A nova era dos negócios digitais

Gilmar Batistela, Fotos Ricardo Benichio
Para atingir produtividade máxima, empresas brasileiras precisam investir no novo mundo digital. Com o atual momento político e econômico que temos no País, os desafios são grandes, mas, sem dúvida, o caminho mais assertivo para melhorar definitivamente os indicadores é apostar em serviços e produtos de tecnologia. É preciso investir em inovação para transformar os negócios tradicionais em digitais.Executivos antenados com tendências estão acompanhando os novos movimentos internacionais. Quem prova isso é o Gartner, quando aponta que a receita digital global crescerá de 16% para 37% nos próximos cinco anos nas empresas e de 42% para 77% no governo. Ainda estamos apenas começamos a pesquisar esse universo, mas as informações iniciais já indicam muito claramente que a tecnologia nos negócios é uma realidade e cada vez mais será uma importante vantagem competitiva e fator de diferenciação para as organizações brasileiras.Estamos iniciando a Era dos Negócios Digitais, cuja maior urgência é a inovação. Com o surgimento de modelos de negócios radicais, o mercado global como conhecemos hoje mudará para sempre. Da agricultura à aviação, teremos novos cenários disruptivos e de profundas transformações. Essa nova era permitirá a migração dos modelos antigos para um novo patamar muito mais moderno, lucrativo e assertivo.As empresas que não forem capazes de mudar poderão desaparecer. Mas, em contrapartida, quem encarar esse caminho poderá ter um novo motor propulsor para alavancar seu futuro sucesso empresarial. Ou seja, as ameaças podem se transformar em grandes oportunidades de negócios se os CEOs, líderes empresariais e CIOs começarem a modernizar seus sistemas. É preciso começar o quanto antes as transformações tecnológicas e novos projetos com componentes de inovação para dar guinadas empresariais rumo a novas frentes de atuação.Com um olhar no futuro e bons parceiros tecnológicos, empresas terão condições de agregar ao seu legado tecnológico novas estruturas multiplataformas com aplicativos, soluções em cloud, mobile, mídias sociais, big data, entre outras.Se as empresas acreditarem que a tecnologia realmente gera vantagens competitivas, um novo ambiente de desenvolvimento será criado, podendo ter novos produtos e soluções, fundamentais para turbinar os negócios atuais. A área de TI tem papel fundamental no direcionamento desse novo caminho, de forma a engajar funcionários, reunir ideias, testar novos sistemas, melhorar a produtividade e até garantir a segurança das empresas com os novos aplicativos mobile. Diferentes práticas de trabalho podem ser implementadas com o apoio de consultores especializados, capazes também de reformular a Arquitetura Corporativa para continuar adicionando valor para as organizações. Com esse suporte, a área de TI terá condições de ter um olhar diferenciado sobre pessoas, processos, informações e tecnologias.Esse trabalho parece simples, mas é extremamente complexo, uma vez que companhias precisam de um conjunto de soluções integradas para serem bem-sucedida. As empresas precisam procurar uma direção mais ampla do ecossistema da arquitetura corporativa, favorecendo o surgimento de novas oportunidades internas de negócios digitais.Nesse cenário, o modelo bimodal estará sempre presente, pois há sistemas antigos que precisam ser mantidos ao mesmo tempo em que novos aplicativos e soluções precisam ser criados para atender as demandas dos clientes. Essa frente dupla demandará uma profunda transformação, inclusive na essência do setor de TI, que passará a atuar não só na solução de problemas técnicos internos, mas também na criação de novas plataformas para comunicação, interação e realização de negócios com terceiros, incluindo clientes, fornecedores e parceiros.Como sempre digo, o segredo é mudar o foco para o novo ecossistema de negócios. A empresa seria como um avião que precisa trocar toda a turbina em pleno voo. Por essa razão, os ajustes precisam ser feitos por especialistas em TI com habilidade para substituir e ajustar muitas peças simultaneamente, o que na prática significa desenvolver novos sistemas mantendo os atuais. Os riscos externos estão sempre presentes, como alta altitude, frio externo, nuvens que geram turbulência e combustível suficiente apenas para chegar ao destino. Traduzindo para os termos da área, as ameaças seriam prazos reduzidos para os projetos, concorrentes criativos, riscos de segurança, possibilidades de ataques aos dados e budget reduzido.O avião já decolou e, agora, nosso papel como especialistas em TI é traçar um bom plano de viagem e escolher bons sistemas e técnicos. Tenho certeza de que essa jornada demandará um esforço extra de todos, mas depois que a aeronave aterrissar no destino com um motor mais moderno e econômico que o anterior, muitos voos poderão ser agendados para qualquer lugar do planeta com maia facilidade. Com tecnologia e inovação é possível voar longe.Gilmar Batistela é CEO Global da Resource IT
Fonte: A nova era dos negócios digitais - Empreendedor

Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país

Inovação representa um novo paradigma no controle aduaneiro do País
Com a participação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, foi lançada, na sexta-feira (11), em São Paulo, a segunda fase do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA) Módulo Cumprimento, uma iniciativa da Receita Federal que deve beneficiar empresas brasileiras que serão certificadas por representar baixo risco em relação à segurança da carga e o cumprimento da legislação. “O Programa OEA é um passo importante dado pelo governo e pelo setor privado para melhorar o ambiente de negócios no país na medida em que facilita a vida dos empresários e confere maior transparência nos processos de comércio exterior”, comentou o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.O lançamento ocorreu durante o Seminário Internacional Projeto OEA: Compliance, organizado pelo Procomex – Aliança Pró-Modernização Logística de Comércio Exterior, promovido pela Receita Federal, com o apoio da CNI – Confederação Nacional da Indústria, e que reuniu aproximadamente 500 pessoas entre autoridades de aduanas de diversos países, representantes de organismos nacionais e internacionais e de vários segmentos do setor privado. “O Programa OEA representa um novo paradigma no controle aduaneiro no Brasil, pois além de reduzir a burocracia nos trâmites alfandegários de importação e exportação, diminui o tempo de tramitação na entrada e saída de mercadorias no País, reduz custos operacionais e propicia maior segurança logística nas operações de comércio exterior”, acrescentou o secretário da Receita Federal.Durante o Seminário, foi promovida uma solenidade especial para a entrega das Certificações OEA – Conformidade para 15 empresas que participaram do projeto-piloto do Programa. As empresas contempladas na lista das primeiras certificações dessa modalidade são: 3M, Basf, Bosch, CNH Latin America, Dell, Dow Química, Embraer, Farmoquímica, General Motors, IBM, LG Electronics, Samsung, TAM, Toyota e Volvo.As certificações foram entregues pelo secretário da Receita Federal e outros dirigentes da entidade, entre eles o subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci; pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Abijaodi; o coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita, José Carlos de Araújo, além do coordenador do Procomex, John Mein.Nos casos da Embraer, 3M e CNH, as empresas receberam ainda a Certificação OEA Pleno, pois também foram certificadas na modalidade Segurança. Também receberam a Certificação na modalidade Segurança, as empresas: UPS do Brasil, Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis; e Suata Serviços Unificados de Armazenagem e Terminal Alfandegário, uma empresa do Grupo Localfrio.O Programa OEA, já adotado em 73 países, incluindo os principais parceiros comerciais do Brasil, permitirá que as empresas pré-autorizadas pela Receita Federal transitem sua carga – na importação e na exportação – com menos atraso decorrente das análises física e/ou documental da carga. “O Programa Brasileiro OEA deve mudar significativamente a forma como a Receita trabalha para que o Brasil se torne mais competitivo em relação ao comércio internacional”, afirmou John Mein, coordenador executivo do Procomex.A principal vantagem do Programa para o exportador será receber no país de destino, a partir dos Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), o mesmo tratamento aduaneiro preferencial recebido no Brasil. “O Programa OEA traz mais segurança e reduz a burocracia, envolvendo também uma mudança cultural para as indústrias”, afirmou Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional das Indústrias, que coordenou o primeiro painel do Seminário.Abijaodi destacou a importância do Programa, ao mencionar uma pesquisa, feita pela CNI com 600 empresas, apontando a burocracia alfandegária como segundo maior fator para o entrave do comércio exterior brasileiro. “Nesse sentido, o Programa OEA deve contribuir para aumentar a participação no comércio internacional do País”, comentou Abijaodi.Sem restrição quanto ao porte, as empresas terão de avaliar se farão os investimentos identificados na autoavaliação. Além das vantagens operacionais e econômicas para os agentes envolvidos no comércio exterior, o Programa OEA é algo que favorece também a atração de investimentos para o País, na