Empresas brasileiras participam da principal feira do segmento médico do Oriente Médio

A perspectiva de geração de negócios na feira é de US$ 13 milhões

Pela 14ª vez, empresas associadas à ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto Brazilian Health Devices, executado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), estarão presentes em Dubai entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro para participação na Arab Health, segunda maior feira na área da saúde do mundo e principal feira de dispositivos médicos do Oriente Médio.
Trata-se de uma mostra com mais de 4 mil expositores e 120 mil visitantes de 160 países. Embora seja realizada no Oriente Médio, a feira ganhou expressão mundial nos últimos anos, atraindo expositores e visitantes de todas as partes do mundo. A expectativa é que resulte em US$ 13 milhões em negócios no decorrer do evento e nos 12 meses subsequentes, provenientes de contatos feitos durante a feira.A importância do mercado árabe para exportações de produtos brasileiros já é realidade para diversos segmentos da economia brasileira. Dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio e Serviços) relativos a novembro de 2016, compilados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, mostram que as exportações do Brasil ao mundo árabe renderam US$ 935 milhões, um aumento de 10% sobre novembro do ano anterior. “Além disso, com a elevação do preço do petróleo, desde 30 de novembro, a tendência é que os países do bloco tenham mais divisas para gastar com importações, o que poderá beneficiar as vendas para o mundo árabe em 2017. Isso poderá ser uma excelente oportunidade para setores com grande potencial de crescimento naquele mercado, como é o caso da indústria de dispositivos médicos”, destaca Michel Alaby, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que ainda acrescenta: “Para se ter uma ideia, em 2015 os países árabes importaram US$ 800 milhões em dispositivos médicos de todo o mundo, sendo que apenas 2% desse total foi importado do Brasil”.Atualmente, as exportações ao Oriente Médio correspondem a cerca de 15% das exportações do Brazilian Health Devices. A região está em constante desenvolvimento. Os produtos mais exportados são incubadoras, produtos de fisioterapia e estética, além de artigos de UTI e cirurgia de maneira geral e implantáveis (cateter neurológico, implantes ortopédicos, implantes cardíacos).De modo geral, vários países da região têm investido fortemente em saúde, como Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes. “Já participamos há quase 15 anos, e a feira vem crescendo a cada ano, bem como o mercado consumidor da região do Oriente Médio, de modo que atualmente a Arab Health é a feira em que nossas empresas participantes fecham o maior número de negócios”, enfatiza Clara Porto, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.Associados Atrasorb, Baumer, BCF, Biomecânica, BR GOODS, Carci, Casex, CBEMED, Corcam, Deltronix, DFV, Drillermed, Fanem, GMI, Hpbio, Hospitalar, Hospimetal, Indusbello, Inpromed, Instramed, Ibramed, Loktal, Magnamed, Medicone, Olidef, Óssea, Phoenix Luferco, Samtronic, Scitech, Sismatec, Timpel e Traumec são as empresas associadas que participarão da feira. A Phoenix Luferco obteve recentemente a certificação europeia para seu principal produto, focando especialmente no mercado do Oriente Médio e a metade do norte da África, onde a marcação CE é exigência. “Nossa expectativa é retomar contatos de anos anteriores e gerar novos contatos para melhorar nossa presença nesse mercado”, ressalta Keila Vitola, analista de exportação da companhia, que participará pela quinta vez do evento. “Com a participação na Arab Health, esperamos um grande número de visitantes em busca de novos distribuidores. Os produtos que mais exportamos são autoclaves para esterilização médica, hospitalar e clínica em geral”, conta.As expectativas da Baumer são a aquisição de novos contatos e parcerias para o ano de 2017, além de reunir-se com contatos já existentes para o fechamento de negócios. “Tivemos uma participação ativa no que diz respeito à linha de ortopedia na região. E voltamos a explorar intensamente essa parte do mundo, agora não só na linha de ortopedia, mas também com a linha de odontologia e soluções para esterilização e controle de infeção, lavanderia, tratamento de feridas e outros”, disse Bruno Alzuguir, gerente de exportação da empresa.Será a primeira participação da Timpel no evento, e as expectativas são bastante positivas. “Acreditamos que o mundo árabe receberá nossa tecnologia com entusiasmo e interesse, e que os médicos da região finalmente conhecerão mais nosso produto, visto que temos recebido centenas de mensagens nos perguntando sobre nossa participação e agendamentos de visitas ao nosso stand para demonstração das funções e ferramentas, além das aplicações do Tomógrafo por Impedância Elétrica na rotina de Unidades de Terapia Intensiva e Centros Cirúrgicos”, explica Josiane Salva, gerente de exportação da Timpel. “Estamos apenas começando a divulgação na região; a Timpel é a fabricante do único Tomógrafo de Impedância Elétrica e exatamente por isso é a grande especialista mundial no assunto e única e exclusiva fabricante mundial com as ferramentas completas e excelência no desempenho”, complementa.A CBEMED espera prospectar o mercado do Oriente Médio e, possivelmente, sair com alguns novos clientes da feira. “Temos duas linhas de produtos: aparelho de medir pressão (esfigmomanômetro) e estetoscópio. Para todos os mercados, sempre buscamos oferecer e fazer negócios com toda a nossa linha que tem a marca BIC”, frisa Eder Luiz Gatti, responsável pela área de comércio exterior da empresa. A partir da comercialização de colposcópios, a DFVasconcellos, que participará pela terceira vez da feira, pretende expandir negócios por meio do contato com distribuidores locais. “Tentaremos solidificar os trabalhos com os distribuidores atuais e buscar novos distribuidores na região do Oriente Médio e alguns países da Ásia”, diz Ezio Giuliani, diretor-geral da DFV.Fonte: Empreendedor

Conheça o negócio de beleza que nasceu da venda de um Fusca

Lisabeth Braun queria novos ares profissionais e criou a primeira farmácia de manipulação do Brasil, nos anos 70: a Dermage.

O fusca era verde abacate, carro da moda no final dos anos 70. A motorista era farmacêutica e funcionária pública, mas sonhava com novos horizontes profissionais.
Se o fusca de Lisabeth Braun falasse, ele contaria uma história bem inusitada para uma jovem daquele tempo, quando era incomum ver mulheres empresárias, menos ainda de um negócio novo e praticamente desconhecido no mercado nacional.Mas o carro só saberia o começo de tudo, porque a primeira coisa que ela fez foi vender seu carro para investir na primeira farmácia de manipulação do país, no Rio de Janeiro. Lá se foi o fusca em busca de outras histórias para contar, e então começou o que seria uma jornada de grande sucesso, que resultou na criação da Dermage.

