Setor de brinquedos - crescimento em 2017

Na contramão da crise, setor de brinquedos espera crescimento em 2017

De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional
 Ao contrário de outros setores da economia que projetaram retração ou expansão mínima para este ano, a indústria de brinquedos espera crescer 10% em 2017, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). “O brinquedo é desconectado desses problemas econômicos, vai direto ao coração”, diz o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa.O desempenho da indústria nacional de brinquedos têm crescido nos últimos oito anos. De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço de varejo) foi da ordem de R$ 6 milhões sendo que a produção nacional foi de R$ 3,4 milhões. O resultado significa crescimento de 7% em relação a 2015. “Em mais quatro anos a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado”, acredita o presidente da Abrinq.FeirasDiante do cenário, surgem mais feiras de negócios voltadas à área. No final de junho, uma nova feira de brinquedos de ocorre em São Paulo, direcionada a compradores, distribuidores, atacadistas, e-commerces, representantes e comércio de brinquedos. Na Expo Toys serão apresentadas as principais novidades em jogos, brinquedos, puericultura, produtos de entretenimento, livros e outros itens infantis. O evento começa no dia 25 e vai até 28 de junho e reúne mais de 50 expositores, com público estimado em 4 mil pessoas.Já a Abrin, terceira maior feira de brinquedos do mundo e a maior da América Latina, será no começo do ano e é uma referência para o mercado. Apresenta brinquedos em geral, educativos e pedagógicos, puericultura, produtos licenciados, entre outros.De acordo com Alexandre Torres de Carvalho, diretor da ExpoToys, o Dia das Crianças e o Natal garantem as vendas do setor. “[O Dia das Crianças] é a data mais forte em vendas para o setor e logo vem o Natal, o que coroa as vendas. As famílias brasileiras sempre presenteiam nessas datas, o que mantém o setor sempre aquecido e dessa forma não é prejudicado”.Carvalho também destaca que a alta do dólar foi determinante para o fortalecimento do mercado interno. “Com a alta do dólar nos últimos anos, caiu a venda de produtos importados, o mercado interno bruto de produtos cresceu e o de brinquedos acompanhou esse crescimento. A China ainda é um gigante na venda de brinquedos, mas conquistamos o nosso espaço”.Brinquedos preferidosEm primeiro lugar na preferência das crianças, segundo estatística da Abrinq, lideraram as vendas no ano passado as bonecas e bonecos, com 18,7%; seguidos dos carrinhos (15,1%), patins, patinetes e veículos a bateria (12%) e os brinquedos que reproduzem o mundo real (10,2%).Nas vendas por canais, destaque para o crescimento da participação da Internet, que saiu de zero em 2009 e passou para 20,5% das vendas do setor no ano passado. As lojas especializadas são as campeãs de vendas, com 33,2%.São Paulo é o maior mercado para a indústria do brinquedo no país, com 33%, seguido do Rio de Janeiro (9,8%), Minas Gerais (8,3%), Santa Catarina (6,6%) e Paraná (6%). Os dados, da Abrinq, referem-se às vendas de 2016.Fonte: Empreendedor

