Zoomp volta ao mercado

ZOOMP VOLTA AO MERCADO EM MEIO A EMARANHADO DE PROCESSOS JUDICIAIS

A marca retorna pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera

zoomp (Foto: Divulgação)
Uma das grifes de moda mais famosas das décadas de 1980 e 1990, a Zoomp volta oficialmente ao mercado hoje, com 105 modelos masculinos e femininos que serão vendidos em 180 lojas multimarcas pelo Brasil.A campanha de relançamento da Zoomp tem o rosto de Anna Cleveland, 24 anos, filha de Pat Cleveland, musa de Salvador Dalí. A Zoomp volta pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera, empresa de moda que tem 37 lojas próprias e está presente em 800 pontos de venda multimarca.Antes de criar a Cavalera, Hiar começou no mundo da moda ainda adolescente, ao montar sua primeira estamparia de camisetas.No ano passado, a K2 fechou a compra da marca - sem os ativos imobiliários - por R$ 20 milhões, em um leilão realizado dentro do processo de recuperação judicial da empresa.Do total, pagou R$ 5 milhões de sinal e se comprometeu a quitar o restante 180 dias depois - o que ainda não ocorreu.O êxito do retorno da Zoomp ainda é incerto, tanto por questões de mercado quanto por problemas particulares da marca. Uma das dificuldades é a economia, já que o Brasil vem de dois anos de recessão e vive um momento de desemprego alto e queda na renda real.Além disso, a dona da Cavalera constatou que os antigos donos teriam continuado a operar a marca de maneira inadequada. Segundo o advogado do grupo K2, Marcus Vinicius Perello, de 58 anos, foram encontradas calças com o ícone da Zoomp - um raio - sendo vendidas na varejista popular americana Walmart por apenas R$ 50. Enquanto isso, o preço médio dos jeans da nova coleção será de R$ 400.Por isso, a K2 foi à Justiça para não ter de pagar o restante do valor referente à compra da marca. Embora tenha sido uma "febre" da geração das pessoas que hoje têm mais de 40 anos, os últimos anos da Zoomp não foram de glamour. Quando a K2 fechou a aquisição da marca, a companhia já estava em recuperação judicial. Mas os credores da companhia não aceitaram a decisão da Justiça que desvinculou a compra da marca dos demais ativos, como os imóveis.Por isso, eles entraram com recurso contra a transferência da marca para a K2, que ainda não foi julgado em tribunais superiores. A K2 diz que esse é o segundo motivo para não ter pago o restante do valor da marca. Ela teme que, em caso de decisão desfavorável, não consiga reaver o montante.A dívida da Zoomp supera R$ 100 milhões, e a ideia era incluir os imóveis na venda para aumentar o valor a ser arrecadado. Além disso, os credores consideram baixo o valor de R$ 20 milhões que a K2 pagou pela marca. Isso porque um laudo de 2010 estabeleceu o valor da Zoomp em R$ 66 milhões.O pedido da K2 para suspender o pagamento dos R$ 15 milhões restantes foi indeferido judicialmente. Agora, a estratégia da empresa, segundo seu advogado, é "esperar a decisão final para evitar prejuízo". A Justiça determinou que a quitação fosse feita até 12 de junho, mas Perello entrou com novo recurso.Segundo Thiago Peixoto Alves, advogado dos antigos donos, a proprietária da Cavalera corre o risco de "perder a marca e ainda pagar uma multa". Antes de ser arrematada pela K2, a Zoomp pertencia à Identidade Moda, que havia comprado, em 2006, a marca do criador Renato Kherlakian, que tocava o negócio desde 1974.Caminho O retorno da Zoomp está dando mais trabalho a Hiar do que ele esperava. As negociações para adquirir a marca começaram em 2015, depois que o empresário fez uma pesquisa e constatou que, entre as grifes do passado, a Zoomp era a mais lembrada e ainda tinha imagem positiva."A ideia é resgatar a grife mais importante do jeanswear e também um tempo de glória da moda brasileira." Segundo o empresário, a Zoomp foi inspiração da primeira estamparia de camisetas que ele abriu, aos 17 anos. Nessa época, Hiar fazia propaganda de produtos na TV gritando "O Turco ficou louco!" - apesar de ser filho de libaneses, criado em Heliópolis, zona sul de São Paulo.Fonte: PEGN

"Exame de sangue" pela Internet

STARTUP BRASILEIRA CRIA APARELHO PARA FAZER "EXAME DE SANGUE" PELA INTERNET

O Hilab consegue fazer testes de dengue, glicose, gripe e zika, entre outras doenças

