Xiaomi chega ao Brasil e surpreende consumidores
A poucas horas do fim do prazo, ministro grego diz que país não vai pagar a dívida com o FMI
Nesta terça-feira (30) à meia-noite vence o prazo para a Grécia pagar uma dívida de € 1,6 bilhão com o FMI
Ontem o ministro grego da Economia, George Stathakis, disse ao jornal britânico Financial Times que o país não vai quitar a parcela. O calote é visto como um primeiro passo para o país sair da zona do euro.O resultado do referendo convocado para domingo é que vai definir o futuro do país no bloco. Os gregos devem dizer se aceitam ou não as exigências dos credores europeus e do FMI, como aumento de impostos e cortes de gastos públicos, em troca de um novo empréstimo.Ontem, milhares pessoas foram às ruas de Atenas demonstrar que não querem mais ser submetidos a sacrifícios e defendendo o "não" no referendo. Uma manifestação deve ser realizada hoje no centro da capital, em frente ao parlamento, em favor de esforços para manter o país na zona do euro. As duas primeiras pesquisas de opinião publicadas ontem indicam a vitória no "sim", como pedem os líderes europeus. Perspectiva de caloteAs esperanças de que um acordo seja fechado hoje são cada vez mais remotas. A chanceler alemã Angela Merkel demonstrou disposição para negociar até o último minuto com o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras.Já com a perspectiva de um calote e com suas repercussões ainda imprevisíveis para a zona do euro, diversas lideranças continuam a minimizar os efeitos da crise grega sobre sua próprias economias. Hoje foi a vez do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi dizer que a Itália está fora da linha de mira dos mercados, porque o país fez reformas estruturais.Pânico nos mercadosOntem, o impasse sobre a crise grega levou pânico aos mercados, com as bolsas da Ásia e da Europa fechando com até 5% de queda. Hoje, os mercados voltaram à estabilidade, apesar das incertezas sobre a Grécia. Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em alta de 0,6%; em Hong Kong, acima de 1%. Na Europa, as bolsas de Paris e Frankfurt abriram com uma ligeira queda em torno de 1%.A agência de classificação de riscos Fitch decretou calote parcial de quatro bancos gregos e a Standard and Poor's rebaixou ainda mais a nota soberana da Grécia para CCC-.Bancos abrem a aposentados e pensionistasCerca de mil agências vão abrir suas portas a partir desta quarta-feira (1) na Grécia e funcionarão até o fim de semana para atender os aposentados e pensionistas que não utilizam cartão de crédito para receber os benefícios. Nos guichês, eles poderão sacar apenas € 120. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30) pelo ministério grego das Finanças.Para todos os outros correntistas, os bancos permanecem fechados até a próxima segunda-feira. Os caixas eletrônicos continuam acessíveis, com um limite de retirada de € 60 por dia.Fonte: A poucas horas do fim do prazo, ministro grego diz que país não vai pagar a dívida com o FMI - MSN
Condições exigidas da Grécia são revoltantes, diz Nobel de Economia
Joseph Stiglitz culpa credores europeus por imporem medidas que levaram país à situação atual e diz que gregos podem tirar lições do calote argentino
As nações europeias credoras são as "culpadas" pela situação da Grécia desde que o país foi obrigado a pedir volumosos empréstimos para cobrir suas dívidas, e as condições impostas ao governo de Atenas são "revoltantes".Esse é o resumo da crise na Grécia feito pelo prêmio Nobel de economia Joseph Stiglitz, durante uma entrevista exclusiva à BBC Mundo.Stiglitz tem sido uma das vozes mais críticas da ortodoxia de grandes economias e de órgãos financeiros internacionais.O poder executivo grego já afirmou que rejeita as condições impostas para que o país siga recebendo ajuda financeira e que fará um referendo em 5 de julho sobre a aceitação ou não das demandas europeias.Muitos acreditam que a situação atual pode ser, na verdade, a antessala da saída grega da zona do euro.Dirigentes da União Europeia garantem que foram feitos enormes esforços para se chegar a um acordo com a Grécia, para que fosse possível ampliar a ajuda financeira a Atenas e evitar o colapso de seu sistema econômico.Stiglitz afirma, no entanto, que a Grécia pode tirar boas lições sobre como se recuperar da crise ao analisar a decisão da Argentina, em 2001, de declarar default (calote) de sua dívida externa.Leia a seguir os principais trechos da entrevista com o prêmio Nobel:BBC Mundo - Vence nesta terça-feira o prazo da Grécia para pagar o FMI. Há alguma possibilidade de acordo para se evitar o calote?Stiglitz - É concebível que o restante da Europa e a Alemanha acordem e se deem conta de que suas exigências à Grécia são absolutamente revoltantes. Então, é