PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar

Mais de 60% dos ataques digitais contra indústrias no estado de SP são contra empresas de pequeno e médio porte.

Se antes as empresas conseguiam garantir sua segurança apenas com câmeras e alarmes, a crescente informatização faz com que tais medidas não sejam mais suficientes. Pesquisa divulgada pela Fiesp no final de março aponta que 59% dos ataques cibernéticos registrados no estado atingem as finanças das empresas, e 65,2% desses atentados acontecem em indústrias de pequeno e médio porte.

O foco maior em pequenas empresas se deve ao fato de elas geralmente estarem menos preparadas para lidar com o problema, afirma Eduardo Fontinelle, analista de sistemas especializado em infraestrutura de redes. “As empresas menores acham que segurança é o último tema a ser colocado em discussão. É aquela história de você só colocar cerca elétrica depois que a casa é roubada”, diz o especialista da Gerencianet, empresa que oferece soluções para pagamentos online.

Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Investir em criptografia, autenticação e conscientização dos funcionários são algumas das iniciativas recomendadas para aumentar a segurança digital de uma empresa
Foto: Mathias Rosenthal / Shutterstock

De acordo com a pesquisa da Fiesp, 23,9% dos ataques a pequenas empresas visam informações sigilosas. Outros tipos de ofensiva incluem tirar sistemas do ar – o que gera grande prejuízo ao negócio –, e manipulação de dados por meio de operações que às vezes passam despercebidas por muito tempo.

“O primeiro passo para reduzir os riscos é usar senhas mais seguras, se possível com dupla autenticação. Assim, além de fornecer login e senha, o usuário precisará de uma terceira informação, que pode ser enviada para seu email ou celular, por exemplo”, recomenda o especialista.

Ele também afirma que uma senha longa não necessariamente traz maior segurança. Segundo Eduardo, é melhor ter uma senha curta, mas que misture letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, do que ter uma expressão formada por 20 letras minúsculas. Para completar, o ideal é que as senhas sejam trocadas a cada 90 dias. “Existem bons programas gratuitos que não só guardam as senhas criptografadas no disco rígido, mas também dispensam que o usuário decore cada uma delas”, informa.

Outro ponto sensível é o uso de antivírus e firewall. Como os custos para testar a eficácia desses softwares é alto, Eduardo recomenda a utilização de programas desenvolvidos por grandes empresas, que contam com equipes dedicadas à detecção de novos tipos de vírus e ataques, e disponibilizem rapidamente “vacinas” através de atualizações.

“Tão importante quanto a proteção do sistema é conscientizar os funcionários a evitar situações que podem criar vulnerabilidades na segurança. Isso deve ser feito por meio de treinamento e conversas. Outro passo importante é tirar o acesso de administrador das máquinas, para que eles não tenham a possibilidade de instalar coisas”, argumenta.

Criptografia e wireless Para dificultar ainda mais a ação de criminosos, especialmente no caso de dados vitais para o funcionamento da empresa, Eduardo sugere o uso de programas que criptografem as informações. Esta dica é válida tanto para HDs externos e pen drives, quanto para o próprio disco rígido do computador.

“Muitas empresas também correm riscos desnecessários por armazenarem informações demais. O ideal é manter apenas o que for relevante para sua operação. Se você vende roupas, guarde nome e endereço dos seus clientes, mas não precisa fazer isso com os dados do cartão de crédito, por exemplo”, explica.

Para completar, ele recomenda que as empresas tomem cuidado ao usar redes wireless. “Se não for algo vital, deve-se evitar. Se for preciso para o acesso à internet, é fundamental investir em um dispositivo VLAN, que isola a rede de ataques externos. Outra dica simples, mas muito útil, é desligar o roteador ao final do expediente”, encerra.

Fonte: PMEs são mais vulneráveis a crimes online; veja como evitar - Terra

Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos

Na contramão do mercado, companhias de tecnologia expandem negócios apostando em oportunidades no exterior e aumento da produtividade

Para muitos empresários, a crise econômica é motivo de preocupação e contenção de gastos. Alguns empreendedores, no entanto, enxergam o momento difícil do mercado interno como uma oportunidade e aumentam seus investimentos para tornar seus negócios mais competitivos e se preparar para atuar no exterior ou sair na frente no momento da retomada.

É o caso da Just Digital, especializada no desenvolvimento e implementação de ferramentas de busca customizadas e gerenciamento de conteúdo para sites e intranets. Segundo o CEO Rafael Cichini, o negócio sofreu o impacto de muitos projetos que estavam planejados para este ano, mas acabaram adiados ou cancelados em virtude do momento ruim. Em resposta a isso, a empresa resolveu apostar suas fichas no mercado externo.

Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Rafael Cichini, CEO da Just Digital, diz que a empresa está aproveitando a alta do dólar para buscar novos clientes no mercado externo
Foto: Divulgação

“O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer, mas a crise está impedindo que isso se concretize. Estávamos focados em fortalecer a marca no Brasil primeiro, mas a crise e a alta do dólar geraram uma oportunidade de ser competitivo lá fora”, argumenta.

Para tanto, a empresa optou não apenas por manter sua equipe, mas também contratou novos funcionários. Além disso, ela se mudou para um espaço maior e passou a patrocinar eventos internacionais, para se tornar conhecida em outros mercados. Para Rafael, esta é uma aposta no futuro da empresa, pois a opção por reduzir a equipe gera perda de funcionários treinados e com experiência no ramo.

“Isso vai ter que ser reposto quando as coisas melhorarem. Além disso, entendemos que uma das formas de sair na frente é manter o time que temos para entregar com mais qualidade. Também é oportunidade para garimpar no mercado. Estamos encontrando muitos profissionais bons e experientes”, comemora.

Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Já a Betalabs, de Luan Gabellini, optou por formar uma rede com 80 parceiros para expandir os negócios
Foto: Divulgação

Antecipando os planos Outra empresa que seguiu caminho parecido é a Betalabs, que comercializa soluções de gestão em nuvem e plataformas de e-commerce. No início do ano, a empresa esperava dobrar seu faturamento, que havia sido de R$ 4 milhões no final de 2014. No entanto, os problemas enfrentados pelo país trouxeram grandes dific

uldades para a captação de novos clientes, e a inadimplência entre os antigos também cresceu.

Para enfrentar esta situação, a empresa resolveu antecipar uma medida que estava prevista para os próximos anos, e criou uma rede de 80 parceiros comerciais, que inclui desde agências de marketing digital até consultores em e-commerce. “Nós entramos em contato e propusemos que eles oferecessem nossa plataforma de gestão ou a incorporassem em seus serviços, agregando valor e oferecendo um pacote mais completo”, diz Luan Gabellini, sócio da Betalabs.

No entanto, ele explica que tal estratégia demanda um investimento alto de divulgação, treinamento e capacitação. Além disso, envolve mais investimentos, pois torna o processo comercial mais complexo, passando a incluir intermediários remunerados.

“Tentamos fazer isso da maneira que demandasse o menor investimento possível. Contratamos apenas mais um profissional e envolvemos outras pessoas que já estavam conosco para dar apoio. As capacitações também foram feitas com nossa equipe interna, mas tivemos de gastar com divulgação, por exemplo”, enumera.

Apesar dos maiores gastos, Luan acredita que as ações devem aumentar o faturamento da empresa em cerca de 70%. “A crise está fazendo com que mais empresas tenham necessidade dos nossos serviços. Quanto mais dificuldade um negócio passa, mais precisa de controle. Hoje, muitos compram não apenas para ter maior eficiência, mas por uma questão de sobrevivência”, conclui.

Fonte: Empresas enfrentam crise com contratações e investimentos - Terra

Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs

Sebrae quer conscientizar consumidores da importância de privilegiar pequenos negócios para gerar empregos e estimular mercados locais

Visando estimular a sociedade a aumentar o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou, nesta quarta (5), o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa quer tanto conscientizar o consumidor do impacto social de comprar de MPEs (micro e pequenas empresas) quanto preparar os empresários para atender esta nova demanda de clientes.

A campanha será feita, principalmente, por meio de ações em redes sociais, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. E ele enumera os argumentos que serão usados para convencer o público da importância que os pequenos negócios têm para o país: “Muita gente não sabe, mas as MPEs geram 17 milhões de empregos com carteira, o que representa mais da metade do total do país. Além disso, enquanto as grandes demitiram 450 mil no primeiro semestre, as pequenas geraram 116 mil novos postos”.

Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Foto: Alexandre Carvalho/A2IMG / Divulgação

Além da importância econômica, Barretto destaca que, com o crescimento das grandes cidades e o aumento das dificuldades de locomoção no trânsito, a tendência é que as pessoas se voltem cada vez mais para os seus próprios bairros. “Na Europa isso já acontece bastante, e estamos vendo este fenômeno agora no Brasil. Outros pontos positivos são que o dinheiro fica no seu bairro e o pequeno negócio oferece um atendimento muito mais próximo, pois o dono conhece cada cliente”, diz.