medida em que confere maior transparência e confiabilidade nas transações de comércio exterior brasileiras.Além da atuação da Aliança Procomex, o projeto de implantação do Programa OEA contou com apoio da CNI e também da assessoria especial fornecida pela consultoria sueca KGH, empresa líder mundial no desenvolvimento desse tipo de mecanismo para aduanas. “O pacote de soluções desenvolvido pela Receita Federal do Brasil para a elaboração do Programa brasileiro é um dos melhores do mundo”, avaliou Lars Karlsson, presidente da KGH, que fez uma palestra no primeiro painel do Seminário.A meta da Receita é que, até 2019, 50% das operações de importação e de exportação do Brasil deverão ocorrer por meio de empresas habilitadas no Programa OEA. Para a RF, a partir de 2016 será essencial a integração de outros órgãos anuentes para que o programa esteja completo. “Nosso maior desafio ao desenhar o Programa foi compatibilizar facilidades para os trâmites alfandegários com a segurança necessária para as transações”, disse José Carlos de Araújo, coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita Federal.O gerente de logística da Embraer, Claudenir Chamorro Pelegrina, fez um relato de como foi a implantação do Programa OEA na empresa. “Foi necessário um intenso trabalho de mudança cultural dentro da companhia para o sucesso da implementação do programa”, afirmou Pelegrina. O executivo informou que foram promovidos diversos cursos e treinamentos, que envolveram, no total, 700 funcionários. “Além disso, atualmente, todos os novos funcionários, ao entrarem na companhia, passam por um treinamento específico no Programa OEA”, relatou.O Seminário contou ainda com uma palestra internacional, proferida pela representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sandra Corcuera Santa Maria, que abordou o tema Visão Geral do Programa OEA na América Latina e Caribe. “Para a América Latina e Caribe, o Programa cria uma aliança estratégica entre o setor privado e as Aduanas, que reforça a confiança entre os agentes que atuam no comércio exterior, que importante para a região, pois assim ela caminha em conformidade com a legislação internacional”, destacou Sandra.Num dos painéis, cujo tema tratado foi OEA Integrado, que contou com a moderação do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Paulo Manoel Protasio, participaram Renato Agostinho da Silva, diretor de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e Tatiana Lipovetskaia Palermo, secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).Para o representante do MDIC, um Programa como o OEA é recomendável para outras instâncias governamentais. “Tanto o OEA, quanto o Portal Único de Comércio Exterior, criado pelo ministério, são iniciativas com um elevado grau de complementaridade”, disse Agostinho. Avaliação semelhante tem a representante do MAPA. “O OEA vai nos proporcionar mais confiança. Temos também um projeto piloto no âmbito do Vigiagro, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional, que prevê a inspeção somente os itens que oferecem maior risco, de forma a simplificar e unificar as operações de comércio exterior”, explicou Tatiana.O seminário Receita Federal-Procomex foi encerrado com uma palestra do subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci. “Entendo que o Programa OEA, que lançamos hoje em sua segunda fase, é um produto coletivo, que foi concebido e está sendo implantado junto com o setor privado. O que buscamos com ele é caminhar no sentido da conformidade. Quanto mais os processos de comércio exterior estiverem alinhados com a conformidade, mais fácil serão os trâmites, o que ajuda na evolução da Receita do estágio de punir e penalizar. Nosso objetivo é intervir cada vez menos no processo de comércio exterior”, enfatizou Checcucci.John Mein, coordenador do Procomex, ao encerrar o evento, enfatizou que o seminário foi um sucesso, pois atraiu a atenção de empresários e executivos que atuam no comércio internacional, profissionais e especialistas em comércio exterior, além de entidades e lideranças empresariais e de órgãos públicos ligados ao segmento. “O evento foi a grande oportunidade para que todos esses profissionais e lideranças envolvidos com comércio exterior e sistemas de aduanas a se atualizarem sobre as particularidades do Programa Nacional OEA”, assinalou.
Fonte: Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país - Empreendedor

