L’Occitane - uma verdadeira história da alquimia francesa

Foi a paixão pela Provence, no sul da França, sua natureza e suas histórias que inspiraram Olivier Baussan na criação da L’Occitane en Provence, em 1976.

Uma marca que transmite o estilo de vida do Mediterrâneo e as tradições provençais em produtos de alta-qualidade, para cuidados corporais e fragrâncias elaboradas com ingredientes naturais e emblemáticos da região.Com esse olhar curioso e apaixonado, Olivier Baussan encontrou no Brasil um lugar em que a diversidade da natureza e a paixão por viver são encantadoras. Um país que inspirou o nascimento de uma nova marca, feita no Brasil: L'Occitane au Brésil.A parceria de Olivier Baussan com os artistas brasileiros para a criação das linhas de produtos traduzem a riqueza da cultura local com vasto conhecimento do Grupo L’OCCITANE sobre os cosméticos e a natureza.A união perfeita entre a tradição e alquimia francesa com a brasilidade, refletida em produtos de beleza único e cheios de histórias para compartilhar.Assista, muito bom conhecer!https://youtu.be/-0rPHEZCYzgFonte: Mundo SA

As empresas que estão focando no crescente mercado vegano

Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil

Estima-se que no Brasil quase 5 milhões de pessoas já pratiquem o veganismo, um modo de viver resumido pelo não consumo de produtos de origem animal ou testados em animais. Alimentos, roupas, cosméticos, calçados e acessórios, entre outros ítens com estas características. Normalmente os seus adeptos têm motivações ideológicas e ambientais. Eu não estou entre estes 5 milhões, mas respeito essa escolha.https://youtu.be/MGpMSbuClDEFonte: Mundo S/A 

Após dever R$ 1 milhão, empresário agora vende adubo chamado Bosta em Lata

Conheça a empresa que dá nome inusitado a adubo

Leonardo de Matos, 41, acumulou R$ 1 milhão em dívidas quando era dono de uma confecção de roupas masculinas, em 2012. Para dar a volta por cima e pagar os R$ 275 mil de débitos que ainda restam, ele aposta em um produto de nome curioso: um adubo orgânico chamado "Bosta em Lata".A ideia de negócio surgiu a partir de seus antigos clientes, que diziam: "Léo, se deixar, você vende até bosta em lata". Acreditando em seu talento para vendas, ele resolveu apostar na ideia. Foram dois anos e meio e R$ 15 mil investidos para desenvolver o produto.A Bosta em Lata é um adubo orgânico composto por esterco bovino (cerca de 10%), turfa e terra. É indicada para uso doméstico, em todos os tipos de planta e em qualquer fase. Uma lata de 500g custa R$ 19,90 na loja virtual."O uso recomendado é de duas colheres por vaso de planta por semana. Se a pessoa tiver cinco plantas, uma lata dura cerca de dois meses" afirma o empresário.Ele diz que o produto não tem mau cheiro e não exige nenhum cuidado especial para manipulação. "É cheiro de terra molhada, lembra fazenda, infância", declara. A produção é terceirizada, feita por uma fazenda de Nova Europa (317 km a noroeste de São Paulo).

Embalagem é diferencial

O grande diferencial do produto, além do nome que chama a atenção, é a embalagem, pois outros adubos do mercado vêm em sacos. "É fácil de abrir, vem com uma colher medidora para aplicação e é reutilizável. Depois de esvaziada, dá para plantar na própria lata, por exemplo", diz.A loja virtual foi lançada no começo do ano, mas Matos considera o mês de julho como o lançamento oficial, quando ele deixou suas outras atividades de vendas para se dedicar totalmente à empresa. Até agora, foram vendidas 1.200 unidades, segundo ele.As vendas são feitas para todo o Brasil por meio da loja virtual, mas o empresário busca parcerias com lojas de jardinagem e grandes redes de varejo que vendem produtos do ramo para tornar o produto mais conhecido e diversificar seus canais de venda.

