O Mete A Colher conecta mulheres

O Mete A Colher conecta mulheres que precisam de apoio psicológico e jurídico

Da esquerda para a direita: Aline Silveira, Carolina Cani, Mariana Alburqueque e Lhas Rodrigues, fundadoras do Mete a Colher (Foto: Divulgação)
Uma em cada três brasileiras sofreram algum tipo de violência no último ano, segundo o Datafolha. A cada hora, 503 mulheres são vítimas de agressões físicas no país. Mas o pior dos dados é que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram e tiveram que conviver sozinhas com isso. Pensando em alterar esse quadro, as pernambucanas Lhaís Rodrigues, Aline Silveira, Carolina Cani, Mariana Albuquerque, Renata Albertim e Thaísa Queiroz criaram o Mete a Colher.A plataforma que, por enquanto, só funciona no Facebook, tem o objetivo de auxiliar mulheres que estão dentro de relacionamentos abusivos e/ou passando por alguma situação de violência. De maneira colaborativa, as fundadoras realizam manualmente a tarefa de receber os relatos das vítimas e colocá-las em contato com outras mulheres, as voluntárias.As mais de 600 voluntárias cadastradas tem a função de conversar com a vítima, fornecer o apoio psicológico necessário por meio de conversas e até dar o caminho para a mesma entrar em contato com advogadas e psicólogas. “Na maioria dos casos, a pessoa não tem o apoio de ninguém. A gente consegue instrui-la e tirá-la dessa situação só por meio de conversa. Já ajudamos mais de 160 mulheres em situações de risco”, diz Lhaís.A ideia começou quando as fundadoras se conheceram durante uma edição do Startup Weekend em março de 2016. “Todas nós somos apaixonadas pela causa. Criamos a página no Facebook só como um teste e em um final de semana já tinham mais de 50 pedidos de ajuda”, lembra a empreendedora. Hoje, a página conta com quase 85 mil curtidas.
Mete a Colher: app fará automaticamente o trabalho feito na página do Facebook (Foto: Divulgação)
Renata e Aline já trabalham full time no projeto. Lhaís, Carolina, Mariana e Thaísa ainda trabalham em outras empresas, mas pretendem fazer do Mete a Colher a sua renda principal. E esse objetivo não está mais tão longe já que elas conseguiram arrecadar R$ 47 mil em uma campanha de financiamento coletivo na internet.Com esse dinheiro, foi desenvolvido um app que fará, automaticamente, o trabalho que elas fazem pela página do Facebook. “Quando a usuária entrar, terá quatro opções: Quero Ajudar, destinado às voluntárias; Preciso de Ajuda, para as vítimas; Conversas, para as usuárias conseguirem conversar entre si; e Serviços que vai contar com os endereços de delegacias da mulher, telefones úteis e, no futuro, contato de advogadas e psicólogas”, explica Lhaís.Até agora, o Mete a Colher não possui CNPJ então não é oficialmente uma empresa. Por isso, o projeto é puramente social. No entanto, as fundadoras já possuem até um plano desenhado para transformarem a ação em negócio. “Nossa marca é muito forte então pretendemos criar um e-commerce para vender camisetas e canecas personalizadas, queremos que advogadas e psicólogas paguem para ter seu contato anunciado no app e também desejamos fazer parcerias com grandes empresas que apoiem a causa”, diz a empreendedora.A startup foi uma das 15 finalistas da etapa brasileira da Imagine Cup, a Copa do Mundo da Computação, promovida pela Microsoft. O app Mete a Colher será lançado no segundo semestre de 2017 para iOS e Android. “Nosso objetivo é diminuir o feminicídio mostrando para as mulheres que elas não estão sozinhas”, afirma Lhaís.Fonte: PEGN

O fim dos veículos a gasolina

TODOS OS VEÍCULOS A GASOLINA VÃO DESAPARECER EM OITO ANOS, DIZ ESTUDO

Um estudo feito por Tony Seba, um economista da Universidade de Stanford, mostrou que veículos autônomos e elétricos substituirão os carros atuais