Mercado pet deve crescer 7,4% até o final de 2015

Setor deve encerrar o ano com queda de 17,2% na receita de exportações, mas garantindo faturamento geral de R$ 17,9 bilhões
Previsões da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, em 2015, o setor atingirá R$ 17,9 bilhões em faturamento, um aumento de 7,4% sobre 2014. Entretanto, a projeção da produção de pet food deve sofrer queda de 8 mil toneladas (0,32%). Esse número não impede o crescimento estimado em 2,78%, o que significam 2,5 milhões de toneladas de alimento completo industrializado. Os dados foram contabilizados até setembro deste ano.As exportações também foram afetadas. O setor deve encerrar 2015 com queda de 17,2% no seu faturamento internacional. A entidade prevê que negócios com mercados exteriores, que estavam em ascendência nos últimos dois anos, devem deixar de faturar os US$ FOB 497,4 milhões previstos e chegar aos US$ FOB 411,6 milhões.Para a Abinpet, um dos maiores entraves ainda enfrentados é a carga tributária sobre o setor, que prejudica mais as classes C, D e E, nova frente consumidora responsável por impulsionar o mercado do alimento industrializado e, em decorrência, por 60% da arrecadação. A cada R$ 1 pago, R$ 0,50 são tributos como IPI, ICMS-ST, Pis/Cofins. Isso faz dos impostos 67% do faturamento do setor.Entre os efeitos negativos do elemento tributário está a incapacidade de suprir toda a demanda do país. O Brasil tem uma demanda calculada em 7,3 milhões de toneladas de pet food, mas consegue abastecer o mercado com 2,5 milhões de toneladas, 34,5% do total ideal. Por isso, existe ainda um potencial de consumo de 4,8 milhões de toneladas.Segundo o presidente executivo da entidade, José Edson Galvão de França, de maneira geral, o mercado pet registra alguns crescimentos, mas isso não reflete necessariamente um desenvolvimento real do setor. “Nos últimos anos, vimos a evolução da relação entre os seres humanos com seus pets e há um reconhecimento dos benefícios dessa interação para a saúde de ambos. Os animais de estimação são vistos hoje como parte da família e ninguém deixa um ser que ama sem itens fundamentais, como comida, banho, vacinas, etc”, afirma.unnamed(2)Galvão de França também elenca os ingredientes presentes na ração, que sofrem com ajustes inflacionários. “A composição desses alimentos é 95% de matéria-prima agropecuária, com elementos como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes. O aumento do preço dessa matéria-prima acaba impactando no custo do produto, que precisa ser repassado ao consumidor final. Pode-se dizer que o crescimento do setor reflete uma pesada carga tributária e um aumento do custo da matéria-prima, que são repassados ao consumidor. É isso que realmente faz com que os números do setor registrem aumento”.Número de petsA região Nordeste é a que tem o maior número de gatos, com mais de 7.380 milhões desses animais, seguida pelo Sudeste, com cerca de 7.200 milhões. Cada uma delas representa 33% da população de felinos, seguidas pelo Sul (19%), Norte (8%) e Centro-Oeste (7%). Os cães estão concentrados no Sudeste (40%). A segunda maior região é o Sul, com 23%, seguida pelo Nordeste (20%), Centro-Oeste (9%) e Norte (8%). São Paulo é o estado com o maior número, mais de 10.550 milhões. Depois vêm Minas Gerais, com quase 6 milhões e, em terceiro lugar, Rio Grande do Sul, com cerca de 5,2 milhões.O Sudeste lidera o ranking de aves, com 40% da população nacional. Depois estão Nordeste (26%), Sul (21%), Norte (9%) e Centro-Oeste (4%). O Sudeste ainda concentra mais da metade dos peixes ornamentais do Brasil (63%). Em seguida, estão Sul (20%), Nordeste (7%), Norte (6%) e Centro-Oeste (4%).É importante ressaltar que, entre todos os domicílios brasileiros localizados na área rural, 65% têm pelo menos um cachorro, enquanto que a proporção de lares com ao menos um cão na zona urbana é de 41%. Em média, há 1,8 cão por domicílio. No Sul, 58,6% dos lares, ou seja, 28.9 milhões têm esse animal, enquanto no Nordeste são 36,4%. Em 2013, 44,3% das casas brasileiras tinham esse pet.Hoje, no mundo há 1,56 bilhão de animais de estimação. O Brasil permanece o 4º maior. Em primeiro, está a China, com 289 milhões, e depois vêm Estados Unidos com 226 milhões e Reino Unido, com 146 milhões. No entanto, somos o segundo em população de cães e gatos, atrás dos Estados Unidos (74,1 e 73,6, respectivamente) e o 10º no ranking de peixes ornamentais.Mesmo com este contingente, em 2014 o País caiu uma posição no ranking mundial e está atrás dos Estados Unidos (41,8%) e do Reino Unido (6,5%), com 6,3% do mercado mundial, que movimentou U$ 100,4 bilhões, um crescimento de 4,1% sobre 2013. Em 2015, esta distribuição deve permanecer. A previsão é que os Estados Unidos tenham 41,7% do faturamento de U$ 104,4 bilhões, o Reino Unido 6,4% e o Brasil, 5,4%. A queda é devida à alta do Dólar sobre o Real.Como se divide o Mercado Pet brasileiroA maior fatia do faturamento nacional ainda é de Pet Food (alimentos, snacks e bifinhos), que chegará a 67,3% este ano, seguida por 17% de Pet Serv (serviços), 8% de Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos de higiene e beleza) e 7,7% de Pet Vet (medicamentos veterinários).
Fonte: Mercado pet deve crescer 7,4% até o final de 2015 - Empreendedor