Reparos e reformas crescem

Negócios que envolvem reparos e reformas crescem em tempos de crise

Com a economia instável e um futuro pouco animador, apostar em franquias que reformam imóveis e produtos do dia a dia tem se mostrado um bom investimento
 Enquanto construtoras registram queda no número de empreendimentos, imobiliárias sofrem com a baixa procura por imóveis e lojas dos segmentos de vestuário e computadores acusam quedas frequentes nas vendas, empresas que oferecem serviços de reparos e reformas para todos esses segmentos têm motivos para comemorar, registrando altas expressivas. Assim, para aqueles que desejam empreender, as franquias enquadradas nesses modelos figuram entre as opções mais seguras de investimento. “Em momentos como o atual, grande parcela da população se vê obrigada a ter cautela na hora de assumir importantes compromissos financeiros, como compras de imóveis, automóveis, roupas e acessórios e computadores. Quando se há a hipótese de revitalização desses bens, geralmente é o que se faz. Afinal, melhor economizar e prolongar o tempo de vida útil de determinadas coisas do que abrir mão de quantias maiores de dinheiro em tempos difíceis”, pontua Paulo César Mauro, diretor da Global Franchise, consultoria especializada no mercado de franquias.Segmentos apresentam crescimentoInvestir em uma rede de franquias que ofereça serviços de pequenos reparos e reformas em imóveis, por exemplo, pode ser uma opção viável, já que os proprietários não deixam de contratar profissionais do setor para solucionar eventuais problemas estruturais em residências, comércios ou outros espaços empresariais. Além disso, com o grande números de profissionais desligados das empresas de construção civil, essas franquias têm a oportunidade de contar com uma mão de obra extremamente qualificada.Apenas o setor de casa e construção – que engloba todos os serviços relacionados a manutenções de imóveis – teve um saldo de 1,93 bilhão de reais nos três primeiros meses de 2017, o que representa um acréscimo de 5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a soma foi de 1,83 bilhão. Nesse perfil está a Master House Manutenções e Reformas, rede especializada em serviços de alvenaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, pintura, gesso e drywall, impermeabilização e montagens, com 64 unidades operando em diversas regiões do país, incluindo um máster franqueado nos Estados Unidos. “O segmento de manutenção e reforma dificilmente vai sofrer uma queda. Diante de eventuais problemas os proprietários não deixam de contratar profissionais do setor para solucioná-los. Ninguém quer ter um imóvel com problemas estruturais ou sem que itens básicos estejam funcionando corretamente”, destaca Allan Comploier, diretor e fundador da empresa.Desde o período em que passou a franquear, a empresa teve um crescimento de aproximadamente 370% em faturamento, encerrando 2016 com um faturando de R$ 15 milhões. Como parte dos planos de expansão para 2017, a meta é ultrapassar as 100 franquias e gerar um faturamento de R$ 20 milhões, o que deve ser impulsionado com ajuda do Governo Federal, que anunciou, ao final do ano passado, medidas que vão beneficiar o setor da construção civil.Outra marca que tem apresentado bons resultados é a Sr. Computador, especializada em consertos e manutenção de notebooks e PCs. De acordo com a franqueadora, suas unidades têm relatado aumento das demandas desde o segundo semestre do ano passado, com muitos clientes que tinham projeto de troca de computadores, mas que optaram pelo conserto de seus equipamentos. “Percebemos um aumento de novos clientes que buscam no reparo ou manutenção uma melhor performance e ajuste do computador, uma escolha que inclui também o meio empresarial”, afirma Fábio Cabral Guerra, diretor de negócios da rede. Segundo a franqueadora, o principal item é o notebook, que, por sua fácil mobilidade, acaba correndo mais riscos de queda, quebra ou até mesmo desgaste. “O aumento depois de janeiro tem sido variável por região, mas chegou a ser maior que 30% para esses serviços em algumas unidades”, completa.Também na área de prestação de serviços que buscam revitalizar bens do dia a dia, a rede Minha Costureira, Meu Sapateiro, que trabalha com conserto, reparação e customização de roupas e acessórios tem comemorado o mercado aquecido. “Percebemos uma mudança nesse início de período com temperaturas mais baixas. Independente da classe social, homens e mulheres têm procurado reutilizar itens que estavam guardados no guarda-roupa, solicitando ajustes e reparos para prolongar a vida útil de calças, blusas e jaquetas, camisas, vestidos, sapatos, bolsas e outros itens. Esse movimento também se deu em outros períodos, comprovando que o consumidor está tentando usar por mais tempo o que tem em mãos”, revela Fábio Cesar Di Mauro, diretor da franqueadora.Dados de investimentosPara uma unidade Master House Manutenções e Reformas, que possui 64 franquias operando, é necessário investir cerca de 75 mil reais, sendo que a taxa de franquia é de 40 mil reais. O faturamento médio mensal é de 60 mil reais, o que proporciona um retorno do montante investido entre seis e dez meses.No caso da Sr. Computador, que conta com XX unidades no país, o franqueado deve investir um total de XX mil reais – XX mil reais é a taxa de franquia cobrada. O faturamento médio gira em torno de XX mil por mês e o retorno é previsto para ocorrer após X meses.A Minha Costureira, Meu Sapateiro, que entrou para o mercado de franquias recentemente, contando com sete lojas próprias, exige um investimento a partir de 136 mil reais, incluindo a taxa de franquia fixada em 25 mil reais. De acordo com a empresa, o faturamento médio mensal é de 50 mil reais, e o retorno deve acontecer após três anos de operação.Fonte: Empreendedor