hilab, tecnologia, saúde, sangue (Foto: Divulgação/HiLab)
“Nossa intenção é democratizar a saúde no Brasil”. É assim que o CEO da Hi Technologies, Marcus Figueredo, de 33 anos, define o objetivo de sua empresa.O negócio vem trazendo ao mercado brasileiro produtos inovadores na área de telemedicina desde 2004 e, agora, lança o primeiro aparelho portátil capaz de realizar exames de sangue a distância.O Hilab, como é chamado, funciona de forma simples. Primeiro, um profissional de saúde coleta algumas gotas de sangue do paciente e as coloca em uma pequena cápsula, que é depositada dentro da máquina.O aparelho, então, cria uma "versão digital" da amostra e a envia para um laboratório físico, localizado em Curitiba (PR), onde especialistas vão emitir um laudo em questão de minutos.Depois, o resultado é mandado de volta para que o médico determine o diagnóstico mais apropriado. O Hilab é capaz de fazer testes para análise de glicose, dengue, chikungunya, vitamina B, entre outros.“Toda nossa tecnologia já foi regulamentada junto à Anvisa[Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e vários médicos já testaram o aparelho antes do seu lançamento. A gente vem se preparando para isso há um bom tempo”, diz Figueredo.A Hi Technologies já possui uma longa história na área de saúde. Figueredo fundou a empresa há quase 13 anos, com apenas R$ 2,5 mil, quando ainda era aluno do curso de engenharia da computação e estagiário em uma laboratório de telemedicina da PUC do Paraná.Ele e seu amigo, o sócio Sérgio Rogal Júnior, de 34 anos, perceberam desde àquela época como a tecnologia podia revolucionar a área de saúde. Os dois tentaram, primeiro, desenvolver software para hospitais. Depois, passaram para a criação de hardware.“No início queríamos desenvolver uma aparelhagem grande para laboratórios, mas depois percebemos que talvez fosse mais proveitoso construir aparelhos que atendessem um paciente por vez”, afirma Figueredo.A empresa já desenvolveu aplicativos de monitoração de sono, medidores de oxigênio e outros sensores. Com o Hilab, porém, a companhia parece estar tomando o maior impulso de sua história. Segundo Figueredo, há pouco mais de um ano atrás a empresa tinha 15 funcionários. Hoje, ela já possui 50. A empresa não revela dados de faturamento.“Queremos revolucionar o modo de entrega do exame laboratorial e acreditamos que com o Hilab temos essa chance. Não há nada de novo na parte bioquímica da coisa, mas a logística é muito mais prática.”Os aparelhos estão sendo entregues de forma gratuita para médicos e clínicas dos estados de São Paulo e Curitiba. Segundo Figueredo, o dinheiro recebido provém unicamente dos laudos feitos pelo aparelho.“Os exames são mais baratos que os principais laboratórios do país. A nossa análise de zika, por exemplo, custa de quatro a cinco vezes menos que o padrão do mercado. Nós estamos mirando ter preços mais baixos porque nosso maior objetivo agora é democratizar esse serviço”, diz o empreendedor.Para ele, o Hilab pode ser um dos grandes responsáveis pela agilização do sistema de saúde não só do Brasil como do mundo. "Nesses primeiros seis meses, vamos mandar pilotos para serem instalados em todo o Brasil; e nossa meta é ter, em um ano, 10 mil Hilabs instalados em todo território nacional", ele afirma."Depois, mais pra frente, temos o sonho de sermos o primeiro laboratório internacional baseado na internet do mundo. Acho que podemos mudar, de fato, a vida das pessoas."Fonte: PEGN

Startup tira proveito da crise e oferece atendimento médico a preço popular

 A crise econômica ainda em andamento tem levado trabalhadores a perderem os planos de saúde pagos total ou parcialmente pelas empresas. A recessão, no entanto, vem ampliando a oportunidade de crescimento de novos modelos de negócio na área. É o caso do Hippo Drs. – uma startup de serviços de saúde, que iniciou os trabalhos no interior do estado de São Paulo e, em pouco mais de um ano, vem expandindo sua cobertura pelo país, oferecendo atendimento clínico e exames médicos, sem mensalidade e a preços populares, além de novos postos de trabalho.Nas mais de 15 cidades onde os serviços já estão disponíveis, a empresa se revela uma alternativa para quem perdeu o emprego, ficou sem convênio médico, e não quer esperar meses por uma consulta através do SUS (Sistema Único de Saúde).Para Raulo Ferraz, CEO e fundador da startup, proporcionar uma experiência agradável em serviços de saúde é possível, e essa é a missão, mesmo em meio a crise. “É só abrir os jornais, que logo nos deparamos com matérias sobre o desemprego, recessão econômica, caos na saúde pública e insatisfação dos pacientes de convênios médicos”, observa Raulo. Foi uma excelente alternativa, tanto para a classe médica, como para os pacientes. “Diminuiu o número de pacientes vindos de convênios a aderir a plataforma Hippo Drs.”O Drs. oferece serviços de agendamento de consultas, exames laboratoriais e venda de medicamentos, desde junho de 2014. Em pouco tempo, o plano já cadastrou 500 médicos em 40 especialidades médicas, além de clínicas, óticas e farmácias. Além dos novos postos de trabalho com consultores locais, a remuneração dos médicos por consulta é maior do que as pagas atualmente pelos convênios.O agendamento dos serviços podem ser realizados pelo site, telefone, whatsApp e aplicativo para celular, disponível para os sistemas Android e IOS. hippodrs.com.brFonte: Empreendedor

De lavador de carros aos 13 anos a empreendedor milionário

Dono de uma empresa que vende resíduos recicláveis para a indústria, Júlio César Chagas Santos, de 50 anos, está acostumado a negociar com clientes grandes, como fabricantes de bebidas e redes de supermercados.

