Ampliação do Simples reduz arrecadação de tributos pagos por pequenas empresas

No fim de 2014, o Congresso aprovou a inclusão de todo o setor de serviços no Simples Nacional

Uma das principais razões para a queda real (descontada a inflação) de 7,36% na arrecadação federal em 2016, a redução no pagamento dos tributos sobre os lucros das empresas ganhou impulso por causa de um incentivo do governo para as micro e pequenas empresas. A ampliação do Simples Nacional – regime simplificado de pagamento de tributos – impactou negativamente o caixa do governo em R$ 2,9 bilhões nos cinco primeiros meses do ano.
No fim de 2014, o Congresso aprovou a inclusão de todo o setor de serviços no Simples Nacional. A mudança permitiu que empresas de 140 atividades pudessem ser enquadradas no programa, que unifica o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia para negócios que faturam até R$ 3,6 milhões por ano.De acordo com estatísticas da Receita Federal, a ampliação do regime especial permitiu a inclusão de 859,7 mil empresas no programa em 2015. Em 2016, mais 530,7 mil micro e pequenas empresas pediram o enquadramento, o que elevou para 10,9 milhões o total de pessoas jurídicas que pagam tributos de forma simplificada.ImpostosAntes das mudanças, essas empresas pagavam Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelo lucro presumido, em que a companhia desembolsa um percentual sobre o faturamento. A migração para o Simples reduz as receitas do governo porque as empresas pagam menos tributos no regime simplificado.As novas regras fizeram a arrecadação de IRPJ e de CSLL pelo lucro presumido cair R$ 3,258 bilhões (-13,09%) de janeiro a maio deste ano em relação ao mesmo período de 2015. A variação desconta a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apesar da inclusão de pouco mais de meio milhão de micro e pequenas empresas apenas este ano, a arrecadação do Simples Nacional subiu R$ 331 milhões na comparação com o mesmo período do ano passado.Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o fato de as adesões ao Simples Nacional não terem parado um ano e meio após a ampliação do regime decorre de dois fatores: a demora natural de as micro e pequenas empresas pedirem a inclusão no modelo e a recessão que o país enfrenta.“Em relação ao Simples Nacional, os efeitos práticos de qualquer mudança se dão gradualmente. As empresas pedem, pouco a pouco, a inclusão no regime, o que ainda está ocorrendo este ano”, disse Malaquias.O técnico da Receita, no entanto, também culpa a crise econômica pela continuidade nos pedidos de enquadramento. “Com a crise, muitas empresas de médio porte, que declaravam pelo lucro presumido, têm decidido simplificar os negócios e reduzir de tamanho para se adequarem à demanda e pagarem menos tributos”, explicou.Grandes empresasApesar de interferir na queda da arrecadação do IRPJ e da CSLL, o Simples Nacional não é o único fator que explica a queda no desempenho dos dois tributos, cuja arrecadação acumula perda de R$ 5,711 bilhões (-5,75%) em relação ao mesmo período do ano passado, descontado o IPCA. A queda no lucro das grandes empresas, que declaram pelo lucro real, também colabora para o recuo.De acordo com a Receita, as companhias que declaram IRPJ e CSLL pelo lucro real pagaram 10,64% a menos pela estimativa mensal de lucros de janeiro a maio do que no mesmo período de 2015 em valores corrigidos pela inflação. Para Malaquias, o motivo é a queda nos lucros das companhias de maior porte provocada pela recessão.No modelo de lucro real, que abrange cerca de 130 mil companhias que faturam mais de R$ 78 milhões por ano, as empresas pagam com base em uma estimativa mensal de lucro. Caso a expectativa não se confirme, as companhias acertam as contas com o Fisco na declaração de ajuste.Fonte: Empreendedor

Começa em Joinville, um dos mais importantes eventos do setor de supermercados do Brasil

Estão previstas mais de 40 atividades e 200 empresas expositoras estarão no Complexo Expoville