Consumo consciente A campanha se apoia em dados animadores para os pequenos empresários. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que 37% dos consumidores paulistas dizem escolher produtos ou serviços de pequenos negócios de forma consciente. “Quando falamos dos benefícios que esta atitude gera para o país, o número de pessoas dispostas a comprar de MPEs salta para 75%. E muitas delas afirmam que aceitariam pagar até 10% mais caro”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Além de ações nas redes sociais, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também conta com um hotsite, www.compredopequeno.com.br, que traz informações sobre a iniciativa e permite que empreendedores cadastrem seus negócios. Assim, o consumidor pode consultar quais as pequenas empresas que estão perto do seu endereço. Para completar, o Sebrae estabeleceu o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

“Além da conscientização dos consumidores, vamos realizar em todo o país, entre 21 e 26 de setembro, uma semana repleta de palestras, consultorias e orientações sobre temas como controle de custos e atendimento ao cliente. A ideia é preparar os empresários para o dia 5 de outubro e também para receber adequadamente os consumidores que aderirem à ideia”, finaliza Barretto.

Fonte: Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs - Terra

Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15

Avctoris pretende acabar com os problemas de uso indevido de textos, fotos, ilustrações e até tatuagens
Não é só a papelada que atrapalha a saúde de um escritório  (Foto: Divulgação)
A startup brasileira Avctoris criou uma ferramenta para ajudar artistas gráficos, publicitários, compositores, arquitetos e até tatuadores a registrar formalmente suas criações e impedir o uso indevido.Com o preenchimento de um pequeno formulário, em poucos minutos o profissional pode obter o registro de direito autoral de sua obra pelo preço de R$ 14,90. O sistema utiliza nove elementos comprobatórios como carimbos do tempo e assinatura digital, que tornam o registro válido em 168 países.Segundo Rudinei Modezejewski, idealizador e CEO da Avctoris, a intenção da ferramenta é evitar os processos judiciais por uso indevido de textos, fotos, ilustrações e logotipos que costumam se estender por anos, além de custar aos autores muito mais do que eles poderiam pagar.“Só para dar início a um processo judicial desse tipo o autor terá que desembolsar de R$ 2 mil a R$ 5 mil, o que o torna distante da realidade da maioria dos profissionais dessa área. Nós queremos equilibrar a balança”, diz Modezejewski.O empreendedor conta que a ideia do negócio surgiu depois que ele mesmo foi vítima deste problema. “Em 1996, eu e meu sócio trabalhamos durante meses em um projeto. Uma empresa a quem havíamos apresentado a ideia a implementou e vendeu por R$ 56 milhões. Caso tivéssemos feito o registro desse projeto, cerca de 20% desse valor seria meu”, afirma.De acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 810 mil profissionais estão envolvidos com a indústria criativa no país. A meta de Modezejewski é alcançar 100 mil clientes até o final de 2016, contando que cada um registre em média 6 obras por mês.Atualmente, a empresa conta com 2 mil clientes, sendo 40% autores de livros independentes. De olho nesse mercado e na expansão dos negócios, a Avctoris fará o lançamento oficial da ferramenta fora do país na Feira do Livro de Frankfurt, o maior encontro do setor editorial no mundo.
Fonte: Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15 - PEGN

Empresa faz softwares de gestão que atendem de oficina a bar

Empreendimento ganha prêmio de inovação do Sebrae ao desenvolver ferramentas para segmentos específicos de pequenos negócios

Um grupo de amigos que resolve deixar a empresa em que trabalha para montar o seu próprio negócio. O roteiro pode não ser novo, mas no caso de Edilson Backes, Joacir de Carli e Enivaldo Ghedin Junior, a aposta deu mais do que certo. Doze anos após criarem a Junsoft em Toledo (PR), a empresa cresce a uma taxa de 30% e ainda venceu o Prêmio MPE Brasil 2014, oferecido pelo Sebrae, na categoria “Serviços de Tecnologia da Informação”.

Diretor administrativo da Junsoft, Edilson conta que a ideia de montar seu próprio negócio surgiu em 2003, quando ele e dois colegas trabalhavam em uma empresa que produzia softwares de gestão para grandes corporações. “Em nosso modo de ver, existiam ferramentas das grandes que poderiam ser adaptadas para as pequenas e médias empresas, trazendo maior agilidade e desburocratizando a gestão”, diz.

 Foto: Divulgação
Edilson Backes (esq.), Joacir de Carli (centro) e Enivaldo Ghedin Junior resolveram deixar a empresa em que trabalhavam para criar seu próprio negócio
Foto: Divulgação

Foi justamente isso o que o trio fez. Inicialmente, a Junsoft desenvolvia softwares de gestão para controlar todas as áreas de um negócio, desde a parte financeira até os estoques. “Foi difícil entrar no mercado, pois a gente ainda não tinha referência de clientes. Mas aos poucos tivemos um bom retorno daqueles que apostaram em nós, e o resultado foi aparecendo. Crescemos muito em função de indicações”, explica o empreendedor.