De farmacêutica a empreendedora

Lisabeth trabalhava em um hospital público no Rio de Janeiro. O emprego parecia perfeito, com jornada reduzida em um ambiente de ponta. Mas ela começou a sentir um grande desânimo quando percebeu que as pessoas, com vinte anos de formadas, continuavam a fazer as mesmas coisas.Foi quando ela viajou para Buenos Aires e conheceu uma farmácia de manipulação, coisa inédita no Brasil, e a visão empreendedora da família se manifestou.Lisabeth e Walter Braun, seu marido, são descendestes de imigrantes que chegaram ao Brasil sem recursos, fugidos da 2ª Guerra Mundial e também empreenderam e montaram seus negócios.Empolgada com as novas perspectivas e com total apoio do marido, a farmacêutica bioquímica Lisabeth pediu demissão e alugou uma pequena sala comercial, onde, com uma sócia, deu seus primeiros passos como empreendedora. Fase em que ela fazia literalmente um pouco de tudo: do plano de negócios ao atendimento no balcão, do contato com os médicos à manipulação das fórmulas.Da pequena sala, onde ela via as pessoas chegarem, sem acreditar em quantos pedidos recebia, o negócio foi crescendo e logo a farmácia teve que mudar para uma casa maior. Em seguida, vieram outras três lojas.Ao mesmo tempo, Lisabeth vivia o cotidiano agitado de toda mulher que trabalha: “Era a idade em que eu queria ter filhos, ter minha família, tudo acontecendo ao mesmo tempo, tinha que me dividir para que tudo desse certo”.E deu certo, tão certo que ela começou a sonhar cada vez mais alto.  Depois de alguns anos, Lisa, como é chamada, e sua sócia resolveram se separar para seguir com novos planos.

Duas vezes empreendedora

Começou então uma nova jornada empreendedora para Lisa. O ano era 1990, e o mundo empresarial já era mais familiar e menos inóspito para mulheres.Difícil mesmo foi explicar a novidade para o mercado, porque a proposta era realmente começar tudo de novo, com um novo nome (Dermage), um novo logotipo… Enfim, uma nova empresa. Ela fez questão inovar e fazer diferente, mas sempre seguindo os valores que sempre nortearam seu trabalho, marcado pela dedicação, honestidade e credibilidade junto à classe médica. Por isso, “acabou sendo mais fácil do que eu imaginava”, diz ela.E aí surgiu uma grande ideia: por que não industrializar as fórmulas de sucesso e transformar a empresa em uma marca de dermocosmético? Esse foi o grande diferencial da Dermage, que logo foi reconhecido pela classe médica.Outra escolha acertada foi cercar-se de pessoas com habilidades complementares e de profissionais das áreas administrativa e financeira muito qualificados, que se dedicaram à gestão de um negócio preparado para realizar os sonhos grandes de sua idealizadora.Mesmo assim foram – e ainda são – muitos os percalços enfrentados num país que atravessou várias crises e planos econômicos. Nessa jornada, foram muitas noites sem dormir, pensando em como seria o dia seguinte e muita resiliência também para atravessar tantos obstáculos.Mas, desde o início, Lisa mantém a mesma garra e otimismo: “Você tem que ter um estofo emocional muito grande para conseguir, você tem que estar sempre bem, porque a sua motivação, o seu trabalho, é modelo para os outros que estão à sua volta”.Apesar desse cenário de dificuldades de toda ordem, que para muitos seria desanimador, Lisabeth sempre investiu na Dermage. A empresa cresceu; o marido, Walter, engenheiro, assumiu a diretoria de produção; e, juntos, eles criaram uma empresa inovadora no mercado de dermocosméticos.

Sucessão familiar

Depois de passar as férias trabalhando na empresa da família, Ilana Braun, filha de Lisa, se empolgou com as oportunidades de fazer algo muito maior, largou o emprego no mercado financeiro e passou a empreender junto com seus pais. Logo no início, aproximou-se da Endeavor e se cercou de mentores que mostraram novas frentes de atuação.“Foi muito importante porque abriu um leque de pessoas que podiam nos apoiar e mostrar os caminhos. O empreendedor às vezes se sente muito solitário, tem que tomar as decisões, mas está muito sozinho, sem saber o que fazer”, conta Lisabeth Braun.Com formação e experiência em finanças, Ilana assumiu, trazendo novas perspectivas de crescimento e desenvolvimento. Algum tempo depois, assumiu o cargo de CEO.Com esse suporte essencial na gestão da empresa, Lisabeth pôde manter o foco na inovação e desenvolvimento de produtos, uma área estratégica para os planos futuros.Unida, a família aumentou o portfólio da marca – que conta com mais de 300 itens, entre produtos para cabelo, rosto, corpo, maquiagem, spa e nutricosméticos; aumentou os canais de distribuição (entre lojas próprias, franquias e drogarias, espalhados por diversos pontos do Brasil); ganhou credibilidade na classe médica; prêmios em congressos internacionais; e é respeitada por consumidores.Enfim, o legado para a próxima geração já está definido em uma cultura enraizada na transparência e, como Lisabeth faz questão de enfatizar, “fazer dermocosméticos com alta eficácia e resultados verdadeiros, desenvolvidos por brasileiros e para o clima e a pele dos consumidores (também) brasileiros.”

Universo feminino

As mulheres são o público-alvo da Dermage, e elas também compõem 90% da equipe de colaboradores da empresa. Lisabeth conta que gosta de trabalhar com mulheres porque elas sabem, como usuárias, o que as outras querem.Ela também valoriza as habilidades femininas em todos os campos: “Existe muito preconceito, mas a gente é tão capaz, tão capaz que consegue levar uma vida dupla e tomar conta de uma família, de casa e trabalhar e ser efetiva em todos.”Texto publicado originalmente na Endeavor.Fonte: Exame

Serviço gratuito permite que trabalhadores avaliem seu nível de qualidade de vida no trabalho

A percepção corporativa de que produtividade e desempenho estão diretamente relacionados com a qualidade de vida dos colaboradores cresce constantemente