Sebrae lança ferramenta que simplifica gestão de empresas

A ideia é oferecer aos micro e pequenos empresários um passo a passo sobre como executar um bom planejamento

Se você está enfrentando dificuldades para gerir seu negócio, a solução pode estar em uma ferramenta lançada pelo Sebrae-SP. O Planeja Fácil é um quadro de apoio que oferece um passo a passo para que micro e pequenos empresários de todos os setores possam acompanhar suas empresas.

A ferramenta, que já existia na versão impressa, funciona como um mapa de planejamento. Ela permite traçar um roteiro completo que permite organizar os negócios e estabelecer prioridades, determinar ações e acompanhar as soluções aplicadas para atingir os objetivos traçados.

Planeja Fácil ajuda o empresário a traçar um roteiro de negócios para atingir seus objetivos
Planeja Fácil ajuda o empresário a traçar um roteiro de negócios para atingir seus objetivos
Foto: love work 51/Shutterstock
Fonte: Sebrae lança ferramenta que simplifica gestão de empresa - Terra

Iniciativa desafia jovens empreendedores a desenvolverem ideias sustentáveis

Objetivo é premiar projetos inovadores que apresentarem soluções para reduzir o impacto no meio ambiente
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Com o compromisso de buscar maneiras para minimizar os impactos causados ao meio ambiente e fomentar a produção de conhecimento entre jovens talentos, a PepsiCo LAB e a Young Americas Business Trust (YABT) promovem nos países da América Latina e Caribe, até o mês de janeiro de 2016, a sétima edição do Eco Desafio 2015, que visa estimular jovens empreendedores a desenvolverem ideias para enfrentar os problemas ambientais.O desafio vai premiar os projetos mais inovadores, sustentáveis e viáveis nas seguintes categorias: Agricultura Sustentável envolvendo frutas e legumes, Reciclagem de PET, Água (acesso à água) e Aplicativos para o consumidor eco-amigável (plataformas ou processos para ensinar sobre o tema).  O programa é voltado para jovens empreendedores, com idade entre 18 e 34 anos.“Já estamos na sétima edição do Eco Desafio, e a cada ano a premiação só cresce. Nosso objetivo é estimular o empreendedorismo sustentável no Brasil e nos demais países que a PepsiCo atua na América Latina. As pessoas podem deixar uma marca positiva no planeta e na sociedade. A ideia é valorizarmos cada vez mais os jovens que têm boas ideias e iniciativas para reduzir de forma empreendedora os impactos no meio ambiente”, ressalta Regina Teixeira, diretora de Assuntos Corporativos da PepsiCo Brasil.As inscrições, que podem ser feitas individualmente ou por equipes, estão abertas até o dia 15 de janeiro e podem ser feitas no site www.ticamericas.net/eco-reto. Os finalistas serão anunciados no dia 15 de abril de 2016 e a cerimônia de premiação está programada para acontecer na primeira semana de junho, na República Dominicana. Os vencedores de cada categoria recebem US$ 5.000,00 para desenvolver seus projetos, além de treinamentos e, ainda, a oportunidade de conversar com empresários de todo o continente americano.O concurso é patrocinado pela PepsiCo LAB desde 2010, e é realizado em parceria com a Young Americas Business Trust (YABT), como parte da Competição de Talento e Inovação das Américas. A avaliação dos projetos será feita por ambas as organizações, PepsiCo LAB e YABT.Sobre o Eco DesafioO Eco Desafio é uma competição realizada nos países da América Latina e nos Estados Unidos pela PepsiCo LAB e pela Young American Business Trust (YABT) e faz parte da competição Talento e Inovação das Américas, da TIC Américas. A iniciativa recebe ideias ou projetos empreendedores que proponham soluções para desafios ambientais.Em 2013, o Eco Desafio premiou a equipe brasileira Courrieros com a proposta de oferecer um serviço de entrega utilizando bicicletas na cidade de São Paulo. O Ecolivery Courrieros, como foi chamado o projeto, é uma forma alternativa que não utiliza combustível fóssil e não emite CO2 na atmosfera.
Fonte: Iniciativa desafia jovens empreendedores a desenvolverem ideias sustentáveis - Empreendedor

