Empreendedor transforma lojas em escolas e supera dívida de R$ 10 milhões

Rogério Gabriel, fundador do Grupo Prepara, viu oportunidade para se livrar de suas dívidas dentro da própria empresa que havia lhe causado prejuízo

Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017
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Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017

O desejo de se tornar empreendedor despertou de maneira hereditária em Rogério Gabriel. "Meu pai tinha uma empresa de comércio de café. Comprava do produtor e vendia. Eu andava com ele nas férias, então desde os oito anos estava ali pendurado. Achava um barato aquilo de começar a negociar, esquentar, não chegar no preço final, mudar de assunto e depois voltar a negociar", conta o fundador do Grupo Prepara, rede responsável por quatro marcas e dona um faturamento de R$ 305 milhões em 2016.

Apesar do sucesso que vive agora, Gabriel nem sempre esteve em situação confortável com suas empresas. O empreendedor precisou superar um prejuízo de R$ 10 milhões que herdou de seu primeiro negócio, um varejo de hardwares e softwares de informática.

"Encontrei uma oportunidade na microinformática. O PC estava chegando no Brasil e nós tivemos um crescimento muito bom. Isso foi em 1990. Estivemos entre as 100 melhores e maiores empresas do segmento no País. Depois o produto virou commodity e foi para as grandes cadeias de loja, como Casas Bahia, Ponto Frio e e-commerces. Com poder de compra maior e mix de produtos diferenciados, que permitia que eles entrassem nesse mercado, fomos perdendo margem e volume de venda", explica. "Meu erro foi insistir muito no negócio. Não tive regra de governança clara para ter um limite de perda. Fui a todos os limites pessoais e fiz dívidas", admite Gabriel sobre os motivos que levaram ao rombo nos cofres da Precisão Informática.

Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário
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Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário

Como sair do buraco? 

Depois que os erros já tinham sido cometidos, o que restava para o empresário era buscar formas de se reerguer. A solução veio a partir de um olhar mais profundo para dentro de seu próprio negócio. Percebendo o sucesso da área de capacitação de suas lojas, onde eram oferecidos treinamentos corporativos, Gabriel viu a possibilidade de começar a trabalhar com cursos para pessoas que desejavam entrar no mercado.

"Com essa crise a gente começou a olhar para isso com mais carinho. Vi que o que nos diferenciava do restante era a individualidade. Apesar de um sistema de ensino bem rudimentar na época, conseguimos entregar individualidade para o aluno. Comecei a transformar lojas em escolas e criamos uma marca nova", diz o empresário, referindo-se à Prepara Cursos, inaugurada em 2004.

A resposta do público foi positiva e imediata. Com o sucesso, novas escolas começaram a ocupar as lojas da Precisão Informática, que foi desaparecendo aos poucos. Depois de dois anos, seis unidades da rede já haviam passado pela transformação, concretizando a entrada da Prepara Cursos no mercado.

Uma dívida de R$ 10 milhões, no entanto, não se paga de um dia para o outro. Mesmo com o êxito do novo negócio, a conta continuou no vermelho por alguns anos. De acordo com Gabriel, foi necessário negociar com fornecedores e bancos para quitar os débitos. Em alguns casos, a situação precisou ser resolvida na justiça: "Demoramos de três anos e meio a quatro anos para conseguir entrar em um programa de negociação. Depois, demoramos mais uns dois anos para quitar". De acordo com o empresário, a essa altura, a rede já tinha mais de 30 unidades.

Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes
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Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes

Expansão

A partir deste ponto, Gabriel pôde começar a focar na criação de novas marcas. Pela percepção de que os alunos chegavam à Prepara Cursos com certa defasagem nos conhecimentos relativos à interpretação de texto e ao raciocínio, o empresário viu a necessidade de prepará-los com antecedência para os cursos profissionalizantes, utilizando-se das disciplinas de português, inglês e matemática. Assim surgiu a Ensina Mais, rede que utiliza recursos tecnológicos e uma metodologia baseada na interação para ensinar estas matérias às crianças e adolescentes. "A ideia é pegar esse aluno mais atrás, para que ele não chegue aqui com esse problema", esclarece.