Começa nesta terça, em Joinville, um dos mais importantes eventos do setor de supermercados do Brasil Rodrigo Philipps/Agencia RBS
Quase tudo pronto na Expoville para receber um dos mais importantes eventos do setor de supermercados do BrasilFoto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Joinville recebe nesta terça-feira um dos mais importantes eventos do setor supermercadista do Brasil. Até quinta-feira, a 29ª Exposuper leva ao ComplexoExpoville a Feira de Produtos, Serviços e Equipamentos para Supermercados e a Convenção Catarinense de Supermercadistas. Os eventos são promovidos pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats).Os trabalhos começam efetivamente na terça-feira, mas hoje à noite haverá programação para convidados com a cerimônia de abertura, palestra do executivo Enéas Pestana, um dos mais conceituados profissionais do setor, e jantar comemorativo.Em três dias de evento, serão mais de 40 atividades, entre palestras, painéis, treinamentos e atualização tecnológica na área, além da presença de mais de 200 empresas expositoras na feira. Na área externa da Expoville, a carreta-escola Senac/Acats e a unidade móvel do Procon-SC terão agenda de cursos, palestras e treinamentos.Durante a Exposuper, será assinado um termo de cooperação entre 28 entidades e instituições públicas e privadas de Santa Catarina com o objetivo de garantir as melhores condições de sanidade de alimentos aos consumidores. A Exposuper é também uma oportunidade para que pequenos produtores da agricultura familiar catarinense mostrem seus produtos e serviços aos supermercadistas. A iniciativa com os produtores se repete desde 2009, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca e a Epagri.O presidente executivo da Acats, Atanázio dos Santos Netto, considera que, na atual conjuntura econômica, as feiras e eventos ganham ainda mais importância porque estimulam a realização de negócios. A organização envolveu mais de 2 mil profissionais, 85% da região de Joinville.Programação
 Terça-feira
11h – 12h30 A inteligência socioemocional para o aumento da produtividade do profissional (Augusto Cury)Quarta-feira 11h – 12h30 A chave do sucesso é sempre encantar o cliente (David Portes)Quinta-feira 11h – 12h30 – Equipes de alto desempenho (Meiry Kamia)Agende-se: O quê: 29ª Exposuper Onde: Expoville – rua 15 de Novembro, 4.315, Joinville. Quando: 21 a 23 de junho Inscrições: www.exposuper.com.brFonte: ANotícia

5º Painel de Cases de Gestão será realizado nesta quarta-feira, em Joinville

Inovação será o foco do evento na Associação Empresarial (Acij)