Planejamento e recuperação

Matos diz que, desta vez, elaborou um planejamento cuidadoso para não repetir os erros passados, que o deixaram endividado. "Minha empresa anterior faliu por má administração. Estou conseguindo me recuperar das dívidas porque fiz um planejamento para a falência."Ele conta a história no livro "Quebrei – Guia Politicamente Incorreto do Empreendedorismo" (Alta Books).Agora, ele aposta no planejamento estratégico e no marketing com bom humor para fazer a nova empresa decolar. "Toda a nossa comunicação tem humor, mas trabalhamos mais o lado da plantinha, do adubo, para não cair no ridículo. É uma linha muito tênue."

Nome atrai, mas pode assustar alguns

Para o consultor Adriano Campos, do Sebrae-SP (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), a proposta irreverente pode atrair clientes. "O bom humor deixa as pessoas mais predispostas a comprar."A embalagem diferente, segundo ele, também é outro atrativo. "Pode ser um presente bem-humorado mesmo para quem não tem plantas. As pessoas podem comprar mais pela brincadeira."Porém, ele diz que o nome pode levar à dificuldade de compreender do que se trata o produto ou até fazer com que algumas pessoas se sintam agredidas."A palavra bosta, embora faça parte do dia a dia, pode ser considerada ofensiva para algumas pessoas. Elas podem pensar que é algo sujo, fedido, e não querer comprar. Outro risco é de avaliarem que se trata de um produto sem seriedade. Isso pode acontecer especialmente quando a marca é nova", declara.

Onde encontrar:

Bosta em Lata: www.bostaemlata.com.br

Veganismo ganha cada vez mais espaço na sociedade

Dieta baseada em vegetais, livre de todos os alimentos de origem animal, como: carne, laticínios, ovos e mel, bem como produtos como o couro e qualquer produto testado em animais.https://youtu.be/SwysXbD4oF8Fonte: Mundo SA 

EMPRESA CONECTA PRODUTORES DE ALIMENTOS ORGÂNICOS A CONSUMIDORES

O Clube Orgânico quebrou barreiras físicas e criou um marketplace para venda de orgânicos no Rio de Janeiro

A variedade e o tamanho das cestas de alimentos do Clube Orgânico variam de acordo com o gosto do cliente (Foto: Divulgação)
A dificuldade em encontrar alimentos orgânicos e com preços acessíveis faz com que muitas pessoas deixem de comprá-los. Além disso, o distanciamento entre produtor e consumidor final faz com que as pessoas não tenham conhecimento da origem dos alimentos que consomem e de quem os produz.De olho nessas questões, três empreendedores aproveitaram a oportunidade de negócio e criaram oClube Orgânico. Victor Piranda, 30 anos, Eduardo Borhen, 29, e Fabio Fabri, 28, lançaram em 2015 um e-commerce que conecta consumidores a produtores de orgânicos sem o uso de intermediários.A ideia surgiu em 2014 quando Piranda e Borhen começaram a questionar sobre problemas sociais que os deixavam incomodados. “A gente passou a se encontrar para conversar sobre os rumos de nossas vidas e tudo o que achávamos que estava errado no mundo. Borhen sempre consumiu orgânicos e me contava sobre a sua dificuldade em encontrar alimentos de qualidade e de saber de onde eles vinham”, afirma Piranda.Borhen já tinha experimentado os modelos de compra mais tradicionais; supermercado, compras coletivas ou diretamente com produtores, mas a dupla sentia que era possível facilitar este processo de compra. “Foi quando decidimos montar o marketplace, um modelo inovador para o Rio de Janeiro”, diz Piranda.O Clube Orgânico surgiu em 2015 como um e-commerce por assinatura para promover a conexão direta entre produtor e comprador. A empresa funciona com entrega direta a domicílio semanalmente ou pelos pontos de retirada, no Rio de Janeiro (RJ). “Nosso objetivo é tornar os consumidores sócios de produtores locais. O interessante dos pontos de retirada é que os funcionários dos estabelecimentos também se envolvem na causa”, afirma o empreendedor.Entre os locais parceiros do Clube Orgânico estão restaurantes, lojas e escolas de dança. A ideia é justamente fugir de mercados e locais que já tenham uma relação com alimentos. “Encontramos uma solução para a questão de logística, pois as pessoas podem buscar no local mais cômodo. Também damos descontos para quem decide buscar nos pontos de retirada e geramos movimento nesses estabelecimentos comerciais”, afirma Piranda.Com investimento de R$ 20 mil dos empreendedores mais R$ 250 mil de investidores- anjo, a empresa fatura em média R$ 50 mil por mês. A empresa está sendo acelerada pela ACE, no programa ACE Start. As caixas à venda por assinatura no site custam, em média, R$ 250 mensais e a entrega é semanal.Quando o cliente decide usar os pontos de retirada, 80% do valor da cesta é destinado aos produtores, 7,5% para o estabelecimento e 7,5% para a empresa. Com 200 assinantes da plataforma e o marketplace funcionando há duas semanas, o objetivo do Clube Orgânico é expandir os dois modelos de negócio. “Queremos chegar a 100 pontos de venda somente no Rio de Janeiro até o ano que vem e expandir para outras cidades também”, afirma Piranda.Fonte: PEGN