Ferramenta online está disponível pelo site www.indicedequalidadedevida.com.br. Por meio dele, trabalhadores e empresas poderão compreender melhor o tema da Qualidade de Vida no Trabalho e atuar para o seu aperfeiçoamento.
A percepção corporativa de que produtividade e desempenho estão diretamente relacionados com a qualidade de vida dos colaboradores cresce constantemente. A sétima edição da pesquisa global sobre o bem-estar dos trabalhadores realizada por uma grande multinacional de tecnologia apontou que 60% das empresas consideram o aumento de produtividade como um dos seus maiores objetivos e que 83% desejam construir uma cultura de bem-estar e qualidade de vida nos próximos anos. Fornecer segurança e conforto no ambiente profissional, reconhecer os talentos, promover um estilo de vida saudável e oportunidades de crescimento são alguns dos muitos fatores que influenciam no engajamento da equipe e na produtividade das organizações.Por acreditar nessa nova postura de gestão, a Sodexo Benefícios e Incentivos acaba de lançar o Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT), uma ferramenta gratuita que mede a percepção dos brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho através de um teste online que avalia diversos aspectos do colaborador em seu ambiente profissional atual. O teste é individual e anônimo, dura cerca de 5 minutos e pode ser acessado por qualquer pessoa através do site: www.indicedequalidadedevida.com.brO primeiro resultado do Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT) apurou que o resultado geral do brasileiro em relação à qualidade de vida no trabalho é de 6,50 pontos, em uma escala 0 a 10. O índice também constatou que a Qualidade de Vida no Trabalho é maior entre mulheres do que entre homens (6,52 pontos contra 6,49 pontos), destacando as interações sociais com colegas de trabalho e a eficiência tecnológica disponível na organização para desempenhar as atividades do dia a dia como os fatores que mais influenciam na percepção geral do público feminino.“Essa ferramenta permite que o trabalhador e as empresas entendam melhor as dimensões da qualidade de vida no trabalho, e a partir desse entendimento, possam agir para o seu aperfeiçoamento. Pretendemos que a divulgação trimestral do Indicador amplie o debate sobre o tema da Qualidade de Vida no Trabalho e contribua para a melhoria do ambiente e da produtividade nas organizações brasileiras”, comenta Fernando Cosenza, Diretor Executivo de Sustentabilidade da Sodexo Benefícios e Incentivos.O Índice Sodexo de Qualidade de Vida no trabalho (IQVT) é calculado a partir das respostas anônimas dos trabalhadores que acessam a pesquisa e será divulgado trimestralmente acompanhado de análises comparativas por sexo, faixa etária, região, grau de instrução do trabalhador, porte do empregador, ramo da economia, cargo e área de atuação do trabalhador.Metodologia O Índice Sodexo de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT) é elaborado a partir dos resultados obtidos no teste online gratuito e possui o objetivo de compreender os fatores que interferem na qualidade de vida do trabalho, medir a percepção de qualidade de vida do brasileiro em relação ao trabalho e desenvolver uma ferramenta útil para o público em geral. O levantamento é baseado no conceito mundial da Sodexo das seis dimensões da qualidade de vida, que são: Facilidade e Eficiência, Reconhecimento, Interação Social, Crescimento Profissional, Ambiente Físico e Saúde e Bem-estar.O primeiro resultado foi obtido através da aplicação do questionário para uma amostra da PEA com 600 pessoas, 18 anos ou mais, com atividade remunerada fora de casa com ou sem carteira assinada. O nível de confiança das respostas é de 95% com uma margem de erro de 4 pontos percentuais para o total da amostra.Fonte: Empreendedor

Empresa de energia solar vira franquia e promete faturamento de R$ 150 mil

Conheça a franquia que vende e instala projetos de energia solar

A Blue Sol é uma empresa de projetos e treinamentos em energia solar fundada em 2010, que virou franquia no final de 2016; a meta é chegar a 200 franqueados até 2020; clique nas fotos acima para ver maisImagem: Divulgação
Antes mesmo de a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) permitir que os consumidores gerassem e consumissem a própria energia elétrica, com a resolução 482, de 2012, o administrador de empresas Nelson Colaferro, 56, identificou oportunidades de negócio com a energia solar. Em 2010, ele fundou a Blue Sol, empresa de projetos de geração de energia solar, que acaba de virar franquia.Confira os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
  • Investimento inicial: a partir de R$ 280 mil, com custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro
  • Faturamento médio mensal: R$ 150 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 25 mil
  • Prazo de retorno do investimento: a partir de 18 meses
"Gerar energia elétrica no ponto de consumo é algo que faz muito sentido. Desde 2008 eu me interessava por energias renováveis, foram dois anos de pesquisas no Brasil e no exterior", afirma o empresário.

Também oferece treinamentos

Inicialmente, a empresa trabalhava com projetos de energia solar desconectados da rede elétrica, ou seja, onde ainda não havia luz, atendendo, principalmente empresas do agronegócio, de telecomunicações e escolas em regiões remotas. Também oferecia treinamentos em todo o Brasil para interessados em trabalhar no setor."Desde 2011, identificamos que havia uma forte demanda por conhecimento. Recebíamos muitos contatos de interessados na área. Já treinamos mais de 7.000 pessoas em todas as regiões e estabelecemos parcerias com elas, fornecendo insumos para que possam desenvolver o negócio nos locais onde estão. Daí nasceu a ideia das franquias", afirma o empresário.Após a resolução de 2012, passou a fazer projetos conectados à rede elétrica e ampliou a gama de clientes. Hoje, 70% da clientela está em residências. Os outros 30% são empresas. "Além de diminuir custos com a conta de luz, a energia elétrica valoriza o imóvel, e a sustentabilidade pode ser usada como marketing para as empresas", diz Colaferro.

Franqueado vende e instala

O franqueado é responsável pelas vendas e instalação dos sistemas. A franqueadora cuida da elaboração do projeto, fornecimento dos equipamentos, logística e conexão às distribuidoras.O cliente gera e consome a própria energia, o excesso vai para a distribuidora e vira crédito na conta de luz. Se a energia solar for insuficiente, o sistema automaticamente passa a consumir a energia da distribuidora. Os projetos são elaborados seguindo o padrão de consumo dos últimos 12 meses.

Projetos custam a partir de R$ 25 mil

Um projeto pequeno, com 10 placas que captam a luz solar, é capaz de gerar energia para uma casa com até quatro pessoas e custa cerca de R$ 25 mil. "O sistema é construído para gerar energia por, no mínimo 25 anos, e praticamente não exige manutenção, pois não há atrito mecânico", diz Colaferro.Por causa dos custos altos, existem empresas que vendem energia solar por assinatura, como a Renova Green, de Curitiba (PR). Em vez de comprar os equipamentos, os clientes podem alugá-los.Mesmo com o preço alto, Colaferro diz que o mercado é promissor. "São 75 milhões de consumidores de energia elétrica no Brasil. Hoje, são 7.000 sistemas conectados à rede elétrica, a previsão oficial é que, em 2024, sejam 1,2 milhão. Nossa meta é chegar a 200 franqueados até 2020, com maior potencial em cidades com residências horizontais", declara.A instalação em prédios também é possível, porém, a luz captada pode não ser suficiente para suprir o consumo. Uma revisão da norma 482 da Aneel já autoriza a geração remota, ou seja, o sistema é instalado em outro local. Segundo Colaferro, o mercado está se estruturando para oferecer essa solução.

