Aloha Oils começa a operar em maio com investimento inicial de R$ 20 milhões. Meta é ter 100 mil consultores em cinco anos
O empresário e empreendedor Carlos Wizard Martins – que tem em sua carteira de investimentos empresas nas áreas de varejo especializado, artigos esportivos, meios de pagamento, escolas de futebol e fast food, entre outras – anuncia um novo projeto: a Aloha Oils, especializada em óleos essenciais.
A nova empresa, que iniciará oficialmente sua operação em maio próximo, venderá seus produtos exclusivamente via internet e no modelo de vendas diretas, conhecido como porta a porta, que movimenta cerca de R$ 40 bilhões por ano no Brasil. A meta de Wizard é criar uma rede de 100 consultores até 2022, atingindo receita de R$ 1 bilhão/ano no mesmo período.No primeiro ano de operação, a Aloha Oils consumirá investimentos de R$ 20 milhões da Sforza, gestora da família Martins que controla no Brasil empresas como Mundo Verde (maior rede de varejo de produtos saudáveis), BR Sports (dona das marcas Topper e Rainha), HupPrepaid (especializada em meios de pagamento pré-pago), Taco Bell (fast food de comida inspirada culinária mexicana), entre outros negócios.“Já estamos trabalhando na formação da equipe de consultores”, afirma Wizard, destacando que o modelo de vendas diretas é um caso de sucesso no Brasil há décadas e continua apresentado grande potencial. “O sistema porta a porta sempre foi uma opção para quem quer reforçar seus ganhos de forma rápida e com baixo risco, já que não exige nenhum investimento inicial”.A Aloha Oils comercializará uma linha exclusiva de óleos essenciais com alto nível de pureza produzidas a partir de matérias primas nacionais e importadas. “Os óleos essenciais são um sucesso no exterior e vêm conquistando cada vez mais consumidores também no Brasil, onde ainda não existe nenhum player especializado neste tipo de produto”, ressalta Priscila Martins, filha de Carlos Wizard Martins, que, ao lado da irmã Thais Martins, será responsável pelo projeto.Fonte: Empreendedor
A frase é de Bill Ford, o homem forte da fabricante de carros americana. Uma das estrelas do SXSW, ele contou para empreendedores como será o futuro da indústria automobilística
A Ford, uma das empresas mais tradicionais do mundo, esteve presente hoje ao SXSW, evento de inovação e cultura que acontece nos EUA.Em sua apresentação, Bill Ford, 59 anos, presidente do conselho de administração e bisneto do criador da centenária fabricante de carros, contou ao público do evento o que a empresa aprendeu com as startups e como vê o futuro das montadoras de carros. E abriu o coração em relação ao momento das montadoras.“As montadoras precisam mudar e virar fábricas de software. Esse é nosso futuro”, disse Ford, em uma declaração que deve chocar seus colegas do segmento automobilístico. Segundo o empresário, o avanço da tecnologia mudou o jeito como as pessoas se locomovem hoje.Atualmente há diversos aplicativos que podem ser usados por quem quer chamar um carro para ir de um ponto a outro. Se quiser, o motorista também pode compartilhar o próprio carro - e ganhar um dinheiro com isso. Essas inovações, todas criadas por startups, mudaram a relação das pessoas com os automóveis. Para as novas gerações, ter um carro deixou de ser uma prioridade.Na visão de Ford, a indústria automobilística deve prestar atenção nas startups e nas empresas de tecnologia. “Elas são as nossas concorrentes agora. A velha indústria automobilística vai desaparecer”, disse.O empresário disse que está preparando a companhia para essa transição. Há menos de um ano, a Ford Motor Company anunciou planos para produzir em massa uma linha de veículos autônomos. “Se eu não fabricar carros desse tipo, as gigantes do setor de tecnologia vão sair na frente”, disse. A preocupação de Ford tem fundamento. A Apple e o Google já fizeram avanços nessa área e testam, nesse momento, avançados softwares dedicados ao setor.Legislação