possível, mas é muito pouco provável. A exigência (por parte dos credores) de que a Grécia chegue a um superavit fiscal de 3,5% antes de 2018 é uma garantia de que o país seguirá vivendo sob uma depressão.Para mim, é óbvio que a austeridade fracassou. O povo grego foi o primeiro a dizer: 'Nos negamos a renunciar à nossa democracia e aceitar essa tortura da Alemanha'. Mas, com sorte, outros países como Espanha e Portugal, vão dizer o mesmo.BBC Mundo - Como na Argentina, a Grécia declarou um 'corralito' (limite de saques) bancário e agora discute se segue o caminho de Buenos Aires, que em 2001 optou por cessar um dos maiores pagamentos da história. O exemplo argentino pode trazer alguma lição para a Grécia?Stiglitz - Creio que é possível tirar uma importante lição do êxito argentino. Depois do calote, a Argentina começou a crescer a uma taxa de 8% ao ano, a segunda mais alta do mundo, depois da China.Estive na Argentina e pude ver o êxito e o impacto no padrão de vida. A experiência argentina prova que há vida depois de uma reestruturação da dívida.O euro foi apenas parcialmente bem-sucedido por oito anos. Foi uma experiência curta e, em minha opinião, fracassada se não houver uma mudança dramática na maneira em que eles operam.BBC Mundo - O sr. já disse que as exigências da Europa para o resgate financeiro da Grécia são um 'ataque à democracia' do país. Com isso, o sr. não está, de alguma maneira, ignorando uma possível culpa do governo grego para que o país chegasse a essa situação?Stiglitz - Ainda que a Grécia tenha sua parcela de culpa na situação (que levou aos problemas fiscais descobertos em 2010), a desastrosa situação em que o país se encontra desde então é de responsabilidade da Troika (formada pelo FMI, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu).Pense no que poderia ter acontecido se em 2010 a Grécia e os países europeus tivessem tentado fechar um plano para a dívida que permitisse que Atenas retomasse seu crescimento.Espero que essa crise ajude a mudar a maneira pela qual o mundo enfrenta as crises das dívidas soberanas dos países.Cada país tem uma lei de falência, pois sabe que os indivíduos precisam de uma nova oportunidade, já que às vezes a oferta de empréstimos é excessiva, às vezes se aceita empréstimos demais. Isso também acontece com os países.Fonte: Condições exigidas da Grécia são revoltantes, diz Nobel de Economia - MSN
Elogios aos governos municipal e de SC e críticas a Brasília
Advogado foi reconduzido a mais um ano à frente da entidade empresarial em evento que lotou a Harmonia-Lyra
Fonte: Elogios aos governos municipal e de SC e críticas a Brasília marcam discurso de João Martinelli - A NotíciaMartinelli também fez um balanço das reivindicações da associaçãoO discurso de posse de João Martinelli, reeleito presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij) em evento que lotou a Sociedade Harmonia-Lyra, na noite desta segunda-feira, foi marcado por dois momentos distintos: na primeira parte, duras e ferrenhas críticas ao governo federal. Na segunda, agradecimentos aos esforços da Prefeitura e do governo do Estado em atender as reivindicações da entidade.Logo no início, Martinelli destacou que, na posse anterior, ele se queixava do cenário turbulento, com juros e inflação em alta, muita burocracia e aumento do desemprego. Na avaliação dele, a situação piorou. O presidente da Acij ainda reiterou que a corrupção no País é estimulada e que a lei protege os corruptores “mas não nos protege deles”.À plateia, formada predominantemente por empresários, pediu maior participação na política e que eles continuem investindo. Ressaltou, como já havia feito em outras solenidades, a necessidade de se ter uma agenda positiva, discurso repetido pelo presidente da Fiesc, Glauco Côrte, que o antecedeu.Martinelli também elogiou a postura dos governos municipal e do Estado na questão das câmeras de segurança. O líder empresarial citou importantes avanços conquistados na gestão, como a retomada das obras da avenida Santos Dumont e a elaboração do projeto de duplicação da rua Dona Francisca.Também anunciou que a empresa responsável pelo estudo de duplicação das rodovias Hans Dieter Schmidt e Edgar Nelson Meister, no Distrito Industrial, será homologada na semana que vem. O presidente da Acij reforçou a necessidade de se construir um novo hospital em Joinville e de se ter um campus da UFSC na cidade vinculado à Brasília - não uma extensão universitária.Confira a seguir os principais trechos do discurso:CENÁRIO ECONÔMICO — Há um ano, reclamávamos que os juros estavam em 11%, da alta da inflação, dos tributos elevados, da burocracia e do nível de desemprego. Não achávamos que iria piorar.EMPRESAS — Vemos a boa iniciativa do governo em buscar novas empresas ao