Caletti largou carreira no exterior por seu sonho

Empreendedora do ano largou carreira no exterior por seu sonho

Luciana Caletti, da Love Mondays, é a empreendedora do ano para o Gala Latam Founders. Ela contou sua trajetória e deu dicas a futuros donos de negócio

Luciana Caletti foi eleita recentemente a empreendedora do ano, na premiação Gala Latam Founders – o “Oscar das startups” na América Latina.Sua empresa – o site brasileiro de avaliação de empresas, salários e vagas de emprego Love Mondays – foi criada em 2013, juntos aos sócios Dave Curran e Shane O’Grady.O negócio protagonizou no ano passado um momento marcante para qualquer startup: o exit, ou seja, a venda do negócio para outra empresa.No caso, foi para a americana Glassdoor: nada menos que o empreendimento que inspirou a criação da Love Mondays. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados.“A venda representou um reconhecimento do nosso trabalho – estamos fazendo quatro anos agora – e do Brasil”, contou a empreendedora. “Fomos adquiridos e, hoje, fazemos parte de uma empresa global.” Os fluxos da internacionalização: A Deloitte te explica por que a conexão é o grande motor da nova globalização Patrocinado Em entrevista a EXAME.com por telefone, Caletti falou sobre como começou a empreender. Além de descrever as razões para criar a Love Mondays, deu dicas a mulheres que também querem fundar suas próprias empresas.Confira os principais trechos da conversa com a empreendedora do ano:EXAME.com – Como você descobriu que queria ser uma empreendedora?Luciana Caletti – Eu tive o sonho de empreender já quando era pequena. Nasci em uma família de empreendedores. Mas eu queria ter uma experiência no mundo corporativo antes, porque isso me prepararia melhor.
Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: ‘agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais’Luciana Caletti, co-fundadora da Love Mondays
Sou formada em Direito, mas já sabia quando terminei que não queria trabalhar na área. Então, trabalhei com consultoria em gestão por alguns anos e fiz um MBA em Londres. Depois, fui para a área de marketing lá mesmo.A gente vai crescendo na carreira e chega um tempo em que nos acomodamos. Tudo vai ficando mais confortável. Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: “agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais”. Voltei para o Brasil e comecei a Love Mondays junto com meus sócios [Dave Curran e Shane O’Grady].De onde surgiu a ideia da Love Mondays?A gente percebeu que, aqui no Brasil, os profissionais ainda estavam tomando decisões de carreira no escuro. Você só sabia como era uma empresa quando você, efetivamente, começava a trabalhar nela.Tendo morado lá fora, nós já usamos o Glassdoor e achávamos uma ferramenta muito interessante, pois empodera o profissional: você recebe mais informações e pode tomar uma decisão que tem mais a ver com a sua carreira. A gente sentia falta de algo parecido no Brasil.Criamos um modelo parecido, onde os próprios profissionais fornecem dados e mostram a outras pessoas como é o ambiente de trabalho antes de entrar em cada empresa. Assim nasceu a Love Mondays.Fiquei dez anos fora do Brasil e, quando eu saí, ainda não se falava em buscar um propósito no trabalho, buscar um lugar com cultura alinhada às suas, onde você possa ser você mesmo.Quando eu voltei, em 2013, todo mundo falava disso. As pessoas falavam mais sobre achar um local onde você se encontre, enquanto empresas falavam de buscar profissionais com sua cultura, com seus valores. A mudança cultural reforçou minha crença de que o modelo da Love Mondays daria certo por aqui.Fonte: Exame

João Carlos Martins - chance na música

Como João Carlos Martins quis agradecer sua chance na música

Um dos maiores nomes da música clássica do país, Martins falou sobre seus projetos empreendedores para incentivar a democratização da cultura

João Carlos Martins é um dos maiores nomes da música clássica do país. Foi de pianista famoso por sua interpretação das composições de Johann Sebastian Bach até maestro de mais de 1.500 concertos.Mas tal sucesso não veio sem a superação de diversos obstáculos. Em palestra durante o Day1, evento organizado pela Endeavor em parceria com o Sebrae que ocorreu nesta semana, o regente falou sobre sua trajetória cheia de desafios e sobre como descobriu, recentemente, a importância do empreendedorismo para a cultura.“Uma pessoa tem duas possibilidades na vida: quando alcança seu objetivo, a pessoa tem que ter humildade. E, quando encontra uma adversidade, tem que ter determinação. Foi tal atitude que eu adotei na minha vida”, conta o maestro.