Soluções customizadas Com o tempo, a Junsoft passou a sofisticar seus produtos, e iniciou a comercialização de softwares específicos para atender as empresas de determinados segmentos. Um exemplo é o Gourmet, voltado para negócios na área de bares e restaurantes. “Ele permite agilidade de atendimento e segurança. Possibilita, por exemplo, que se trabalhe com atendimento de pedidos via touchscreen e também integra o delivery com o Google Maps, para traçar uma rota no momento em que o pedido é feito”, afirma Edilson.

Outro destaque do portfólio da empresa é o Vulcano, voltado para reformadoras de pneus. O programa é capaz de controlar o estoque de matérias primas, manter um histórico dos preços negociados antes com os clientes, informar os percentuais de descontos que podem ser oferecidos e visualizar as contas pendentes. “O Vulcano ainda contabiliza todo o processo de produção. Assim, se um pneu é finalizado com defeito, é possível revisitar todas as etapas para identificar onde o erro ocorreu e realizar as correções necessárias”, acrescenta o diretor administrativo da Junsoft.

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Junsoft oferece softwares de gestão que atendem as necessidades específicas de determinados segmentos
Foto: Divulgação

Já o Super Auto Truck é feito especificamente para oficinas mecânicas e retíficas, auxiliando, entre outras coisas, nas cotações de compras de peças. “Também contamos com o Super View, que faz a gestão de indicadores de qualquer empresa, permitindo que se acompanhe de perto a evolução de cada negócio”, diz o empresário.

Finalmente, a Junsoft, também disponibiliza um software para indústrias e outro para gestão comercial, que pode ser integrado com códigos de barras, impressoras, balanças e emitir nota fiscal eletrônica ao consumidor. “Um dos fatores que nos ajudaram a conseguir o prêmio de inovação do Sebrae foi o fato de apostarmos na formação de nossos funcionários para exercerem cargos de confiança. Sempre tivemos esta política, e recentemente ela foi institucionalizada com a criação de um programa de treinamento de leader coach”, encerra Edilson.

Fonte: Empresa faz softwares de gestão que atendem de oficina a bar - Terra

Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP

Com a proibição de outdoors, Salvatore Privitera criou a Bagnews, empresa que comercializa anúncios em sacolas de compra

Quando o município de São Paulo aprovou a Lei Cidade Limpa, que proibiu outdoors  e limitou o tamanho das placas de estabelecimentos comerciais, muitos profissionais de publicidade viram uma redução drástica no mercado de anúncios da cidade. No entanto, dois profissionais de marketing enxergaram exatamente o contrário, e decidiram investir em uma forma alternativa de propaganda. Nascia assim a Bagnews, que comercializa anúncios em sacolas de compra feitas de papel.

Segundo o italiano Salvatore Privitera, cofundador da empresa, a ideia de criar a Bagnews foi dada por seu sócio, Osmar Afonso. “Nós dois trabalhamos por muito tempo como diretores de marketing de empresas multinacionais, e eu conto com uma expertise específica em embalagens. Por isso ele me convidou para montar o negócio em 2007. Fizemos um ano de testes e formalizamos em 2009”, lembra.

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O italiano Salvatore Privitera veio para o Brasil em 1968, para trabalhar como diretor de marketing de uma empresa multinacional
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Privitera argumenta que as sacolas de papel apresentam uma vantagem em relação às mídias convencionais: a reutilização. “A utilidade do jornal, da revista, acaba no momento em que é lido. Já as sacolas são usadas em média por seis vezes. Além disso, ela é ecologicamente correta e pode ser reciclada, o que é bem recebido pelos clientes”, diz.

Além das sacolas de papel, a Bagnews também oferece a opção de anúncios em sacos de pão e caixas de pizza, que atingem públicos mais populares. “As sacolas geralmente são distribuídas em petshops, livrarias, mas existem bairros mais pobres que não contam com estas opções. Por outro lado, toda esquina sempre tem uma padaria. Para estes casos, oferecemos a opção do saco de pão”, diz o empresário.

Expansão via franquias Com a boa aceitação da proposta, a dupla resolveu adotar o modelo de franquias para expandir a marca a outras localidades. Ao adquirir uma unidade, cada franqueado ganha o direito de explorar as sacolas em uma determinada cidade – ou em um bairro, no caso de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro.

“Cada franqueado faz a sua rede de distribuição de sacolas junto a 40 ou 50 comércios locais, definindo o perfil de público que quer atingir. Depois, ele passa a ir atrás de anunciantes para bancar a impressão de 10 mil exemplares e uma margem de lucro. Já os comércios recebem a sacola sem custos”, explica Privitera.

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Quase quatro décadas depois, ele teve a ideia de veicular anúncios em sacolas de papel, em reposta à proibição de outdoors em São Paulo
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Fonte: Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP - Terra

Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Expansão das ciclovias em São Paulo aumenta faturamento de pequenos negócios envolvendo bicicletas

Não faz muito tempo que usar bicicletas como meio de transporte em São Paulo era visto como coisa de meia dúzia de loucos aventureiros. Mas esse cenário vem mudando. Com a implantação de ciclovias na cidade as bikes vêm se tornando uma alternativa tanto para quem busca um momento de lazer aos domingos, quanto para quem não aguenta mais ficar parado horas no trânsito caótico de SP.