Empresário da reciclagem, Júlio Santos empreende desde os 20 anos de idade Empresário da reciclagem, Júlio Santos empreende desde os 20 anos de idadeFoto: Phil Clarke Hill/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Pós-graduado em engenharia ambiental, ele integra o 1% mais rico do Brasil. Mesmo assim, já foi confundido com manobrista em um evento no luxuoso hotel Copacabana Palace.

Casado à época com uma atriz, o empresário vestia um terno de grife e esperava por seu carro quando uma senhora estacionou e, em gesto automático, se dirigiu a ele para entregar as chaves do carro.

"A mulher ficou nitidamente envergonhada ao saber que eu também era um convidado e pior, marido de uma das artistas mais populares do evento."

Mas fatos como esse não lhe causam espanto. "Já fui pobre e também discriminado. Mas ao ascender, nada mudou. Vejo muito poucos negros como eu e, por isso, confundo as pessoas."

Santos é o quarto dos cinco filhos de uma mãe empregada doméstica e um pai sargento da Marinha. Nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e, aos 13 anos, passou a ganhar a vida como lavador de carros.

Um dia, foi convidado a trabalhar em uma concessionária. Ali nasceu a sua primeira empresa, confirmando o espírito empreendedor do futuro empresário. "Eu tinha uns 20 anos e convidei meus amigos para me ajudar na lavagem. Foi assim que montei minha primeira equipe de trabalho", relembra.

De empregado a empreendedor em sériePós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceito
Pós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceitoFoto: Phil Clark Hill/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Após concluir o equivalente ao atual ensino médio, Santos entrou para a faculdade de Direito. Para pagar a mensalidade, largou o negócio de lavagem e passou a trabalhar como segurança de prédio.

Tudo mudou ao virar segurança particular de uma família rica. "O salário que me pagavam era cinco vezes maior do que eu ganhava no emprego anterior, pois trabalhava em tempo integral e dormia no emprego", afirma.

Durante os seis anos na função, tornou-se encarregado de administrar todos os empregados da casa. Foi aí que teve a ideia de abrir uma empresa de conservação e limpeza, com a qual passou a fazer a manutenção de todas as empresas do patrão.

Os negócios prosperaram. De empregado, passou a ser patrão, mas acabou fechando o negócio após uma série de problemas pessoais.

"Fui embora para a Europa atrás de uma namorada alemã. Lá, tive acesso a um novo mundo, a novas tecnologias e a uma outra língua. Isso abriu minha cabeça. Ao voltar para o Brasil, já tinha mais ideias de negócio e retomei meus estudos", conta.

Santos abriu então uma consultoria e assessoria em aviação - tinha feito um curso de direito aeronáutico na Alemanha. "Por coincidência, meu irmão mais velho, que era militar, estava trabalhando nesta área. E juntos abrimos esta empresa."

Mais uma vez foi bem-sucedido e, com o lucro, iniciou um segundo negócio: a venda de resíduos de lixo.

"Era o ano 2000. Estava assistindo a uma reportagem na TV sobre a vida de uma senhora catadora de lixo. Aquilo me tocou, e me perguntei o que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas. Foi aí que criei um projeto sobre este tema e, ao tentar ajudar outros, foi o projeto que acabou me ajudando."

Santos percebeu o enorme potencial daquele negócio ao entender que a grande quantidade de lixo recolhido por aquelas pessoas, se reciclada, poderia ser vendida para a indústria.

"Deu certo. Estou há 16 anos neste mercado, dei formação a inúmeros catadores e domino toda a logística."

Estranhamento

É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.

Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando.

"O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."

Para Emerson Rocha, sociólogo e pesquisador na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença do negro na riqueza, histórias como a de Santos jogam por terra o mito de que a discriminação no Brasil é mais social do que racial.

"A ideia de que o negro qualificado ou que ascende socialmente é visto como branco é equivocada. Mais do que nunca, ele é um negro e fora do lugar", explica.

"É por isso que é muito comum a ele ser confundido como ladrão de seu próprio carro de luxo, já que não se espera que ele possua um. Ou é muito comum alguém custar a acreditar que aquele negro possa ser engenheiro, juiz, médico ou arquiteto, porque de pessoas negras não se esperam ocupar tais posições. Daí o espanto."

Ainda segundo Rocha, é no espaço do mercado de trabalho privado que a discriminação ocorre mais - principalmente em postos de direção, entre gestores e gerentes. E isso reflete em uma maior desigualdade racial no topo da pirâmide.

"O funcionalismo público já é um segmento com elevada renda média e responsável por inserir muitas pessoas nos estratos mais ricos da sociedade. Não havendo a subjetividade de um recrutador em aceitar ou não um candidato pelo critério da cor, fica mais fácil haver uma maior presença de negros no setor público do que no privado."

Santos chegou ao 1% mais rico pelo empreendedorismo, mas nota a ausência de mais empresários negros no mercado de médio e grande porte.