Os novos carros não vão apenas dispensar a figura do motorista, diz Ford. Mais do que isso, ganharão recursos capazes de salvar vidas. Para o público do SXSW, ele citou duas funcionalidades com potencial para prevenir acidentes: sistemas desenhados para conter motoristas bêbados e adolescentes que gostam de pisar fundo e fazer manobras arriscadas.Apesar das boas chances de diminuir o número de mortes no trânsito, os sistemas esbarram em leis que protegem as informações individuais. “Essas tecnologias vão causar revolta e resistência, pois compartilham dados sobre a maneira como motorista dirige. Precisamos ter discussões profundas sobre essas mudanças. É fundamental que a sociedade entre nessa conversa o mais rápido possível.”Diante dos empreendedores e donos de startups que participam do SXSW, Ford deixou clara a intenção de sua empresa em fugir dos modelos tradicionais de gestão e inovação. Ele sabe que, se insistir nos antigos formatos, será devorado pelo concorrente. E aqui, não se trata de uma montadora, e sim de uma pequena empresa que pode nascer em qualquer garagem por aí.Fonte: PEGN
O usuário pode acionar características remotas por meio de um comando em SMS a partir do telefone de um amigo ou através do portal do Avast
Smartphones: app tem como principal função localizar e rastrear aparelho via GPS e o controlar remotamente (Facebook/Victoria Milan)
Um dos maiores receios dos usuários é perder ou ter o smartphoneroubado.Além de não poder recuperar o bem, ele ainda pode ter suas informações pessoais acessadas por quem estiver de posse do aparelho.Para ajudar a evitar este drama, a Avast!, fornecedora de soluções representada no Brasil pela Stity Tecnologia, liberou o Avast Anti-Theft, para smartphones e tablets Android.Disponível nas versões gratuita e premium (paga), ele tem como principal função localizar e rastrear o aparelho via GPS e controlar remotamente o aparelho.O Anti-Theft é um aplicativo independente do Avast Mobile Security e Avast Antivírus e completamente invisível quando está sendo executado, o que impede que o ladrão tome conhecimento de sua utilização.Ele também permite tirar fotos remotamente e ouvir o áudio do ambiente onde o telefone está localizado.O app pode ser configurado para enviar uma notificação para outro dispositivo sobre uma modificação do cartão SIM.O usuário pode acionar características remotas por meio de um comando em SMS a partir do telefone de um amigo ou através do portal do Avast.A versão premium ($1,99 por mês ou $14,99 por ano) oferece outros recursos, como a Geoproteção, que executa ações específicas (por exemplo, bloqueio, sinal sonoro, enviar localização), determinação de perímetro para que o app possa ser acionado se o aparelho estiver de posse de outra pessoa caso o usuário tenha perdido ou sido furtado.Um verificador de senha é disponível para que aumente a segurança da aplicação e recupere remotamente os dados, tais como o registro das chamadas realizadas, mensagens SMS e outros dados pessoais do telefone antes de limpar a memória remotamente.O Avast Anti-Theft está disponível na Google Play.Fonte: Exame
Com diversos dispositivos disponíveis no mercado, é preciso fazer a escolha certa na hora de renovar a sua empresa e impulsionar o crescimento dos negócios
Uma pesquisa divulgada pela DesenvolveSP (Agência de Desenvolvimento Paulista) mostra que 80% dos empreendedores do estado planejam aumentar o investimento em inovação em 2017, enquanto somente 4% não planeja investir na área nos próximos três anos.O dado é sintomático e mostra que inovar deixou de ser uma opção e virou obrigatoriedade. Existe, no entanto, um impeditivo prático, já que a verba para Pesquisa e Desenvolvimento em uma pequena empresa é normalmente mais limitada que em uma grande corporação.Um dos caminhos mais eficientes para colocar a sua empresa no patamar de inovação, segurança e produtividade necessário para acelerar os negócios é renovar