CASAL CRIA FEIRA ITINERANTE DE ALIMENTOS ORGÂNICOS

O Orgânico na Kombi facilita a venda de produtos sem agrotóxicos para os consumidores

O Orgânico na Kombi faz a venda itinerante de alimentos sem agrotóxicos em Florianópolis (Foto: Divulgação)
Os alimentos orgânicos são aqueles que não tiveram contatos com agrotóxicos durante a sua produção e, com isso, têm menos chances de fazer mal aos consumidores. No entanto, são poucos os supermercados que vendem esse tipo de alimento. Isso faz com que as pessoas não tenham alternativas senão comprar produtos "convencionais".Pensando em tornar o consumo desses alimentos mais acessível, o casal de empreendedores Alline Goulart e Diego Dornelles, ambos com 29 anos, encontrou uma oportunidade de negócio. Eles criaram em Florianópolis (SC) a Orgânico na Kombi, uma feira itinerante de orgânicos, que leva os alimentos até os clientes.
Vindos de Porto Alegre (RS), Alline e Dornelles sentiram dificuldade em comprar produtos sem agrotóxicos quando chegaram à capital catarinense. “Quando mudamos de cidade, focamos em melhorar vários aspectos das nossas vidas. Um deles foi a alimentação. A gente conseguiu o contato com alguns produtores orgânicos de feiras de rua, mas todos reclamavam da dificuldade em vender os alimentos e encontrar consumidores”, diz Alline.
Quando o casal percebeu que o consumo de orgânicos poderia ser facilitado se alguém para levasse os alimentos às casas das pessoas, surgiu o Orgânico na Kombi. “Nós vendemos nosso carro e investimos mais R$ 20 mil para reformar a kombi que compramos. Nosso objetivo é levar os alimentos para empresas, casas e escolas. Assim, mais pessoas estabelecem o contato com essa versão mais saudável de frutas, legumes e verduras”, afirma Alline.A primeira feira que a dupla participou foi em junho deste ano. Desde então, a kombi do casal vem rodando bastante – somente em outubro, eles farão seis feiras itinerantes. “Ainda não participamos de feiras de rua. Nosso público costuma ser escolas, empresas e eventos que nos chamam para ficar estacionados na frente do estabelecimento”, diz a empreendedora.Alline ressalta que a melhor parte de estacionar a kombi em locais improváveis é conseguir a atenção do público espontâneo, que não tem o costume de comprar orgânicos.Além de vender em locais físicos, a dupla opera por assinaturas com entrega a domicílio. “Nosso sistema de assinatura funciona de duas formas: por meio de um pedido online único que oferece caixas de frutas ou de verduras. Ambos com 2,5kg, o primeiro custa R$ 29,90 e o segundo R$ 49,90.A outra opção é o pagamento mensal, que garante o envio de caixas que chegam semanalmente na casa das pessoas. "O pacote para duas pessoas custa R$ 184,90 e o familiar custa R$ 244,90, ambos com frutas e verduras misturadas”, afirma Alline.A empresa conta com a ajuda de profissionais de nutrição para elaborar caixas customizadas para famílias que têm restrições alimentares ou dietas específicas. Entre as metas da dupla está a criação de uma caixa especial para bebês recém nascidos, com alimentos essenciais para a introdução alimentar, já higienizados e cortados para facilitar o preparo das papinhas pelos pais.A empresa também espera ter um local físico em paralelo às feiras itinerantes, que hoje ocorrem três vezes por semana. O Orgânico na Kombi já foi procurado para abrir franquias em São Paulo e no Paraná e está estudando a possibilidade de expansão por esse modelo de negócio.Fonte: Empreendedor