"Além de mim, conheço apenas mais um. Tenho negócios em Nova York e trato com muitos empresários negros. Mas no Brasil infelizmente isso ainda não acontece", reconhece.

Segundo Rocha, histórias positivas como a do empresário servem muitas vezes a discursos que tentam negar a existência de barreiras e mesmo do racismo. Apesar desse risco, são trajetórias que precisam ser destacadas para mostrar que, sim, a superação é possível.

Esta reportagem faz parte de uma série sobre a vida de negros que fazem parte do 1% mais rico da população brasileira - leia e aqui os outros textos.

Segundo dados do IBGE, o total de negros nesse grupo aumentou cinco pontos percentuais nos últimos 12 anos (de 12,4% para 17,4%), mas ainda está longe de representar o peso da população declarada negra (pretos e pardos), que corresponde a 53,6% dos brasileiros.

Fonte: Terra

5 formas de interação ente marcas e clientes

Confira algumas possibilidades de interação criadas pelas mídias sociais que ajudam a aproximar as marcas de seus clientes

 Mais do que estar no centro das relações digitais estabelecidas entre as pessoas ao redor do mundo, pode-se afirmar, sem hesitações, que as mídias sociais mudaram para sempre a vida dos usuários da rede mundial de computadores.Além de unir, por meio de redes sociais, comunidades de pessoas que compartilham de um mesmo interesse sem estabelecer limites de fronteiras, a social media também derrubou o muro que separa empresas de pessoas, permitindo uma interação sem precedentes entre marcas e clientes. É nesse ambiente que as empresas se aproximam dos seus consumidores, conhecem seus perfis de compra e aprendem com suas preferências e reclamações.No final, essa relação traz vantagens para os dois lados: as marcas entendem melhor as necessidades dos seus consumidores, enquanto estes recebem um tratamento mais alinhado com suas expectativas.Confira abaixo cinco possibilidades de interação criadas pelas mídias sociais que ajudam a aproximar as marcas de seus clientes:1. Perfil social da marcaEstar presente nas mídias sociais é ser visto, ser encontrado e ser lembrado. Para tanto, é preciso manter um perfil próprio, que dê um rosto à pessoa. O mesmo raciocínio se aplica para as marcas. “Ter um perfil permite que a marca construa um relacionamento com os seus clientes, por meio do conteúdo, respostas e estímulo à conversa”, afirma Ana Maria Bicca, Social Media Coordinator da Cadastra, agência de marketing digital full service. Segundo ela, é na mídia social que a marca participa do cotidiano dos seus seguidores, além de contar com a vantagem de ter o feedback direto do seu público para redefinir estratégias. Mas atenção: perfil não atualizado é perfil esquecido. “Não basta estar ali, é preciso ser ativo, produzir conteúdo e interagir com o público. O conteúdo é importante para contextualizar os valores, identidade e posicionamento da marca”, conclui.2. Parceria com influenciadoresA relação com influenciadores digitais abre uma nova frente no universo de estratégias de marketing na mídia social. Com ela, as marcas se comunicam com seu público-alvo por meio de ações junto a personalidades que detêm a atenção e a credibilidade de sua audiência. “As pessoas frequentam as mídias sociais para navegar em universos que façam sentido para suas vidas, buscando conteúdos que agreguem profissionalmente e também para o dia-a-dia delas. Nesse ambiente, os influenciadores são aqueles que criam conteúdo relevante e acessível. A vantagem para uma marca usar um influenciador na sua comunicação é estar inserida dentro desse conteúdo relevante”, afirma Gian Barbera, que é sócio da iFruit, agência pioneira do ramo de digital influencers. Barbera conta que, frente à demanda de grandes marcas por parcerias em mídias sociais, a iFruit decidiu fechar seu próprio casting interno de influenciadores para oferecer para o mercado.3. Análise de comportamentoAs mídias sociais também são um verdadeiro banco de dados a céu aberto. Além das informações fornecidas para a criação de um perfil, os usuários deixam rastros por meio de postagens, curtidas, compartilhamentos e outras interações que permitem analisar seus hábitos de consumo e programar ações de marketing personalizadas. “O crescimento de aplicações Big Data abre caminho para o desenvolvimento de soluções cada vez mais inteligentes e efetivas para se aproximar do consumidor”, afirma Bruno Gianelli, sócio-diretor da Betalabs, empresa especializada em plataforma de gestão para o comércio eletrônico. Exemplo disso são as notificações de push por navegador ou aplicativo. Essa tendência tem se consolidado diante de um número crescente de sites e apps que disponibilizam o envio de notícias ou novidades sobre produtos para toda sua base de usuários, de acordo com o especialista.4. Posts patrocinadosUma estratégia de marketing fundamental para uma marca atingir seu público, e, mais que isso, atrair nova clientela, são os posts patrocinados nas mídias sociais. “O conteúdo patrocinado é fundamental para a marca alcançar um público específico para seu segmento. Através de campanhas patrocinadas, conseguimos definir o raio de alcance da divulgação, além de faixa etária, sexo, dentre outros filtros finos para geração de novas ações”, diz Thiago Regis, diretor de novos negócios da agência de marketing digital Pílula Criativa. Ele reforça que, no caso de empresas de pequeno e médio porte, é estratégico investir em publiposts, conteúdos compartilhados em outros perfis e campanhas patrocinadas.5. Relacionamento e Customer ExperienceAlém de ser um espaço para produção e divulgação de conteúdo, a mídia social também é um canal ideal de relacionamento com o cliente. Pelo conceito de Customer Experience, não basta apenas vender um bom produto para agradar o consumidor, mas oferecer uma experiência que vá além da venda para que ele se lembre da marca e siga se relacionando com ela. De acordo com a Mutant, empresa brasileira com foco em Customer Experience, para se comunicar com o cliente, a marca precisa conhecer o seus hábitos e suas necessidades, além de acompanhá-lo fora do ambiente de compras. As redes sociais criam essa oportunidade de contato que amplia a experiência do usuário. Esse relacionamento impacta no nível de satisfação do cliente, gerando engajamento e fidelidade com a marca.Fonte: Empreendedor