Estado. Mas não podemos esquecer das mais antigas. Já perdemos Busscar e Duque. Elas precisam de mais apoio.CORRUPÇÃO — A corrupção é estimulada. A lei protege os corruptos e não nos protege deles. O Congresso não vota o que interessa ao povo, vota a favor de pequenos grupos.PROGRAMAS SOCIAIS — Hoje, 45 milhões de pessoas dependem de programas sociais no Brasil. Estamos criando pessoas sem ambição.AJUSTE FISCAL — O ajuste está sendo pago por nós, a quem chamam de elite branca. Eu não me importo em ser da elite. Mas eu queria ver quem pensa assim montar uma empresa, gerar emprego, pagar impostos e direitos trabalhistas e ainda assim manter o negócio.CÂMERAS DE SEGURANÇA — Pedimos 300 câmeras de videomonitoramento. Em 15 dias, serão instaladas as 100 primeiras. A Acij vai cobrar do governo do Estado as outras 200.RODOVIAS — A obra da Santos Dumont já recomeçou e deve ficar pronta em junho ou julho de 2016. A rua Dona Francisca, hoje, tem projeto. E a homologação da empresa que vai fazer o projeto de duplicação da Hans Dieter Schmidt e da Edgar Nelson Meister deve ocorrer na semana que vem. Ela terá 150 dias para fazer o projeto. As obras devem começar no ano que vem.UFSC — A discussão não andou. Esperamos o resultado da eleição, o ministro foi demitido. Queremos retomá-la com mais força agora. Queremos um campus dissociado de Florianópolis, vinculado à Brasília. Joinville não merece apenas uma extensão universitária.ICMS E ISS — A isenção do ICMS sobre o diesel foi encarregada à Facisc. Este é outro assunto que vamos continuar cobrando. A isenção do ISS das empresas do transporte público depende dessa questão do ICMS. NOVO HOSPITAL — Joinville precisa de um novo hospital, administrado pela sociedade civil. A reforma do regional ficou bonita e atende à necessidade imediata. Mas temos que pensar em sete, oito anos para frente.BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS — Os bombeiros voluntários ajudam o Estado e a Previdência. Eles têm custo zero. Se chamássemos os militares para cobrirem as cidades atendidas pelos voluntários, haveria um gasto de R$ 100 milhões a mais.BANCO SOCIAL — A Acij vai criar o Banco Social, uma estrutura que vai concentrar todos os projetos sociais de Joinville, e estimular os empresários a contribuírem com eles.NOVO ACESSO — Vi que o DNIT vai liberar dinheiro para um novo acesso a Florianópolis. Eu me sinto no direito de pedir também. Precisamos de um novo acesso da BR-101 para o Centro de Joinville. Os atuais não condizem com a pujança da cidade.QUARTEL E NOVA PRAÇA — Uma hora, o quartel (62º BI) vai ter sair do Centro da cidade. Nós queremos que aquela área seja doada para a cidade, para a construção de um parque.CRISE — Muito se fala em crise. Eu não estou em crise. Duvido que alguém aqui esteja. O mundo precisa do Brasil e nós não precisamos de um plano mirabolante. Precisamos ter homens motivados.
O que Taylor Swift pode ensinar sobre negócios
Uma das empreendedoras com menos de 30 anos mais experientes e inspiradoras é a cantora norte-americana Taylor Swift
Uma das empreendedoras com menos de 30 anos mais experientes e inspiradoras é a cantora norte-americana Taylor Swift. Os líderes do mercado não costumam ver os artistas como exemplos de empreendedorismo, entretanto, com o passar dos anos, Taylor demonstrou um profundo conhecimento da indústria musical e a habilidade para pensar além da realidade dos artistas famosos.Taylor sabe o que está fazendo e os empresários e empreendedores podem aprender algumas lições com ela:Lição 1: Escolha um caminhoEm 2014, Swift decidiu: ela mudaria de estilo. Desde que ela estourou na cena musical em 2006, produzia canções para o pop e para o country. Porém, com o crescimento de sua popularidade, ficou difícil fazer justiça aos dois gêneros.Como ela mesma disse, “Eu tive que escolher um caminho. Se você persegue dois coelhos em algum momento vai acabar perdendo ambos”. Ela deixou para trás o mundo da música country e abraçou totalmente o pop, expandindo imediatamente seu apelo e o valor de sua marca. Taylor mostrou a habilidade de identificar que necessitava tomar uma decisão.No caso das empresas, conforme vão crescendo, fica cada vez mais difícil trabalhar em duas áreas distintas. Os líderes precisam perceber que se continuarem a seguir por dois canais com o mesmo esforço, em algum momento eles irão perder o controle de ambos.A empresa precisa decidir no que está focada. É uma decisão difícil, mas é necessário escolher um caminho. Como Taylor, é aconselhável que se escolha um canal que dê maior exposição e apelo para o negócio.Lição 2: Se quiser causar impacto, encontre uma plataforma e use-a sabiamenteAlgumas semanas atrás, a cantora norte-americana foi manchete quando postou em seu blog uma carta aberta à Apple