Posteriormente, foram incluídas também as redes Pingu's English, que ensina inglês para crianças de três a oito anos, e English Talk, voltada ao público jovem e adulto, assim compondo o Grupo Prepara, que já conta com mais de 800 unidades franqueadas por todo o País.Gabriel compara a missão de empreender às situações capazes de elevar os batimentos cardíacos. "Tem um pouco dessa ousadia, essa adrenalina que roda. É um gosto, uma aptidão, como andar de moto. Mas tem uma dose de risco. Tem que ser calculado, usar capacete e roupa de proteção". Com um investimento de R$ 38 milhões planejado para a restauração dos cursos em 2017, o empreendedor nos dá a entender que, pelo menos por enquanto, deixar de andar de moto não faz parte de seus planos.Fonte: IG
 

Ex-cortadora de cana conta como ganhou o seu primeiro milhão

De cortadora de cana a dona de uma loja virtual que fatura mais de R$ 1,8 milhão. Essa é a história de Sabrina Nunes, fundadora da Francisca Joias

Ex-cortadora de cana conta como montou sua loja virtual que hoje fatura mais de R$ 1,8 milhão
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Ex-cortadora de cana conta como montou sua loja virtual que hoje fatura mais de R$ 1,8 milhão

A vontade de vencer na vida sempre foi o foco de Sabrina Nunes, mesmo antes de descobrir sua vocação em empreendedorismo. Após se formar em Serviço Social e não conseguir emprego na área em Itinga, Minas Gerais, ela seguiu para Mato Grosso do Sul com a promessa de trabalhar em uma usina. “Em época de colheita meu padrasto seguia com outros trabalhadores para colher cana e fui junto em uma dessas viagens”, disse a empresária.

Ao chegar lá, a oportunidade de trabalhar na usina não aconteceu e Sabrina foi para a colheita de cana-de-açucar. “Fiquei pouco menos de um ano trabalhando como cortadora de cana, até que veio a oportunidade de trabalhar na usina, dessa vez como secretária”, explicou ela que até então nada sabia sobre empreendedorismo. Sabrina contou ao Brasil Econômico que, no período em que trabalhou como secretária no Mato Grosso do Sul, se interessou pela engenharia, foi então que tentou uma bolsa para fazer a segunda universidade. “Ao ver o trabalho e o salário dos engenheiros que trabalhavam na usina me interessei pela área e fui atrás de uma bolsa de estudos”.Sabrina Nunes afirmou que conseguiu ingressar na faculdade de engenharia pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni). “Consegui a vaga no Prouni no Rio de Janeiro. Deixei tudo para trás e fui pro Rio estudar”, enfatizou a empresária.

A grande ideia

Os brincos são os itens mais vendidos na loja virtual Francisca joias
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Os brincos são os itens mais vendidos na loja virtual Francisca joias

Já na cidade maravilhosa e mais uma vez em busca de uma vida melhor, Sabrina ao ver uma reportagem sobre o marketplace de artesanatos Elo7, se interessou e passou então a vender semijoias pelo canal. “Investi R$ 300 em e-mail marketing e faturei R$ 3 mil, foi ai que eu descobri que o marketing digital funcionava”.

Após dois anos se desdobrando entre o trabalho na Pontifícia Universidade Católica – Rio e estudando engenharia na Universidade Gama Filho, Simone resolveu deixar tudo para trás e criar a sua loja virtual de semijoias. “Joguei tudo para o alto e montei o site Francisca Joias”, enfatizou a empresária que pretende fechar 2016 com R$ 2,5 milhões em faturamento.O nome Francisca Joias é em homenagem a sua avó e hoje 30% da fabricação das peças vendidas na loja virtual é  própria. “Os produtos que precisam de banho (de prata ou ouro) são terceirizados. As peças são produzidas por mulheres e isso fomenta o empreendedorismo feminino”, enfatiza a fundadora da Francisca Joias.