Loja cresce ao oferecer produtos saudáveis e feira de orgânicos no mesmo local

Terra Madre agora inicia exapansão da marca através do francshising

 
Terra Madre
O motivo que levou a psicóloga Leila Oda a fundar a Terra Madre, empório especializado em produtos para alimentação equilibrada e bem-estar, foi ver seu pai adoecer e, mais tarde, falecer por conta de problemas causados pela má alimentação. “Meu pai, que tinha origem oriental, foi esportista até seus 30 anos de idade. Até então esbanjava saúde e vida. Depois dos 30 anos, ele descuidou da alimentação, largou o tatame e desenvolveu doenças típicas da má alimentação. Perdi meu pai quando ele estava com 54 anos de idade”, lamenta Leila.
Esses acontecimentos marcaram definitivamente a vida dela e despertaram o interesse grande pela mudança de hábitos. A partir daí, Leila começou a fazer tudo diferente no que se refere a alimentação em sua vida. A transformação começou a ser perceptível para todos que estavam a sua volta: filhos, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. “Todos experimentaram os benefícios de uma alimentação saudável”, afirma.E para ela que é psicóloga e trabalhou sempre no meio acadêmico, o desejo de empreender em um projeto como a Terra Madre começou a ficar forte em sua mente. A concretização da ideia aconteceu em 2014 com a abertura do empório na cidade de Goiânia. O resultado foi tão positivo que agora os planos são de expandir a marca por meio de franquias. A meta é terminar 2016 com 20 unidades, entre abertas e contratadas, o que vai envolver um investimento de cerca de R$ 4,8 milhões e gerar 80 empregos diretos.Um dos fatores que contribuíram para a Terra Madre atingir resultados tão elevados de forma rápida é porque a marca preenche uma demanda de mercado ao oferecer, em um único local, produtos saudáveis, uma feirinha de orgânicos – que acontece semanalmente – e um espaço para conveniência com doces sem açúcar e salgados assados sem glúten e sem lactose. E tudo isso em um ambiente que combina clima de aconchego e inspira saúde.Para chegar nesse conceito, Leda conta que simplesmente buscou construir algo que ela sempre quis e necessitou. “Percebi na correria do dia a dia que se encontrasse num só lugar todos esses produtos e serviços teria minha vida facilitada”, diz.Como Leda é mãe de três filhos e ainda psicóloga, ela tinha que se dividir entre o cuidado com a casa e o trabalho. E, por isso, quando pensou na criação da Terra Madre não teve dúvidas de como funcionaria o negócio. A maior dificuldade enfrentada por Leda para criar a Terra Madre do jeito que ela planejou foi montar um mix de produtos de primeira qualidade e programar a logística da feira de orgânicos para atender ao público que geralmente é muito exigente.Outro ponto que pediu atenção na fase de abertura do negócio foi o planejamento. Leda comenta que o público que consome alimentos saudáveis é bem informado e exigente, por isso trabalhou por pelo menos um ano para