Apesar do potencial, setor ainda é específico

Para a consultora especializada em franquias Ana Vecchi, da Vecchi Ancona, é crescente o interesse por energia solar, tanto por parte dos consumidores quanto por profissionais como engenheiros e arquitetos.Ela diz que o setor tem suas peculiaridades e que é recomendado que o franqueado possua algum conhecimento técnico e de vendas. "Pelo preço dos projetos, vai atender um nicho específico de mercado. Porém, existe um mercado grande, principalmente se forem feitas parcerias com construtoras de condomínios, por exemplo."Ela diz que fazer parte de uma rede de franquia, nesse caso, ajuda a ter ganhos de escala, com a compra de equipamentos por menor custo.

Onde encontrar:

Blue Sol: www.bluesol.com.brFonte: UOL

Conheça 10 carreiras promissoras para 2017

Consultoria de recrutamento faz análise do mercado de trabalho e indica profissões mais demandadas para o momento

Por outro lado, na visão do CEO, o ano de 2017 prenuncia uma ligeira recuperação. “A retomada do mercado de trabalho estará mais concentrada em poucos setores, como o agropecuário e o farmacêutico”, ressalta Prata. Mesmo fora destes setores, algumas carreiras se mantêm promissoras – como as das áreas de marketing, tecnologia e automação -, mas passam a exigir competências novas, como a capacidade de análise e de transformar dados genéricos em informações práticas que permitam às empresas identificar e acessar com assertividade mercados e consumidores.Segundo Prata, haverá ainda oportunidades para executivos especialistas em fusões e aquisições, finanças e riscos. “Empresas deverão se unir para reduzir riscos e gerar mais competência e competividade”, diz.Confira as carreiras e profissões analisadas pela STATO e indicadas como destaque para o próximo ano:1 – Diretor de Novos Negócios:O que faz: Avalia o mercado e o setor para propor novos produtos e serviços, expansão para novos mercados e/ou aplicações diferentes. Trabalha focado em inovação e pensando de forma independente as funções do dia a dia. Visa a alta de faturamento e de resultados para o médio ou longo prazo, desenvolvendo estudos, pesquisas e mantendo o relacionamento com clientes e mercado.Faixa de remuneração: Salários fixos podem variar de R$ 25.000,00 a R$ 35.000,00 com bônus variável em função de metas e resultados, entre 6 e 10 salários/ano. Profissionais com esse perfil possuem remuneração que varia em função do segmento de atuação, sempre com boa parte da remuneração atrelada a resultado.Motivo da demanda: Ano de retomada da economia, as empresas necessitarão de executivos estratégicos na linha de frente, que desenvolvam negócios, captando novos contratos, mercados e parcerias e, consequentemente, contribuindo para o crescimento e aumento da receita no médio e longo prazo.2 – Gerente de Marketing / Produto:O que faz: Analisa e interpreta o que o mercado necessita e consequentemente apresenta para a companhia plano de desenvolvimento de produtos que atendam a esta demanda. A função Inclui o planejamento anual de marketing com análises financeiras de pesquisas, ações de comunicação e campanhas promocionais e/ou institucionais e expectativa de retorno) por produto ou categoria. Definição e implementação de estratégias, em conjunto com equipe de vendas, das formas para alavancar a marca no mercado e aumentar a captação de clientes.Faixa de remuneração: Pode variar entre R$ 15.000,00 e R$ 25.000,00 dependendo da senioridade do profissional e do porte da empresa. Bônus anual figura entre 4 e 6 salários.Motivo da demanda: Empresas de bens de consumo de massa têm repensado seu portfólio de produtos para atender clientes que na crise podem ter alterado hábitos e forma de consumo.3 – Gerente de Compliance e Risco:O que faz: Responsável pelas atividades de controles internos e mapeamento de processos, dando suporte ao planejamento dos projetos relacionados a compliance. Implanta normas e procedimentos que garantem o gerenciamento de riscos. Realiza a gestão de conformidade com regulamentações, monitoramento e reporte de desvios; e conduz auditorias periodicamente para assegurar conformidade dos processos internos e externos.Faixa de remuneração: de R$ 18.000,00 a R$ 25.000,00.Motivo da demanda: Diante de todo cenário político e econômico, as empresas devem demandar fortemente profissionais na gestão e controle de riscos em 2017, para manter-se em conformidade com regulamentação e assegurar maior credibilidade no mercado sob os aspectos financeiro, ambiental, societário e legal.4 – Gerente de Mídia Digital:O que faz: Gerencia atividades ligadas a comunicação e marketing em mídias de redes sociais e acompanha a performance de cada mídia e ação. Atuação direta com novas tecnologias digitais e ferramentas ligadas acomunicação, mas é imprescindível que o profissional de marketing digital, acima de tudo, pense na estratégia do negócio em que atua, na construção e no posicionamento da marca da empresa. Define e propõe soluções para ampliar as vendas nos canais digitais sem deixar de medir a rentabilidade destas ações. Nesse momento, a estrutura permanece na maior parte das organizações, dentro da área de Marketing, mas tende a crescer para uma estrutura independente ou ocupar um papel mais determinante permeando as diversas áreas de negócios.Faixa de remuneração: salários a partir de R$ 12.000,00 podendo chegar a R$ 17.000,00 com variável atrelado a resultados mensuráveis, em média de 2 a 4 salários por ano.Motivo da demanda: O canal digital para a divulgação e venda de produtos no mercado já é e continuará sendo ainda mais importante em 2017, uma das alternativas mais prósperas para alavancar resultados, a marca das empresas e as vendas propriamente ditas. Isso se dá por conta da significativa evolução dos hábitos de consumo com o avanço e ao fácil acesso da tecnologia, cada vez mais presente na vida das pessoas e nos negócios. O custo das ações de marketing digitais, que são mais focadas em nichos, é mais competitivo do que o de outras mídias tradicionais.5 – Diretor de CSC (Centro de Serviços Compartilhados):O que faz: Promove a entrega dos serviços incluídos no CSC aos clientes internos acompanhando o nível de satisfação via indicadores de controle e desempenho, pré-acordados com os demais gestores. Gerencia as prioridades e objetivos e dimensiona a operação do CSC. Identifica necessidades de melhorias nos processos e acompanha sua implementação. Busca e implementa melhores práticas, modelos de referência, além de pesquisas e acompanhamentos de tendências de mercado. Apoia a incorporação e integração de novos serviços no CSC.Faixa de remuneração: a partir de R$ 28.000,00 podendo chegar a R$ 40.000,00 em função do porte da empresa e da abrangência do CSC.Motivo da demanda: CSCs (Centros de Serviços Compartilhados) são estruturas de centralização processual que são implementados nas empresas visando obter economia em escala nas áreas Administrativas, de Contabilidade, Compras, Financeiras e TI. Ao centralizarem as atividades transacionais, as empresas desoneram unidades de negócio das responsabilidades de operações de suporte, permitindo o foco no core business. O ganho de sinergia aumenta a competitividade e traz maior flexibilidade para o crescimento organizacional.6 – Gerente da Qualidade e Excelência Operacional:O que faz: Desenvolve, implanta e controla programas e sistemas de gestão de qualidade, acompanhando sistemas, de forma a se obter aumento da confiabilidade, produtividade, otimização de processos e redução de erros e de custos operacionais. Mapeamento dos processos e procedimentos, elaboração de documentação das áreas, coordenação e execução de auditoria interna.Faixa de remuneração: entre R$ 14.000,00 e 20.000,00.Motivo da demanda: A indústria fechou inúmeras posições em 2016. Varias Diretorias foram consolidadas numa só, o que fez desaparecer em muitas delas as altas posições especialistas em Qualidade e Produtividade. Os problemas de qualidade em alguns setores tomaram uma dimensão extra, incluindo produtos, gestão de fornecedores e de eficiência. Este ponto tende a ser equacionado no próximo ano, quando o mercado tende a voltar a demandar profissionais com senioridade para resolver estas questões nos segmentos mais críticos.7 – Diretor de Supply Chain:O que faz: Responsável pela gestão da cadeia de suprimentos de uma empresa, isto é, por planejar e gerir todo o ciclo de movimentação de materiais na empresa, desde a compra de matérias primas e insumos até a entrega do produto acabado ao cliente. A contratação, definição e gestão dos transportes também é um item importante desta posição.Faixa de remuneração: salários entre R$ 25.000,00 e R$ 35.000,00 com parte variável atrelada a performance e geração de resultados, entre 3 e 4 salários por ano.Motivo da demanda: Trata-se de uma posição essencial para garantir a eficiência de todo o processo de distribuição e, consequentemente, gerar economia e otimização de recursos para a organização.8 – CFO (Chief Financial Officer):O que faz: O CFO é o gestor financeiro do negócio e atua diretamente no planejamento das finanças, faz análise do mercado e propõe alterações que influenciem no desempenho econômico da empresa, sendo responsável por organizar, captar e aplicar os recursos da companhia, com duas áreas importantes sob sua direção: Tesouraria (demonstrativos contábeis e créditos, fluxos de caixa e faturamento) e Controladoria.Faixa de remuneração: de R$ 35.000,00 a R$ 55.000,00, em função do tamanho da organização e faturamento.Motivo da demanda: Em 2017 existirá uma forte demanda por um CFO estratégico que seja parceiro do negócio, com um papel de direcionador seinvestimentos e atuante nos processos de análise e implementação de aquisições e fusões.9 – Gerente de Planejamento Tributário:O que faz: Realiza apuração tributária, classificação contábil, cálculo de impostos, conciliação de contas, elaboração de demonstrações contábeis, criação de calendário fiscal e planilhas de controle. Assegura adequada apuração dos tributos (federais, estaduais e municipais) e realiza o planejamento tributário em todas as esferas. Atualiza a empresa em relação à legislação fiscal aplicada; atende as fiscalizações e auditorias; participa nos processos decisórios da empresa relacionados a aquisições, fusões e cisões.Faixa de remuneração: de R$ 16.000 a 22.000,00.Motivo da demanda: O planejamento tributário se apresenta como uma forma de redução de gastos financeiros para a organização.Também atua na construção do plano tributário visando identificar ações futuras antecipadamente, prever riscos e corrigi-los a tempo.10 – Diretor de RH:O que faz: Responsável pela implementação das políticas da empresa no cumprimento de suas melhores práticas, garantindo a qualidade de seus colaboradores dentro da legislação em vigor, atuando com foco no planejamento, gestão de carreira, cargos e salários e benefícios, estruturação de programas de desenvolvimento e treinamento, planos de avaliação de desempenho e sucessões.Faixa de remuneração: de R$ 28.000,00 a R$ 35.000,00.Motivo da demanda: Com as reestruturações ocorridas nos últimos dois anos, a retenção dos talentos e os planos de sucessão tornaram-se críticos, bem como o redesenho de áreas e funções/cargos. Algumas empresas que reduziram seus quadros, inclusive na área de RH já mostram intenção de buscar executivos para a função no nível de diretoria, para tratar desta temática de forma mais estratégica.Fonte: Empreendedor