Venda direta

Além da venda online, a empresária explicou que outra forma de rentabilizar a sua marca foi trabalhar com a venda direta. “Trabalhamos no varejo e no atacado. Hoje temos mais de 550 revendedoras que compram no atacado com desconto de 40% nas peças e revendem a um valor maior”, disse ao Brasil Econômico.Mesmo em ano de crise Simone Nunes afirmou ter crescimento em vendas e vê nas redes sociais o melhor canal de divulgação de sua marca e para ensinar empreendedorismo para outras mulheres. “Temos um canal no Youtube, em que ensino técnicas de vendas a nossas parceiras, como elas podem melhorar o atendimento, a importância do uso da máquina de cartão para comodidade de suas clientes, entre outras dicas de empreendedorismo”, disse ao que completou. “Temos muitos fãs no Facebook e no Instagram e nesses canais prezamos pelo atendimento diferenciado”, enfatizou a empresária que diz crescer sua operação em 10% ao mês vendendo semijoias.Fonte: IG 

NUBANK RECEBE US$ 80 MILHÕES EM RODADA DE INVESTIMENTOS

Startup planeja ampliação de sua infraestrutura

O Nubank já recebeu 2 milhões de solicitações de interessados no cartão (Foto: Divulgação)
Nubank anunciou na última quarta-feira (7/12) que recebeu um aporte de US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 276 milhões) em sua quinta rodada de investimentos. Fundada em 2013, a fintech emite cartões de crédito sem anuidades e cobra taxas menores do que as praticadas pelo mercado. De lá para cá, recebeu mais de 7 milhões de pedidos de cartão - a empresa, contudo, não divulga o número de cartões emitidos.A rodada foi liderada pelo fundo de investimentos russo DST Global, em sua primeira aplicação na América do Sul. Entre as empresas na carteira de aportes do grupo estão o e-commerce chinês Alibaba e o serviço streaming de música Spotify. Redpoint eVentures e Ribbit Capital também participaram da rodada.Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o fundador do Nubank, David Vélez, afirmou que a quantia angariada deve ser suficiente para sustentar o crescimento do negócio ao longo dos próximos dois anos.  A ideia é usar os recursos para ampliar a infraestrutura, incluindo o número de funcionários (atualmente mais de 390 pessoas trabalham na startup).O Nubank já recebeu aproximadamente R$ 600 milhões em investimentos. Na rodada anterior, liderada por um dos primeiros investidores do Facebook, o Founders Found, a empresa levantou US$ 52 milhões em aportes.Fonte: PEGN

CHINA FINANCIARÁ ÔNIBUS ELÉTRICOS NO BRASIL

Banco de Fomento do país asiático abrirá uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para construir veículos e painéis solares

5 - Campinas (SP), quinta colocada com 6,83 (Foto: Reprodução/Mediacommons)
Banco de Fomento da China vai abrir em 2017 uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para investimentos no Brasil na construção de ônibus elétricos e painéis solares. A linha será aberta para a BYD, chinesa líder do setor e que mantém uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas, no interior de São Paulo.Em fevereiro, a companhia asiática vai abrir na região uma planta de painéis solares. Com essa linha, a BYD vai oferecer aos empresários de transporte público um contrato de leasing. Cada ônibus elétrico custa R$ 1 milhão, enquanto um modelo comum (movido a combustível) sai por R$ 400 mil. Segundo Adalberto Maluf, vice-presidente de vendas da BYD no Brasil, essa diferença será financiada no prazo de dez anos. As parcelas, segundo ele, serão pagas com o dinheiro que será economizado com combustível e manutenção.De acordo com técnicos da BYD, cada ônibus elétrico tem vida útil de pelo menos 20 anos. Dessa forma, segundo eles, seria possível até reduzir as tarifas depois de pago o empréstimo. O assunto foi tratado em uma reunião em Shenzhen, cidade onde está a sede da BYD, entre o presidente da empresa, Wang Chuan Fu, e o prefeito reeleito de Campinas, Jonas Donizete (PSB).Donizete disse no encontro que, diante da iniciativa dos chineses, vai incluir na licitação do transporte público de Campinas em 2017 a exigência da aquisição de uma cota mínima de ônibus elétricos para as companhias que forem operar na cidade.Atualmente, já circulam em Campinas 11 ônibus elétricos da BYD, que foram comprados pela Itajaí Transporte. Além disso, cinco táxis elétricos operam na cidade do interior paulista. O ônibus tem autonomia para rodar 300 km por dia usando uma bateria de ferro-lítio, enquanto os carros andam 400 km sem precisar reabastecer.A BYD também espera, com essa linha de crédito, entrar no mercado da capital paulista, onde há a perspectiva que se aprove, em 2018, um cota semelhante à de Campinas no momento da renovação dos contratos de transporte público. Além de Campinas, Curitiba e o Distrito Federal já operam com ônibus elétricos.Considerada o Vale do Silício da China, Shenzhen será em 2017 a primeira cidade do mundo a ter 100% da frota de ônibus e táxis movida a energia elétrica.Com 20 milhões de habitantes, Shenzhen espera também inaugurar em 2017 um trem monotrilho elétrico. Executivos da BYD disseram ao Estado esperar que o governo de Michel Temer retome o Programa de Incentivo à Indústria de Nanocondutores (Padis), que foi derrubado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. No dia 20, a BYD estará no 4.° leilão de energia solar.Fonte: Empreendedor