Startup pretende mudar a maneira de comprar em supermercados

Plataforma tem compromisso de entregar compras em até 2 horas, oferecendo comodidade, conveniência e segurança para consumidores
Chega ao mercado brasileiro uma startup que promete mudar a forma de fazer compras de supermercado. Com operação apenas em São Paulo neste primeiro momento, a Carrinho em Casa tem o compromisso de entregar as compras de cada cliente no período máximo de duas horas. A plataforma tem um sistema que permite aos consumidores escolher o mercado, comprar os produtos, pagar dentro da Carrinho em Casa e aguardar pela entrega nos próximos 120 minutos. Além disso, o cliente pode agendar para o horário que for mais conveniente.A partir de uma ideia inspirada na startup americana Instacart, os amigos Ricardo Prelhaz (português) e David Grant Russell (americano) fundaram, em agosto de 2015, a plataforma Carrinho em Casa. Após estudarem juntos na Nova School Of Business and Economics, em Lisboa, os empresários desenvolveram a proposta, formataram o modelo de negócios e a partir de dezembro de 2014 escolheram o Brasil para empreender.Um dos diferenciais da plataforma é a possibilidade dos clientes escolherem o supermercado que lhes é de agrado para realizar as compras. A Carrinho em Casa ativa o Shopper (como são chamados os profissionais de delivery da plataforma) mais próximo daquela residência, e eles vão às compras e fazem as entregas no período proposto. Os produtos são deixados diretamente na casa do consumidor ou na portaria dos prédios, seguindo as normas de cada condomínio.“Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), a indústria supermercadista no Brasil vale aproximadamente R$ 300 bilhões e a cidade de São Paulo é responsável por cerca de R$ 18 bi. Porém, desse valor, estima-se que menos de 1% das compras são feitas online, com uma tendência de crescimento de 20% a 30% ao ano. Apostamos em um modelo de negócios inovador e que oferece benefícios e um serviço de alta qualidade para o consumidor final”, afirma Ricardo Prelhaz, sócio-fundador do Carrinho em Casa.A plataforma é voltada para consumidores das classes A e B, com idade entre 25 e 50 anos, casais jovens sem filhos e pessoas que trabalham full-time e estão sempre em busca de novas tecnologias que ofereçam a possibilidade de fácil acesso a conveniência e agilidade e segurança.  Atualmente, a Carrinho em Casa atende clientes nos bairros do Jardim Paulista, Bela Vista, Consolação, Pinheiros, Jardim Europa, Itaim Bibi, Higienópolis, Vila Madalena, Vila Olímpia, Moema, Vila Nova Conceição, Aclimação, Vila Mariana, Santa Cecília e Paraíso, e tem o objetivo de expandir seus serviços para outros bairros e cidades brasileiras em um curto espaço de tempo.“Até o final do ano queremos estar presentes em cinco cidades brasileiras, somando mais de mil pedidos por mês, uma base de 2 mil clientes e parcerias com grandes supermercados do Brasil, para proporcionar preços especiais para quem utiliza a plataforma”, ressalta Prelhaz.
Fonte: Startup pretende mudar a maneira de comprar em supermercados - Empreendedor

5 dicas para abrir um negócio em 2016

Business Launching
Em algum momento da vida profissional, toda pessoa já sonhou em colocar um sonho em prática e se tornar dono da própria empresa. E, por que não aproveitar o atual cenário econômico do país para se reinventar e dar vida ao desejo de ser um empreendedor de sucesso? Claudio Eschecolla recomenda cinco dicas para quem quer tirar o plano do negócio próprio do papel no próximo ano.O executivo é diretor geral do Grupo Hoken, rede de franquia especializada na fabricação de purificadores de água com alta tecnologia, que faturou R$ 120 milhões em 2014, atualmente tem 150 franquias distribuídas pelo Brasil, e é uma das primeiras companhias a ingressar no franchising em São José do Rio Preto, cidade onde foi fundada, no interior de São Paulo.