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Cícero: consultor deve se posicionar de maneira mais forte no mercado de SCFoto: Divulgação
O papel da inovação nos negócios será o foco do 5º Painel de Cases de Gestão, que será realizado nesta quarta-feira, a partir das 19 horas, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). O encontro é promovido pelo Núcleo de Gestão Empresarial e traz dois palestrantes,José Rizzo Hahn Filho, da Pollux Automação, e Leandro Bueno Gonçalves de Mello, da Embraer. Ao final, haverá uma mesa redonda com os convidados, mediada por André Eduardo Staedele, da Qualipro.Os ingressos podem ser adquiridos no site da Acij (www.acij.com.br) no valor de R$ 50 para associados e R$ 80 para não associados.A realização do painel faz parte de um conjunto de iniciativas desenvolvidas pelo núcleo com o objetivo de desenvolver uma atividade que ainda é um desafio para muitos profissionais em Joinville, a consultoria.O presidente do núcleo, Cícero Gabriel Ferreira Filho, afirma que o consultor deve se posicionar de maneira mais forte para ganhar espaço no mercado catarinense que, segundo ele, apresenta grande potencial para contratação deste tipo de serviço.Um aspecto que ainda gera desconfiança e faz o mercado local perder oportunidades para grandes centros do País, diz Cícero, é a presença de pessoas que não têm a capacitação necessária para atuar como consultor, mas se aventuram na área quando deixam uma empresa grande, após acumular experiência em determinada área.
— Consultoria é como consulta médica, tem que entender o problema do cliente e ter conhecimento para propor soluções, caso contrário pode acabar agravando a situação. O cliente deve buscar referências — diz Cícero.
O Núcleo de Gestão Empresarial da Acij, criado em 2004, tem o objetivo de evitar que este tipo de coisa aconteça ao atuar no desenvolvimento das empresas de consultoria na região de Joinville. Atualmente são 30 associadas. Capacitações, palestras, reuniões de networking, entre outras atividades são realizadas para o aperfeiçoamento da prática.Quem está pensando em se tornar consultor, pode participar das três primeiras reuniões do núcleo gratuitamente e sem qualquer compromisso de vínculo. A partir do quarto encontro, é preciso se associar. São aceitas apenas pessoas jurídicas, com CNPJ constituído, que atuam fornecendo serviços de tecnologia de gestão ou desenvolvimento humano (palestras, workshops, coach, entre outros)Os núcleos na AcijOs núcleos setoriais foram criados em 1991 na Acij, resultado de uma parceria entre as associações de Joinville, Brusque e Blumenau e a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, da Alemanha. Inicialmente, o projeto tinha por objetivo profissionalizar a gestão das entidades empresariais e proporcionar o desenvolvimento das empresas de menor porte.De concorrentes, os empresários passaram a se reconhecer como parceiros, que tem empresas semelhantes com problemas em comum, observa a entidade. Através do núcleo, e com o apoio dos consultores e da estrutura e representatividade da Acij, passaram a desenvolver soluções conjuntas para esses problemas, comuns a todas as empresas do setor.Com o surgimento do Núcleo de Mulheres Empresárias e do Núcleo de Jovens Empresários, surgem também os núcleos multissetoriais. No ano de 2003, é criado o Gestão Compartilhada, que utiliza a metodologia dos núcleos para atuar nos bairros.CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO PAINELQuando: 15 de junho, das 19 às 21h30Local: Salão Nobre da Associação Empresarial de Joinville (Acij)Endereço: Avenida Aluísio Pires Condeixa, 2.550 - Saguaçu - Joinville - SCPalestras:19h10 Criando Ambientes Inovadores Leandro Bueno G. de Mello (Embraer)19h55 Processos de Inovação José Rizzo Hahn Filho (Pollux)20h40 Mesa Redonda Mediador: André Eduardo Staedele (Qualipro)
Fonte: ANotícia

Simples Nacional - Empresas com mais de 5 empregados serão obrigadas a possuir Certificado Digital

