erguer o Hotel Ibis Budget bem ao lado, quase na esquina com a rua Otto Boehm.Dois prédios comerciais surgem. Um deles já está pronto. Na mesma via, está o escritório do World Trade Center.E virão mais empreendimentos para a rua. Inclusive a sede de uma importante instituição vai mudar para a Marquês. Tudo isso apenas no trecho de aproximadamente dois quilômetros. Em direção à região Norte, há muitos terrenos vazios ainda. Há quem compare a Marquês com a Berrini, em São Paulo. Claro que é um exagero, mas para a dimensão econômica de Joinville, o argumento procede. E dá bem a ideia de como a via será essencial ao desenvolvimento da cidade.
Fonte: Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville - A Notícia

Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Expansão das ciclovias em São Paulo aumenta faturamento de pequenos negócios envolvendo bicicletas

Não faz muito tempo que usar bicicletas como meio de transporte em São Paulo era visto como coisa de meia dúzia de loucos aventureiros. Mas esse cenário vem mudando. Com a implantação de ciclovias na cidade as bikes vêm se tornando uma alternativa tanto para quem busca um momento de lazer aos domingos, quanto para quem não aguenta mais ficar parado horas no trânsito caótico de SP.

 Foto: KOF / Divulgação
Com a expansão das ciclovias em SP, os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, vêm ganhando espaço no Brasil.
Foto: KOF / Divulgação

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo), cerca de 300 mil magrelas circulam pela cidade diariamente. Aos fins de semana, o número sobe para 550 mil.

Atualmente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que a cidade conta com uma malha cicloviária de 307,4 km, e, se depender dos planos da prefeitura, serão entregues 400 km até o fim de 2015.

Essa mudança de concepção não mobilizou apenas ciclistas antigos e novatos, como também empresários, que estão de olho nessa nova tendência do público. Para o vice-presidente da Abraciclo, Eduardo Musa, o desenvolvimento da mobilidade urbana está transformando o perfil do usuário de bicicleta e, consequentemente, movimentando o mercado voltado para esse setor. "São pessoas que compram bicilcletas para uso em lazer e pequenos percursos, como ida e volta da academia", explica.

Além da venda de acessório de bicicletas e funções de oficina, chuveiro, cafés temáticos, estacionamento para bikes e roupas especializadas são alguns dos serviços disponíveis para os ciclistas urbanos.

Bike café é ponto de encontro de ciclistas

 Foto: KOF / Divulgação
O King of The Fork funciona como um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas
Foto: KOF / Divulgação

Os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, estão conquistando o público brasileiro. Os sócios Camila Romano e Paulo Filho escolheram o bairro de Pinheiros para abrir, em junho de 2014, o King of The Fork, um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas. O KOF, como foi apelidado, funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h. Além de ser um café temático, também vende acessórios e transmite corridas de bike.

A ideia de empreender surgiu da necessidade de um novo estilo de vida. Camila e Paulo se conheceram pedalando e abandonaram o emprego tradicional em busca de mais qualidade de vida.

Camila conta que a inauguração das ciclovias não só incentivou muita gente a começar a pedalar, como também influenciou no crescimento do seu negócio. "Imaginamos que o movimento de ciclistas aumentou uns 25% o movimento do café e da nossa lojinha de acessórios", estima.

Não ter onde tomar banho não é desculpa

 Foto: Aro 27 / Divulgação
O espaço Aro 27 conta com um estacionamento para bikes, chuveiros, lojinha, oficina e café
Foto: Aro 27 / Divulgação

O conceito europeu também é aposta do ciclista Fabio Perillo Samori. Após morar dois anos em Edimburgo, na Escócia, e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo voltou para o Brasil com a ideia de trazer para sua cidade um espaço dedicado ao ciclista urbano. Nasceu assim, em 2013, também na região de Pinheiros, o bike café Aro 27.

O grande diferencial do estabelecimento é o Park and Shower, um estacionamento com chuveiro. Como a maioria das empresas não disponibiliza vestiários aos funcionários, muitos evitam fazer o trajeto de bike, afinal, ninguém quer chegar no trabalho todo suado. Esse também era um problema de Fabio, que se sentia desconfortável por não chegar 'apresentável' nas reuniões de negócios, por isso a ideia de um espaço que facilitasse a vida dos ciclistas nesse sentido.

Pagando R$ 9,90, o cliente pode deixar sua bike estacionada e ainda tomar um banho. O espaço também fornece armário, sabonete líquido, toalha, secador de cabelo e até chapinha para as mulheres.

Com um investimento inicial de R$ 350 mil e um faturamento médio mensal de R$ 50 mil, o estabelecimento também tem uma área de café, uma lojinha com acessórios específicos e uma oficina, que, de acordo com ele, responde, atualmente, pelo maior faturamento da casa.