Eles têm várias franquias ao mesmo tempo – e contam seus truques

EXAME.com entrevistou cinco empreendedores que adquiriram mais franquias em plena crise - e não enlouqueceram no processo.

Administrar um negócio não é nada fácil – mesmo que ele conte com o suporte de outro empreendedor, como ocorre nas franquias. Os últimos anos, marcados pela recessão econômica, só dificultaram essa tarefa.
Mas, para algumas pessoas, a crise não impediu a expansão dos negócios. É o caso, por exemplo, dos multifranqueados: empreendedores que cuidam não só de uma unidade franqueada, mas de várias – sejam elas da mesma rede ou de redes diferentes.Nas redes que possuem franqueados com mais de uma unidade, eles representam hoje 14% do total de empreendedores associados. Estranhamente, tal porcentagem cresceu justamente nos últimos três anos, marcados pela recessão econômica.A primeira razão desse crescimento se deve à própria expansão do mercado de franchising brasileiro, explica Altino Cristofoletti Jr., presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF).“Para ampliar ou agilizar sua expansão, as redes começaram a passar mais e mais unidades para a administração de um mesmo franqueado bem sucedido. Não são poucas as redes que priorizam a expansão entre seus presentes franqueados antes de ir ao mercado de forma geral”, afirma.“Também contribuíram com este movimento o intercâmbio com mercados onde o multifranqueamento é comum, como os EUA, e o surgimento de empreendedores que já chegam às redes com a mentalidade de administrar várias unidades ao mesmo tempo.”Mas como, na prática, esses empreendedores conseguem gerir tantas franquias simultaneamente? Para descobrir as técnicas de gestão mais usadas, EXAME.com conversou com cinco multifranqueados. Todos adquiriram ao menos uma unidade nos últimos anos.Confira, a seguir, as dicas que cada um desses empreendedores daria para quem também quer ser dono de várias franquias:

1. Procure conhecer de antemão o mercado no qual você entrará

Na hora procurar uma franquia, o empreendedor Giovane Fischborn levou em consideração suas experiências anteriores: ele já havia trabalhado em modelagem e venda de calçados e, por isso, abriu uma unidade franqueada no ramo, da rede Jorge Bischoff.No começo, foi preciso amadurecer a loja e tornar a marca conhecida em Brasília, onde Fischborn mora. O retorno do investimento veio em um ano e meio. Em função do desempenho desse primeiro negócio, o empreendedor abriu novas unidades da marca de sapatos.Após sete anos como franqueado, Fischborn acumulou seis lojas da Jorge Bischoff: quatro em Brasília e duas em Goiânia.Como conselho para quem também quer entrar na vida de multifranqueado, o empreendedor recomenda adquirir conhecimento da sua futura área de atuação.“Você precisa ter um conhecimento básico do mercado – se você não o obteve antes de abrir a franquia, busque aprender o mais rápido possível. Isso aumentará suas chances de ter bons negócios, já que a experiência gera a decisão por estratégias corretas.”
Giovane Fischborn, que tem seis franquias da Jorge Bischoff