1) PESQUISE E ENTENDA O SETOR EM QUE DESEJA ATUAR

Antes de decidir investir em um negócio, é importante pesquisar bastante a área de atuação, o perfil dos clientes que serão atendidos e os produtos oferecidos. Entendendo esses aspectos, você terá mais facilidade em identificar o segmento com que mais se identifique. Em 2016, o cenário de instabilidade econômica deve prosseguir, por isso, é necessário buscar oportunidades para empreender em setores que mantém o crescimento, a estabilidade e a demanda apesar das influências do mercado.

2) DESENVOLVA SEU ESPÍRITO EMPREENDEDOR

É fundamental que você perceba se tem as características necessárias para ser um empreendedor, como dedicação, comprometimento e facilidade para lidar com público. Além disso, ser empreendedor significa buscar sempre alternativas de realizar uma mesma atividade de maneiras diferentes, encontrando oportunidades para atender às necessidades dos clientes que ainda não foram supridas. Empreender é um processo constante de aprendizado e desenvolvimento.

3) DEDICAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Acreditar que por ser dono do próprio negócio terá mais tempo livre e liberdade para ir ao trabalho apenas quando desejar é uma ilusão. Como diz o ditado, é o olho do dono que garante o sucesso da empresa, ou seja, você precisará ficar atento a todos os detalhes do serviço/produto oferecido e ainda garantir que seus funcionários estejam engajados e comprometidos com a operação.Você sempre terá trabalho, mas é gratificante colher os frutos da sua dedicação e ainda ver seu investimento dar resultado.

4) PLANEJAR E ESTABELECER METAS

Se você já tem em mente o tipo de negócio que deseja ter e está disposto a se dedicar para transformar seu sonho em realidade, o próximo passo é estabelecer o planejamento para que sua empresa possa superar com sucesso o processo de maturação – fase em que a companhia está se estabelecendo no mercado e buscando o equilíbrio financeiro.Mais do que se preparar para o futuro, esta etapa é fundamental para que você possa enxergar com clareza os objetivos buscados e corrija a tempo os possíveis desvios de rota.

5) INVISTA EM NETWORKING E SEJA OTIMISTA

Costumo dizer que o segredo do sucesso em uma companhia está em “dar as mãos” para que o trabalho gere frutos. Ou seja, além de desenvolver o espírito de equipe internamente, para que todos – desde os donos até os funcionários – sejam comprometidos com o crescimento da empresa e enxerguem o impacto dos resultados em seu desenvolvimento como indivíduo, também é fundamental a habilidade em estabelecer e motivar as conexões com pessoas do segmento, como fornecedores, concorrentes e parceiros comerciais.
Fonte: 5 dicas para abrir um negócio em 2016- Empreendedor

As 20 cidades campeãs em trabalho remoto

Nos 20 maiores ecossistemas de startups no mundo, em média, 26% dos funcionários trabalham de forma completamente remota. Esse foi o resultado encontrado no relatório Global Startup Ecosystem Ranking 2015, feito pela Compass’s.No Vale do Silício o número de funcionários remotos chega a 43%. As startups de Boston, Los Angeles, Nova York e Chicago estão no topo da lista e têm mais de ¼ da equipe nesse formato.“Há uma clara tendência de que as empresas mais jovens e modernas estão adotando o trabalho remoto mais facilmente do que as empresas mais tradicionais”, diz Sara Sutton Fell, fundadora da FlexJobs e Remote.co.No Encore Alert (empresa de monitoramento em mídias sociais), por exemplo, metade de equipe de engenheiros de produto atua remotamente no Brasil. O fundador e CEO, James Li, explica que uma das vantagens do trabalho remoto é ter acesso aos melhores talentos do mundo, sem precisar se preocupar com a localização geográfica. Ele também destaca as divertidas trocas culturais que acontecem quando se tem uma equipe com membros espalhados por todo o globo.Confira a lista completa das cidades onde startups têm mais funcionários remotos:
  1. Silicon Valley: 43%
  2. Amsterdam: 36%
  3. Boston: 33%
  4. Moscow: 33%
  5. Los Angeles: 32%
  6. London: 31%
  7. Singapore: 28%
  8. Sydney: 28%
  9. New York: 27%
  10. Chicago: 26%
  11. Berlin: 26%
  12. Sao Paulo: 25%
  13. Paris: 24%
  14. Vancouver: 22%
  15. Seattle: 21%
  16. Toronto: 21%
  17. Tel Aviv: 20%
  18. Austin: 18%
  19. Montreal: 17%
  20. Bangalore: 16%
Ficou surpreso com a colocação de São Paulo? Mas é isso mesmo! O Brasil tem mais trabalhadores remotos do que Paris, Toronto e Austin. Isso coloca a cidade na posição de melhor cidade para startups da América Latina. O ranking foi baseado em 11 mil pesquisas aplicadas em empreendedores nos últimos cinco meses, 200 entrevistas em 25 países diferentes e participação de empresas como Delloite, CrunchBase, Orb Intelligence, Global Entrepreneurship Network e Compass’s.*Com informações da Tech.Co
Fonte: As 20 cidades campeãs em trabalho remoto - Interualla