O cliente certo está nas redes sociais

Diz especialista em marketing digital

Palestrante de grandes eventos, Ana Tex também defende que o bom empreendedorismo foi a forma encontrada pelo brasileiro para vencer a corrupção
 Começar o próprio negócio é um grande desafio para o empreendedor e o fundamental é concentrar a atenção nas redes sociais. “Se tudo acaba na sua timeline, por que engendrar negócios ignorando essas redes que estão conectando mais de 90 milhões de usuários somente no Brasil?” Esse é o recado que a empreendedora, palestrante e consultora em marketing digital, Ana Tex, tem transmitido em suas conferências pelo país.Como presença constante em grandes eventos, ela é considerada uma das principais autoridades em novas mídias e novas tecnologias. Nesta entrevista, ela afirma que o aumento das iniciativas empreendedoras não decorre só do desemprego, mas principalmente da evolução da internet. Ana comenta a ação inovadora do empreendedor brasileiro e de sua vontade de não depender do governo.O desemprego vem crescendo e as iniciativas empreendedoras também. Isso veio para ficar ou só vai durar até o controle da crise econômica?Ana Tex – Eu acredito que essas iniciativas empreendedoras não surgiram apenas por conta da crise, mas também por conta da evolução da internet. As pessoas estão começando a se dar conta de que, com a internet e as redes sociais, é possível atrair o público certo.Assim como a internet e a cultura das redes sociais vieram para ficar, essa nova forma de se fazer negócio também. Não tem mais volta. Tanto que o Instagram e Facebook, por exemplo, já estão investindo em novas ferramentas para esse tipo de usuário.Então, é uma junção das coisas: tanto a questão da crise, que no caos as pessoas têm de se reinventar, e também porque, intuitivamente, os empreendedores já viram que usar a internet para promover um negócio dá certo. Antes era muito caro fazer marketing e propaganda, mas as novas mídias possibilitam se divulgar de uma forma mais barata e funcional.Qual o perfil do empreendedor que pode dar certo no mercado mais restrito de agora?O perfil do empreendedor que pode dar mais certo hoje é o inovador, perspicaz. Aquele que compreende nos tempos atuais, com a internet e as novas mídias, é preciso reinventar seu negócio e atrair pessoas. Esse é o perfil de inovação. Talvez hoje, para muitas pessoas, a internet não seja uma grande novidade, mas a forma de utilizar para negócio, sim.Nas suas palestras, a senhora tem vinculado o sucesso do negócio ao uso das redes sociais. Como funciona isso?Onde tem público, onde tem pessoas, tem oportunidades.  E as redes sociais é uma realidade na qual as pessoas estão ali para conversar, trocar ideias, e até mesmo para tirar dúvidas sobre produtos e serviços. Então, se as pessoas estão trocando ideias com amigos, familiares e outras que eles se identificam e comunidades com as quais fazem parte, as marcas e empresas também devem estar.Eu falo que o sucesso dos negócios não depende 100% das redes sociais, mas elas podem ajudar muito. No marketing de massa, investe-se muito dinheiro para acertar o público. Na internet, é possível realizar um marketing mais direcionado, investindo menos e, consequentemente, atrair as pessoas certas. Nas minhas palestras, cursos e mentorias, eu mostro o caminho para se conquistar esse público-alvo. Ensino técnicas e estratégias para isso.