posicionar a marca corretamente, treinar a equipe e preparar a logística.Para criar a ambientação da Terra Madre para que os clientes se sentissem estimulados a ter uma vida saudável, Leda conta que sempre foi apaixonada pelo ser humano em todos os seus aspectos: emocionais, hábitos e dificuldades de vida. Dessa forma, a marca nasceu com o DNA de prestar um serviço que traga mais vivacidade e felicidade às pessoas. “É muito gratificante poder levar saúde, qualidade de vida e bem-estar às pessoas”, destaca.Outro aspecto que a Terra Madre está atenta é a inovação. Leda comenta que o mercado de alimentação saudável é muito competitivo e rápido e por isso é necessário estar sempre inovando e se superando em todos os aspectos.A filosofia da empresa, segundo ela, prega a busca incessante por ser uma marca confiável, respeitável e que o consumidor sinta que faz parte dela. Isso, para ela, é o que motiva a marca a acompanhar e compreender os desejos dos consumidores como agentes ativos mais valiosos para a Terra Madre.Com o foco no conceito de cuidado com o cliente que, de acordo com ela, é o diferencial da marca, a empresa escolheu expandir o negócio por meio de franquias e parcerias. Leda acredita que qualquer negócio não se constrói sozinho, é necessário ter parcerias, por isso ela diz que gosta de dividir o dia a dia com pessoas que abraçam a ideia e que querem levar um estilo de vida mais saudável e seus benefícios para mais pessoas. Pensando nisso, o perfil ideal de franqueado para a marca são pessoas que se identificam com o negócio e que desejam ter um know how testado.O plano de expansão contempla todo o território nacional, porém as principais praças de interesse, nessa primeira fase de expansão, são as cidades pertencentes aos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Entre os primeiros alvos, o destaque é para as cidades de Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.Leda explica que a estratégia faz parte de um projeto de crescimento maior e bem planejado, para o qual a marca prevê 75 lojas em operação em cinco anos. “Desde o início da Terra Madre havia essa proposta de tornar a marca franqueável. Realizamos um trabalho sem atalhos e planejado para alcançarmos um padrão excelente de franquia”, enfatiza.Com a entrada da Terra Madre no franchising, a expectativa é de que a marca alcance faturamento pelo menos três vezes maior, na comparação com este ano, e que cada unidade registre vendas 20% superiores às da unidade modelo. O investimento inicial para abertura de uma franquia Terra Madre é de R$ 190 mil a R$ 240 mil.A variação acontecerá de acordo com as peculiaridades de cada localidade e ponto comercial. O faturamento médio mensal está estimado em R$ 100 mil, com retorno do investimento entre 24 e 36 meses. Para Leda, a motivação de levar saúde e bem-estar ao maior número de pessoas possível, que é na verdade a missão da empresa, fará com que todas as metas sejam totalmente alcançáveis.Fonte: Empreendedor