 Foto: KOF / Divulgação
Com a expansão das ciclovias em SP, os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, vêm ganhando espaço no Brasil.
Foto: KOF / Divulgação

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo), cerca de 300 mil magrelas circulam pela cidade diariamente. Aos fins de semana, o número sobe para 550 mil.

Atualmente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que a cidade conta com uma malha cicloviária de 307,4 km, e, se depender dos planos da prefeitura, serão entregues 400 km até o fim de 2015.

Essa mudança de concepção não mobilizou apenas ciclistas antigos e novatos, como também empresários, que estão de olho nessa nova tendência do público. Para o vice-presidente da Abraciclo, Eduardo Musa, o desenvolvimento da mobilidade urbana está transformando o perfil do usuário de bicicleta e, consequentemente, movimentando o mercado voltado para esse setor. "São pessoas que compram bicilcletas para uso em lazer e pequenos percursos, como ida e volta da academia", explica.

Além da venda de acessório de bicicletas e funções de oficina, chuveiro, cafés temáticos, estacionamento para bikes e roupas especializadas são alguns dos serviços disponíveis para os ciclistas urbanos.

Bike café é ponto de encontro de ciclistas

 Foto: KOF / Divulgação
O King of The Fork funciona como um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas
Foto: KOF / Divulgação

Os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, estão conquistando o público brasileiro. Os sócios Camila Romano e Paulo Filho escolheram o bairro de Pinheiros para abrir, em junho de 2014, o King of The Fork, um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas. O KOF, como foi apelidado, funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h. Além de ser um café temático, também vende acessórios e transmite corridas de bike.

A ideia de empreender surgiu da necessidade de um novo estilo de vida. Camila e Paulo se conheceram pedalando e abandonaram o emprego tradicional em busca de mais qualidade de vida.

Camila conta que a inauguração das ciclovias não só incentivou muita gente a começar a pedalar, como também influenciou no crescimento do seu negócio. "Imaginamos que o movimento de ciclistas aumentou uns 25% o movimento do café e da nossa lojinha de acessórios", estima.

Não ter onde tomar banho não é desculpa

 Foto: Aro 27 / Divulgação
O espaço Aro 27 conta com um estacionamento para bikes, chuveiros, lojinha, oficina e café
Foto: Aro 27 / Divulgação

O conceito europeu também é aposta do ciclista Fabio Perillo Samori. Após morar dois anos em Edimburgo, na Escócia, e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo voltou para o Brasil com a ideia de trazer para sua cidade um espaço dedicado ao ciclista urbano. Nasceu assim, em 2013, também na região de Pinheiros, o bike café Aro 27.

O grande diferencial do estabelecimento é o Park and Shower, um estacionamento com chuveiro. Como a maioria das empresas não disponibiliza vestiários aos funcionários, muitos evitam fazer o trajeto de bike, afinal, ninguém quer chegar no trabalho todo suado. Esse também era um problema de Fabio, que se sentia desconfortável por não chegar 'apresentável' nas reuniões de negócios, por isso a ideia de um espaço que facilitasse a vida dos ciclistas nesse sentido.

Pagando R$ 9,90, o cliente pode deixar sua bike estacionada e ainda tomar um banho. O espaço também fornece armário, sabonete líquido, toalha, secador de cabelo e até chapinha para as mulheres.

Com um investimento inicial de R$ 350 mil e um faturamento médio mensal de R$ 50 mil, o estabelecimento também tem uma área de café, uma lojinha com acessórios específicos e uma oficina, que, de acordo com ele, responde, atualmente, pelo maior faturamento da casa.

 Foto: Aro 27 / Divulgação
Após morar dois anos fora do país e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo Fabio Perillo Samori trouxe para o Brasil um espaço dedicado ao ciclista urbano.
Foto: Aro 27 / Divulgação

Para o proprietário, esse crescimento aconteceu devido ao boom de ciclovias em São Paulo. "Com a ampliação das ciclovias, muita gente pegou aquela bike encostada em casa há um tempo. Antes de comprar uma nova, ele [o novo ciclista] vai tentar usar a antiga, logo, os serviços na oficina aumentam", explica Fábio.

O ciclista também ressalta que a medida da prefeitura incentiva muito mais gente a trocar o carro pela bike. "Hoje em dia é muito frequente ouvir um cliente contando que trocou o carro pela bike, ou que vendeu o carro para comprar uma bicicleta, por ter uma ciclovia perto de casa. Isso [a medida] vem para possibilitar o uso de bikes nas ruas e elevar a qualidade de vida da maior parte da população", diz.