Giovane Fischborn, que tem seis franquias da Jorge Bischoff

2. Invista em bons funcionários

A história de Marcelo Ribeiro com as franquias é antiga: ele abriu sua primeira franquia, da All Pé, em 1999.“Eu trabalhava com meu pai, que era distribuidor de cerveja em Natal [Rio Grande do Norte], mas o negócio dele foi decaindo e buscamos novas oportunidades. Então, fui morar em Campina Grande [Paraíba] e abri essa loja em um shopping que havia acabado de inaugurar”, explica o franqueado.De lá para cá, Ribeiro foi colecionando uma série de franquias diferentes. Ele possui nove unidades franqueadas de marcas como All Pé, Balonè, Ellus, Feet Shoes, Malwee Kids, Morana, Pato Roupas e Puket.Uma técnica usada pelo empreendedor para conseguir administrar tantas franquias ao mesmo tempo é contratar gente qualificada – e, então, delegar as tarefas operacionais.“Arrumar funcionários é mais difícil quando você é multifranqueado em marcas distintas, porque você precisa administrar não só mais pessoas, mas também em negócios com diferentes metas e diferentes operações”, explica.“Você tem de procurar funcionários que tenham capacidade de liderança, para resolver os problemas menores de cada franquia. Afinal, você não consegue estar em todos os negócios ao mesmo tempo.”No caso de Ribeiro, houve a criação de um escritório, com quatro funcionários, para cuidarem da gestão básica de finanças e recursos humanos das nove unidades franqueadas. “Eles trabalham diretamente comigo e me passam, todos os dias, as informações de cada loja. Com isso, posso analisar aspectos como compra de estoque e fluxo de caixa sem gastar tanto tempo na coleta de dados.”
Marcelo Ribeiro é franqueado de marcas como All Pé, Balonè, Ellus, Feet Shoes, Malwee Kids, Morana, Pato Roupas e Puket

Marcelo Ribeiro tem marcas como Balonè, Ellus, Malwee Kids, Morana e Puket

3. Faça um bom planejamento e corte as reuniões redundantes

A empreendedora Sedilha Novais abriu uma unidade franqueada da rede de idiomas CNA após ter tido experiências tanto como aluna quanto como professora no negócio. Ela se formou em uma escola da CNA e passou seis anos lecionando. Até que a ideia de ter sua própria unidade falou mais alto.“Era um sonho de adolescente ter uma escola de idiomas. Como eu já conhecia a marca, fomos direto fazer uma reunião com a franqueadora”, explica Sedilha. Ela primeiro tentou administrar franquias junto aos parentes, mas a incompatibilidade de ideias a fez virar uma franqueada de carreira solo.A empreendedora abriu sua primeira unidade franqueada própria em 2007, ao assumir uma escola da CNA que havia quebrado por problemas administrativos, em Osasco (São Paulo).Com o bom resultado da primeira unidade, ela decidiu expandir menos de dois anos depois. Abriu uma segunda unidade, em Alphaville (São Paulo), no ano de 2011. Cerca de 80% do valor investido veio dos resultados da primeira escola.Hoje, Sedilha gere quatro franquias da CNA: três em Osasco e uma em Alphaville. Para conseguir ser multifranqueada, ela conta que tem uma agenda muito organizada e sem redundâncias.“Antes, fazia reuniões separadas com os coordenadores pedagógicos de cada escola. Percebi como é importante trazer todos os líderes em uma reunião única. Além de poupar tempo, surgem novas ideias e conseguimos ter um projeto mais bem elaborado. Esse mesmo esquema é aplicado nos departamentos administrativo, comercial e financeiro”, afirma.Mas não basta planejar: é preciso acompanhar o que foi decidido. Sedilha conta que passa um dia da semana em cada unidade, sendo que o quinto dia útil é variável. “Com os dias fixos, as pessoas sabem onde me achar e é possível marcar novas reuniões, mais pontuais.”
Sedilha Novais possui quatro escolas da franquia CNA

Sedilha Novais possui quatro escolas da franquia CNA

4. Os programas de controle e gestão são seus melhores amigos

Anderson Mota trabalhava em uma multinacional, como coordenador de logística. Mas, como grande parte da população, tinha o sonho de abrir um negócio. Viu uma oportunidade quando sua namorada (hoje esposa) trabalhou em uma loja piloto da franquia Sóbrancelhas – e falou bem do empreendimento.“Eu vi um potencial grande no mercado de beleza e estética. Ao mesmo tempo, estava cansado e descontente com meu trabalho. Fiquei onze anos na mesma carreira. Então, decidi arriscar”, explica Mota. Por isso, em agosto de 2014, abriu sua primeira unidade da franquia de embelezamento do olhar.A primeira loja teve o retorno do investimento em cinco meses, antes do esperado. Então, Mota decidiu reaplicar o investimento em novas unidades. Hoje possui quatro franquias da Sóbrancelhas: uma em Jacareí (São Paulo), duas em Bauru (São Paulo) e uma em Goiânia (Goiás).Para lidar com a gestão de várias unidades, Mota recomenda unir acompanhamento presencial e digital. Para quem abriu unidades em regiões que não permitem visitação frequente, o uso de softwares ajuda bastante.“É interessante primeiro passar uns meses na unidade, entendendo qual o potencial de faturamento. Depois, deixamos um gerente em cada franquia e fazemos uma mistura de acompanhamento físico e online”, explica Mota.O atendimento digital é diário e composto por vigilância por câmeras de segurança, reuniões por Skype e softwares de gerenciamento de equipe e de resultados financeiros.“Acompanhar seus dados é fundamental. Temos um sistema que consegue apontar o rendimento de cada funcionário individualmente – quais produtos ou serviços ele vende e qual o ticket médio dos seus clientes, por exemplo.”
Anderson Mota é dono de quatro franquias da Sóbrancelhas