os computadores utilizados, trocando-os por máquinas de maior performance e que possuem recursos otimizados. Nesse contexto, os dispositivos com o sistema operacional Windows 10 Pro pré-instalado despontam como a opção mais moderna e adequada à atual realidade de empresas dos mais diversos portes e segmentos.O Windows 10 Pro já vem pré-instalado em uma ampla gama de dispositivos, que vai de desktops a notebooks dois-em-um. O sistema traz melhorias desenvolvidas para impulsionar a produtividade das empresas e otimizar o fluxo de trabalho de colaboradores por meio de diversos recursos que garantem uma interface mais ágil e pessoal, como é o caso da assistente Cortana, que pode auxiliar a organização de tarefas diárias, entre outras funções.Ao dar preferência a dispositivos com o sistema operacional Windows 10 Pro pré-instalado, o empresário evita os riscos da exposição a versões falsificadas do sistema que poderiam acarretar enormes prejuízos e impactos negativos na produtividade de seus negócios. Além disso, o Windows 10 Pro pré-instalado utiliza o recurso Bitlocker para criptografar e proteger os dados salvos no disco rígido dos dispositivos. Somada ao Firewall do sistema, a funcionalidade impede o vazamento de dados, bloqueia ataques de hackers e protege contra diferentes malwares. Outro diferencial importante é que as máquinas com Windows 10 Pro pré-instalado vem com o Windows Defender, antivírus gratuito que aumenta ainda mais os níveis de segurança do dispositivo.Em paralelo, o navegador Microsoft Edge conta com recursos próprios para evitar a conexão com sites maliciosos, utilizando os dados de computação em nuvem para ter maior precisão no bloqueio de endereços contaminados, que podem prejudicar, inclusive, o bom funcionamento do hardware do seu computador.Uma ferramenta extra que integra os dispositivos com Windows 10 Pro é o Office 365 para empresas, que permite que colaboradores possam acessar, editar e fazer anotações em documentos hospedados na nuvem. Para realizar o gerenciamento de contas, logins e senhas dos arquivos hospedados na nuvem, os líderes podem contar com a facilidade do sistema Azure AD, que gerencia dados de forma segura e acessível somente para os usuários previamente selecionados.Por tudo isso, os dispositivos de alta performance com Windows 10 Pro oferecem a melhor solução para acelerar os negócios e atingir resultados rápidos, com estrutura mais enxuta, de forma mais segura, para que cada colaborador trabalhe como e onde puder, agregando mais produtividade e qualidade de vida ao dia a dia profissional.Fonte: PEGN
Conheça a franquia de tortas do interior de São Paulo9 fotos
A empresária Valéria Verdi de Macedo trocou a carreira de professora concursada na rede municipal de ensino em São José dos Campos (interior de São Paulo) para viver do seu hobby: cozinhar; 27 anos depois, ela fatura R$ 3,5 milhões por ano com a rede Torteria Haguanaboka.
Há 27 anos, Valéria Verdi de Macedo, 49, trocou o emprego de professora concursada na rede municipal de ensino, em São José dos Campos (97 km a nordeste de São Paulo) para viver de um hobby que cultivava desde a infância: cozinhar. Começou a fazer receitas de tortas doces e salgadas da família em uma edícula, com batedeiras e freezers emprestados. Hoje, ela é dona da Torteria Haguanaboka, que tem quatro unidades e faturou R$ 3,5 milhões ano passado."Eu gostava de ser professora, mas não queria fazer isso a vida toda. Até que peguei uma turma de alunos que era terrível e resolvi sair", diz ela, sobre a mudança de carreira. Foi professora de ensino infantil por três anos.O nome da empresa foi sugestão de seu sobrinho, na época com sete anos. Valéria afirma que os produtos seguem receitas caseiras, sem conservantes, corantes ou aditivos químicos. Há também uma linha de produtos vegetarianos, dietéticos, sem lactose e sem glúten. As tortas e bolos são vendidos em pedaços ou inteiros, geralmente por quilo.