Roupas que inibem o mau cheiro? Sim!

 Foto: Velô / Divulgação
As peças para ciclistas da marca Velô são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar.
Foto: Velô / Divulgação

Também pensando nas necessidades do ciclista urbano, a jornalista Nina Weingrill, sua mãe Claudia Pereira Weingrill e a estilista Camila Silveira criaram uma marca de roupa que inibe o mau cheiro.

Velô foi inaugurada em agosto de 2014 e também está aproveitando essa nova tendência. "Eu costumo dizer que foi sorte, não tínhamos ideia de que fosse acontecer esse boom, foi mais uma vontade nossa de fazer algo diferente. Hoje em dia, há um crescimento de procura pelo produto, não só de clientes locais, mas também lojistas e clientes de fora", diz Camila.

As peças, que custam em média R$ 200, são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Além disso, a composição do tecido também tem proteção contra raios solares (ultravioleta) e acabamento bacteriostático, que inibe a proliferação das bactérias e o mau cheiro causado pelo suor.

Com um investimento inicial de R$ 100 mil (mais taxas), a empresa espera ter um crescimento de 30% até o fim deste ano, segundo a empresária.

Entrega sustentável O avanço da cultura das bikes como meio de transporte também pode ajudar negócios relacionados a outros segmentos. A WebECOmendas, fundada em 2012, é uma empresa e-commerce sustentável que usa a bicicleta para fazer suas entregas.

Vagner Tostes, um dos proprietários, explica que as ciclovias contribuem para a produtividade do seu empreendimento. "Se antes fazíamos 17 entregas por dia, esse ano, especialmente a partir de março, o número subiu para 35 em seis horas de trabalho", aponta Tostes.

Fonte: Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Gerente do Google apresenta soluções da empresa para PMEs

Bruno Barreto afirma que computação em nuvem reduziu diferença entre as tecnologias à disposição de grandes corporações e pequenos negócios

Se durante muito tempo as pequenas e médias empresas (PMEs) sofreram para ter os mesmo recursos à disposição das grandes corporações, os avanços tecnológicos diminuíram essa distância em algumas áreas. Um exemplo são as soluções desenvolvidas pelo Google. Referência mundial em tecnologia da informação, a empresa oferece pacotes de soluções acessíveis para negócios de menor porte.

Quando uma micro ou pequena empresa trabalha com as soluções oferecidas pelo Google, ela tem a oportunidade de utilizar a mesma tecnologia que hoje é empregada em grandes multinacionais, afirma Bruno Barreto, gerente da equipe PME para América Latina da divisão Google for Work.

 Foto: Yeamake / Shutterstock
Empresas podem adquirir pacotes que contam com versões corporativas de Gmail, Google Drive e Google Vault
Foto: Yeamake / Shutterstock

“A computação em nuvem reduziu essa diferença de recursos que havia entre PMEs e grandes empresas. Nossa plataforma oferece um e-mail profissional com a qualidade e facilidade do Gmail, a liberdade para trabalhar de qualquer dispositivo, ferramentas que aumentam produtividade e colaboração com controle e segurança dos seus dados”, afirma o gerente do Google.

E-mail corporativo de grife A grande vantagem dos pacotes oferecidos pelo Google para pequenas empresas é a possibilidade que eles abrem para que negócios de baixo porte tenham acesso a versões corporativas de ferramentas de ponta, como Gmail e Google Drive.

No caso dos e-mails, a empresa pode criar contas com o seu próprio domínio dentro da famosa plataforma do Google, desfrutando de todos os recursos disponíveis e de um dispositivo adicional de segurança. “Além da senha, o usuário recebe um token de autenticação. E o e-mail tem integração com outros recursos, como o Hangout, que possibilita que você veja seus contatos online e até compartilhe a tela com ele”, explica Cláudio Santos, proprietário da Santo Digital, empresa parceira do Google no Brasil.

Já o Google Drive – que permite que a empresa crie e armazene em nuvem documentos como PDFs, planilhas e slides, e os acesse de qualquer plataforma móvel – também ganha funcionalidades exclusivas na versão para PMEs. “A versão corporativa possibilita que outras pessoas editem um documento junto com você, ao mesmo tempo. Também conta com um histórico de revisão, sendo possível recuperar alterações que você fez ao longo do dia”, explica Santos.

Para completar, o pacote para PMEs oferece uma ferramenta que não está disponível gratuitamente para o usuário comum. O Google Vault faz backup online de todos os arquivos da empresa, dispensando o uso de um servidor interno para isso. “O backup tradicional é feito apena uma vez por dia, e é possível que você perca coisas importantes entre uma janela e outra. Já o Vault faz isso de forma instantânea, eliminando este risco. Além disso, os documentos ficam sob a guarda do Google, o que é uma garantia a mais”, afirma o proprietário da Santo Digital.