Simples Nacional

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O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 125, que altera dispositivos da Resolução CGSN nº 94/2011 (Regulamento do Simples Nacional). Alguns dispositivos aprovados apenas melhoram ou esclarecem a redação já vigente (artigos 2º, 15, 35-A, 68, 100, 105 e 139).NOVA OCUPAÇÃO AUTORIZADA A INSCREVER-SE COMO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) A partir de 01/01/2016, a ocupação de Artesão Têxtil poderá inscrever-se como Microempreendedor Individual (MEI).CERTIFICAÇÃO DIGITAL PARA A APRESENTAÇÃO DA GFIP E E-SOCIAL A alteração no artigo 72 altera os limites para exigência da certificação digital para a apresentação das informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias por meio da GFIP e do eSocial, com o seguinte cronograma: a) até 31 de dezembro de 2015, para empresas com mais de 10 (dez) empregados; b) a partir de 1º de janeiro de 2016, para empresas com mais de 8 (oito) empregados; c) a partir de 1º de julho de 2016, para empresas com mais de 5 (cinco) empregados; d) a partir de 1º de julho de 2017, para empresas com mais de 3 (três) empregados.PARCELAMENTO DO SIMPLES NACIONAL A alteração no artigo 130-C prorroga, até 31 de dezembro de 2016, a autorização para que a RFB não exija, no reparcelamento, os percentuais de 10% ou 20% previstos no artigo 53 do Regulamento do Simples Nacional, e permite um pedido de parcelamento por ano-calendário, devendo a ME ou EPP desistir previamente de eventual parcelamento em vigor.EXIGÊNCIA DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS As alterações no artigo 61-A delimitam as situações nas quais a RFB, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem exigir obrigações acessórias adicionais àquelas previstas na Resolução, em relação a tributos apurados no simples nacional. Em relação às normas que prevêem a exigência de obrigações acessórias adicionais às previstas na Resolução, inclusive informações por meio de Escrituração Fiscal Digital, publicadas e vigentes até 31/03/2014, a Resolução CGSN 125/2015: - veda a exigência de EFD por meio do SPED, salvo se ultrapassado o sublimite adotado por Estado, e em perfil específico que não exija a apuração de tributos; - dispõe que o Município que tenha adotado Nota Fiscal Eletrônica de Serviços deverá adotar medidas que visem à revogação das declarações eletrônicas de serviços prestados, em face do disposto no § 10 do art. 26 da Lei Complementar nº 123, de 2006. Finalmente, esclarece que as empresas optantes do setor de combustíveis estão obrigadas a prestar informações por meio do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis – SCANC, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – DIRETRIZES O artigo 61-B traça as diretrizes para a exigência da Escrituração Digital do Simples Nacional. Caso queira instituir a EFD, o ente federado deverá pré-escriturar para o contribuinte os dados dos documentos fiscais eletrônicos por ele emitidos, para que este complemente com prestação de informações de documentos fiscais não eletrônicos, classificação fiscal de documentos fiscais eletrônicos de entrada e confirmação de serviços tomados. A obrigação terá que ser disponibilizada por meio de aplicativo gratuito, com link disponível no Portal do Simples Nacional e com dispensa do uso de certificação digital, salvo nas hipóteses do artigo 72 do Regulamento do Simples Nacional.DECLARAÇÕES RETIFICADORAS E DÉBITOS JÁ INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA As alterações no artigo 37-A possibilitam aos Estados e Municípios que tenham convênio com a PGFN considerar, nos seus sistemas de controle, as declarações retificadoras apresentadas por meio do PGDAS-D, quando os débitos já tenham sido encaminhados para dívida ativa do ICMS ou do ISS.FASE TRANSITÓRIA DA FISCALIZAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL A alteração no artigo 129 prorroga o prazo para a utilização da fase transitória da fiscalização do Simples Nacional, na qual o ente federado utiliza alternativamente os procedimentos administrativos fiscais previstos na sua própria legislação. A resolução prevê que tais procedimentos possam ser utilizados para os fatos geradores ocorridos: entre 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014, até 31 de dezembro de 2016; a partir de 1º de janeiro de 2015, até 31 de dezembro de 2017; e para todos os fatos geradores, até 31 de dezembro de 2017, em situações especiais previstas no regulamento.Adquira o seu Certificado Digital na Âncora Offices®, Clique Aqui.Fonte: Receita Federal