Não queria crescer, mas virou franquia em 2016
Apesar de já ter muitos anos de mercado, o negócio só virou franquia no ano passado. A empresária, que durante muitos anos administrou sozinha as duas lojas próprias, diz que era resistente à expansão porque era muito centralizadora e não dava conta de ter uma rede."Eu cheguei a ter quatro lojas próprias, mas era muita coisa para cuidar sozinha, acabei me perdendo e fechando duas. Depois de fazer um curso de gestão empresarial, voltei a pensar em crescimento e virei sócia do amigo Alexandre Thibes, que me ajudou a estruturar o projeto de franquias", afirma.Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
Investimento inicial: a partir de R$ 350 mil
Faturamento médio mensal: R$ 105 mil
Lucro médio mensal: 10% a 15% (R$ 10,5 mil a R$ 15,7 mil)
Retorno do investimento entre 24 e 30 meses
A meta é passar das atuais quatro unidades a oito até o final de 2017 ano e chegar a 20 lojas em cinco anos. Para abastecer a rede, foram investidos cerca de R$ 400 mil em uma cozinha central, que prepara e envia o produto pronto e resfriado para as lojas. Ao todo, são mais de 100 itens no cardápio. Entre os mais vendidos, estão a torta salgada de alho-poró e a doce de maçã com amêndoas.
Desafio da rede é crescer com produto fresco
Para a consultora especializada em franquias Ana Vecchi, da Vecchi Ancona, o negócio não é inovador, mas se mostra atualizado com a tendência de alimentação saudável."O fato de não ser inovador não é problema, pois são conceitos de negócio e de produto já testados e aprovados pelos consumidores. Com um cardápio diversificado, a marca acerta ao oferecer opções para quem tem restrições alimentares."Porém, o fato de trabalhar com receitas sem conservantes pode ser um desafio para a expansão. "É necessário pensar na logística de distribuição à medida em que aumenta a distância das lojas, pois há normas sanitárias que precisam ser cumpridas", afirma.
O Dinneer é uma startup criada por brasileiros e inspirada no modelo do Airbnb. Hoje, o negócio já está presente em mais de 40 países
Cozinhar em casa: a Dinneer é uma plataforma que conecta quem quer uma comida caseira com quem busca uma renda extra (Dinneer/Divulgação)
Que tal, ao viajar para Portugal, comer um bacalhau na casa de um português? Ou, então, receber um turista na sua residência e ganhar uma renda extra preparando uma feijoada para vocês dois?
Essa é a proposta da plataforma Dinneer: criada pelo brasileiro Flavio Estevam, a startup se inspirou na tendência da economia compartilhada – que tem exemplos de sucesso, como Airbnb e Uber – para desenvolver um site no qual as pessoas dão e recebem suas melhores refeições.O negócio nasceu no segundo semestre de 2015 e já realizou quatro mil jantares, feitos por mais de três mil anfitriões. Após uma aceleração e dois aportes de investimento, a startup pretende multiplicar (e muit0) tais números em 2017.
Ideia de negócio
Estevam empreende há nove anos no mundo da internet. A ideia de negócio da Dinneer surgiu ao observar duas tendências paralelas.Primeiro, a ascensão do Airbnb e, consequentemente, da abertura em receber pessoas até então desconhecidas em casa. “Ele é até hoje uma inspiração para a gente, por ser uma grande plataforma e gerar uma experiência, e não apenas oferecer um serviço”, explica o empreendedor.A segunda tendência observada foi o fato de várias pessoas gostarem de postar seus hábitos culinários no Instagram e, com isso, receberem diversos comentários positivos. “Vi que havia um produto sendo postado e desejado por muitos, mas que mesmo assim não era vendido. Vi que também poderia fazer uma plataforma quer conectasse as pessoas e suas residências, mas especificamente para refeições.”Internacionalmente, o Dineer tem uma proposta similar a plataformas como EatWith e MealSharing, por exemplo.Estevam se juntou ao também empreendedor Raphael Jara e eles colocaram a mão na massa na própria mesa de jantar de Estevam. Em dois dias, fizeram o produto mínimo viável (MVP) do negócio: investiram 30 reais para comprar um domínio, e nele programaram cinco anúncios de jantares feitos em casa.“Logo vimos nossa primeira reserva, em São Paulo. A partir daí, fomos crescendo”, conta Estevam.