Superação

Tudo começou quando Martins tinha oito anos de idade. Seu pai lhe comprou o primeiro piano – um presente para animar o filho, que havia passado por uma cirurgia para tirar um tumor no pescoço.“Parecia que eu levava jeito. Seis meses depois, ganhei um concurso nacional de piano”, diz Martins.Durante toda a infância e adolescência, Martins foi crescendo como pianista: fez carreira nacional a partir dos 13 anos de idade e internacionalmente aos 18 anos. Dois anos depois, apresentou-se no prestigiado Carnegie Hall, nos Estados Unidos.Ao mesmo tempo, teve de enfrentar diversos problemas de saúde. Também aos dezoito anos de idade, foi diagnosticado com distonia. A doença causa movimentos involuntários, o que afetava a habilidade motora do pianista. “Hoje, conhecemos isso como LER [Lesão por Esforço Repetitivo]”, afirma Martins.“Não tem solução, mas há cuidados paliativos. Tive de encontrar minha própria forma de continuar minha carreira. Por exemplo: eu dormia até meia hora antes do concerto, porque a distonia vai se manifestando ao longo do dia. Com isso, conseguia começar o concerto como se tivesse acabado de acordar. E assim foram feitas minhas gravações de Bach.”Os problemas de saúde não acabaram por aí. Aos 26 anos de idade, enquanto jogava uma partida amistosa pelo time da Portuguesa no Central Park (Nova York), um acidente atingiu o nervo ulnar do pianista. Em outra ocasião, foi assaltado e enfrentou uma lesão cerebral por oito meses no hospital.As tragédias comprometeram mais ainda movimentos de Martins, que fez um longo tratamento para tentar voltar a tocar – e chegou a gravar álbuns e fazer vários concertos usando apenas sua mão esquerda.“Ao todo, foram 23 operações para viver meu sonho. Até que, após uma delas, os médicos me falaram que eu nunca mais tocaria como profissão. Para mim, parecia que o mundo tinha acabado”, contou o pianista.A luz no fim do túnel veio quando um amigo maestro lhe aconselhou a estudar regência. No dia seguinte, às sete horas da manhã, Martins teve sua primeira aula. “Agora, já foram mais de 1.500 concertos como regente. E faço 77 anos de idade neste mês.”

Empreendedorismo

“Na hora que eu percebi que poderia continuar na música através da regência, pensei comigo mesmo que a única forma de agradecer a Deus era continuar buscando a excelência musical aliada à responsabilidade social”, afirmou o maestro.Para concretizar tal objetivo, Martins apostou no empreendedorismo. “Eu percebi a importância do empreendedorismo na música, e na cultura como um todo. Por meio dele, concebi um sonho que quero realizar.”Tudo começou, diz Martins, quando um jovem que tocava violino veio pedir 10 reais ao maestro, para poder comer. “Eu falei que ele tinha talento. Que eu iria formar uma orquestra jovem e que ele seria o primeiro violinista. Dois anos e meio depois, ele estava em pleno Carnegie Hall, levando o nome do Brasil.”Esse foi o começo do projeto “A Música Venceu”, coordenado por João Carlos Martins na Fundação Bachiana, criada em 2006. A ideia é levar a musicalização para crianças e adolescentes em cidades do interior ou bairros pequenos. O trabalho é principalmente voltado para jovens carentes.“Quando eu penso nas minhas visitas à Fundação Casa [antiga Febem]… Lembro de uma quinta-feira que um pai chegou para mim e disse ‘meu filho pediu para ficar preso mais três dias, para falar obrigado”, conta Martins.“Esses mesmos jovens, que estavam em liberdade assistida, deixaram um cartão de Natal na portaria do meu prédio, dizendo: ‘Tio Maestro, Feliz Natal. A música venceu o crime’.”Agora, o regente está liderando o projeto “Orquestrando São Paulo” – que pretende criar 1.000 orquestras em cidades de até 40 ou 50 mil habitantes, juntando bandas locais com músicos de corda, geralmente presentes em igrejas evangélicas.Martins espera que a iniciativa se transforme em “Orquestrando Brasil” em breve – e mais crianças realizem seus sonhos. “Através da música, eu corri, corri e corri atrás dos meus sonhos. E, hoje, os sonhos correm atrás de mim.”Fonte: Exame 
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EXPORTAÇÕES - SEBRAE E APEX