Diferentes pacotes Todos estes recursos são oferecidos em dois pacotes diferentes. A principal diferença entre eles é o limite de armazenamento. O Google Apps for Work oferece 30Gb de espaço a um custo de US$ 50 por ano para cada usuário da empresa, enquanto o Drive for Work tem capacidade ilimitada e sai por US$ 96 anuais por pessoa.

“Muitos profissionais já usam produtos Google fora do trabalho e se tornam mais produtivos ao adotarem nossas soluções no ambiente corporativo. Além disso, novas funcionalidades são adicionadas a cada semana sem requerer nenhum tipo instalação ou atualização de software”, encerra Bruno Barreto.

Fonte: Gerente do Google apresenta soluções da empresa para PMEs - Terra

Microsoft Office para Windows 10 será gratuito em PCs de até 10,1 polegadas

A Microsoft fez versões do Word, Excel e PowerPoint para o Windows 10 repensadas para o toque, que terão limitações diferentes de acordo com o dispositivo.
A Microsoft criou novas versões do Word, Excel e PowerPoint para o Windows 10repensadas para o toque. Elas serão distribuídas para smartphones, tablets e PCs, mas terão limitações diferentes de acordo com o dispositivo.Segundo a Microsoft, caso você tenha um dispositivo de até 10,1 polegadas, será possível visualizar e editar arquivos de graça no Word Mobile, Excel Mobile e PowerPoint Mobile.No entanto, se você usa um PC ou tablet com tela maior, esses apps permitirão apenasvisualizar arquivos de graça. Para editá-los, é preciso assinar o Office 365, que custa a partir de R$ 21 mensais.Office para Windows 10 - graficos no Excel© Fornecido por Gizmodo Office para Windows 10 - graficos no ExcelEssa estratégia é, no mínimo, curiosa. Afinal, ao pagar essa assinatura, você tem direito a baixar o pacote completo do Office 2013, com as versões tradicionais do Word, Excel e PowerPoint - por isso usar as versões limitadas do Windows 10 não faria muito sentido.Quem sabe, então, a Microsoft pudesse criar uma assinatura mais barata do Office 365 para editar arquivos apenas em apps, sem dar acesso à versão tradicional.Seria algo para todas as plataformas: no Android, você também precisa pagar para editar arquivos em tablets com mais de 10,1 polegadas. (Quanto ao iOS, um possível iPad Pro de 12" também esbarraria na mesma restrição.)Office para Windows 10 - Word© Fornecido por Gizmodo Office para Windows 10 - WordIsso poderia ser vantajoso. Em nosso teste, notamos que os apps do Office para Windows 10 mantêm a formatação dos arquivos, são integrados com a nuvem e oferecem ferramentas básicas.Sim, há algumas limitações: só é possível abrir um documento por vez; é preciso converter arquivos do Office 2003 e anteriores para editá-los; ao imprimir, o app envia o arquivo para um serviço online da Microsoft; entre outros. Se a assinatura fosse barata, acho que isso não seria problema.Mas a Microsoft não divulgou nenhum plano do tipo: eles apenas dizem que "você pode sempre editar seus documentos de graça no Office Online". O único app gratuito, em qualquer dispositivo, é o OneNote.Caso você esteja testando o Windows 10 Insider em um PC ou tablet grande, os apps do Word, Excel e PowerPoint vão barrar os recursos de edição ainda esta semana - a menos que você assine o Office 365.Enquanto isso, a Microsoft se prepara para lançar o Office 2016 no Windows, com as versões tradicionais do Word, Excel, PowerPoint e Outlook. Você pode testar o preview aqui; a versão final chega no outono americano, ou seja, entre setembro e dezembro.
Fonte: Microsoft Office para Windows 10 será gratuito em PCs de até 10,1 polegadas - MSN