EMPREENDEDORISMO PARA TODOS

Não é preciso correr altos riscos ou ter muito dinheiro para abrir o seu negócio: confira aqui oito maneiras diferentes de empreender

trabalho; sucesso; inspiração; startup; produtividade (Foto: ThinkStock)
Quando as pessoas me conhecem e descobrem que sou professor e pesquisador de empreendedorismo, aqueles que não empreendem inevitavelmente iniciam uma conversa sobre por que não querem ter um negócio próprio. Parece que a atividade empreendedora hoje está tão na moda que as pessoas se sentem na obrigação de explicar por que não estão aproveitando a onda. Isso tem sido muito comum.Os motivos são os de sempre: não querem assumir riscos, a carreira já está estável, não têm dinheiro, não têm uma boa ideia e assim por diante. Na minha visão, nenhuma dessas justificativas de fato justificam. Ao contrário do que muitos pensam, não existe uma fórmula do empreendedor ideal, que está disposto a correr altos riscos, que tem dinheiro para investir, que sempre tem boas ideias, com faro para negócios, líder nato, que constrói boas redes de contato etc. Isso é um mito. Empreendedores são pessoas muito comuns, como eu e você. Portanto, resolvi descrever aqui alguns modelos de empreendedorismo que podem servir para cada tipo específico de pessoa, com a esperança de demonstrar que empreendedorismo é, sim, para todos.1. Se você não gosta de correr riscos, pode se tornar sócio de uma empresa já existente. Os maiores riscos estão na fase inicial do negócio. Uma vez estabelecido e passada a curva de mortalidade nascente (normalmente os primeiros 42 meses de vida), espera-se que a empresa já tenha seu modelo de operação definido, consiga fazer projeções de vendas mais concretas e tenha atingido o ponto de equilíbrio. O negócio continua crescendo e sempre há espaço para novos sócios, principalmente aqueles com habilidade para realizar um plano de expansão. Pode ser o seu caminho, se você tiver as competências necessárias.2. Se você não é criativo, não tem boas ideias e não sabe identificar oportunidades, você pode se juntar a alguém que tenha boas ideias. O empreendedor não necessariamente é a pessoa que concebeu a proposta do negócio, e sim aquele que a executa. Muitas vezes, a capacidade de execução é até mais importante do que uma ideia brilhante. Se você é do tipo ‘hands on’, mãos à obra, gosta de ver as coisas acontecerem, não gosta de ficar muito tempo parado, é dinâmico, ativo e cheio de energia, tem tudo para empreender as ideias dos outros.3. Se você é do tipo dinâmico e aventureiro, o negócio próprio pode chegar a uma fase rotineira e chata. Com o crescimento, vem a estabilização; com uma administração profissional, chegam os processos e controles. A improvisação dá lugar à eficácia e aquele clima de bagunça divertida que caracteriza muitas empresas nascentes se perde. Com isso, você fica sem vontade de tocar a empresa. A melhor alternativa aqui é se tornar um empreendedor serial. Aquele que vende uma parte da empresa, pega o dinheiro e monta outra, enquanto um administrador toca a empresa anterior. Esse processo pode se repetir muitas vezes, enquanto o empreendedor tiver energia para isso.4. Se você sente que tem pouca experiência e pouco conhecimento de negócios, e não quer passar 2 anos fazendo um MBA (até porque o MBA não vai te ajudar a empreender), você pode começar com uma franquia. Uma franquia é um modelo de negócio que deu certo e está sendo replicado, garantindo uma rápida expansão à rede e proporcionando uma oportunidade de negócio ao franqueado. NO modelo de franquia, você terá acesso a metodologias, processos, controles, planejamento, recursos, fornecedores - quase