Microempreendedores Individuais têm até o fim do mês para entregar declaração

Vai até o dia 31 de maio o prazo para todos os Microempreendedores Individuais entregarem a Declaração Anual Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI). O Sebrae em São Paulo ressalta que o documento é obrigatório para que a empresa continue prestando serviços sem restrições. Na declaração, o empreendedor informa suas operações comerciais do ano anterior. O prazo de envio da DASN pela internet inicia-se em janeiro e encerra-se no último dia do mês de maio do ano seguinte ao trabalhado. Atualmente, o Brasil tem cerca de 6 milhões de MEI registrados, sendo 1,5 milhão apenas no estado de São Paulo.
A declaração pode ser feita e enviada sem qualquer dificuldade via internet, seguindo as orientações disponíveis no próprio sitewww.portaldoempreendedor.gov.br. Quem perder o prazo está sujeito a multa de R$ 50. O valor cai para R$ 25 caso o MEI procure regularizar sua situação antes de ser notificado pela Receita Federal. É importante lembrar que a DASN não tem relação com a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, que cujo prazo terminou em abril.Mesmo quem estiver inadimplente com o recolhimento mensal de tributos precisa entregar a declaração anual e regularizar a sua situação antes de completar um ano de débito. Após 12 meses sem realizar o pagamento do imposto mensal e sem entregar a Declaração Anual, o registro da empresa é cancelado.Com isso, o empreendedor corre o risco de perder todos os benefícios previdenciários assegurados ao MEI, como auxílio-doença, licença-maternidade, pensão por morte, aposentadoria, assim como ficar impossibilitado de emitir nota fiscal.“A figura do MEI tem se mostrado uma grande saída para a formalização de pequenos empreendedores. No primeiro trimestre foram quase 300 mil em todo Brasil, sendo perto de 100 mil no estado de São Paulo. Junto com a formalização vem alguns deveres, como a prestação de contas, sob o risco de perder seus benefícios e o direito a uma Certidão Negativa de Débito, que lhe permite negociar com empresas maiores”, diz Paulo Skaf, presidente do Sebrae no estado. Ele ressalta que os mais de cem pontos de atendimento da instituição estão preparados para tirar todas as dúvidas dos empreendedores sobre a declaração.Quem pode ser MEI:– Empresário com faturamento de até R$ 60 mil por ano em atividades como costureira, pintor, cabeleireira, manicure, pipoqueiro, entre outras.– Não é sócio nem titular ou administrador de outra empresa– Pode ter apenas um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoriaOs MEI que estiverem com dúvidas podem encontrar todas as informações por meio do portal  www.sebraesp.com.br ou no telefone 0800 570 0800Vídeo com o passo a passo para a declaração:https://www.youtube.com/watch?v=Co1O7UFQ-jcFonte: Empreendedor

Pequenos negócios terão orientação para proteger marcas e patentes

Sebrae e INPI assinaram acordo de cooperação para melhorar acesso das micro e pequenas empresas à propriedade industrial

patente, engenharia (Foto: Divulgação)
O Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica, válido por três anos, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes e ao registro de marcas e de indicações geográficas.
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, assinaram ontem, 10/03, o acordo na Associação Comercial do Rio de Janeiro. “Registrar uma marca ou proteger uma patente é uma segurança a mais para o empreendedor, que, em meio à selva burocrática para montar o seu negócio, muitas vezes se esquece ou considera desnecessário resguardar o nome da empresa ou a sua invenção”, avalia.
Os pedidos de patentes entre MEI, microempresas e empresas de pequeno porterepresentaram 11% do total em 2015, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Já os mais de 64 mil pedidos para registro de marcas de pequenos negócios representaram quase 50% do total de solicitações do ano passado. Mas esse número tem potencial para crescer, principalmente com o tratamento diferenciado definido pelo INPI para o exame prioritário para pequenos negócios.O objetivo geral do acordo é tornar os pequenos negócios mais competitivos e inovadores, estimulando o desenvolvimento de tecnologias e o uso das informações tecnológicas contidas em patentes.O plano de trabalho para os três anos de acordo de cooperação prevê o desenvolvimento do selo brasileiro de Indicação Geográfica, além da produção de guias, catálogos e cartilhas entre outros materiais de divulgação sobre propriedade industrial. Eles serão usados para orientar as micro e pequenas empresas sobre o uso desses ativos para alavancar seus negócios e capacitar o Sebrae no tema da propriedade industrial.* Com informações da Agência Sebrae de NotíciasFonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Comércio eletrônico brasileiro deve crescer 8% em 2016

De acordo com a 33ª edição do relatório WebShoppers, setor deve movimentar R$ 44,6 bilhões até o final do ano