Carro elétrico sendo carregado em Amsterdam, Holanda (Foto: Wikimedia Commons)
Onibus, carros e caminhões que utilizam combustíveis fósseis serão extintos até 2025. A informação é de um estudo liderado por Tony Seba, economista da Universidade de Stanford dos Estados Unidos. A publicação diz que o mercado inteiro será substituído pelos mais eficientes carros elétricos e modelos autônomos sob demanda. Essa mudança faria despencar o preço do petróleo e poderia acabar com a indústria petrolífera mundial e prejudicar diversos países que dependem dessa commodity.O relatório "Rethinking Transportatiom 2020-2030" (Repensando os Meios de Transporte, em tradução livre) destaca que os veículos elétricos são dez vezes mais baratos que os modelos com motor a combustão, possuem um custo de combustível quase nulo e uma duração de até 1,6 milhão de quilômetros.Se a previsão do economista se comprovar, uma indústria trilionária terá que se adaptar ao novo momento ou poderá ser completamente extinta.O relatório afirma que diversas cidades devem proibir que um humano dirija um carro pelo perigo que isso representa. Os preços de carros usados despencará e será cada vez mais difícil descartar um veículo a gasolina.Países como Rússia, Nigéria, Venezuela e Arábia Saudita estarão em problemas. As grandes montadoras americanas e da Alemanha precisarão mudar o seu foco para o mercado de carros elétricos ou entrar definitivamente no mercado de serviços de mobilidade, como o Uber, segundo o Financial Post. Gigantes da tecnologia, como Google, Apple e Foxconn, estão na vanguarda desse movimento.Seba afirma que essa grande mudança no mercado de combustíveis e automóveis é motivada, principalmente, pelos avanços tecnológicos e não por questões ambientais. "Nós estamos diante de uma das disrupções mais rápidas, profundas e de maior consequência da história do transporte", disse o economista. "Veículos com motores de combustão interna entrarão em ciclo vicioso de aumento de custos".O relatório destaca que a mudança será mais radical quando os preços de carros elétricos se tornarem mais acessível e as baterias possuírem uma durabilidade maior.Seba afirma que o custo por milha dos modelos elétricos será de 6,8 centavos americanos e que o valor do seguro cairá 90%. Os americanos economizarão até US$ 5,6 mil por ano e o governo dos Estados Unidos perderá US$ 50 bilhões por ano em impostos sobre petróleo."A curva de custos mostra que até 2025 todos os novos veículos será elétricos, todos os novos ônibus, carros, tratores, vans, qualquer coisa que se mova sobre rodas será elétrico no mundo", disse Seba.O economista compara a situação da indústria automotiva com a mudança de câmeras analógicas para digitais. "Não tem competição", disse Seba. "O drive-train elétrico é muito mais poderoso. Os carros a gasolina e diesel não são capazes de competir".Fonte: PEGN 

Controverso e Lucrativo Mercado da Maconha

Apenas nos EUA, onde metade dos estados do país descriminalizaram o uso, há centenas de startups e empresários lucrando com negócios relacionados à cannabis. Entre as inúmeras indústrias que se beneficiam deste novo ramo estão as de embalagens, farmacêutica, têxtil e de cosméticos.https://youtu.be/MqBD_2SBGoEFonte: Mundo SA