SEBRAE E APEX FIRMAM ESTRATÉGIA PARA DIMINUIR ENTRAVES NAS EXPORTAÇÕES

Durante a assinatura do convênio, presidente do Sebrae destaca que é preciso remover o ‘entulho burocrático’ que atrapalha transações

exportação_PIB_importação_conteiner (Foto: Shutterstock)
A união faz a força e, para melhorar o acesso ao comércio exterior para os pequenos negócios, essa máxima não é diferente. Nesse clima de colaboração, o Sebrae realizou por todo o dia de hoje (6) o Seminário Pequenos Negócios e Mercados Internacionais, em que foi firmado um convênio de cooperação técnica entre o Sebrae e a Apex, pelos presidentes Guilherme Afif Domingos e Roberto Jaguaribe, respectivamente. Atualmente, as micro e pequenas empresas respondem por apenas 1% do valor total exportado no Brasil.O convênio tem duração de dois anos e prevê ações conjuntas na promoção e preparação dos pequenos negócios para o comércio internacional. Estudo do Sebrae identificou mais de 140 entraves nas transações de importação e exportação pelos pequenos negócios. “Precisamos remover o entulho burocrático que impede o livre trânsito de mercadorias. Para isso, vamos unir forças não só com a Apex e outros parceiros no Brasil, mas também no exterior – o primeiro será com a Argentina, que servirá de modelo para os demais”, explicou Afif. Jaguaribe complementa: “Esse tipo de parceria visa dar competência e entendimento instrumental para as micro e pequenas empresas operarem com comércio exterior.”Complementaram a programação uma palestra do consultor italiano Nicola Minervini, especialista em comércio exterior, além da apresentação de dois casos de pequenos negócios bem-sucedidos – a brasileira WNutritional, que vende bebidas de nutrição funcional para Estados Unidos e Panamá, e a costa-riquenha Visa, de produtos agropecuários. Para terminar o dia, um workshop apresentou soluções oferecidas por Sebrae, Correios, Banco do Brasil, Apex e BID, entre outros.Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional, assinalou que, apesar das dificuldades burocráticas, é o empresário que fará a diferença na hora de exportar. “É difícil, dá trabalho, mas temos de chamar a responsabilidade. A burocracia não pode servir de desculpa para não exportar”, resumiu. Discurso semelhante permeou a aplaudida apresentação de Minervini. Para o consultor, primeiro, o empresário precisa olhar para dentro do seu negócio e, caso siga o caminho da exportação, que o faça pelas razões corretas. “Exportar não é saída para a crise, mas uma forma de crescer”, destacou.Fonte: PEGN

Em quanto tempo sua ideia incrível vai deslanchar?

Saiba quanto tempo vai demorar para sua ideia incrível deslanchar

Levantamento mostra quanto tempo, em média, uma startup leva para conseguir se sustentar no mercado.

Empreendedores devem segurar a ansiedade. Uma pesquisa mostra que pequenas empresas inovadoras, as startups, conseguem deslanchar apenas depois de 11 meses, em média.O levantamento foi feito pela empresa de automação financeira iugu e inclui 500 startups que são clientes da empresa. As empresas foram divididas em 32 grupos, agrupados por similaridade.O estudo somente leva em consideração startups que vendem para empresas (modelo B2B), e já inclui a métrica que mostra a retenção de clientes. Se uma empresa ganhou nove clientes, mas perdeu três, são considerados apenas seis clientes no cálculo. Saiba mais: Descubra com a Mandaê como tornar seu pós-venda uma estratégia de fidelização de clientes Patrocinado A iugu considerou como ponto de equilíbrio do negócio a marca de 100 clientes pagantes pelo serviço ou produto. “No nosso histórico verificamos que as empresas que atingem esta marca conseguem faturar cerca de 20 mil reais por mês, receita que geralmente é suficiente para que consigam se manter no mercado”, explica Patrick Negri, co-fundador da iugu.O tempo para atingir a marca de 100 clientes varia entre seis meses e 14 meses, conforme o segmento de atuação da empresa. De acordo com a iugu, são raras as startups que conseguem deslanchar em menos de cinco meses e em mais de 20 meses.A empresa também observou que a cada três mil startups apenas 4,5% conseguiram atingir a marca de 100 clientes. “O tempo é crucial. Se o negócio demora muito para se sustentar, fica difícil ter fôlego financeiro para levá-lo para a frente. Por conta disso, muitas empresas acabam fechando as portas”, diz Negri.O consultor do Sebrae-SP, Guilherme Arradi, faz uma ressalva de que a pesquisa reflete uma situação frequente, mas não reflete a situação de todas as empresas inovadoras. “É importante ter mais clientes validando produtos. Mas uma startup pode conseguir crescer rápido com poucos clientes. Alguns mercados não têm tantos clientes assim”.