Qual o segmento de negócio que a senhora aconselharia neste momento econômico?Em minhas palestras e cursos eu costumo dizer que qualquer negócio pode ganhar mais visibilidade com a internet e as redes sociais. O trabalho do marketing digital não está restrito a um segmento específico, mas pode ser adaptado a diferentes nichos do mercado. E foi exatamente isso que eu fiz (e estou fazendo). Estudo cada nicho para ensinar meus clientes e alunos de uma forma mais específica. Comecei com curso mais amplo, mas hoje já ofereço cursos e treinamentos para empreendedores nos segmentos como moda, educação, coach, fotografia, saúde, casamento, arquitetura e design, imobiliário, fitness, beleza, pet e até artesanato. Você tem algo para vender? Então tem alguém para comprar. Com a internet, conecta-se vendedor/serviço ao consumidor. O segredo é estudar cada mercado e o seu consumidor.A superação gradual da crise econômica, prevista já a partir deste ano, pode mudar o perfil do empreendedor que está começando no mercado?O empreendedor que está no mercado, que sobreviveu no mercado em meio a crise, já está com “machado afiado”. Ele teve que ter muito esforço para continuar. Teve de inovar muito, teve que ver, conhecer alternativas para dar certo. Então essa pessoa, com certeza, terá ferramentas e conhecimento para ficar muito bem agora, com a superação da crise. Essa pessoa já passou pelo pior.Agora, para as pessoas que pretendem empreender, terão um “mar” de oportunidades. Porém, será que elas testaram todas as inovações? Será que vão estar tão preparadas quanto um empreendedor que passou pela crise?Como a senhora classifica as startups neste momento em que a abertura de novos negócios vai virando uma tendência de mercado?Eu acredito que a cultura de startups no país tem que evoluir mais. O Brasil está se reerguendo, então, para muitos investidores, investir em empresas inovadoras e de tecnologia pode causar insegurança, até mesmo porque é uma nova cultura de mercado que está se firmando.Tivemos algumas promessas grandes no país que não deram certo, portanto o mercado acaba desconfiando de projetos embrionários.Como o empreendedorismo vai reunir forças para superar o atraso causado pelos maus políticos e pela corrupção?Na verdade, o Brasil é um país que sempre foi difícil para o empreendedor, até mesmo por conta dos impostos e da corrupção. Mesmo assim, é um país muito empreendedor, porque a mente das pessoas é naturalmente empreendedora, criativa. A todo instante, o país tem de se reinventar, tem de reunir forças para se superar. O que aconteceu recentemente com a corrupção no Brasil não é muito diferente com o que já acontecia antes. A única diferença é que foi revelado e está sendo investigado e punido. Ou seja, o brasileiro sempre teve de se reinventar, não tem jeito. Esse perfil empreendedor é característico do brasileiro e é dessa forma que ele consegue se reerguer e crescer. É dessa forma que ele deixa de depender do governo, pois a educação é ruim, a saúde é ruim. Então empreender foi a forma que o nosso povo arrumou para conseguir crescer. Diferente dos países europeus, como Portugal, por exemplo. Lá, a saúde é boa e a educação também. Por isso, as pessoas não têm um perfil tão empreendedor, não se mobilizam tanto para conquistar.Fonte: Empreendedor

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017 - Completo

Assista as seguintes materias:
  • Academia carioca traz treino por eletroestimulação para o Brasil
  • Loja com doces típicos da França faz sucesso em São Paulo
  • Shopping virtual vende produtos exclusivos para animais de estimação
  • Empresário de 68 anos cria startup de nova moeda virtual
  • Curso de envelopamento é opção barata para entrar no setor
Pequenas Empresas e Grandes Negócios Completohttps://youtu.be/sKL3iG1aKcsImagem relacionada

Oficinas de microempreendedores superam crise e crescem 11,5%

São 355 mil serviços automotivos de micro e pequeno porte neste ano, contra 317.691 no ano passado

Dados do Simples Nacional (Sinac) mostram que o número de oficinas mecânicas mantidas por micro e pequenos empresários em todo o Brasil cresceu 11,5% em relação ao ano passado, mesmo com a crise econômica.
São 355 mil serviços automotivos de micro e pequeno porte neste ano, contra 317.691 no ano passado. Os recursos movimentados chegaram a R$ 66,4 bilhões, em 2016, conforme a Associação de Entidades Oficiais de Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa).O coordenador do segmento de Transporte, Logística e Mobilidade do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), Frederico Lopes Cabaleiro, disse hoje (30) que o crescimento do setor se deve à decisão dos consumidores que, diante da crise, adiaram a compra do carro novo e passaram a procurar mais as oficinas para tentar aumentar a vida útil dos seus veículos usados. “O crescimento do consumo no setor acaba aumentando o número de micro e pequenas empresas que atuam no ramo (de oficinas)”, disse Cabaleiro à Agência Brasil.Segundo Cabeleiro, a reposição automotiva, que é a venda de peças, e as oficinas mecânicas e de reparação, vêm na contramão da crise que afetou o setor automotivo. Já o comércio de varejo de automóveis sob consignação e novos de micro e pequenas empresas caiu 4,36% entre 2016 e 2017, passando de 3.176 empresas para 3.028, de acordo com o Simples Nacional.EmpreendedorismoAbrir uma oficina de venda de peças e de reparo de automóveis é uma saída, no momento atual, para quem quer empreender, afirmou o coordenador. Um dos primeiros requisitos é a habilidade técnica. “Competência técnica é muito importante para empreender. Mas também tem que ter habilidades empreendedoras”, disse, destacando que o Sebrae oferece muitas soluções para esse público, porque os mecânicos não têm, em geral, formação universitária.“O Sebrae configura uma oportunidade de suprir a falta de conhecimento empresarial, de direção, afirmou”. Na sua opinião, “quem quer empreender, além da habilidade técnica, tem que ter conhecimento gerencial, buscar novas soluções e buscar inovar, em especial quem já tem sua oficina mecânica”, disse Cabaleiro. Uma das ideias de negócios do Sebrae para quem quer empreender é o manual explicativo voltado para os empreendedores.O Sebrae disponibiliza também a cartilha Minha Empresa Sustentável, mais voltada para quem já tem uma empresa. “Uma empresa sustentável, além de reduzir custos para o empreendedor, vai ao encontro dos anseios dos consumidores”, observou.Cabaleiro disse acreditar que a tendência é que as pessoas prolonguem cada vez mais o uso do carro usado e, neste cenário, as oficinas mecânicas devem se expandir ainda mais.ExemplosFrancisco Severiano Alves abriu sua oficina mecânica em 1994. Ele tinha experiência na área, mas não conhecia estratégias de gestão de negócios. Começou a fazer cursos no Sebrae em 2002 e, em 2010, acabou ganhando o Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE), categoria Modelo de Excelência e Gestão no segmento comércio, no estado de São Paulo. “Procurei fazer a gestão da empresa”, disse Alves.Outro que viu seu negócio prosperar foi Kleybson César Braz de Lucena. Ele começou sua oficina em 2005, com dois funcionários, e hoje emprega 22 pessoas e tem faturamento de R$ 350 mil mensais, contra R$ 30 mil/mês, em 2005. Segundo Lucena, as dificuldades foram superadas com perseverança e a consultoria e treinamentos do Sebrae.Fonte: Empreendedor