Santa Catarina perderá cinco agências de Correios até abril 

Estatal garante que os funcionários serão realocados

Santa Catarina perderá cinco agências de Correios até abril  Bruno Alencastro/Agencia RBS
Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
O descontentamento com os serviços tende a piorar com as medidas tomadas recentemente na tentativa de evitar resultados ainda piores em 2017 para a empresa, que acumula dois rombos de R$ 4 bilhões no último biênio. Em Santa Catarina, cinco agências serão fechadas entre abril e maio: duas em Florianópolis e uma em Blumenau, Joinville e São José (veja mais ao lado). A estatal garante que os funcionários serão realocados e que atendimentos serão feitos por unidades próximas.Tendo como público-alvo os empregados com mais de 55 anos, foi aberto em janeiro um Plano de Desligamento Incentivado (PDI) ao qual 5.491 trabalhadores dos Correios em todo o país aderiram. Só com essa medida, a empresa espera conseguir economia anual de aproximadamente R$ 800 milhões. Em Santa Catarina, 179 aderiram, o que corresponde a 4,3% do total de funcionários.Outra medida adotada para redução de despesas foi a suspensão das férias de todos os funcionários pelo período de 12 meses e de horas extras.Para a presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Maria Inês Capelli, a derrocada se iniciou no início dos anos 2000, quando ¿a história de contínua evolução dos Correios começou a sofrer abalos, decorrentes em grande parte da desprofissionalização da gestão da empresa¿. Denunciando um aparelhamento partidário – que teria passado por diversas siglas ao longo dos últimos anos –, ela afirma que o sucateamento da estatal se deve ao despreparo das pessoas indicadas para as posições de liderança.Na cabeça dos consumidores, características como economia, segurança, regularidade e confiabilidade – antes orgulho dos Correios – têm deixado de ser sinônimo dos serviços da empresa. A estatal, que outrora podia se vangloriar de feitos superlativos como a ¿maior operação logística do planeta¿,  hoje amarga prejuízos econômicos e à sua reputação, em meio à mais grave crise financeira de seus 354 anos de história. A estimativa é de que o balanço de 2016, que ainda não está fechado, apresente um prejuízo de R$ 2 bilhões.Confira as agências que fecharão no EstadoFlorianópolis Estreito Funcionários: nove Atendimentos por dia: 208 Encerramento: 1o de junho Unidades que atenderão a demanda: Dias Velho (Rua Nossa Senhora do Rosário, 78) e Rua Santos Saraiva (Rua Santos Saraiva, 469, lojas 18 e 24)Aeroporto Funcionários: quatro Atendimentos por dia: 90 Encerramento: 1o de abril Unidade que atenderá a demanda: Baía Sul (Rua João Cancio Jacques, 49, térreo)Joinville Agência Vila Nova Funcionários: três Atendimentos por dia: 100 Encerramento: 1o de maio Unidade que atenderá a demanda: Agência Central (Rua Princesa Isabel, 394)Blumenau Itoupava Norte Funcionários e atendimentos por dia: não informado Encerramento: 1º de junho Unidades que atenderão: Victor Konder (Rua São Paulo, 1277); Itoupava Central (Rua Dr. Pedro Zimmermann 7683/sala T3) e Itoupava Norte (Rua Dois de Setembro, 3075, loja 05)São José Centro histórico Funcionários: cinco Atendimentos por dia: 90 Encerramento: 1o de maio Unidades que atenderão: Ponte do Imaruim (Av. Aniceto Zacchi, 363) e Kobrasol (Av. Lédio João Martins, 38/loja 03)O que fazer se sua encomenda não chegou* A advogada e representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) Sonia Amaro reforça que ao adquirir um produto de uma empresa, a mesma é responsável por problemas na entrega também. Ou seja, caso tenha comprado algo pela internet e não tenha chegado no prazo, o primeiro passo é entrar em contato com o estabelecimento que vendeu o produto e fazer uma reclamação.* Se tiver problema com alguma entrega dos Correios, o primeiro passo é consultar o status da entrega na página de rastreamento de objetos dos Correios (correios.com.br/sistemas/rastreamento). Porém nem todos os serviços de encomendas no Brasil são registrados, isso porque é possível optar pelo envio simples – mais barato, mas sem rastreamento. * Consulte os prazos de entrega, que variam dependendo do objeto e do tipo de entrega (expressa ou econômica) em correios.com.br/sistemas/precosPrazos.* Se, ao final do prazo, a encomenda ainda não tiver chegado, é possível registrar queixa diretamente com os Correios, através do canal de atendimento (0800 725 0100 ou pelo site www.correios.com.br/sobre-correios/fale-com-os-correios). As reclamações por atraso na entrega só podem ser feitas se os prazos de entrega do objeto tiverem expirado.* Caso o problema não seja solucionado, o consumidor deve ir ao Procon de seu Estado ou município. A advogada Sonia lembra que é importante guardar números de protocolos, e-mails de contato e reclamações anteriores para juntar à reclamação.Fonte: A Notícia

App localiza smartphone roubado e ainda tira foto do ladrão

O usuário pode acionar características remotas por meio de um comando em SMS a partir do telefone de um amigo ou através do portal do Avast