sobre seu novo serviço de streaming de música. A empresa inicialmente planejou oferecer um teste gratuito por três meses para os usuários sem pagar os royalties para os artistas. Essa ação da empresa representou um desafio muito maior para os artistas menos conhecidos que não tem renda significativa dos eventos e merchandising que participam. Taylor posicionou-se contra a Apple e disse que os artistas devem sempre ser compensados pelo seu trabalho.Na breve postagem, ela argumentou que “não é tarde para mudar essa política e pensar que as pessoas na indústria musical serão profunda e gravemente afetadas por isso. Nós não pedimos por iPhones grátis. Por favor, não nos peça para fornecer nossa música sem compensação”.A Apple respondeu quase imediatamente e afirmou que pagaria aos artistas durante o período de testes. A cantora foi rapidamente rotulada como a pessoa mais poderosa nos negócios da música devido em grande parte a sua capacidade de utilizar as plataformas online para promover mudanças. Ela não precisou de nenhuma assessoria, lobistas ou empresas de relações públicas para ajudá-la a expor sua opinião. A mensagem ressoou porque foi autêntica e veio diretamente dela.É de importância vital que os empreendedores desenvolvam suas plataformas, especialmente se ela tentar introduzir uma ideia inovadora. Ter uma plataforma ampla que dê visibilidade à empresa ajuda muito, mas nem todo empreendedor precisa de 59,4 milhões de seguidores no Twitter e uma conta no Tumblr que possa competir com a Apple. O mero ato de articular e compartilhar os pontos de vista sobre questões importantes podem percorrer um longo caminho.Taylor Swift não deve ser apenas admirada por seu talento artístico, mas também por sua inteligência e habilidades nos negócios. Ela conseguiu cercar-se de fortes conselheiros e tomar decisões importantes quando necessário. De “escolher um caminho” no estilo musical a pensar para cultivar uma plataforma poderosa, ela provou ser uma das empreendedoras mais talentosas de sua geração. Os líderes do mercado podem aprender muito com ela.Fonte: O que Taylor Swift pode ensinar sobre negócios - MSN
Grécia fica em choque com bancos fechados após convocação de referendo
Os gregos depararam-se nesta segunda-feira com bancos fechados, longas filas em supermercados e grandes incertezas
Os gregos depararam-se nesta segunda-feira com bancos fechados, longas filas em supermercados e grandes incertezas depois que o colapso nas conversas entre Atenas e seus credores aprofundou ainda mais a crise do país.O resgate da Grécia vence em 30 de junho e o país tem de fazer um pagamento ao Fundo Monetário Internacional na mesma data. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, pediu em vão por telefone a autoridades europeias que estendam o programa até o referendo sobre os termos futuros do resgate, em 5 de julho.Os frenéticos esforços para garantir o lugar da Grécia dentro da zona do euro vêm após um fim de semana dramático. A decisão de Tsipras, no sábado, de levar o pacote de auxílio financeiro a voto popular pegou os credores de surpresa e levou os gregos a correrem para caixas eletrônicos.O evento também deixou a Grécia mais perto de dar o calote no pagamento de 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira, dando força à perspectiva de que o país pode sair da zona do euro. Uma autoridade grega confirmou à Reuters que o pagamento não será feito.Os gregos --acostumados a ver negociações arrastadas com credores que geralmente resultam em um acordo de última hora-- ficaram chocados com a virada de eventos. Filas se formaram em frente a caixas eletrônicos e dentro de supermercados, enquanto cresciam os temores de falta de combustível e remédios.Produtores de remédios disseram que continuarão a enviar medicamentos para a Grécia nas próximas semanas apesar das contas não pagas, mas alertaram que o fornecimento pode em breve ter problemas sem uma ação de emergência.O colapso das negociações levou a União Europeia e a zona do euro a águas nunca antes navegadas. A bolsa de valores de Atenas ficou fechada, bem como os bancos, mas outros mercados acionários recuaram por temores de que a Grécia pode estar caminhado para sair do euro."Não posso acreditar", disse a moradora de Atenas Evgenia Gekou, de 50 anos, em seu caminho para o trabalho. "Continuo achando que vamos acordar amanhã e tudo estará bem. Estou tentando muito não me preocupar".Após meses de brigas, os parceiros europeus da Grécia colocaram a culpa pela crise em Tsipras por rejeitar um pacote que eles consideraram generoso. O lado grego argumenta que os cortes de aposentadorias e as altas de impostos exigidos só aprofundariam uma das piores crises econômicas da era moderna em um país onde um quarto da força de trabalho já está desempregada.Fonte: Grécia fica em choque com bancos fechados após convocação de referendo - MSN