5 dicas para fazer marketing sem gastar muito

5 dicas para sua empresa fazer marketing sem gastar muito

Para Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, empreendedor não pode deixar de investir em marketing

Confira maneiras de investir em marketing sem gastar muito (Foto: Reproducão/Wikimediacommons)Salvar
Na hora da crise, muitas empresas precisam cortar investimentos. Nos pequenos negócios, é comum que a verba de marketing seja a primeira na lista de corte. Mas, é em um período desafiador como o de crise que o empreendedor não pode deixar de investir no marketing da sua empresa.Ele deve aproveitar o momento para correr ainda mais atrás dos clientes. A diferença, no entanto, é que após um difícil 2015, os donos de negócios devem tomar cuidado.Ao invés de gastarem suas economias com incertezas ou projetos de longo prazo, devem apostar em ações mais baratas, focadas e efetivas.Segundo Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, que acontece em fevereiro no Pavilhão do Anhembi, o cenário econômico atual exige que os empreendedores sigam investindo nos seus negócios. “As vendas precisam crescer e o marketing tem como objetivo final aumentar o faturamento das empresas”, diz.Para que isso não impacte de maneira negativa as finanças, o especialista sugere que os investimentos sejam menos dispersos, ou seja, mais focados em ações que podem trazer resultados rápidos. “Investir pouco, mas investir bem é a ordem do dia”, afirma Carrer. É o chamado “marketing de baixo custo”.Descontos, premiações internas, visitas a clientes e apostas nas redes sociais são recomendações essenciais para quem deseja apostar em novas alternativas. Para o especialista, 2016 será um ano em que os donos de negócios gastarão muita “sola de sapato e boca a boca”. “Se está vendendo pouco, então sobra tempo. Essa é a chance de reativar contatos, fazer parcerias, pesquisar concorrentes e ir para a rua atrás de oportunidades.”Confira abaixo com mais detalhes as dicas do consultor:1. Incentive sua equipeNa visão de Carrer, o primeiro passo para começar a vender mais é incentivar sua equipe de vendas. Para isso, os empreendedores devem utilizar a técnica da premiação, bonificando seus funcionários com algum dinheiro ou mesmo produtos diversos, como brindes e viagens. “É uma campanha que ajuda a levantar o moral da equipe e pode trazer resultados muito interessantes”, afirma.2. Crie promoçõesSegundo o especialista, as empresas devem realizar promoções temáticas, aproveitando fatos como a chegada do verão ou à volta as aulas. Além disso, o empreendedor deve ir além e pensar em como agregar produtos a uma mesma venda. “Muitas vezes o cliente não quer só um desconto, mas um bem bolado de itens. Isso vale desde o salgadinho com suco até kits de materiais escolares.”3. Invista no digitalO marketing digital pode se tornar uma das melhores alternativas para as empresas neste momento. Com a capacidade de direcionar as ações para o público-alvo, as redes sociais e o Google AdWords podem colocar o seu empreendimento em contato direto com os clientes por um preço acessível.O especialista também afirma que o aplicativo WhatsApp pode ser uma opção válida. “Enviar uma foto do cardápio, do look do dia ou de uma nova promoção por mensagem pode gerar engajamento efetivo.” Cuidado só para não gerar spams: envie apenas para clientes que autorizaram o recebimento.4. Faça contatosPara o consultor, empresas que estão com o movimento menor devem fazer bom uso da hora de trabalho dos seus funcionários. Por isso, fazer telefonemas, mandar mensagens e trocar e-mails com possíveis clientes e parceiros deve entrar na rotina de maneira sistêmica. “Um vendedor que fica parado uma hora por dia pode encontrar novas maneiras de encontrar clientes. Se fizer com criatividade, essa ação pode aumentar a produtividade do seu negócio.”5. Aposte no atendimento pessoalPor último, Correr afirma que os empreendedores devem literalmente ir para a rua atrás de novos clientes. “Na hora que seu negócio estiver mais fraco, vá conhecer seus vizinhos, descubra quem trabalha nos prédios da sua rua. Divulgue a marca na região e faça contatos pessoais. É um trabalho que pode fazer toda a diferença no seu faturamento ao longo do tempo.”Fonte: PEGN