Mesa de jantar com empreendedores da Dinneer: negócio nasceu com 30 reais (Dinneer/Divulgação)
Como funciona?
A Dinneer é, basicamente, uma plataforma para conectar e intermediar o pagamento entre quem paga por um jantar e quem o oferece.O visitante entra no site e escolhe uma das refeições oferecidas, após olhar dados como preço cobrado, menu, número de visitantes que o jantar atende e local.Todo anfitrião deve seguir um padrão de atendimento e qualidade – por exemplo, é obrigatório oferecer entrada, prato principal, sobremesa e bebidas para todos os visitantes. Alguns pratos oferecidos são Coxinha de Jaca Vegana, Lasgana al Ragù e Moqueca Capixaba, por exemplo. O ticket médio é de 127 reais.Para financiar toda a operação do negócio, incluindo o processamento de pagamentos e o acompanhamento do processo de visita, a Dinneer cobra uma taxa de 10% tanto sobre o anunciante da refeição quanto sobre o comprador.Ou seja: supondo um jantar anunciado por 100 reais, o visitante irá pagar 110 reais para a Dinneer (10% de taxa de serviço, evidenciada ao confirmar o pagamento), enquanto o anfitrião irá receber 90 reais um dia após a realizar do encontro (10% do valor do jantar vai para a startup). Esse é o mesmo modelo de cobrança visto em startups como o Airbnb, diz Estevam.
Mudança de planos e expansão
Uma estratégia tomada há apenas seis meses foi fundamental para que a startup desse o salto de crescimento: focar em brasileiros que vivem no exterior como anfitriões. Segundo Estevam, essa é uma fatia populacional que compreende cerca de quatro milhões de pessoas.Antes desse foco, havia usuários de sete países diferentes participando da Dinneer. Hoje, a plataforma reúne 42 países, com mais de três mil anfitriões – 90% deles são brasileiros. Até o fim de 2017, a Dinneer pretende chegar a 10 mil anfitriões.Da mesma forma, o negócio também pretende crescer o número de jantares: em 2016, quatro mil refeições foram realizadas por meio da plataforma. A meta é chegar a 20 mil refeições no acumulado de 2017.“O plano agora é aplicar essa mesma estratégia com outros países, expandindo por nacionalidades de nichos. Focaremos em argentinos, espanhóis e japoneses que saíram dos seus respectivos países”, diz Estevam. “Nosso objetivo final é claro: queremos criar o maior restaurante do mundo, sem ter um restaurante sequer.”
Reconhecimentos
Em setembro de 2016, a Dinneer foi selecionada para um programa de aceleração em Vancouver, no Canadá. No programa Leap International, da aceleradora Launch Academy, os empreendedores passaram três meses pensando em como lançar a Dinneer de forma global.“Vancouver é um centro de empreendedores de vários países, e isso abriu nossos olhos para o mundo. Conseguimos entender o mercado de expatriados de forma mais rápida com a aceleração”, conta Estevam.No final desse mesmo ano, a Dinneer recebeu um investimento do fundo Bossa Nova Investimentos, de valor não divulgado. O Bossa Nova investiu ao todo 10 milhões de reais em 2016, e já aportou em startups como 33e34 e HotelQuando.Por fim, a startup anunciou recentemente seu segundo investimento: um aporte feito pelo fundo americano Eldar Investments e pelo português ECS Capital Partners, também com valor não divulgado.Fonte: Exame
Orkut Büyükkökten acredita que usar o Facebook e outras redes se tornou uma experiência solitária
Hello: app é a nova rede social de Orkut (Hello/Divulgação)
As redes sociais se tornaram ambientes só de aparências e o propósito primário, conectar pessoas, se perdeu. Essa é a visão de Orkut Büyükkökten, o criador do site de relacionamentos Orkut.com, encerrado em 2014 – mesmo aclamado pelos brasileiros até seu último dia de existência.Em entrevista a EXAME.com, Orkut conta que fundou o Hello com esse propósito. Sua nova rede social funciona somente em aplicativos para smartphone Android e iPhone. Ela é como um Orkut para a era dos smartphones. As comunidades estão lá e o objetivo é discutir tópicos de interesse comum e conhecer pessoas novas.