Como o Itaú Unibanco tornou-se a empresa de maior valor de mercado do Brasil
Desde a década de 1980 o Itaú perseguia a liderança de mercado
O pintor Edgar Degas pintou um dos mais emblemáticos quadros de sua carreira, “A Banheira”, aos 52 anos. Ele costumava dizer que “todo mundo tem talento aos 25 anos. Difícil mesmo é continuar a tê-lo depois dos 50”. De fato, no mundo das artes, são poucos os grandes criadores que conseguem conceber obras-primas depois que atingem cinco décadas de vida. Na seara dos negócios, contudo, sobram exemplos de pessoas que deram grandes tacadas após essa idade. Talvez um dos exemplos mais contundentes, no Brasil, seja o do banqueiro Roberto Setubal.Desde a década de 1980 o Itaú perseguia a liderança de mercado. A instituição, que já tinha sido comandada por verdadeiras lendas das Finanças como Olavo Setubal, pai de Roberto, e José Carlos Moraes de Abreu, era muito reputada pela qualidade de sua gestão e arrojo na condução dos negócios. Mas amargava, durante anos, o segundo lugar no ranking das instituições financeiras, invariavelmente atrás do Bradesco, seu rival histórico.Finalmente, em 2008, Setubal, então com 54 anos, conseguiu virar esse jogo. Numa tacada de mestre, conseguiu o que muitos tentaram e nenhum obteve – conseguir um acordo de fusão com o Unibanco, da família Moreira Salles, até então comandado por Pedro, um dos herdeiros do chanceler Walther. Com a operação, o banco resultante do negócio, o Itaú Unibanco, pulou à frente do ranking e, até hoje, mantém-se em primeiro lugar.Recentemente, contudo, o Itaú Unibanco chegou à primeira colocação de outra lista – a das empresas mais valiosas do Brasil. No levantamento feito por FORBES, que elege as 2000 empresas com maior valor de mercado em todo o mundo, o Itaú Unibanco chegou ao número 42 entre as grandes do planeta. A instituição, presente em 19 países, subiu quatro posições em relação ao ano passado e passou a liderar o ranking brasileiro, com R$ 1,3 trilhão de ativos. Com presença em 19 países, cerca de 60 milhões de clientes e R$ 1,3 trilhão de ativos, a holding transformou-se no maior negócio do país. Além do Itaú, mais 23 empresas nacionais figuram na lista de FORBES, todas com cifras bilionárias. “Fico feliz em ver a presença de outras empresas do Brasil figurando entre as mais valiosas do mundo, pois isso comprova a competência e eficiência do mercado corporativo brasileiro”, afirmou Setubal a FORBES Brasil.Como o Itaú Unibanco se transformou na empresa mais valiosa do Brasil? Para Roberto Troster, ex-economista chefe da Febraban, um dos segredos está na gestão familiar. “Tanto o antigo Unibanco quanto o antigo Itaú eram empresas familiares, e o Itaú Unibanco, surgido da fusão de ambos, também é uma companhia controlada essencialmente por algumas famílias – os Setubal, os Villela e os Moreira Salles”, afirma. “É um banco de dono, como se costuma dizer. Isto faz com que a instituição tenha uma agilidade na hora de decidir e de agir que, muitas vezes, falta a seus concorrentes de capital pulverizado.”Além disso, o banco se destaca no cenário nacional por dois pontos. O primeiro é o foco obsessivo na rentabilidade de suas operações financeiras e atenção especial aos donos de suas ações – e, aqui, não estamos falando das famílias Setubal, Vilella e Moreira Salles. Com 50% de seu capital nas mãos de mais de 100 mil acionistas, o grupo foi um dos primeiros a adotar práticas de governança corporativa no país e perseguir a transparência em seu relacionamento com os investidores. Com isso, a confiança do mercado consolidou-se e ajudou a fortalecer o valor dos papéis nas bolsas de valores – algo que se deve também ao desempenho de sua equipe de executivos, em especial aos profissionais de tesouraria e do departamento econômico, muito reconhecidos entre os especialistas em finanças. “É por isso que dedico esse reconhecimento a todos que aqui trabalham e aos que ajudaram a construir nossa organização ao longo dos seus 90 anos de existência”, afirma Setubal. “É sempre gratificante ver o banco colocado em posição de tanto destaque num ranking tão relevante.”Ao compararmos o Itaú com o Bradesco, seu maior competidor e o segundo na lista das empresas mais valiosas do Brasil, percebe-se que as duas instituições têm perfis semelhantes no mercado acionário. Ambos são considerados blue chips e são conhecidos por pagar bons dividendos. “Eles entregam aos investidores um percentual maior do que o exigido pela legislação. Pode-se dizer que o lema dos dois bancos é remunerar bem quem acredita neles”, afirma Alex Agostini, economista-chefe da agência classificadora de risco Austin Rating.Na corrida contra o Bradesco, o