Anderson Mota é dono de quatro franquias da Sóbrancelhas

5. Está sempre de um lado para outro? Faça uso dos apps

O trabalho do engenheiro civil Bruno Saraiva consistia, basicamente, em resolver pepinos: ele gerenciava aluguéis e reformas de imóveis, atendendo os pedidos dos inquilinos. Até que, com mais de 50 anos de idade, foi demitido.“Era difícil me recolocar no mercado de trabalho tendo essa idade. O aspecto formatado da franquia me deu uma segurança a mais, ainda que nenhum negócio seja garantido. Depois de um atendimento no Sebrae, comecei a pesquisar negócios para investir”, explica Saraiva.Em junho de 2015, Saraiva abriu sua primeira unidade franqueada da Elefante Verde, uma rede de marketing digital que atende pequenos empresários. O franqueado compra microrregiões da cidade e faz um levantamento de campo: apresenta-se, entrega panfletos, fala com empresários e oferece um curso de marketing digital gratuito, como estratégia da própria franqueadora.O empreendedor começou atendendo duas regiões de Recife (Pernambuco): Centro e Noroeste. Em novembro do mesmo ano, adquiriu também a prestação de serviços para a região Sul do município.Com três unidades franqueadas, porém, o acompanhamento presencial ficou mais complicado. Para ajudar nessa tarefa, Saraiva faz uso de aplicativos como Agendor, Evernote e Google Agenda. Sem eles, a rotina dividida entre escritório e contatos presenciais seria impossível.“Com eles, eu consigo organizar tanto minhas ideias quanto informações sobre o negócio, além de poder conversar com minha equipe enquanto estou em trabalho de campo. É fundamental que eu tenha uma forma fácil de acessar o que foi feito no escritório, como a prospecção de leads [clientes potenciais], por exemplo”.
Bruno Saraiva, que atua em Recife com três unidades da franquia Elefante Verde

Bruno Saraiva, que atua em Recife com três unidades da franquia Elefante Verde

Multifranquear é para você?

Para ser multifranqueado, a palavra de ordem é experiência. Ela é fundamental tanto para aproveitar os prós quanto para evitar possíveis contras ao lidar com tantos negócios.O ganho mais imediato ao se tornar um multifranqueado é o de escala: é mais fácil negociar com fornecedores, comprar produtos e serviços, treinar a mão de obra e realizar ações promocionais quando você possui uma história comprovada no franchising.Porém, é preciso preparar-se muito bem: o aumento do fluxo financeiro pode ser uma pedra no sapato de quem não sabe controlar bem as contas empresariais. “Mais unidades demandam um maior fluxo de caixa, de forma que o empreendedor já deve ter um lastro financeiro mais desenvolvido”, explica Cristofoletti Jr., da ABF.Como já foi ressaltado pelos multifranqueados entrevistados, a delegação de tarefas deve estar bem desenvolvida. “O empresário, dificilmente, conseguirá ter a mesma presença de antes. Por mais que o empreendedor continue na supervisão, a equipe deverá assumir o papel de gerir algumas tarefas”, conclui.O presidente da associação destaca também a situação de empreendedores como Marcelo Ribeiro: os multi-bandeira, que possuem unidades de marcas diferentes.“Eles aproveitam o fluxo de consumidores para mais de uma marcas para as quais operam, potencializando toda a operação por meio de complementaridade das franquias. Mas, por mais que haja sinergias, o franqueado deve ter cuidado para não misturar ou desvirtuar a identidade das marcas com as quais opera.”Além disso, o conhecimento adquirido da franqueadora pode ser aplicado aos outros negócios franqueados, diluindo riscos ao empreender. “Em última instância, o empresário aumenta seus lucros e fluxo financeiro, o que facilita também o acesso a crédito”, afirma o presidente da associação.

Estratégias das franqueadoras

EXAME.com conversou também com algumas das franqueadoras associadas aos empreendedores entrevistados para descobrir se as redes usam algum tipo de estratégia para estimular o multifranqueamento. E todos os planos envolvem facilidades financeiras a quem quer expandir dentro da marca.Na CNA, por exemplo, 60% dos franqueados possuem mais de uma escola. “A rede oferece linha de crédito especial, que inclui taxa de franquia reduzida, pagamento parcelado e a possibilidade de reverter parte do valor investido em produtos e serviços para escola”, afirma José Carlos de Souza, diretor de Operação e Expansão do CNA.“Quando se tem mais de uma operação há maior sinergia, pois é possível otimizar os trabalhos. Por exemplo: em uma unidade é possível concentrar toda a parte administrativa para as duas escolas. Isso otimiza recursos, tempo e energia do franqueado”, completa o diretor. “A vantagem para a franqueadora é que o franqueado já conhece a marca e sabemos qual sua capacidade gerencial.”Já na Sóbrancelhas, 40% dos franqueados são multi. A rede informa que trabalha concedendo desconto no valor da taxa de franquia para esse tipo de franqueado, reduzindo o investimento de implantação do novo negócio.“Além disso, buscamos parcerias financeiras para proporcionar ao franqueado uma opção de crédito que o estimule a investir sem o comprometimento de capital próprio”, informa Luzia Costa, fundadora da Sóbrancelhas.No Bischoff Group, 25% dos franqueados possuem mais de uma unidade – seja da rede Jorge Bischoff ou de outras marcas. Adriane Lopes, Diretora de Gestão de Lojas e Expansão do Bischoff Group, diz que a marca “dispõe para estes investidores alguns incentivos financeiros.”Por fim, na rede Elefante Verde, por volta de 10% dos franqueados possuem mais de uma unidade. “Antes de vender um território, oferecemos esse contrato ao franqueado que já possui uma franquia próxima regionalmente. Além disso, facilitamos o pagamento dessa nova unidade”, diz Caio Sigaki, CEO da Elefante Verde.“Com certeza estimulamos o multifranqueamento: são franqueados com bagagem, que irão gerar melhores resultados e mais rapidamente do que um novo franqueado. Outro ponto importante é que a gestão da rede fica mais simples, ao ter menos franqueados.”Fonte: Exame

Sephora procura empreendedoras no ramo de beleza para aceleração

A rede de produtos de beleza está com inscrições abertas para o Sephora Accelerate, que busca startups que lidam com o segmento de estética.

São Paulo – A Sephora, rede de lojas de produtos de beleza, é mais uma gigante que está de olho nas startups. A marca está com inscrições abertas para um projeto próprio de aceleração – e procura empreendedoras que tenham negócios inovadores no segmento de beleza.Ao todo, serão dez mulheres selecionadas. Nesta edição, elas podem ser do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos ou do México.As startups inscritas devem ter sido fundadas por empreendedoras acima de 18 anos de idade ou mais e estar em início de desenvolvimento (os produtos devem ter algum tipo de amostra de laboratório ou protótipo, mas ainda não devem ter distribuição em larga escala).As inscrições podem ser feitas até dia 31 de janeiro, pelo site. O anúncio das startups selecionadas será feito no dia 8 de março.

Como é a aceleração?