Orgânicos desidratados garantem sucesso de agricultores familiares

Casal trocou advocacia e imobiliária pela produção rural

Produção orgânica mostra tendência de crescimento no país, dizem especialistas
Nascido e criado no campo, o casal Norma Sueli Martins Siqueira, de 56 anos, e Eurípedes Almeida Costa, de 60, decidiu, há pouco mais de uma década, voltar às origens. Eles trocaram o escritório de advocacia e a imobiliária que tinham por uma área de dois hectares no Núcleo Rural Sobradinho dos Melos, no Paranoá (DF). “Encontramos a terra limpa e começamos a plantar um pomar e espécies do cerrado. Hoje, temos uma verdadeira agrofloresta”, conta orgulhosa a agricultora.Com o apoio da Emater e do Sebrae no Distrito Federal, em 2004, o casal se iniciou na agricultura familiar, auxiliado também por um dos filhos, que é agrônomo e oferece suporte técnico. Fora isso, os agricultores fazem praticamente tudo a quatro mãos. “Quando precisamos, contratamos trabalhadores temporários”, explica Norma. Foi assim que surgiu, há cerca de oito anos, a Desifrut, empresa que produz e entrega, diretamente ao consumidor final, alimentos orgânicos desidratados. Certificada com três selos, o negócio oferece frutas – mamão, limão, laranja, jaca e banana –, vegetais – berinjela, abobrinha e tomate – e condimentos – manjericão, orégano, alho, salsa, cebolinha e coentro.“Percebemos que os produtos in natura tinham um grande percentual de perda e, para fugir desse desperdício, encontramos os processos de desidratação, que é a conservação mais antiga da humanidade. Passamos a fazer cursos e a buscar suporte técnico para conhecer mais esses produtos. Vimos que eles tinham o mercado que procurávamos”, acrescenta a produtora rural. Por meio do Sebrae no DF, os agricultores participam, desde o início do empreendimento, de cursos, palestras, feiras, eventos e consultorias – tendo sido a mais recente sobre o redesign da marca. “Estamos com um rótulo lindo”, comemora Norma, que nos últimos anos esteve presente, como fornecedora, a eventos como Agrobrasília e Alimenta, entre muitos outros.Atualmente, os produtos da Desifrut são comercializados no galpão da agricultura familiar na Ceasa, na Torre Digital e em diversas feiras do DF. Em algum tempo, deverão estar também disponíveis na internet. “Sabemos que esse é o futuro e estamos começando a negociar com um site especializado em venda de produtos naturais”, completa Norma, que já foi segunda colocada na edição do DF do Prêmio Mulher de Negócios, categoria Produtora Rural. “Nosso produto é pequeno e tem qualidade. Não queremos atropelar as coisas. Pretendemos crescer aos poucos em vendas pela internet e para os governos, mas sem dar passos maiores do que podemos”, completa.Na receita de sucesso do casal, ela elenca trabalho, amor à terra, dedicação, estudo e boas parcerias, especialmente com o Sebrae no DF. “O Sebrae mudou a maneira de vermos nosso produto. Aprendemos sobre como chegar ao cliente e  atendê-lo melhor. Cursos, consultorias e outros treinamentos ampliaram nossa visão do que é produção, comércio, intercâmbio e gestão do negócio, o que foi primordial para nosso crescimento”, conclui Norma Sueli Martins Siqueira.Fonte: Empreendedor