Itaú Unibanco apresentou melhores resultados este ano, segundo levantamento da Austin Rating. De 1º de janeiro a 15 de maio de 2015, as ações ordinárias do Itaú Unibanco tiveram valorização de 13,37%, cotadas a R$ 35,65. Já o Bradesco apresentou alta de 4,5% no período, sendo R$ 29,70 o preço por ação. Isso quer dizer que a batalha está ganha para o Itaú? De forma alguma. Roberto Setubal sabe disso e, apesar de ter anunciado recentemente sua saída da diretoria executiva do banco, continuará supervisionando com lupa e mão de ferro o trabalho dos executivos destacados para comandar o dia a dia da instituição. Ele conhece a operação com tanta profundidade e minúcia que chega a assustar alguns diretores durante suas sabatinas. Comportamento de quem conquistou o topo e de lá não quer ser desalojado.Fonte: Como o Itaú Unibanco tornou-se a empresa de maior valor de mercado do Brasil - MSN
'Não somos políticos de oposição. Somos empresários', diz João Martinelli
Advogado sinaliza um tom mais ameno no relacionamento da instituição com o poder público
Fonte: 'Não somos políticos de oposição. Somos empresários', diz João Martinelli, que inicia segundo mandato à frente da Acij - A NotíciaReeleito por mais um ano à frente da maior associação empresarial do Estado, o advogado João Joaquim Martinelli toma posse neste segunda-feira, em Joinville, sinalizando um tom mais ameno no relacionamento com o poder público.Quando assumiu pela primeira vez a presidência da Acij, em junho de 2014, o discurso de posse indicava que haveria uma cobrança mais forte para destravar reivindicações da entidade.Um ano depois, as bandeiras da mobilidade, segurança, saúde e educação permanecem.Porém, Martinelli mostra-se satisfeito com o andamento dos projetos e ciente das dificuldades financeiras dos governos. O que o faz mencionar a construção de uma parceria.- Não somos políticos de oposição. Somos empresários. Este relacionamento próximo, de poder sentar e conversar sobre os problemas da cidade, tem sido muito importante _ afirmou.Em entrevista exclusiva para "AN", Martinelli revela como as empresas de Joinville estão lidando com a crise, comenta o desafio da segurança, as denúncias de corrupção e o que pensa sobre o governo da presidente Dilma Rousseff. Em meio a tudo isso, o advogado se recorda com humor do "puxão de orelha" que levou da mulher quando ela descobriu, há dois anos, que ele seria o próximo presidente da Acij. Confira os principais trechos: DISCURSO DE POSSE - Na primeira vez, tivemos um tom no discurso de posse que chamo de "cores mais fortes" porque precisava realmente. Há anos, Joinville pedia as câmeras de monitoramento. Mas estive com o governador na última quinta-feira e, nos próximos 15 dias, teremos as câmeras funcionando. Isso foi produto de persistência e de construir um relacionamento com os governos municipal e estadual. A obra da rua Santos Dumont, que surgiu na Acij, já retomou e está prevista para final de 2016. Sempre se falava em duplicar a rua Dona Francisca, mas como vai duplicar sem projeto? Já temos o projeto. Agregamos durante o mandato a duplicação da Hans Dieter Schmidt. Já temos licitação do projeto e, no ano que vem, poderá começar a duplicação PUXÃO DE ORELHA - Já havia sido convidado há dois mandatos e nunca aceitei. Achava que precisava ser um empresário de maior peso. Só assumi porque acordei de manhã e vi no jornal que seria o presidente da Acij. Nem eu sabia. Desci a escada e escutei a mulher falando lá da cozinha: "Bonito, né, seu João Martinelli...". Mulher quando fala o nome completo do marido e coloca "seu" na frente, você já pensa: "O que eu fiz?" E ela me disse: "Se você vai assumir a Acij, podia pelo menos ter me avisado" _ mostrando meu nome no jornal. Isto foi um ano antes do primeiro mandato. O que aconteceu foi que, num voo vindo de Brasília estavam profissionais da Whirlpool, o governador, alguém da Döhler, da Tigre, um grupo de empresários, e decidiram que eu ia ser o presidente da Acij. Não pude dizer não. GRATIDÃO - Depois de um ano, estamos vendo o governo acolhendo o pleito da Acij. Não podemos manter a acidez, não faz sentido, temos que ser gratos. Não podemos fazer de conta que somos políticos de oposição. Somos empresários. A presença do governador em Joinville é semanal. Ele tem tido com Joinville um carinho diferenciado. A gente precisa reconhecer essas coisas. E este relacionamento próximo de poder sentar e conversar sobre os problemas da cidade tem sido muito importante nesse momento. SEGURANÇA - Joinville não é mais uma cidade pequena. É uma cidade-polo, onde há migração de pessoas de outros Estados e a cidade não consegue produzir emprego para toda essa gente. É um fenômeno natural em virtude do crescimento da cidade. Embora a violência não seja