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A E-bit/Buscapé (www.ebit.com.br), unidade especializada em informações de comércio eletrônico do Buscapé Company, lançou, nesta quarta-feira (24/02), a 33ª edição do relatório WebShoppers. A pesquisa traz um panorama completo do comércio eletrônico em 2015 e aponta as expectativas para 2016. Além disso, também apresenta o resultado de estudos específicos sobre compras em sites estrangeiros (cross-border), omnichannel e a análise de preços do Índice FIPE/Buscapé.
De acordo com o relatório, apesar do cenário econômico desfavorável no ano passado, o setor registrou um crescimento nominal de 15% no faturamento, movimentando R$ 41,3 bilhões. A previsão é de que, até o final do ano, o e-commerce nacional fature R$ 44,6 bilhões, o que representa um acréscimo nominal de 8% em relação ao período anterior.“Dentro do cenário de crise econômica, com aumento de inflação, desemprego e incertezas ao longo de 2015, o e-commerce se mostrou uma excelente alternativa na busca de bons negócios para o consumidor, apresentando faturamento muito acima do registrado no varejo tradicional”, afirma o fundador da E-bit, VP de Relações Institucionais do Buscapé Company e presidente do Conselho do Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti.O ano de 2015 reservou resultados positivos para o setor. Entre os pontos fortes, o crescimento expressivo das vendas feitas por dispositivos móveis, que passaram a representar 12% do faturamento, na média do ano, e 14,3%, em dezembro. O número de consumidores que realizaram pelo menos uma compra via Internet chegou a 39,1 milhões, volume 3% maior, se comparado a 2014. A quantidade de pedidos cresceu 3%, atingindo 106,2 milhões. Já o tíquete médio das compras ficou em R$ 388, valor 12% mais alto, se comparado ao ano anterior. Para 2016, estima-se que o tíquete médio das compras gire em torno de R$ 419, o que representa um crescimento de 8% em relação ao ano passado.“O crescimento no número de consumidores ativos foi menor se comparado a outros anos. Isso tem relação com a redução da participação da classe C nas compras online nesse período. Em contrapartida, o público de renda mais elevada comprou  mais pela Internet. Essa é uma das explicações para o crescimento do tíquete médio. Outro fatores que justificam esse quadro são o aumento de 8,94% nos preços praticados, segundo o Índice FIPE/Buscapé, e a preferência dos consumidores por produtos recém-lançados e de alto valor agregado”, explica o diretor executivo da E-bit/Buscapé, André Ricardo Dias.Um ponto de destaque no ano passado foi a elevação no NPS (Net Promoter Score), que mensura a satisfação e a fidelização dos clientes no comércio eletrônico. No segundo semestre, o índice apresentou seu melhor resultado desde 2013, com 65% de satisfação. Isso aconteceu em virtude da diminuição no atraso das entregas e da melhoria dos serviços prestados pelas lojas. Mesmo a diminuição da oferta de frete grátis pelas lojas, durante o período, não interferiu nesse resultado. Em 2015, apenas 39% das compras (dezembro/2015) não tiveram cobrança de entrega.Aumento de compras em sites internacionaisEm dezembro de 2015, a E-bit/Buscapé realizou nova pesquisa com os e-consumidores para estudar seus hábitos de compra em sites internacionais (cross-border). Mesmo com toda a incerteza da economia e o impacto da desvalorização do real, houve um crescimento expressivo de usuários brasileiros em sites estrangeiros em relação aos dois anos anteriores. Se em 2014 a quantidade de compradores nesses sites chegou a 38%, em 2015 esse número avançou para 54%.Foram 14,9 milhões de consumidores únicos que realizaram compras em sites fora do Brasil (como Aliexpress, Amazon e eBay, entre outros), tendo gasto no total US$ 2,02 bilhões, 18% a mais que em 2014. As categorias mais procuradas foram “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Informática”, respectivamente.Integração dos canais on e offA convergência de todos os canais utilizados pela empresa, com o objetivo de integrar as vendas entre as lojas físicas e a virtual, é o que se chama de omnichannel, uma conveniência ao consumidor no processo de atendimento. Em pesquisa realizada entre dezembro/2015 e janeiro/2016, a E-bit/Buscapé procurou entender as percepções de quem está presente nos diferentes meios, como a preferência em adquirir determinadas categorias de produto no canal onde o comprador entende que existe maior conveniência.O estudo revela que, no meio online, as categorias mais populares são “Viagens e Turismo”, “Eletrônicos” e “Assinatura de Revistas”. Isso acontece muito em virtude do alto valor agregado dos produtos, que faz com que os consumidores usem a Internet como ferramenta de pesquisa e busca pelo melhor preço. A preferência pelo varejo físico ocorre nas categorias “Petshop”, “Alimentos e Bebidas” e “Joalheria” pelo fato de muitos produtos requererem a necessidade de visualização ou por causa da dificuldade na logística para produtos alimentícios perecíveis, por exemplo.Entretanto, há categorias nas quais não há muita distinção entre canal digital ou tradicional. É o caso de “Ingressos”, “Brinquedos e Games” e “Esporte e Lazer”, que já têm uma boa participação online, mas que, de acordo com os participantes da pesquisa, ainda carecem de investimentos com foco em melhorias, como redução dos prazos de entrega e maior facilidade para troca e devolução dos produtos.Fonte: Empreendedor