Um dos maiores receios dos usuários é perder ou ter o smartphoneroubado.Além de não poder recuperar o bem, ele ainda pode ter suas informações pessoais acessadas por quem estiver de posse do aparelho.Para ajudar a evitar este drama, a Avast!, fornecedora de soluções representada no Brasil pela Stity Tecnologia, liberou o Avast Anti-Theft, para smartphones e tablets Android.Disponível nas versões gratuita e premium (paga), ele tem como principal função localizar e rastrear o aparelho via GPS e controlar remotamente o aparelho.O Anti-Theft é um aplicativo independente do Avast Mobile Security e Avast Antivírus e completamente invisível quando está sendo executado, o que impede que o ladrão tome conhecimento de sua utilização.Ele também permite tirar fotos remotamente e ouvir o áudio do ambiente onde o telefone está localizado.O app pode ser configurado para enviar uma notificação para outro dispositivo sobre uma modificação do cartão SIM.O usuário pode acionar características remotas por meio de um comando em SMS a partir do telefone de um amigo ou através do portal do Avast.A versão premium ($1,99 por mês ou $14,99 por ano) oferece outros recursos, como a Geoproteção, que executa ações específicas (por exemplo, bloqueio, sinal sonoro, enviar localização), determinação de perímetro para que o app possa ser acionado se o aparelho estiver de posse de outra pessoa caso o usuário tenha perdido ou sido furtado.Um verificador de senha é disponível para que aumente a segurança da aplicação e recupere remotamente os dados, tais como o registro das chamadas realizadas, mensagens SMS e outros dados pessoais do telefone antes de limpar a memória remotamente.O Avast Anti-Theft está disponível na Google Play.Fonte: Exame

Rosie: a robô que denuncia quando um deputado é corrupto

Criado pelo programador gaúcho Irio Musskopf, de 23 anos, a Rosie já identificou quase R$ 380 mil em notas fiscais irregulares

No desenho animado Os Jetsons, sucesso na década de 1960, a robô Rosie ajudava a família futurista a administrar a casa.
Agora, um algoritmo criado no Brasil – que ganhou o mesmo nome em homenagem ao desenho animado – enfrenta um desafio ainda maior: manter o País em ordem.Criado pelo programador gaúcho Irio Musskopf, de 23 anos, a Rosie analisa os gastos de políticos durante seus mandatos.Ela já identificou quase R$ 380 mil em notas fiscais irregulares, que levaram a denúncias contra mais de 200 deputados federais.“Durante as eleições municipais do ano passado, comecei a pesquisar e a analisar informações dos candidatos à prefeitura para escolher em quem votar”, conta Musskopf, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”.“Logo percebi que esse tipo de análise poderia ser feita em larga escala, por uma inteligência artificial.”A ideia levou o programador a se juntar a outros sete profissionais para desenvolver um algoritmo que analisasse notas fiscais entregues por políticos durante seus mandatos.O robô virtual lê o histórico de gastos e alerta quando há duplicidade ou situações fora do normal. “Ela entende os padrões e nos alerta”, explica Musskopf.“Com isso, conseguimos descobrir casos de corrupção e de desvio de verba.”

Primeiro alvo

Num primeiro momento, a equipe decidiu usar a Rosie para analisar apenas notas fiscais relativas a gastos com alimentação entregues por deputados federais.Em apenas dois dias, o programa conseguiu identificar 849 casos suspeitos. Desses, 629 incluíam informações sem sentido, como almoços em cidades diferentes de onde o deputado estava ou notas fiscais em duplicidade.Todos os casos foram denunciados para a Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar. Ela é responsável por controlar – por meio do Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade da Câmara dos Deputados – os gastos de parlamentares com gasolina, envios postais e alimentação.O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), por exemplo, foi denunciado por ter registrado doze almoços em um mesmo local, no mesmo horário e no mesmo dia, totalizando um gasto total de R$ 727,78.Em documentos entregues à equipe da Rosie e obtidos pelo jornal, o deputado justifica que foi um “equívoco de sua assessoria” e afirmou que fez a restituição do valor para a Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar.“É um órgão que não funciona”, afirma o jornalista e integrante da equipe de desenvolvimento da Rosie, Pedro Villanova, de 23 anos. Até agora, apenas 30 denúncias receberam resposta. Alguns deputados dizem que as notas fiscais estão erradas.