natural, está aqui como em outras cidades. São mortes com alguma previsibilidade. Ou o drogado ou o traficante está envolvido. Santa Catarina ainda tem a menor taxa de homicídios do Brasil, mas isso não serve de consolo. O fato é que temos que tratar com rigor o tráfico, um problema nacional difícil de ser controlado.CORRUPÇÃO - Corrupção não é privilégio de um partido político, basta ver a Fifa. O que precisa é acabar com a impunidade e melhorar a educação. E por que se corrompe? Você tem um negócio e um potencial comprador diz: "Ok, mas terá que pagar 2% ou 3% do que vender para mim". Qual a escolha que você tem? Ou fecha o negócio, ou vende. Com certeza há casos que são dessa forma, especialmente em empresas menores. Você tem os dois lados da moeda: o corruptor e o corrompido. Na minha visão, o maior culpado é sempre quem corrompe, quem toma a iniciativa, o que tem mais força.INSTITUIÇÕES FRÁGEIS - O Brasil está passando por um momento de instituições frágeis. O Congresso Nacional e a classe política fragilizados. O instituto da presidência está fragilizado. Você vê deboches contra a presidente todos os dias, e ela dá motivos. Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado sendo investigados, e quase 40% do Congresso respondendo a processos. Há um jogo de poder para saber quem é mais forte, se o governo ou o Congresso. Está na hora de o Congresso olhar o povo. E por trás disso, você percebe um grupo tentando se perpetuar no poder.JOINVILLE - As empresas de Joinville reduziram os investimentos até porque os investimentos grandes são feitos com linhas do Finame, que não estão liberadas. Elas também estão refazendo o orçamento, pois sabiam que viria alguma coisa, mas não do jeito que está. Você tem que desvincular um monte de custos, e as empresas estão fazendo a lição de casa muito bem. Vamos perder emprego, atividade econômica e o comércio será o maior prejudicado. Vamos viver um segundo semestre difícil. Mas pode ter certeza de que Joinville vai passar melhor do que muita gente pela crise. A palavra de ordem é trabalhar mais e mais. DENTRO DA CRISE - Nem nós entendemos por que está dando errado. Brasil e Grécia são os únicos países em crise aberta, e não dá para comparar um país com outro. Paraguai está crescendo 5% e Bolívia, 7%. É uma vergonha para nós. Temos que continuar trabalhando e acreditando no Brasil. A crise é uma realidade? É, mas vamos sair dela. A maior preocupação é que antes tínhamos uma noção de distância. Uns diziam: "Depois da eleição se acalma". Outros falavam que seria depois da Copa do Mundo ou a partir do ano que vem. Mas, nesse momento, não se consegue identificar o "a partir de". Estamos sem previsibilidade.SEM RUMO - A impressão é de que o Brasil perdeu o compasso das coisas. Por onde deve ir para melhorar. Só colocam para nós: temos que aumentar os impostos e investimentos, mas não dizem que vão cortar gastos, cortar ministérios. Mesmo que isso não fosse significativo do ponto de vista econômico, do ponto de vista moral e da percepção pública haveria um efeito psicológico. Está na hora de pararmos de falar de crise e começarmos uma agenda positiva, mas isso começa com quem tem o poder na mão. REESTRUTURAÇÃO DE EQUIPES - As empresas estão tirando gente que não produz mais. As perguntas mágicas que o profissional deve fazer são: Você merece o que ganha? Você tem chance de crescer na empresa? Não? E alguém que ganha a metade do que você, faz o que você faz? Se você pedir demissão hoje, a empresa recontrataria você pagando o mesmo salário? Se a resposta é não, ou você toma uma atitude e faz para que seja assim, ou você será o próximo a ser demitido. Mas você tem que se fazer a pergunta, não a empresa.
Franquias que são tendência para 2015
Alimentação permanece sendo um dos mais expressivos e consolidados segmentos do franchising
Fonte: Veja segmentos de franquias que são tendência para 2015 - TerraApesar de o Brasil enfrentar um ano economicamente instável, o setor de franchising continua crescendo. Segundo a presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising), Cristina Franco, o setor de franquias é um dos mais resilientes. “Como mostram nossos indicadores – nosso setor cresceu 7,7% em 2014 – o mercado de franquias é o último a entrar em dificuldade e o primeiro a sair. Nossa expectativa para 2015 é de um crescimento de cerca de 8%, recompondo perdas inflacionárias e abrindo espaço para uma expansão mais vigorosa nos próximos anos”, aponta ela.
Cristina Franco, que também é empresária, lembra que os momentos de baixa dos mercados são, justamente, os melhores para se investir e ter ganhos superiores no longo prazo. No primeiro trimestre de 2015, o mercado de franquias cresceu 9,2% em faturamento e 9,4% em número de unidades franqueadas.