“Parou de ser divertido e é cada vez mais solitário estar nas redes sociais. Nós escondemos atrás do celular o tempo todo”, declarou Orkut. “As pessoas pararam de se conectar para fazer amigos online, as redes sociais são sobre broadcast. Se você pensar sobre o Facebook, amigos e seguidores, tem apps de comunicação, mas ele não ajuda a encontrar pessoas novas.”Atualmente, cerca de 20 pessoas trabalham com Orkut no Hello, sendo que metade são engenheiros. O foco é tornar o conceito de rede social algo feliz novamente.“Em comunidades, as pessoas se ajudam e se comunicam e viram amigas. Acredito que encontrar gente que nos entenda é mais importante do que resolver os problemas mais avançados da astrofísica”, disse o fundador do site do Hello.O Hello tem 270 mil downloads e, segundo Orkut, o grupo de usuários brasileiros é um dos mais engajados e costuma enviar sugestões para melhorar o app.Agora, esse Orkut 2.0 se prepara para chegar à Índia neste mês.
Êxodo para o Facebook
A migração dos usuários do Orkut para o Facebook foi em massa entre 2011 e 2014. Enquanto o Orkut caía, o Facebook se fortalecia em países como Brasil e Índia, os mais populares para o site de relacionamentos.“Com as redes, precisamos ficar atualizados com a tecnologia, acompanhar gerações, tendências e comunidades. O Orkut era do tempo em que todos estavam nos PCs”, declarou Orkut.“O Hello é a nova geração do Orkut”.Fonte: Exame
Acelerada pelo Google, a Cuponeria distribui cupons de desconto até do McDonald´s e do Espaço Itaú de Cinema
Nara Iachan e Thiago Brandão, sócios da Cuponeria, prometem conectar empresas com público jovem (Cuponeria/Divulgação)
A carioca Nara Iachan era daquelas que nunca perdia a chance de ir atrás de um descontinho. Quando morou em Buenos Aires, usava cupons de desconto até para pagar os produtos da farmácia e a conta de luz.De volta ao Rio de Janeiro, durante a faculdade de Economia, ela e o namorado, Thiago Brandão, testaram bater na porta de bares e lojinhas de Copacabana para vender uma ideia: os estabelecimentos pagariam 200 reais por mês para anunciar promoções, em um site gratuito para usuários.“Era tudo no chute. Pesquisamos no Google como parecer mais velhos na hora de vender e sorteamos uma pipoqueira para ganhar relevância no Facebook”, conta Nara. Deu certo se comportar como uma empresa grande.Hoje, o casal de economistas e o programador Lionardo Nogueira são sócios da Cuponeria, startup acelerada pelo Google que distribui cupons de desconto até do McDonald´s e do Espaço Itaú de Cinema. Em 2016, a Cuponeria alcançou mais de 2 milhões de usuários e seu aplicativo foi eleito um dos cinco melhores do Brasil pela Google Play Store.Uma das promoções que mais faz sucesso é oferecer, por exemplo, duas pizzas ou dois ingressos de cinema pelo preço de um. Outra que também costuma agradar é oferecer descontos de até 30% em, por exemplo, casquinhas de sorvete ou produtos do supermercado.