Construção

O desenvolvimento da Rosie, apesar de rápido, não foi fácil. Após ter a ideia, Musskopf buscou meios de financiar o sistema e apostou no financiamento coletivo.“Em dois meses, arrecadamos R$ 80 mil”, conta o criador do sistema. “Foi o suficiente para desenvolver a Rosie e bancar três meses de trabalho”.Trabalho, aliás, não faltou: a equipe teve de baixar arquivos das notas fiscais, que ficam disponíveis na internet. Eles foram organizados por data, tipo de gasto e parlamentar.“Eram mais de 2 milhões de documentos, que organizamos manualmente”, conta Villa.A rotina foi exaustiva, mas Rosie logo trouxe resultados animadores.”A gente não dormia”, diz Musskopf. “Mas foi um trabalho que nos deu orgulho.”

Futuro

O próximo passo de Rosie será analisar gastos dos senadores. Ainda não há previsão, porém, para o início da nova fase. “O financiamento coletivo cobriu três meses de trabalho. Não temos como nos manter agora”, explica o programador.O grupo iniciou uma nova campanha em 1.º de fevereiro para levantar dinheiro. Até a última sexta-feira, o saldo era de R$ 15 mil. “Sabemos que não dá para fazer isso a cada dois meses.”

Como funciona a Rosie?

1. A Rosie é um robô? Não é um robô físico, mas virtual. Trata-se de um sistema de inteligência artificial. Ela é um programa de computador. Os desenvolvedores a chamam simplesmente de robô para facilitar o entendimento das pessoas.2. Como ela funciona? Assim como qualquer outro sistema inteligente, a Rosie aprende a identificar padrões. Quando um dado aparenta ser diferente, ela o sinaliza para seus criadores. No caso específico da Rosie, os programadores alimentaram o sistema com notas fiscais de gastos de deputados, pagas com cota parlamentar. Se alguma das notas está fora do padrão estabelecido pela Rosie, um alerta é emitido e os desenvolvedores analisam o gasto.3.Como eles conseguiram os documentos? Todas as notas fiscais entregues por deputados federais para justificar o uso da cota parlamentar estão disponíveis para acesso de qualquer cidadão. Basta solicitar acesso ou entrar no site do órgão público responsável pela fiscalização.4.Como foi o processo de comunicação com os deputados? Caso o gasto sinalizado pela Rosie seja, de fato, não permitido pela lei, os desenvolvedores denunciam o deputado na Coordenação de Gestão de Cota Parlamentar. Esse órgão público analisa a denúncia. Se comprovada a fraude, o parlamentar precisa fazer o reembolso dos cofres públicos.5.A Rosie está disponível para uso de qualquer cidadão brasileiro? Não. Por enquanto, ela é de uso exclusivo de seus desenvolvedores.

Restituição de deputados após a Rosie

Happy hour: O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) emitiu nota fiscal com gasto de cinco cervejas. Ele restituiu o valor, de R$ 135, por não ser permitido gasto com álcool.A Viagem: O deputado federal Rocha (PSDB-AC) teve dois gastos, em horário próximos, no Rio Grande do Sul e no Acre, geograficamente distantes. Restituiu R$ 148.O Clone: Marco Maia, deputado federal pelo PT-RS, registrou duas contas de um mesmo restaurante no mesmo horário. Devolveu aos cofres públicos R$ 154,50.Fonte: Exame