 Foto: Aro 27 / Divulgação
Após morar dois anos fora do país e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo Fabio Perillo Samori trouxe para o Brasil um espaço dedicado ao ciclista urbano.
Foto: Aro 27 / Divulgação

Para o proprietário, esse crescimento aconteceu devido ao boom de ciclovias em São Paulo. "Com a ampliação das ciclovias, muita gente pegou aquela bike encostada em casa há um tempo. Antes de comprar uma nova, ele [o novo ciclista] vai tentar usar a antiga, logo, os serviços na oficina aumentam", explica Fábio.

O ciclista também ressalta que a medida da prefeitura incentiva muito mais gente a trocar o carro pela bike. "Hoje em dia é muito frequente ouvir um cliente contando que trocou o carro pela bike, ou que vendeu o carro para comprar uma bicicleta, por ter uma ciclovia perto de casa. Isso [a medida] vem para possibilitar o uso de bikes nas ruas e elevar a qualidade de vida da maior parte da população", diz.

Roupas que inibem o mau cheiro? Sim!

 Foto: Velô / Divulgação
As peças para ciclistas da marca Velô são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar.
Foto: Velô / Divulgação

Também pensando nas necessidades do ciclista urbano, a jornalista Nina Weingrill, sua mãe Claudia Pereira Weingrill e a estilista Camila Silveira criaram uma marca de roupa que inibe o mau cheiro.

Velô foi inaugurada em agosto de 2014 e também está aproveitando essa nova tendência. "Eu costumo dizer que foi sorte, não tínhamos ideia de que fosse acontecer esse boom, foi mais uma vontade nossa de fazer algo diferente. Hoje em dia, há um crescimento de procura pelo produto, não só de clientes locais, mas também lojistas e clientes de fora", diz Camila.

As peças, que custam em média R$ 200, são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Além disso, a composição do tecido também tem proteção contra raios solares (ultravioleta) e acabamento bacteriostático, que inibe a proliferação das bactérias e o mau cheiro causado pelo suor.

Com um investimento inicial de R$ 100 mil (mais taxas), a empresa espera ter um crescimento de 30% até o fim deste ano, segundo a empresária.

Entrega sustentável O avanço da cultura das bikes como meio de transporte também pode ajudar negócios relacionados a outros segmentos. A WebECOmendas, fundada em 2012, é uma empresa e-commerce sustentável que usa a bicicleta para fazer suas entregas.

Vagner Tostes, um dos proprietários, explica que as ciclovias contribuem para a produtividade do seu empreendimento. "Se antes fazíamos 17 entregas por dia, esse ano, especialmente a partir de março, o número subiu para 35 em seis horas de trabalho", aponta Tostes.

Fonte: Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Empresa fatura alto com recarga de celular em shoppings e eventos

BR Charge usa uma tecnologia americana para ajudar quem não vive sem o smartphone
André La Motta, CEO da BR Charge, empresa que produz totens de recarga celular (Foto: Divulgação)
No fim do ano de 2013, André La Motta estava em um bar de São Paulo com alguns amigos quando a bateria do seu celular descarregou. Ele foi até o balcão a procura de uma tomada e lá encontrou um carregador universal plugado, disponível para o uso dos clientes. Mas com medo de ser roubado, La Motta ficou aguardando seu aparelho carregar bem ao lado, enquanto seus amigos bebiam e se divertiam.
Frustrado com isso, o jovem administrador teve uma ideia: e se as pessoas pudessem deixar seus celulares carregando em compartimentos fechados? “O conceito é semelhante ao utilizado nos guarda-volumes de grandes agências bancárias”, diz La Motta.Motivado por considerar um serviço original e cheio de vontade de empreender, La Motta logo foi pesquisar meios para tirar o projeto do papel.Apesar do entusiasmo, ele descobriu que um produto similar ao que havia imaginado já estava sendo fabricado na China e nos Estados Unidos. “Existiam alguns modelos no mundo, mas ainda era muito novo. No Brasil a tecnologia não existia ainda”, diz La Motta. Mesmo assim, o paulistano achou positivo não ter que criar um produto do zero. “Encontrei um fornecedor chinês e de cara comprei quatro maquinas”
Ação da BR Charge com o McDonald's (Foto: Divulgação)
O custo das máquinas foi de R$ 100 mil. Após comprá-las, La Motta criou a BRCharge e, logo depois, foi contratado para o primeiro evento, em fevereiro de 2014. Durante o trabalho, contudo, a tecnologia não funcionou direito. “Ali percebi que o projeto precisava ser mais planejado e cuidadoso”, afirma.Novo parceiroDepois do lançamento, La Motta e seus três sócios decidiram procurar outro fornecedor em um país diferente e encontraram a startup americana Brightbox. Mas fechar a parceria não foi fácil, garante o CEO da BRCharge. “Tivemos que apresentar o nosso projeto para eles e um investidor aqui no Brasil”.Depois de um pitch para ambos, o grupo fechou uma parceria com a fornecedora americana e ainda arrecadou R$ 1 milhão para investir no projeto. “O mercado de recarga de bateria está aquecido e muitas empresas têm demonstrado interesse neste setor”, afirma.Com o valor, a BRCharge comprou mais de 50 ilhas com gavetas individuais e cartões de tarja magnética. Elas estão espalhadas por shoppings, aeroportos e bares do país – e mais 40 devem ser instaladas até o fim de 2015. “Foi um processo gradual. Começamos a expandir nossa operação em São Paulo e depois para os outros estados.”
Ação da marca de bebidas Jameson com a BR Charge (Foto: Divulgação)
Serviço gratuito – e lucrativoOs usuários finais da BRCharge não pagam pelas gavetas e carregadores. “Optamos por outro planejamento. Nos Estados Unidos as pessoas pagam para carregar. Para isso não ser necessário aqui, decidimos alugar os totens para as empresas”, diz.A empresa oferece dois planos àqueles que quiserem contratar o serviço: locação e patrocínio. Quem optar pela primeira opção paga R$ 3 mil por mês de serviço. No segundo modelo, os contratantes negociam um valor pelos totens, que podem ser usados para publicidade.E o esquema parece ter dado certo. Segundo La Motta, os últimos seis meses da empresa geraram um lucro de R$ 500 mil e o plano da BRCharge é fechar 2015 com mais R$ 700 mil em caixa.
Fonte: Empresa fatura alto com recarga de celular em shoppings e eventos - PEGN