O Sephora Accelerate proporciona, durante seis meses, conhecimento sobre habilidades e treinamentos sobre ferramentas necessárias para criar boas estratégias no mundo da beleza.A experiência inclui passar uma semana do mês de abril na sede da Sephora, em São Francisco, onde as selecionadas terão um treinamento que envolve análise de mercado, estratégias de empreendedorismo, modelo de negócios e plano de crescimento.Nos meses após a experiência de campo, as empresárias deverão resolver desafios de negócios e crescimento por meio do apoio de mentores, que vão acompanhá-las individualmente durante toda a aceleração. Esses mentores podem ser tanto líderes da indústria de beleza quanto especialistas em startups.Ao final, cada empreendedora receberá cinco mil dólares e participará de um Demo Day, em 29 de agosto: haverá a apresentação das ideias de negócio para especialistas da indústria, líderes da Sephora e possíveis investidores e parceiros.

Por quê?

Segundo a Sephora, o programa de aceleração surgiu porque as empreendedoras ainda não possuem tanta representatividade – mesmo na indústria da beleza, na qual as mulheres são a maioria dos consumidores.O objetivo do processo é “criar um mercado de trabalho mais igualitário, oferecendo oportunidades e ferramentas para que mais mulheres alcancem sua independência, fazendo aquilo que amam”.Para isso, o Sephora Accelerate irá criar uma comunidade de apoio para as empreendedoras que estão nos primeiros estágios de desenvolvimento dos seus negócios.Fonte: Exame

Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de março

Consumidores poderão pagar as contas por meio de aplicativos, nas lotéricas ou em qualquer banco mesmo após a data de vencimento.

Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de março Carlos Macedo/Especial
Foto: Carlos Macedo / Especial
Um novo sistema de cobrança de boletos bancários, que promete facilitar a vida dos consumidores e dificultar a ação de fraudadores, passará a funcionar a partir de março deste ano para todos os brasileiros.O benefício mais visível para o consumidor será a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após a data de vencimento. Com o novo sistema, os juros e a multa serão calculados automaticamente, o que permitirá que os clientes possam pagar os boletos pelos aplicativos, nas lotéricas ou em qualquer banco. Além disso, com a identificação do CPF do pagador no boleto, será possível reduzir inconsistências de dados e evitar pagamento em duplicidade.Todos os boletos enviados para os clientes serão registrados no sistema bancário com a informação do nome e do número do CPF ou do CNPJ do pagador. A mudança será de maneira gradual, começando por boletos com valores mais altos. Até o fim do ano, o sistema valerá para boletos de qualquer valor.Desenvolvido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o programa, chamado de Nova Plataforma de Cobrança, faz parte de uma exigência do Banco Central para ser utilizado pelos bancos. — A Nova Plataforma de Cobrança trará benefícios para o consumidor e para a sociedade, como maior facilidade no pagamento de contas vencidas, além de evitar o envio de boletos não autorizados — afirma Walter Tadeu de Faria, diretor-adjunto de Negócios e Operações da Febraban.A plataforma será um grande banco de dados com informações dos boletos emitidos. A empresa que emitir uma cobrança terá que enviar os dados para o banco que alimenta o sistema. A medida, conforme a Febraban, trará mais segurança aos pagamentos, pois dificulta a emissão de boletos fraudados.Essa nova forma de cobrança irá modificar a maneira como empresas e instituições financeiras organizam os pagamentos. Atualmente, sem um registro, o banco só toma conhecimento da emissão do boleto quando o documento bate na compensação, o que facilita a ação de criminosos especializados em fraudar esse tipo de documento. Com a plataforma, será possível rastrear os pagamentos e reduzir o número de fraudes.Fonte: Zero Hora

7 DICAS PARA FAZER SUA LOJA CRESCER - Retail’s Big Show

Confira as lições do evento Retails’s Big Show para pequenos varejistas de todo o mundo

A consultora Nikki Baird durante palestra no encontro do varejo em Nova York (Foto: Divulgação)
Acabou ontem o Retail’s Big Show, o maior encontro mundial do varejo, realizado pela National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo dos EUA) em Nova York. Durante quatro dias, mais de 30 mil varejistas de 86 países se reuniram no Jacob Javits Convention Center, em Nova York, para discutir o futuro do mercado de vendas, as novidades do e-commerce e a mais recentes inovações tecnológicas voltadas para o varejo. Paralelamente ao evento, foi realizada uma feira de tecnologia e vendas, com presença de mais de 500 expositores.Neste ano, o evento incluiu pela primeira vez um programa dedicado exclusivamente aos pequenos negócios, com palestras, debates e encontros de networking. Em um dos encontros mais disputados, as consultoras Rhonda Abrams, presidente da PlanningShop, e Nikki Baird, analista da RSR Research, listaram sete dicas infalíveis para fazer o seu varejo crescer.1. Encontre um nichoUm pequeno varejo não deve ter como objetivo atender todos os tipos de público. Determine em que área quer atuar, qual público quer atingir, ou que tipo de interesse especial pode atender, e mantenha o foco. Só assim poderá sair do lugar comum.2. Planeje objetivos específicos A cada ano, o varejista deve renovar seu plano de negócio. Nesse momento, você deve pensar de maneira estratégica sobre a empresa e estabelecer metas de crescimento que possam ser mensuradas. Aproveite essa revisão para identificar quais são os recursos necessários para atingir o próximo nível de crescimento.3. Invista em estratégia Se você não tem tempo nem para respirar, não conseguirá ter tempo para pensar o futuro do negócio. Analise quais são as tarefas que tomam um tempo exagerado e delegue para outro funcionário – se for necessário, contrate um assistente. Só assim ficará livre para usar seu real talento: pensar estrategicamente.4. Use a tecnologia para ajudar o seu time Hoje, soluções que antes eram privilégio de grandes corporações também estão acessíveis para os pequenos negócios. Procure uma empresa de tecnologia que possa atuar como sua parceira e peça sugestões para tornar seu negócio mais digital. Lembre-se: hoje, a tecnologia é tão importante quanto os produtos que você vende.5. Use as redes sociais para competir com os grandesEm plataformas como Twitter, Facebook ou Pinterest, seu negócio tem tanto poder quanto uma gigante do varejo. Aqui, o que conta é a autenticidade, a personalidade e a capacidade de se conectar com os consumidores. Use as mídias para conciliar conteúdo e vendas, agregando valor à sua marca.6. Busque recursos para crescer Faça um planejamento detalhado e calcule se vale a pena se endividar para financiar o crescimento. Caso não possa contar com aportes e não queria encarar os juros bancários, pense em crowdfunding ou equity crowdfunding.7. Adote um smartphone Quando seu cliente precisa de uma informação, o primeiro lugar onde vai procurar é a tela do celular. Garanta que seu site seja responsivo, aceite pagamentos pelo smartphone e assegure-se que sua loja pode ser encontrada facilmente no Google Maps. Dessa maneira, poderá conquistar clientes que estejam circulando nas imediações e aumentar assim o seu faturamento.Fonte: PEGN

Pessoas SA conheça as histórias de quem virou marca

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https://youtu.be/3A2jkLIQAGkFonte: Mundo SA

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