CRIMES E GASTOS COM SEGURANÇA CONSOMEM R$ 130 BILHÕES POR ANO DAS EMPRESAS

Montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Rio

camera; monitoramento; segurança (Foto: ThinkStock)
No momento em que o país tenta a todo custo atrair investimentos para voltar a crescer, os empresários fazem contas para ver se o “custo Brasil” compensa as apostas no país. Nas planilhas, não estão apenas os famosos gastos com infraestrutura precária ou burocracia. As constantes cenas de violência e a sensação de falta de segurança pesam cada vez mais na decisão. Não é para menos. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito a pedido do GLOBO, mostra que crimes violentos e a escalada dos gastos com segurança privada consomem pelo menos R$ 130 bilhões das empresas brasileiras por ano: dinheiro que poderia aumentar a produção. O seu desperdício torna o produto brasileiro mais caro e, consequentemente, menos competitivo.O montante equivale a mais de 14 vezes o orçamento empenhado este ano para a segurança no Estado do Rio, de R$ 8,8 bilhões.Episódios recentes da crise de segurança pública no Rio, como os que ocorreram no último fim de semana, com a queda do helicóptero na Avenida Ayrton Senna, que resultou na morte de quatro policiais militares, e o resgate por familiares de sete corpos na Cidade de Deus resultaram numa multiplicação de boatos em redes sociais que assustaram a população.Eventos como estes também têm implicações econômicas, à medida que amedrontam empresários interessados em instalar ou aumentar a produção do Brasil. O que poderia ser o timing ideal para aproveitar a crise e ganhar mercado, torna-se uma prova de resistência do empresariado, que viu os custos crescerem e o lucro cair na atual recessão.É o caso da empresária Sandra Maia, representante de uma fábrica de móveis. Seu galpão com showroom e estoque fica no Setor de Indústria de Brasília, ao lado do centro de progressão penitenciária, que abriga condenados pela Justiça. Ela diz que a área é perigosa no fim do dia, quando cai o movimento. Não são poucas as histórias de furtos.Mesmo assim, por causa da crise, dispensou o segurança e passou a fechar a loja duas horas mais cedo: impreterivelmente às 18 horas. Para não perder venda, até pode passar um pouco do horário, mas sempre com as portas cerradas.Sandra não conseguia mais arcar com um segurança. Por isso, permaneceu apenas com o circuito interno de câmeras, do alarme e do monitoramento. Isso corresponde a 2% do faturamento da empresa. "É uma realidade triste do país. A gente tem de cuidar do que o Estado não cuida" resume.Escolta armada, câmera e segurança Seu lamento só não é maior, porque não há preocupação com o roubo de cargas. Afinal, brinca a empresária, ninguém vai querer roubar um monte de madeira cortada sob encomenda. Não é o caso da indústria de telecomunicações, que sofre com o furto de cargas de cabos de cobre. Até mesmo os que já foram enterrados são roubados.Apenas com esse tipo de ocorrência, o setor perde R$ 320 milhões por ano. Parte dos 4 milhões de metros de cabos roubados vai parar em lixões, como o de Brasília, onde são derretidos e revendidos. Segundo o SindiTelebrasil, com esse valor seria possível a instalação de mais de 640 antenas de telefonia celular no país. Para evitar perdas assim, a saída é recorrer à escolta armada, contratar segurança, comprar câmeras e aderir ao monitoramento."Isso é um problema sério na atração de investimento. É o mesmo efeito da burocracia. Faz com que eu pegue recursos que deveriam ir para a produção e direcione para a segurança, que não é a atividade-fim", avalia o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. "É um tema que vem aparecendo nas reuniões com empresários. Ainda mais neste momento de atração de investimentos".Alguns setores tiveram mais sorte, como o de tecnologia da informação. Por causa dos recentes avanços tecnológicos, o empresário pernambucano Patrick Gouy conseguiu cortar as despesas com segurança, que consumiam 3% do faturamento da empresa, no Porto Digital do Recife. Atualmente, os gastos são considerados residuais, porque o parque de servidores foi vendido. Agora, todos os dados dos clientes, que compram software de administração de pessoal, ficam na nuvem. Isso poupa cerca de R$ 30 mil mensais com seguranças particulares e seguros: dinheiro suficiente para contratar três novos desenvolvedores, o que aumentou em 10% a produtividade da companhia."A gente não gasta mais com um backup, segurança e seguro dos servidores. A tecnologia ajudou muito" afirma Patrick. "É bem diferente de outros setores. Nossa situação não se compara com a de um amigo que tinha uma transportadora, dependia de escolta armada e decidiu até sair do negócio."Vandalismo e roubo de carga Segundo o estudo da CNI, entre 2010 e 2015, o número de ocorrências de roubo e furto de carga no Brasil cresceu 64%. Esse é um dos principais pesos para as empresas, que também perdem com o vandalismo. Para medir o quanto o custo da falta de segurança pública pesa na contabilidade das empresas, os economistas da CNI cruzaram dados de uma pesquisa do Banco Mundial — que mostra que 4,2% do faturamento anual de empresas não-agrícolas são usados para cobrir os custos com segurança e perdas com roubo e vandalismo — com informações do IBGE. Assim, chegou ao valor de R$ 130 bilhões anuais."Isso tudo é custo Brasil. É um gasto de Estado que a iniciativa privada tem de fazer. É um custo significativo para as empresas, que reflete a incapacidade do Estado de prover um bem básico", argumenta o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito. "É um custo de transação, que não gera valor."Além de uma análise do quadro de insegurança, a CNI usou números de uma outra pesquisa para ilustrar a piora do Brasil nos últimos anos. Segundo um levantamento do World Economic Forum, os custos para as empresas do crime e da violência são elevados há quase uma década. Desde 2006, início da série histórica, o país está entre os 25% com pior desempenho no ranking mundial do indicador. Entre 2012 e 2015, o indicador caiu de 3,48 para 2,87 (em uma escala de 1 a 7)."A grande empresa não tem o que fazer e mantém o gasto com segurança. A pequena até corta e passa a correr risco, mas o gasto não diminui porque aumentam as ocorrências com roubo de carga e vandalismo", ressalta Renato da Fonseca, da CNI, que lembra que a crise atual, por si só, agrava o cenário de violência.Com menos emprego e renda, a população passa a recorrer ao mercado informal. Esse mercado ainda é abastecido por cargas roubadas: "Não é o trabalhador que perdeu o emprego e começa a assaltar. São os consumidores se voltando para mercadorias mais baratas", resume Fonseca.Fonte: PEGN