Saiba o que é a economia criativa

Especialista trabalha na maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia
Se você ainda não ouviu falar, cedo ou tarde vai se deparar com algum profissional ou empresa que atua na economia criativa. O conceito envolve a produção de bens ou de serviços baseada na criatividade e no capital intelectual e tem mostrado forte apelo sustentável.Entre os segmentos envolvidos com as atividades criativas estão arquitetura e urbanismo, design, música, software, moda e gastronomia.Internet das coisas, zopp e cauda longa são alguns dos termos usados com frequência por quem lida com a economia criativa. E para quem pretende ficar por dentro do significado do conceito, uma boa fonte de consulta é o site do Projeto Draft, maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia brasileira. Ele reúne vários verbetes e informações sobre o assunto.Negócios & Cia entrevistou o publisher do Projeto Draft, Adriano Silva, que esteve em Joinville no dia 30 de junho para participar do Fórum de Inovação da Sustentare Escola de Negócios.Para Silva, na nova economia, quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada. Há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, afirma. O profissional pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu sem sair de casa. O que está mudando é o jeito de pensar, constata o especialista.CEO da empresa The Factory, de projetos editoriais em cocriação, Silva também trabalhou em grandes veículos da imprensa brasileira e escreveu quatro livros: Homem sem Nome, E Agora, o que é que eu Faço?, O Executivo Sincero e Tudo o que eu Aprendi Sobre o Mundo dos Negócios. Confira os principais trechos da entrevista:CRIATIVIDADE – Criatividade é a arte de enxergar o que não está evidente, de reinventar o jeito de olhar, de divergir do olhar geral da manada. É preciso ter coragem para romper com o senso comum, para recusar o clichê. Ser criativo é sair da zona de conforto e tirar os outros da zona de conforto também. A criatividade, em negócios, é passar a gostar das novas ideias, do que nunca foi testado, em vez de ficar sempre perguntando, diante de uma nova proposição, “mas onde isso já foi testado? Alguém já fez?” Criatividade é trocar o espelho retrovisor pelo binóculo.NOVA ECONOMIA– A nova economia revoluciona uma série de conceitos clássicos do mundo dos negócios. Estamos falando de uma transição da economia industrial para uma economia pós-industrial, em que a oposição entre o centro e a periferia deixam de fazer sentido e a sociedade passa a se organizar em rede. Em que o compartilhamento, a economia colaborativa passam a fazer sentido, ao lado da competição. Em que quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada – há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, você pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu – literalmente sem sair de casa. O que está mudando, sobretudo, é o jeito de pensar.MENTE ABERTA– Penso que o espírito hacker é uma contribuição maravilhosa dessa nova geração de empreendedores ao mundo dos negócios. Hackear é buscar sempre fazer mais rápido, mais barato, de  modo mais conveniente. Os hackers sabem que nada está pronto. Tudo está em movimento, em eterna transformação – e o sucesso passado, a tradição, não garante nada em relação ao futuro. O sujeito que trouxe a última mudança bem-sucedida, que mudou o mercado, pode tranquilamente ser a vítima da próxima mudança. O espírito hacker nos permite estar com a mente aberta e alerta para mudarmos juntos com o ambiente de negócios e para provocarmos essas mudanças que podem acontecer em nossa empresa ou em nossa carreira ou em nossa vida. A ideia de que sempre dá para fazer melhor é poderosa.SECRETARIA DE ECONOMIA CRIATIVA– Eu me pergunto por que a Secretaria de Economia Criativa está inserida no Ministério da Cultura e não em algum ministério ligado à economia e negócios? Parece que o governo ainda não se deu conta do potencial econômico da economia criativa. Não estamos falando de arte aqui – estamos falando de negócios, de business, de capitalismo. O Brasil precisa se tornar um país mais afeito ao empreendedorismo, menos hostil à iniciativa privada. Enquanto empresários forem vistos como exploradores e vilões, estaremos vivendo ainda no século 19 e não no século 21.EMPREENDEDORISMO– O Brasil vive um momento muito rico, que é a chegada à idade adulta e ao mercado de uma geração que não sonha com um emprego, mas sonha em fundar uma empresa. A minha geração rompeu com o sonho do barnabé pelo sonho do trabalho executivo. Essa nova geração está trocando o sonho do mundo corporativo pelo sonho do empreendimento. Isso é muito positivo.— Ao mesmo tempo em que temos essa constelação de empreendedores e de boas ideias em busca de execução, nunca houve tanto capital em busca de boas ideias de negócio, disposto a correr algum risco. Apesar de institucionalmente o País ainda ser um ambiente de negócios canhestro, que muito atrapalha e pouco ajuda os empreendedores, essa geração maker está indo à luta e mostrando que o governo, o Estado e o arcabouço legal, jurídico, contábil, fiscal e tributário no Brasil, que é uma vergonha, é apenas mais um obstáculo a ser superado. Empreender, no fim do dia, é isso: superar obstáculos.COMO EVOLUIR– Realize. Comece hoje. Faça o que você pode, com aquilo que você tem. Apresse-se devagar. Dê o primeiro passo. E não pare de caminhar. Construa uma ponte entre o que você quer fazer, o que você deseja oferecer ao mercado e aquilo que o mercado está demandando, aquilo que as pessoas estão dispostas a comprar. Atue numa escala suficientemente pequena para poder errar, aprender, corrigir e ir em frente. Não deixe nunca de inovar. Ouça o que a sua voz interna está lhe dizendo. Trabalhe com um propósito. Encontre a sua missão na vida. Defina o legado que você quer erigir e construa sua obra.
Fonte: Saiba o que é a economia criativa - A Notícia

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