tudo vem pronto. Você só tem que aprender a prática para então vender a franquia e começar o seu próprio negócio com mais segurança.5. Se você não gosta da ideia de ter um sócio e não quer depender dos outros, pode começar como um profissional autônomo. Ser autônomo não é apenas para médicos, advogados, arquitetos e dentistas. Dá pra começar sozinho em praticamente todas as áreas. Consultoria, aquele formato em que você vende seu conhecimento e experiência, é a alternativa mais comum. Mas existem várias atividades freelancer, como redator, web designer, técnico de manutenção, blogger, coach, palestrante, cuidador, músico... Comece sozinho. Conforme o negócio cresce, você vai chamando outras pessoas para te ajudar. Não são sócios ainda - são parceiros, que você pode desligar quando quiser. Aos poucos, você vai precisar de uma secretária e um auxiliar, e logo você estará com seu negócio. E, de repente, será o momento de ter sócios.6. Se você não tem dinheiro, acredite, dinheiro não é o mais importante. Em primeiro lugar, porque você pode começar com muito menos do que imagina. É o que se costuma chamar no meio de bootstraping – que nada mais é do que o ato de começar pequeno, com recursos próprios, fazendo parcerias, pedindo ajuda para amigos, com custos mínimos iniciais. A maioria dos negócios no Brasil começa assim. Se você tiver paciência de crescer devagar, vai ver que tudo é possível. Dá para alugar em vez de comprar, dá para negociar preços melhores se o cliente pagar antecipado. E se depois de tudo isso você precisar de um grande investimento, já terá realizado coisas importantes, que vão te dar credibilidade para captar recursos, seja de um investidor ou de um banco.7. Você quer empreender, mas sua carreira já está estável e não está disposto a abrir mão de tudo para começar do zero. A saída aqui é encontrar oportunidades intraempreendedoras. Uma das mais comuns, que eu procuro incentivar, é abrir representações internacionais no Brasil. Você é contratado por uma multinacional, estável, segura, que vai te garantir o seu atual estilo de vida. Mas, ao mesmo tempo, você é o primeiro no Brasil, você está expandindo fronteiras para um negócio já existente, com autonomia, liberdade, uma boa dose de independência e recursos à sua disposição, como um empreendedor.8. Até mesmo desta fase você já passou. Você já está prestes a se aposentar, mas se sente com energia para continuar. Acumulou um bom patrimônio, está testemunhando a revolução do empreendedorismo, mas sente que perdeu o bonde, pois não tem disposição para começar algo do zero. Você pode se tornar um investidor-anjo: encontrar alguém com uma ideia em que você acredite, que tenha perfil jovem e empreendedor. Nesse caso, você poderá ajudar com ideias, contatos na área e mentoria. Você continuará ativo, sem a loucura do dia-a-dia de quem monta um negócio, mas com possibilidade de contribuir, interagir, discutir estratégias e fazer o que gosta junto com o empreendedor.Existem várias outras possibilidades e configurações, mas em geral a fórmula é mais ou menos a mesma: juntar-se a alguém que esteja disposto a fazer o que você não quer ou não sabe, ou a alguém que tenha o que você não tem. Mais cedo ou mais tarde, você vai descobrir que ter sócios é muito mais saudável e divertido do que não ter. Mesmo que você comece sozinho, em algum momento vai sentir esta solidão e a necessidade de dividir a carga com alguém. E vai descobrir um dos prazeres do empreendedorismo: dividir responsabilidades e conquistas com um sócio.As informações deste artigo refletem apenas as opiniões do autor, e não da Pequenas Empresas & Grandes Negócios.Fonte: PEGN