Experiência do usuário
Como uma ideia simples deu tão certo? Desde o início, em 2011, a Cuponeria foca na experiência do usuário. “Queremos que as pessoas morram de amor pela Cuponeria e recebam o cupom como um presente”, conta Nara.Para isso, o dinheiro do consumidor não passa pela Cuponeria. A empresa apenas anuncia o cupom de desconto, que o usuário usa de graça, mostrando no celular no momento da compra, quando quiser.A startup também focou em desenvolver um aplicativo intuitivo para os usuários. “Queríamos um app incrível, mas entendemos que era mais importante um app simples”, conta Nara.Para as empresas anunciantes, a Cuponeria promete aumentar as vendas para o público jovem. Também oferece o sistema para registrar as vendas com cupons e medir seus resultados.A startup ganha dinheiro cobrando menos de um real por cupom, mas vende, em média, um milhão de cupons por mês. A empresa pretende faturar 6 milhões de reais este ano.
Aceleração
A Cuponeria só deixou de ser um negócio apenas de Copacabana porque, em 2015, foi selecionada por um programa de aceleração de startups do governo federal, chamado Start-Up Brasil, em parceria com a aceleradora Ace.“Conseguimos porque tínhamos poder para convencer e uma ideia clara de onde queríamos chegar”, diz Nara. Lá, aprenderam sobre tudo: estratégia do negócio, usabilidade do app, contabilidade e marketing.Depois, a Cuponeria também foi selecionada para participar do Launchpad Accelerator, um programa de aceleração de startups do Google com duração de seis meses, que conta até com um intensivo de duas semanas no Vale do Silício. Hoje, a startup é residente do Campus, espaço do Google em São Paulo para empreendedores.“Até então, achávamos que aceleração era blá blá blá, mas foi muito importante ter alguém que acreditasse na empresa”, conta Nara.Fonte: Exame
Proposta da Recruta Simples é diminuir o tempo perdido com a busca por novos funcionários
No início do negócio, é muito comum que os empreendedores assumam diversas tarefas ao mesmo tempo. Do administrativo ao comercial, chegando até a entrega de produtos, dificilmente algum processo fica sem a mão do dono. Essa situação é ainda mais rotineira dentro das micro e pequenas empresas, em que o número de funcionários costuma ser reduzido. Em alguns casos, esse acúmulo de funções pode ter como resultado procedimentos mal realizados e ineficientes.Uma das áreas mais afetadas é a de recursos humanos. Sobrecarregado, o empreendedor chega a levar um mês para finalizar uma contratação, o que pode afetar diretamente a produtividade do negócio. Foi para tentar resolver esse problema que Vinícius Poit - filho de Wilson Poit, fundador da Poit Energia e secretário de Desestatização e Parcerias da prefeitura de São Paulo - decidiu criar a Recruta Simples. A startup desenvolveu uma ferramenta que concentra o anúncio de empresas que procuram funcionários e cadastros de profissionais em busca de recolocação no mercado de trabalho.