Cortana chega aos usuários brasileiros do Windows 10 até o final do ano

A Microsoft anunciou que irá lançar a assistente pessoal virtual Cortana em outros países do mundo, incluindo o Brasil, onde o sistema estará disponível até o final do ano.O programa, exclusivo do Windows Phone até agora, chegará em diferentes datas para os usuários do Windows 10. No dia de lançamento do sistema operacional, em 29 de julho, a Cortana estará disponível nos Estados Unidos, Reino Unido, China, França, Itália, Alemanha e Espanha.Nos próximos meses, a assistente pessoal chega no Japão, Austrália, Canadá e Índia. Usuários no Brasil e México recebem a Cortana até o fim de 2015.Em um post no seu blog oficial, a Microsoft diz que o lançamento não será simultâneo em todos os territórios pois seus desenvolvedores estão tomando cuidado para garantir que as novas versões da Cortana respeitem as culturas e costumes locais de cada país."Em cada mercado, estamos focados em certos atributos chave que irão nos ajudar a encontrar a melhor voz para a Cortana", afirma Marcus Ash, gerente da equipe de desenvolvimento da Cortana na Microsoft, em um vídeo.© Fornecido por InfoNo post, Ash cita alguns exemplos de adaptações que a equipe fez na assistente pessoal, de acordo com o país. Quando a Microsoft preparava a versão italiana da Cortana, por exemplo, a empresa percebeu que os locais odiavam piadas sobre os famosos scooters italianos. Então, a empresa decidiu que não faria piadas sobre as Vespas no software.Outro caso apresentado foi a adaptação da Cortana à cultura japonesa, mais formal do que a brasileira, por exemplo. A inglesa, ao contrário, é mais bem humorada, usando piadas autodepreciativas típicas dos britânicos.A Microsoft irá ativar a Cortana novos mercados por meio do programa Windows Insider, permitindo que cerca de 5 milhões de usuários consigam acessar versão beta do serviço em outras línguas antes do lançamento oficial.Fonte: Windows Blog
 

Simpósio em SP discute mercados de moda e cosméticos

Reunindo profissionais e especialistas de franquias que atuam nos segmentos de estética e vestuário, o Simpósio de Franquia de Moda e Cosmétic

Reuindo profissionais e especialistas de franquias que atuam nos segmentos de estética e vestuário, o Simpósio de Franquia de Moda e Cosméticos acontece na cidade de São Paulo no próximo dia 5 de agosto. Promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o evento contará com uma programação que inclui debates sobre tendências, estilos, inovações e desafios destes mercados.

Entre os palestrantes confirmados estão Paulo Borges, CEO da Luminosidade Marketing e Produções, que é responsável pela São Paulo Fashion Week, e Marcelo Schmidt Machado, sócio fundador da rede Budha Khe Rhi Brasil.

 Foto: FashionStock.com / Shutterstock
Evento terá a participação de CEO da empresa responsável pela produção da SPFW
Foto: FashionStock.com / Shutterstock

O Simpósio será realizado na sede da ABF (Av. das Nações Unidas, 10.989), das 13h30 às 18h. As inscrições custam R$ 300 para associados e R$ 450 para não associados à entidade, e podem ser feitas pelo link: https://www.portaldofranchising.com.br/cursos-e-eventos-do-franchising/simposio-de-franquia-de-moda-e-cosmeticos-da-abf/244.

Fonte: Simpósio em SP discute mercados de moda e cosméticos - Terra

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