Os negócios no setor de segurança eletrônica

O mercado que tem crescido muito nos últimos anos apesar da crise e visita uma das empresas mais tradicionais do ramo de segurança privada do país.

Programa mostra quais são os novos investimentos em tecnologias e a empresa líder mundial em soluções digitais de segurança. https://youtu.be/5YKPb7LsxaUFonte: Mundo SA

SMS corporativo pirata é porta aberta para spams e fraudes

Além de não garantir qualidade, SMS Pirata serve como uma porta aberta para spams e fraudes

sms
O SMS – Serviço de Mensagens Curtas, quando surgiu no mercado em meados de 1991, foi classificado como um marco revolucionário no segmento de atuação. A ferramenta muito utilizada como mecanismo de interação social, hoje em dia, foi substituída por meios de comunicação mais modernos. Entretanto, 25 anos após o lançamento, o potencial do SMS não foi totalmente desqualificado, ao contrário, quando visto com “outros olhos” representa um método muito assertivo – como é a realidade encontrada no universo corporativo.
O recurso possui características atrativas para o empresariado: é uma forma de comunicação rápida, simples, barata e de alta visibilidade. Nos negócios, isso representa lucro e resultado. O que parece ultrapassado apresenta uma margem gigantesca de competência, influenciando positivamente o desenvolvimento do mercado brasileiro. Isso, porque entre seus desdobramentos, abrem as portas para o surgimento novos negócios; como é o caso da SMS Digital.Assim como o nome sugere, a empresa é uma rede de franquias com foco em comunicação via SMS. Nascida em 2012, com 150 unidades espalhadas pelo Brasil, a rede segue firme no comércio conquistando cada vez mais adeptos que querem potencializar o relacionamento com seus clientes. Tamanho crescimento de mercado é comprovado por números oficiais.Uma pesquisa da Accenture encomenda pela Telefônica, lançada em julho deste ano, apontou o SMS como um serviço de intenso potencial para o setor corporativo. Dentro desse contexto, a empresa diz que a ferramenta como canal de comunicação continuará a crescer nos próximos 10 anos.E diante de tamanho progresso, é preciso se atentar às marcas más intencionadas que tentam tirar proveito desse cenário. Especialistas alertam sobre o SMS Pirata; caracterizadas como: invasivas, abusivas e até mesmo criminosas.Antônio Brizoti Junior é diretor de expansão da SMS Digital – ele explica com detalhes o assunto. “Existem algumas empresas que vendem SMS de forma não oficial, é o que chamamos de SMS Pirata. Elas não têm certificação das operadoras e utilizam números de celulares com DDD e disparam os SMS de aparelhos, que são chamados de chipeiras. O serviço quando prestado por empresas homologadas, é utilizado o chamado ‘short code’, um número com apenas cinco dígitos e sem DDD. Por exemplo, os short code da SMS Digital são 26510 e 30137, quando uma pessoa recebe uma mensagem destes números é porque foi enviada por um cliente nosso”, explicou.O profissional esclarece que as chipeiras são denominadas como máquinas nas quais são inseridos vários chips telefônicos, com planos pré-pagos ilimitados para SMS. O aparelho faz cada chip enviar milhares de mensagens sequenciais para uma lista de telefones pré-determinada.Há alguns anos o método vem sendo muito usado no país para envio de spam publicitário e para tentativas de estelionato. Geralmente as mensagens enviadas são sobre supostos sorteios de carros e casas, induzindo o consumidor a retornar para um número de celular ou então clicar em um link. Posteriormente o consumidor é instruído a depositar determinada quantia para somente depois ter acesso a “premiação” – que