A ideia surgiu em 2013, quando Poit estava trabalhando com reestruturação de pequenas e médias empresas para um projeto da Endeavor, maior organização de apoio ao empreendedorismo do mundo. Foi durante esse projeto que percebeu um problema comum a muitos empreendedores. “Eu vi como é difícil compor o quadro de funcionários de uma empresa. A missão já é difícil em grandes companhias, imagine em negócios que mal têm uma área de RH”, afirma.Vinicius trabalhou o conceito por três anos até achar o modelo ideal. No início de 2016, lançou a plataforma. “A primeira providência foi procurar possíveis clientes, conversar com os funcionários de Recursos Humanos e tentar encontrar um produto viável”, diz. Para isso, contou com a ajuda do CUBO, coworking do Itaú Unibanco, e da Redpoint eVentures, que deu algumas dicas para o empreendedor. “Aprendemos que o negócio poderia evoluir com o tempo. O importante era testar o modelo”, afirma. A partir dessa constatação, colocaram a plataforma no ar.A startup possibilita que empresas – micro e pequenas, principalmente – disponibilizem suas vagas na plataforma. Segundo Vinicius, o algoritmo desenvolvido por sua equipe cruza as informações das empresas e dos profissionais cadastrados, tornando o processo de contratação de um funcionário mais rápido e eficiente, se comparado aos tradicionais meios de divulgação da vaga. “Se mal feito, esse processo pode ser longo e trabalhoso para o RH”, diz Vinicius.EvoluçãoNo início, as vagas eram divulgadas manualmente pela equipe. “A gente pegava a vaga na mão e mandava para os sites. Foi uma loucura”, afirma Humberto Barros, sócio da Recruta Simples. Depois, a startup desenvolveu um algoritmo que permitia a divulgação para mais de 70 sites, de maneira automatizada. “Como cada negócio tem uma necessidade específica, eu usei a nossa inteligência para analisar o volume de candidaturas da maneira mais assertiva possível”, diz. Por exemplo, o algoritmo entrega às empresas contratantes quais candidatos moram na sua região. “Queremos facilitar ao máximo a vida de quem precisa contratar um funcionário e está com pressa.”O modelo que a Recruta Simples utiliza hoje é a de cobrança das empresas, com planos mensais de R$ 49,90. Seis meses depois de conseguir o primeiro cliente, a empresa já entregou mais de 200 mil currículos para mais de mil empresas. Em fevereiro de 2017, a startup foi selecionada para fazer parte do coworking do CUBO. “Estamos felizes com a oportunidade de fazer networking com outros empreendedores e apresentar o nosso negócio para potenciais clientes”, diz Vinicius.
Meta da parceria é inserir pelo menos 100 novas empresas no mercado de exportação
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciaram nesta semana uma parceria para apoiar a inserção de 500 empresas brasileiras no mercado internacional. O prazo de inscrição será aberto em julho para indústrias de todos os portes, setores e unidades da federação.Elas farão parte do programa Rota Global, que oferece consultoria completa para empresas não exportadoras investirem no mercado internacional, com diagnóstico, desenho de estratégia e acompanhamento.A meta é traçar o diagnóstico de 500 empresas, desenvolver planos de negócios para 200 delas e, ao final do projeto, em 2018, ter ao menos 100 novas empresas com operações concretas de exportação. O programa é desenvolvido pela CNI, em parceria com a União Industrial Argentina e o Parque Tecnológico de Extremadura, na Espanha.O investimento de R$ 1,2 milhão da iniciativa vem do AL-Invest, um programa da Comissão Europeia para fomentar a produtividade e competitividade de micro, pequenas e médias empresas na América Latina, como forma de combater a pobreza e a desigualdade social.Presença digitalTambém foi anunciada a parceria entre o MDIC e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para ações de convergência entre o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a ConnectAmericas.com, uma plataforma virtual de negócios internacionais de empresas da América Latina e Caribe. Em dois anos de operação, mais de US$ 152 milhões em negócios foram fechados por meio da ferramenta.A parceria MDIC-BID vai disponibilizar conteúdo didático sobre ingresso das empresas na atividade exportadora e estimular as empresas da ConnectAmericas.com a participarem do PNCE e vice-versa.Os anúncios foram feitos hoje pelo ministro do MDIC, Marcos Pereira, durante reunião da Coordenação Nacional do PNCE. “As micro e pequenas empresas têm uma participação importante na geração de empregos e fomento da economia nacional. Mas não têm, pelo seu tamanho, uma condição de competitividade. Vamos poder fazer consultorias, apresentar essas empresas de forma mais abrangente no cenário internacional, treiná-las e com isso conseguir vender seus produtos que muitas vezes ficam focados no mercado doméstico”, disse Pereira.O PNCE reúne iniciativas de instituições parceiras nacionais e estaduais, com o objetivo de aumentar a base exportadora, estimulando a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo. Em 2016, o plano contribuiu para que quase 5 mil empresas exportassem pela primeira vez. E para 2017, estão previstas mais de 200 ações de apoio às exportações no âmbito do PNCE.Fonte: Empreendedor