Ranking Políticos

Somos um ranking que compara deputados federais e senadores de todo o Brasil. Classificando-os do melhor para o pior.

Bem-vindo ao Ranking dos Políticos.

Ranking Políticos

Nosso objetivo é oferecer informação para ajudá-lo de forma objetiva a votar melhor. Como? Usando dados públicos de diversas fontes para dar ou tirar pontos dos políticos brasileiros. De modo, que ao clicar no político, aparecem todos os pontos ganhos e perdidos, ou seja como ele está em cada critério estabelecido por nós. Clicando em"Entenda o Ranking" serão abertas as opções Critérios, O Vídeo e O Livro, em que explicamos quais são os critérios para ganhar ou receber pontos, divulgamos o nosso filme institucional e damos a oportunidade para que você baixe gratuitamente o livro que deu origem a esse site. Clicando em "Participe" você pode dar ou tirar pontos dos políticos. Clicando em Ranking na Mídia, você visualiza tudo o que já foi publicado sobre o nosso projeto. E, por fim clicando em “Fale Conosco” você pode nos contatar por e-mail, enviando-nos críticas, sugestões, erros e etc.; *Esclarecendo que os que tem pontuação negativa não-são ranqueados e por isso figuram como "NR".
Fonte: Ranking Políticos

Ex-ministro crê em renúncia de Dilma: "é o capítulo final"

Ex-ministro crê em renúncia de Dilma:
Para o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, há ‘certo afastamento’ da classe política e a pressão dos empresários será insuportável
Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso, defendia um pacto de governabilidade a favor da presidente Dilma Rousseff. Para ele, era a melhor solução para a crise política.
Nesta quarta-feira, se declarou surpreso com a e considera que as repercussões do rebaixamento serão mais políticas do que econômicas. “Ela vai ter de renunciar. É o capítulo final”, disse. Abaixo, trechos da entrevista ao Estado.Quais são as consequências do rebaixamento?  Ahhh, minha filha. Vixe! Vem coisa muito ruim pela frente...Parece que o sr. ficou surpreso? Fiquei. Não esperava isso para agora. O governo estava trabalhando para ajustar o fiscal, mas é fato, todo mundo estava vendo, que mesmo essa busca estava muito caótica.A S&P é a agência que teria um contato mais próximo com o ministro Joaquim Levy...Sim, e isso quer dizer que ele não conseguiu passar a confiança de que o Brasil vai conseguir fazer o ajuste fiscal de que precisa.E quais são as consequências?  Acelera o desgaste dela, acabou o governo dela (da presidente Dilma Rousseff).O sr. está dizendo que teremos repercussões políticas e não apenas econômicas?  As duas coisas ultimamente andam juntas. E acho que deteriorou tanto que o efeito político vai prevalecer desta vez. Para o governo dela é um baque muito forte. As repercussões políticas, neste caso, podem superar as econômicas.Por quê?  O governo dela já estava esfarelando, como falou o Fernando Henrique Cardoso, imagine a reação do mercado, do dólar, em função disso. A pressão dos empresários agora vai ser insuportável. Também já há um certo afastamento da classe política em relação ao governo dela. Acho que ela vai ter de ir embora. Vai ter de renunciar. É o capítulo final.E quais serão as repercussões econômicas?  Muitos fundos só podem investir em papéis de países com grau de investimento. Se um país perde o grau de investimento, os fundos são obrigados a vender os papéis. Apesar de você precisar que duas agências rebaixem o Brasil, o fato de uma já ter tirado o grau de investimento vai, com certeza, provocar algum movimento, ainda mais no atual ambiente do País. Os mercados tendem a reagir já prevendo que outra agência pode tirar o grau de investimento. Gera um efeito em cascata.Muitos analistas diziam que já estava precificado um eventual rebaixamento...  Não. É um veredicto muito forte, em um ambiente já deteriorado, principalmente em relação à questão fiscal, às contas públicas. Ao menos, agora, vamos ter de parar e trabalhar para ver se reverte isso.Fonte: Terra