8 passos para abrir o próprio negócio sem largar o emprego

Você não precisa largar o emprego para empreender. Saiba como dar conta de uma jornada dupla

 
vida pessoal, trabalho, equilibrio, empreendedor (Foto: ThinkStock)
Tornar-se um empreendedor pode ser bastante difícil. Isso acontece porque abrir o próprio negócio pode ser arriscado, já que é impossível saber se a empreitada vai ser bem-sucedida. Ao mesmo tempo, permanecer no emprego pode parecer uma escolha mais realista. Afinal, apesar de o trabalho não trazer nenhuma fortuna, as probabilidades de uma demissão e da consequente falta de dinheiro são menores.Segundo o especialista em empreendedorismo Ryan Robinson, em muitos casos é possível empreender sem largar o trabalho. Assim, se a empresa der errado, você ainda terá uma fonte de renda.É importante ressaltar que alguns negócios exigem atenção exclusiva. É difícil listar quais deles precisam de um gestor em tempo integral. Robinson recomenda que, antes de tentar ter uma "jornada dupla", o empreendedor analise sua situação e veja se é possível conciliar as duas atividades. Se der para ser funcionário de dia e empreendedor à noite (ou vice-versa), siga as dicas do especialista, publicadas originalmente no site da revista "Inc.":1. Pergunte-se se empreender é realmente o que você quer Ao conciliar trabalho com o próprio negócio, você terá que priorizar as duas atividades, em detrimento da sua vida pessoal. Não adianta se comprometer a enfrentar esse desafio duplo se sua cabeça estiver em outro lugar.Robinson recomenda que, para tomar uma decisão, você escreva todas as atividades e compromissos da sua agenda semanal em um papel. Feito isso, veja se há alguma atividade mais importante para você que o sonho de empreender. Se houver, talvez seja melhor continuar somente como empregado.2. Domine os conhecimentos necessários Quem administra uma empresa precisa ter conhecimento em várias áreas. Não é necessário ser um especialista nesses assuntos, mas é preciso ter noção suficiente para você mesmo não ser a razão do eventual fracasso do seu negócio.Antes de abrir o próprio negócio, aprenda um pouco sobreadministração e gestão de pessoas. Não é preciso fazer uma faculdade. Uma mescla de cursos de curta duração já pode ajudar bastante, de acordo com Robinson.3. Valide suas ideias A inspiração para a abertura de uma empresa normalmente vem de uma ideia. Muitos empreendedores acreditam ter projetos revolucionários nas mãos. Só que, muitas vezes, a ideia em questão é ruim. Antes de abrir uma empresa, valide seu negócio: converse com especialistas em empreendedorismo e com seu público-alvo e veja se as pessoas realmente comprariam o que você criou. Se sim, pode prosseguir. Do contrário, pense em outra coisa.4. Tenha algum diferencial Para superar a concorrência, você deve ter algum diferencial. Basicamente, você tem duas opções: vender mais barato ou ter um produto melhor. Ao oferecer o mesmo que outras companhias, é mais difícil atrair e fidelizar seus clientes, segundo Robinson.5. "Terceirize" atividades Você precisa de ajuda em sua empresa por duas razões: você não é um especialista e vai faltar tempo para dar conta de tudo. Por isso, tenha funcionários ou empresas que auxiliem na gestão da empresa. As áreas que serão "terceirizadas" devem ser escolhidas a partir do conhecimento do empreendedor e da quantidade de dinheiro em caixa.6. Procure feedback Você deve saber o que está indo bem e o que deve ser corrigido na sua empresa. E, para isso, tem que ouvir seu cliente. Deixe um telefone, um endereço de e-mail e as redes sociais à disposição deles. Robinson afirma que todos os contatos devem ser respondidos.7. Divida as coisas Robinson afirma que empreendedores que ainda têm um emprego não podem resolver assuntos do próprio negócio durante o expediente. Ao não se dedicar ao emprego e empreender no momento errado do dia, são maiores as chances de você ficar desempregado em um momento ruim.8. Saia do trabalho no momento certo Se você decidiu conciliar emprego e empreendedorismo, supõe-se que sua prioridade é ter o próprio negócio. Espera-se, então, que você peça demissão em um determinado ponto.Robinson diz que a dedicação exclusiva ao próprio negócio deve acontecer em dois casos: quando o empreendedor tiver confiança suficiente que sua empresa vai dar certo ou quando os ganhos do negócio forem suficientes para ser a única fonte de renda.A partir da saída do emprego, é a hora de crescer ainda mais. Com dedicação exclusiva, você terá tempo para aperfeiçoar processos e poderá gerenciar melhor sua equipe e torná-la mais produtiva, de acordo com o especialista.Fonte: PEGN

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