Empresa treina novos empresários com conceitos básicos de administração

negócios
Com as taxas de desemprego subindo desde o início de 2015, abrir o próprio negócio passou a fazer parte dos planos de muitos brasileiros. Porém, a empreitada exige muito mais do que uma boa ideia e dedicação. Para que uma empresa dê certo, é preciso que o empreendedor tenha um mínimo conhecimento de gerência. Por isso, a Empresa Júnior PUC-Rio criou um serviço de consultoria especialmente voltado para novos empresários, em que oferece treinamento e capacitação sobre os conceitos básicos de administração.Dentre os temas abordados, estão os processos contábeis e administrativos, funcionamento do fluxo de caixa, controle de transações financeiras, gerenciamento de estoque e de equipe, desenvolvimento de estratégias de mercado e de comunicação, entre muitos outros.“A capacitação do empreendedor é tão importante para o sucesso do novo negócio quanto a qualidade do produto ou serviço que será oferecido”, explica Gabriela Meinberg, presidente da Empresa Júnior PUC-Rio. Esta visão é corroborada por uma pesquisa do Sebrae/SP realizada no ano passado, que aponta os principais motivos que levam uma empresa a fechar: falta de comportamento empreendedor do líder, falta de planejamento prévio e pouca gestão empresarial.Além do treinamento oferecido ao empreendedor, a Empresa Júnior PUC-Rio também desenvolve outras atividades de consultoria, como a realização de planos de negócios, criação de identidade visual e planos de marketing e comunicação. A Empresa Júnior é formada por alunos de diversas graduações da PUC-Rio que trabalham em conjunto e sob a supervisão de professores especializados em diversas áreas para alcançar o melhor resultado em cada projeto.
Fonte: Empresa treina novos empresários com conceitos básicos de administração - Empreendedor

Venda de produtos usados na internet cresce 54%

Brasileiros estão comercializando produtos que ficam esquecidos em casa
O número de lojas virtuais voltadas para a venda de produtos usados cresceu 54% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o levantamento da Loja Integrada – uma das maiores plataformas de e-commerce da América Latina.Para Adriano Caetano – especialista em comércio eletrônico e diretor da empresa – a situação econômica do país é um dos fatores que fazem o brasileiro buscar dentro da própria casa itens para comercializar. “Vender algo próprio que está sem uso é a forma mais rápida de aumentar a renda mensal, sem grandes investimentos de tempo e dinheiro”, afirma.Ao abrir uma loja virtual gratuita para produtos já disponíveis, o único gasto do lojista é com a embalagem. “Com o crédito farto até 2014, muitos brasileiros adquiriram diversas mercadorias que ficaram paradas e sem uso. Com a loja virtual pronta, é possível fazer a divulgação pelas redes sociais”, explica.O faturamento destas lojas também teve crescimento expressivo, mais de 375% em relação ao mesmo período do ano passado. “A compra de mercadorias usadas é vantajosa para o consumidor que busca economia. No geral, são 50% mais baratas”, explica Adriano.Bom senso na hora de venderA venda de itens usados pela internet é permitida, desde que os produtos não sejam piratas, mas é preciso usar o bom senso. O indicado é que o lojista descreva a procedência da mercadoria, o tempo que ela foi utilizada, quais são suas principais funções e evitar comercializar produtos com defeitos, quebrados ou com preço igual ou superior à mercadoria nova.O formato de negócio também é um ponta pé para quem quer empreender sem investimento inicial. “Muitos empreendedores digitais começam vendendo alguns produtos usados e acabam encontrando um nicho de mercado interessante, investindo no comércio de mercadorias novas”, conclui Adriano.
Fonte: Venda de produtos usados na internet cresce 54% - Empreendedor

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