Visão de negócio e flexibilidade pode diminuir tempo

Na análise de Negri, o que define que uma startup demore mais ou menos tempo para se sustentar no mercado é a existência de uma visão global do negócio. “Muitos empreendedores focam apenas na ideia e no produto. Quem demora mais para emplacar um produto ou serviço geralmente não conseguiu formar um bom departamento de vendas”. Na visão do executivo, o cliente não vem naturalmente. “Todas as áreas da empresa precisam estar trabalhando para isso, fazendo o básico para o negócio ir para a frente”.Segundo o co-fundador da iugu, o empreendedor deve ter em mente que o processo de teste do produto no mercado leva tempo. A visão é compartilhada por Arradi, do Sebrae-SP. “Um grande empreendedor do Vale do Silício, Steve Blank, apontou que a maioria das startups bem-sucedidas mudaram drasticamente seus planos originais. Se o empreendedor não estiver aberto a isso, pode demorar para completar vendas e fazer o negócio deslanchar. Ele não pode demorar para ouvir o cliente”.Além disso, Arradi diz que como o mercado para startups é de alto risco, por estar ligado à inovação, o empreendedor deve ter um projeto para mitigar problemas. “É natural que um negócio deste tipo tenha a tendência a falhar. Por isso é necessário olhar para todos os riscos. Ter o produto errado é apenas um deles. Se o empreendedor também não olhar para o mercado ou para as margens de lucro necessárias, pode estar cometendo erros graves”.Fonte: Exame

Empreender com um propósito

Empreender com um propósito é o caminho para alcançar o sucesso

Ter consciência sobre o motivo de fazer o que se faz é fundamental para crescer, diz coach da Effecta Coaching, Simone Barreto
Você sabia que a cada 10 brasileiros, quatro são empreendedores ou estão envolvidos com algum tipo de negócio? Os números são de uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae. O mesmo estudo revela que a taxa de empreendedorismo no Brasil foi de 39,3% em 2015, o maior desde 2002, quando o país atingiu o índice de 20,9% quanto ao número de empresas em funcionamento. O número já era alto em comparação com outros países, principalmente aqueles que possuem as maiores economias do mundo.
Em tempos de crise, empreender pode parecer uma saída. Só que tocar o próprio negócio é um desafio e tanto, não só para quem está começando. A tarefa é árdua. E fica ainda mais difícil para quem não tem um propósito definido. “Encontrando um propósito, a vida e o negócio ganham força e sentido. Ficamos mais motivados”, analisa a coach da Effecta Coaching, Simone Barreto.A especialista começa a ministrar em Junho o treinamento Empreendedor por Propósito: a transição para um empresário de sucesso.  “Em dez encontros, vamos receber donos e sócios de pequenas e microempresas que queiram se desenvolver e devolver o seu negócio. Vamos discutir o tema e conhecer ferramentas para identificar e seguir o propósito de cada um”, explica. Enquanto o treinamento não começa, a coach adianta algumas dicas:Antes de saber sobre o negócio, saiba mais sobre vocêEmpreendedor, na grande maioria das vezes, sabe sobre o serviço ou o produto, mas pouco sobre negócios realmente, e também pouco sobre si mesmo. O autoconhecimento é fundamental porque só se conhecendo bem é possível identificar limitações e habilidades. E isso vai impactar totalmente no seu negócio.Entender de negócios, entender-se empresárioNormalmente, o empreendedor entende muito sobre seu produto/serviço. Porém, pouco sobre negócios, sobre o funcionamento de uma empresa como um todo. Falta entender de Gestão Empresarial, falta conhecimento empresarial e sobra boa vontade, gerando tomadas de decisões, muitas vezes, impulsivas e errôneas.Não fazer qualquer coisa a qualquer custoPrestar serviços que estão fora do escopo, conceder descontos além dos viáveis, fazer parcerias improdutivas, contratar fornecedores às pressas, tentar atender clientes que estão fora do público-alvo em função do baixo faturamento, dentre tantos outros “deslizes”, são atitudes que podem (e devem) ser evitadas. Mesmo no início do empreendimento.Fonte: Empreendedor