Brasil quer aumentar exportações do agronegócio em US$ 20 bilhões

Brasil almeja conquistar 10% do comércio internacional de produtos agropecuários
O Brasil quer ser responsável por 10% do comércio mundial de produtos agropecuários até 2018, informou hoje (29) o Ministério da Agricultura. Atualmente, a participação do país está em 7%. Segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para atender a esse objetivo terá de haver um salto de US$ 20 bilhões nas exportações agrícolas em três anos.Na avaliação da pasta, em 2016, há espaço para aumentar as exportações agrícolas em US$ 2,5 bilhões apenas com acordos de medidas sanitárias e fitossanitárias, ou seja, acordos em que os produtos de um país são adequados às exigências de saúde e higiene de outro.A Agricultura elencou também acordos comerciais internacionais prioritários e que devem impactar o setor agropecuário este ano. Entre eles, as negociações do Mercosul para a celebração de acordo de livre comércio com a União Europeia e para a ampliação de acordo com o México.Kátia Abreu destacou a importância de o país investir em acordos de preferências tarifárias ou de livre comércio. Ela citou levantamento que mostra aumento da participação do comércio preferencial nas negociações agrícolas globais de 20%, em 1998, para 40%, em 2009. A ministra disse que o Brasil tem as características necessárias para atender ao crescimento da demanda global por alimentos no longo prazo.“Nós somos ditos pelo Banco Mundial e pela FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] o país que tem maiores condições, em termos de terra e água, para atender à demanda mundial”, disse.“O Brasil vem em segundo lugar em [disponibilidade de] terra e é o melhor de todos em  água. Essa questão de exportação é uma coisa concreta, é muito real”, disse a ministra. Ela informou que o ministério selecionou 22 mercados prioritários, com alto potencial para receber os produtos agropecuários brasileiros.A ministra Kátia Abreu destacou que os cinco primeiros mercados na lista – União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Rússia – estão entre os principais compradores de produtos brasileiros. Mas, segundo ela, há espaço para ampliação.Ela disse que, para que o país atinja seu potencial como grande exportador de alimentos, as ações de defesa agropecuária, relacionadas ao controle de qualidade e erradicação de doenças, serão prioridades. “Essa área não teve nem cortes. Nós sempre mantivemos o orçamento da defesa [agropecuária]”, afirmou.Alimentos funcionaisDurante entrevista da ministra, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, informou que a nova unidade da empresa, a ser inaugurada em Maceió, será dedicada à pesquisa de alimentos funcionais. Ele explicou que alimentos funcionais são aqueles que ajudam a melhorar a saúde e prevenir doenças.“Acho que o caso mais típico [de alimento funcional] é o açaí. O açaí se tornou um mercado de bilhões, que se desenvolveu à margem do Brasil. Os japoneses vieram e desenvolveram esse mercado”, comentou. Outros exemplos de alimentos funcionais são iogurtes, probióticos, isotônicos, pão integral e água de coco.
Fonte: Brasil quer aumentar exportações do agronegócio em US$ 20 bilhões - Empreendedor

Investir em processos sustentáveis aumenta rentabilidade e atrai clientes

Sustentabilidade pode ajudar empresas a seguirem crescendo
Ser sustentável se tornou um dos principais objetivos de qualquer empresa que deseja crescimento.  E essa busca está baseada em resultados de médio e longo prazo, e que fazem valer a pena o investimento em melhores processos e em apoio a projetos de sustentabilidade ambiental. Nos últimos anos, diversas pesquisas sobre o tema reforçam a tese de melhora no relacionamento das empresas com o mercado e seus consumidores após a implantação de processos sustentáveis.Segundo um levantamento recente da consultoria Management & Excellence, empresas com modelos sustentáveis de produção e de atuação na sociedade, podem ter um aumento de 4% no valor de mercado e render até 1800% com base no valor investido. Esses números contrastam diretamente com a aceitação dos consumidores.Em outra pesquisa, da Nielsen Holdings, empresa global de informações, realizada com 28 mil pessoas em 56 países, verificou-se que 66% dos consumidores preferem comprar produtos ou contratar serviços de empresas que tenham implantado programas de sustentabilidade. No Brasil esse número salta para 74%.Renato Paschoal, diretor comercial da JRD Logística de Marketing, sediada em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, afirma que a relação entre fornecedores também sofre mudanças. “A gente percebe que é crescente a preocupação com a sustentabilidade, e muitas empresas estão fazendo auditorias periódicas nos fornecedores, exigindo aderência às normas, legislações e a apresentação de registros, comprovando a execução destes processos”.Ainda segundo Renato, a crise econômica atual pode afetar em curto prazo, mas a tendência é que o aprimoramento dos processos seja sempre um diferencial. “Por conta da crise econômica, sentimos um esfriamento nesta relação, já que as empresas acabam dando ênfase maior em custos. Mas havendo uma melhoria do cenário econômico, certamente a exigência por fornecedores que tenham processos sustentáveis irá retornar com muita força à pauta na seleção de parceiros de negócios”, determina Renato.
Fonte: Investir em processos sustentáveis aumenta rentabilidade e atrai clientes - Empreendedor

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