Unimed Paulistana quebra e ANS exige troca de gestor

Companhia terá 30 dias para negociar toda sua carteira de beneficiários
Unimed Paulistana: 744.000 clientes terão de ser transferidos para outra operadora de saúde
© Divulgação Unimed Paulistana: 744.000 clientes terão de ser transferidos para outra operadora de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba de decretar a alienação compulsória da carteira de beneficiários da operadora Unimed Paulistana.Na prática, isso quer dizer que a operadora de saúde quebrou e não tem mais condições de atender seus mais de 744.000 clientes, segundo a agência regulatória.A medida foi publicada pela ANS no Diário Oficial da União, com a finalidade de garantir a assistência aos consumidores.Em comunicado oficial, a agência afirma ter tomado a decisão “em decorrência de anormalidades econômico-financeiras, assistenciais e administrativas graves” constatadas em fiscalização.A Unimed Paulistana terá 30 dias para negociar toda sua carteira de beneficiários a outra operadora de saúde. Até lá, a companhia terá "manter as condições dos contratos sem prejuízos aos consumidores".Neste mesmo prazo, a companhia terá de fazer uma troca de gestor na tentativa de colocar as contas em ordem.Novos planos da operadora não podem mais ser vendidos. O destino dos mais de 3.000 funcionários da companhia ainda é incerto.Saúde em jogoCom faturamento estimado de 2,7 bilhões de reais ao ano, a Unimed Paulista atende cerca de 744.000 pessoas, principalmente na cidade de São Paulo, por meio de planos coletivos, seja empresariais ou por adesão.Trata-se da maior operadora do Sistema Unimed, considerada a maior rede de assistência médica do Brasil, com 351 cooperativas, 110 mil médicos e 113 hospitais.Para a transferência de clientes, a ANS afirma que dará prioridade a alguma outra Unimed.Caso nenhuma delas se interessar, a agência fará uma oferta pública “para que operadoras interessadas ofereçam propostas de novos contratos aos beneficiários da Unimed Paulistana”.Em janeiro, o STJ havia decidido que a Unimed é responsável, solidariamente, por qualquer outra Unimed do Brasil.Isso quer dizer que uma deveria obrigatoriamente atender os pacientes das outras.A ANS ressalta que os beneficiários têm de manter o pagamento de seus boletos para garantir o direito à migração para uma nova operadora.Em nota, a Unimed Paulista diz que "está comunicando clientes, corretoras e cooperativas sobre a decisão da ANS e informando que o atendimento à carteira em vigor continua normalizado".Em caso de dúvidas, a agência indica que os clientes entrem em contato pelo 0800 701 9656, pela Central de Atendimento no portal da Agência (www.ans.gov.br) ou pessoalmente, nos Núcleos da ANS presentes em 12 cidades.
Fonte: Unimed Paulistana quebra e ANS exige troca de gestor - MSN

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