Dentro desse quadro, existem segmentos de franquias que vêm se destacando em 2015:
Alimentação Uma pesquisa feita ABF indicou que Alimentação permanece sendo um dos mais expressivos e consolidados segmentos do franchising e, isoladamente, é o principal em receita, com maior fatia na composição do faturamento total. Em 2014, o segmento faturou R$ 25,635 milhões, o equivalente a 20,1% da receita total do setor, que atingiu R$ 128 bilhões.
A preocupação com o corpo e uma vida mais saudável tem impulsionado o mercado de negócios e franquias. De acordo com o Sebrae, mais de 1,6 mil academias são abertas ao ano e o Brasil só perde para os Estados Unidos em quantidade de academias. Uma pesquisa nacional, feita pela Fiesp com o Ibope, também mostrou que quase 70% dos brasileiros estão acostumados a ler rótulos de alimentos e 32% fazem escolhas com base nos nutrientes que vão ingerir.
Hoje, muitos consumidores desejam manter uma alimentação saudável mesmo fora de casa e franquias desse ramo têm espaço para expandir.
Serviços Cada vez mais as pessoas querem ter acesso a serviços rápidos e de conveniência. Por isso, a demanda por franquias que oferecem serviços só aumenta. Um atrativo interessante é que muitas das franquias de serviço tem baixo valor inicial de investimento e são home-based, ou seja, dispensam ponto comercial.
Uma boa aposta dentro desse segmento é nas franquias especializadas em delivery. Segundo um levantamento feito pela Rizzo Franchise, 601 franquias de fast food adotam o delivery em suas operações e no primeiro semestre desse ano faturaram 383,4 milhões de reais, um crescimento de 9,3% em relação ao ano passado.
Negócios relacionados à terceira idade também têm tudo para dar certo. Estudos indicam que a população com mais de 60 anos deve triplicar nos próximos 40 anos, portanto a demanda por serviços especializados aumenta.
Beleza Se antigamente a estética era, em sua maioria, uma preocupação feminina, hoje o cenário mudou. Homens estão se interessando cada vez mais pelo assunto, o que aumentou a força das franquias focadas em cosméticos.
Segundo dados da ABF, o segmento de beleza foi um dos que mais cresceu no ano passado e teve uma ampliação de faturamento de 23,9%. Em média, o faturamento do mercado de franquias aumentou 7,7% no ano passado.
Uma dica é investir em centros de estética especializados, onde há espaços só para depilação, só para sobrancelha, só manicure etc. A mesma lógica se aplica à lojas de produtos de beleza. Lojas que vendem apenas maquiagem, apenas produtos corporais ou apenas perfumes começam a ganhar mais espaço.
Saúde A preocupação com a estética não se resume apenas ao rosto ou corpo. Muita gente ainda não sabe disso, mas franquias de clínicas odontológicas estão em alta neste ano. Segundo dados do Euromonitor, o Brasil perde apenas de EUA e China em consumo de produtos de higiene bucal e tem o maior contingente de dentistas do mundo - 240 mil profissionais. Franquias que ampliam o acesso a tratamentos dentários a preços mais populares tendem a ganhar cada vez mais espaço no mercado
Educação Levantamento do IBGE mostra que, entre junho de 2003 e junho de 2013, a taxa de desemprego de jovens na faixa de 16 a 24 caiu 41,6%. Na média dos trabalhadores de todas as idades das seis maiores regiões do País, a queda foi bem maior, de 53,8%. De acordo com os dados apontados, é possível perceber a carência na qualificação profissional do brasileiro e a oportunidade de uma franquia nesse segmento ser bem sucedida em qualquer região do País.
Desde fevereiro, a ABF e o SEBRAE vem desenvolvendo em todo o País o Projeto Franquias Brasil, que leva cursos sobre o sistema de franchising para cidades de médio e pequeno porte, além de algumas capitais.
United compra 5% da Azul por mais de R$ 310 milhões
A Azul Linhas Aéreas e a United Airlines, do grupo United Continental, anunciaram acordo nesta sexta-feira por meio do qual a companhia norte-americana comprará 5 por cento do capital da empresa brasileira por 100 milhões de dólares.
Fonte: United compra 5% da Azul por mais de R$ 310 milhões - TerraA parceria envolve o direito de a United ter um membro no Conselho de Administração da Azul e também um acordo de compartilhamento de voos ("codeshare") entre as companhias.
A participação do presidente-executivo e fundador da Azul, David Neeleman, de cerca de 67 por cento do capital, não terá mudança relevante com a operação, já que a entrada da United será feita por meio de uma injeção de capital.
"Queremos tudo", disse Neeleman a jornalistas, ao responder pergunta se o objetivo do acordo é o de aproximar a Azul da rival Gol, que tem parceria com a Delta para atuar no exterior.
"Com a força que temos em aviação regional, isso nos ajuda a fazer mais de tudo e ganhar em capilaridade."
O acordo acontece duas semanas após o consórcio liderado por Neeleman ter vencido a disputa pela compra de 61 por cento da portuguesa TAP, do governo português, por 354 milhões de euros.