Mercado interno vira atração para negócios

mercado
As empresas devem manter o interesse em realizar ou até mesmo elevar o nível de investimento em fusões ou aquisições nos próximos dois anos, segundo indica a “Pesquisa de Integração – Entendendo os desafios locais para maximizar o retorno de investimento em M&A” realizada pela consultoria Deloitte, mesmo num cenário econômico passando por um momento incerto e complexo.
As expectativas do mercado são de queda do Produto Interno Bruto (PIB) – com contração neste ano –, redução no grau de investimento concedido por agências de rating internacionais e taxa de juros ao maior valor em nove anos. O estudo da Deloitte aponta que, em relação ao mercado inter no, 63% dos entrevistados afirmam que irão manter ou até mesmo elevar o nível de investimento em fusões ou aquisições no Brasil nos próximos dois anos.A pesquisa contou com a participação de 87 empresas que estiveram envolvidas em transações estratégicas no Brasil nos últimos três anos, para entender melhores práticas, desafios e tendências locais em Fusões & Aquisições. A maioria dessas empresas destaca que a integração pós-fusão ou aquisição pela qual passaram nos últimos anos foi bem-sucedida, conforme a opinião de 77% dos entrevistados.Apenas 18% afirmam ter passado por uma integração aquém da expectativa de sucesso e 5% não opinam sobre o tema. A maior parte dos entrevistados – 69% – afirma ter elaborado e executado um plano formal de integração, contra 31% que não dispuseram dessa estratégia. A pesquisa apontou que o primeiro grupo teve uma grande vantagem sobre o segundo. Das empresas que contavam com um plano formal de integração, 87% afirmaram ter obtido sucesso.Entre as que não contavam com esse processo, a taxa de sucesso foi de 54%. Concretizar uma integração entre empresas é uma tarefa árdua. Sem os cuidados necessários, esse processo pode levar mais tempo, esforços e recursos do que o esperado. Isto consequentemente dificulta a captura de valor do investimento em uma operação de fusão & aquisição.De acordo com a pesquisa, apenas 27% das transações brasileiras capturam as sinergias planejadas em menos de um ano – já para empresas americanas, esse índice alcança 74%. “A chance de sucesso em uma operação de fusão ou aquisição será maior se as empresas envolvidas estiverem preparadas para lidar com: obrigações legais e regulatórias, complexidade fiscal e planejamento abrangente da integração”, destaca Renata Muramoto, sócia especialista da Deloitte em integrações e separações de empresas.Cuidados com a herança de obrigações fiscaisA incerteza, os possíveis atrasos e a necessidade de sincronizar as aprovações em diferentes Estados para concluir uma transação são desafios que precisam ser trabalhados de perto pelas equipes de integração e jurídica das empresas envolvidas. Os compradores devem entender, desde cedo, as regras que a empresa adquirida deve obedecer, uma vez que equívocos nesse processo podem corroer rapidamente o valor do negócio e a continuidade das operações.Sem um processo de due diligence apropriado, o comprador pode acabar se responsabilizando por obrigações fiscais pendentes da empresa comprada. Durante a transação, sem uma clara estratégia tributária, a integração pode desencadear altos custos relacionados a obrigações fiscais, o que pode afetar diretamente a captura de sinergias e a habilidade de uma integração que garanta os benefícios operacionais esperados da aquisição.A área mais comumente negligenciada e na qual as empresas têm maior dificuldade quando conduzem uma transação de fusão& aquisição no Brasil é a de falta de planejamento para lidar com as complexidades da integração. Integrações costumam levar mais tempo, esforços e recursos do que o esperado, o que dificulta o caminho das empresas em capturar as projeções iniciais de retornodo investimento no prazo planejado.Na pesquisa, a maioria dos entrevistados, 74%, considera o alinhamento cultural entre as duas empresas um fator muito importante para o êxito da integração. Esse processo pode ser construído por meio de pesquisas sobre a cultura da empresa adquirida ou mesmo por conversas informais entre compradores e profissionais.Mesmo diante de um ambiente econômico complexo, novas oportunidades continuarão emergindo. Embora compradores estejam mais sofisticados na execução de suas transações de fusão & aquisição, muito trabalho ainda precisa ser realizado para capturar o valor total dessas operações. “Estabelecer a governança correta, reter os talentos-chave e minimizar tempo e custos para completar a integração irão, automaticamente, maximizar o valor da transação e minimizar os riscos. Nenhuma transação é perfeita, mas todas têm a oportunidade de se tornarem bem-sucedidas se combinarmos as lições aprendidas a um propósito claro e uma equipe com experiência e dedicação”, finaliza Renata.Como evitar riscos1 Conduzir um bom processo de due diligence: engajar a liderança do negócio desde o início para questionar informações da due diligence, e estimar as metas de sinergia no tempo considerando a complexidade da integração.2 Possuir um forte patrocínio executivo: desenvolvimento de um mapa de stakeholders a serem envolvidos, com cadência específica para o planejamento da integração.3 Designar uma equipe dedicada à integração: garantir que a equipe tenha uma forte liderança para entender os impactos estratégicos da transação e os riscos de cada decisão em todo o negócio.4 Desenvolver um plano abrangente: elaborar um plano faseado, vinculado às metas de integração, com responsáveis bem definidos e levando em consideração interdependências entre equipes de trabalho.5 Criar um programa robusto de comunicação, cultura e geração de mudanças: entender as particularidades da cultura de cada empresa e criar um plano de ação para endereçar possíveis conflitos, comunicar com clareza e criar processos de feedback.Fonte: Empreendedor