não existe.Brizoti explica que muitas vezes o cliente não sabe que está contratando SMS pirata, “ele vê apenas o preço”. Enquanto as empresas legalizadas cobram R$0,06 pelo serviço, a pirataria joga com R$0,03. “Mas é como comprar uma carga roubada. A exploração indevida de rotas internacionais e de chipeiras para envio de mensagens de texto a preços abaixo da média do mercado caracteriza um SMS pirata. Um serviço sem garantia de qualidade e que serve como uma porta aberta para spams e fraudes”, disse.Recorrendo às rotas internacionaisQuando Brizoti se refere à exploração indevida de rotas internacionais, ele faz menção ao seguinte contexto: Um dos caminhos usados pelas empresas não homologadas no Brasil é a compra de tráfego SMS no exterior. Muitos empreendimentos instalados fora do país revendem as mensagens de texto no atacado, usando rotas internacionais. Elas se aproveitam de acordos de interconexão gratuita ou a preços muito baixos para tráfego entre usuários finais.Entre os esquemas de pirataria para burlar a identificação da fraude, está a falsificação do remetente para enganar os sistemas das operadoras por onde as mensagens passam, e a variação sistemática do remetente.E assim como citado pelo diretor, o SPAM é um dos problemas encontrado, já que as operadoras não têm qualquer controle sobre o conteúdo dessas mensagens e nem sobre seu horário de envio. As consequências só vão se agravando, entre elas, a “Degradação de todo o mercado”. E o maior prejuízo fica com as operadoras. O envio de SMS Pirata prejudica as empresas que usam ferramentas de parceiros homologados, além de congestionar sistemas e causar incômodo nos usuários e clientes.Para quem busca a ação que é ilegítima, pode ser penalizado pela contratação de serviços ilegais de envio de spam via SMS. Baseado nos artigos 183 e 184 da Lei Geral das Telecomunicações (Lei 9.472), as empresas que trabalham com chipeiras podem ser penalizadas por desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação. A pena inclui detenção de dois a quatro anos e multa de R$ 10 mil ao infrator.SMS LegalizadoAlém de irregular, a prática foge totalmente as regras que deveriam ser seguidas da seguinte forma: – Enviado por empresas homologadas pelas operadoras e entregue de forma segura. – Mensagens enviadas nos horários autorizados pela Anatel, de números oficiais, geralmente compostos de 3 a 6 números. – Respeitam as regras estabelecidas pela Anatel e outros fóruns específicos que regulamentam o mercado, como o MEF (Mobile Entertainment Forum). – “Opt-in”, ou seja, envio de mensagens para pessoas que tenham autorizado o recebimento do texto. O canal, inclusive, possui em suas capacidades, a opção de cancelamento de todas as mensagens.Negócio legal e rentávelLegalizada e atuando com total normalidade diante da lei, a SMS Digital, afirma que hoje em dia existem contratos baratos, homologados e confiáveis com foco no setor corporativo e em marketing. “E temos como diferencial a garantia da qualidade do serviço, inclusive com relatórios de entrega – algo que as piratas não são capazes de garantir. E, além disso, deixará as pessoas livres de problemas sérios”, falou Junior.A marca trabalha com os seguintes produtos: SMS Corporativo, SMS Marketing, SMS Radar. E o negócio que é rentável para o cliente, é também para quem busca investir. Para se tornar um franqueado é necessário que haja um investimento de R$23 mil; o negócio gera um faturamento mensal de R$6 mil a R$8 mil reais.Fonte: Empreendedor 

Primeiros Passos de Um Empreendedor - Geração de Valor - Flávio Augusto

https://youtu.be/8dqB1UyOGfYFonte: Geração de Valor

CANAIS DE VENDA ONLINE