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira 09/12

Serviço começa a funcionar na cidade a partir das 14 horas

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira  Reprodução/App Uber
Aplicativo já anuncia chegada do Uber na cidadeFoto: Reprodução / App Uber
O serviço de transporte privado Uber começa a operar em Joinville a partir das 14 horas desta sexta-feira, dia 9 de dezembro. Os carros a serem utilizados são emplacados no ano de 2008 em diante, têm ar-condicionado e quatro portas. O modelo a ser adotado é o Uber X, de veículos populares.  A empresa não revela quantos profissionais começam a trabalhar na cidade.O preço cobrado ao cliente parte de chamado, que custa R$ 2,00. O quilômetro rodado vale R$ 1,10, e o minuto R$ 0,20. No caso do cliente cancelar o pedido em até cinco minutos, será cobrado R$ 6,00.A Uber diz que o tempo médio de espera por um carro é de cinco minutos. Mas, admite, que nas primeiras semanas o tempo pode ser maior porque a procura deverá ser grande.  O serviço chega a Joinville e deve enfrentar resistências de taxistas. A maior queixa dos taxistas é o fato dos motoristas do Uber não pagarem as mesmas taxas e tributos, exigidos deles pela Prefeitura.Na segunda-feira, dia 5, projeto de lei que impediria a vinda da Uber para Joinville não foi votado e retornou à apreciação da comissão de Finanças.A empresa reconhece que atua sem que haja a regulamentação da atividade em diversos municípios.— A Uber opera no Brasil amparado pela lei federal 12587/2012, referente à Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em municípios onde o serviço foi proibido pela Câmara de Vereadores ou pelo Executivo (casos de Florianópolis e Rio de Janeiro), obteve sentenças liminares (provisórias) da Justiça.— Somos uma empresa de tecnologia. Os motoristas trabalham de acordo com sua vontade e necessidade. Muitos se utilizam do Uber para complementar a renda.  Eles não têm a obrigação de trabalhar jornada fixa por dia. Estamos dispostos a ajudar na construção de regulamentação com a prefeitura e com o Legislativo. O importante é dar o direito de escolha aos consumidores argumenta a empresa, via assessoria de imprensa.O cadastramento  de pessoas interessadas em trabalhar para o Uber em Joinville começou há mais de três meses. Houve reuniões realizadas na Sustentare Escola de Negócios, onde os interessados receberam informações sobre o funcionamento. O Uber tem 50 mil motoristas cadastrados em mais de 35 municípios no Brasil. No mundo está presente em mais de 500 cidades.Comparativo de preços
 Uber: 
na chamada: R$ 2,00 o quilômetro rodado: R$ 1,10 por minuto: R$ 0,20Exemplos: Origem: Centro Destino: Zoobotânico R$ 6,00Origem: Bom Retiro Destino: Visconde de Taunay R$ 11,00Origem: Glória Destino: Garten Shopping R$ 13,00Táxis* bandeirada: R$ 5,25 bandeira 1: quilômetro rodado: R$ 2,90 bandeira 2: quilômetro rodado: R$ 3,80 hora parada: 24,00*Os valores praticados pelos táxis estão em vigor desde abril de 2016, por decreto da Prefeitura de JoinvilleFonte: A Notícia

3 Passos Para Entrar no Mercado de Mapeamento Aéreo com Drones

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/XId-CU6yj0oFonte: DronEng

O crescente mercado dos drones - U$5.6 bilhões

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/0eoIEbhDqowFonte: Mundo SA

Empresas se reinventam para se manter no mercado

Há 70 anos no mercado, o portfólio da Bic empresa vai muito além da caneta e a ideia de inovação tem acompanhado as aventuras por novos produtos há 4 décadas. A centenária IBM há tempos tem feito do seu negócio um processo contínuo de reinvenção. E ainda: falar em cópia de documentos sempre foi falar de Xerox.https://youtu.be/rkT1sb3XbxkFonte: Mundo SA

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