APPLE LANÇA CAIXA DE SOM

APPLE LANÇA CAIXA DE SOM INTELIGENTE PARA COMPETIR COM AMAZON E GOOGLE

HomePod será controlado pela assistente Siri. Novo iOS é lançado

Homepod da Apple (Foto: Divulgação)
Depois de Amazon e Google, a Apple resolveu entrar no mercado de alto-falantes inteligentes. A empresa lançou nesta segunda-feira, durante conferência anual para desenvolvedores, o HomePod, feito sob medida para competir com o Amazon Echo e o Google Home. A caixinha terá características parecidas com as encontradas nos dois concorrentes: comando por voz, reprodução de música em streaming e funções para controlar casas inteligentes.A ideia central é levar a assistente virtual Siri, já presente em iPhones e iPads, para a sala de estar. Por meio dos comandos de voz, o usuário poderá pedir uma música, perguntar sobre as notícias do dia ou mandar mensagens de texto. Nas casas conectadas, será possível até ligar e desligar luzes ou controlar a temperatura ambiente, apenas falando.Esse é o primeiro grande lançamento da Apple desde o Apple Watch, em 2015. O dispositivo — o primeiro chega ao mercado em dezembro, inicialmente nos EUA, Reino Unido e Austrália, custando US$ 349. Ainda não há previsão sobre datas no Brasil.A empresa também aproveitou o evento para anunciar uma atualização do iPad Pro, com tela maior, de 10,5 polegadas. Apesar das vendas em declínio, o diretor-executivo da Apple, Tim Cook, garantiu que o lançamento estava levando o tablet “mais longe do que nunca antes”. Segundo a empresa, o tamanho — 20% maior que o atual iPad Pro, de 9,7 polegadas — é fará com que o teclado virtual seja semelhante a um teclado físico.Em outra frente, a companhia também lançou o novo iMac Pro, o desktop da marca. O modelo terá processador de 18 núcleos e um novo chip gráfico, chamado Radeon Vega. O modelo substitui o antigo Mac Pro, que foi criticado por usuários e especialistas. Trata-se de um aparelho voltado para profissionais, com preços a partir de US$ 5 mil.
Em uma edição excepcionalmente dominada por lançamentos de dispositivos, a conferência também contou com o que costuma ser seu destaque principal: a atualização do iOS, sistema operacional que dá vida aos aparelhos da Apple. O novo iOS 11 dá pistas sobre os truques que serão vistos no novo iPhone, previsto para ser anunciado no segundo semestre.
O sistema traz melhorias no software da câmera, atualizações da Siri (já de olho no HomePod) e novos recursos do Apple Maps, como mapas internos — recurso já presente no rival Google Maps. Outra novidade é a função que ativa o modo “não perturbe” assim que o motorista começa a dirigir, uma forma de evitar distrações no trânsito.Fonte: Exame

5 FERRAMENTAS DE ADMINISTRAÇÃO

PARA BAIXAR E APLICAR NA SUA EMPRESA

Conheça técnicas que te ajudarão a ter ideias, estruturar o negócio e superar a concorrência

Nenhuma empresa sobrevive sem ter uma boa gestão financeira (Foto: Reprodução)
administração de empresas tem uma série de técnicas consagradas, criadas por teóricos e consultorias. Essas ferramentas ajudam empreendedores em várias etapas de um negócio, da criação de ideias à gestão.Mesmo que você não tenha frequentado a faculdade de administração, pode testar algumas ferramentas na sua empresa. Conheça as técnicas úteis para empreendedores e faça o download grátis.1. Análise SWOT Usada por empreendedores que desejam entender os pontos fortes e fracos de um negócio, esta é uma das mais consagradas ferramentas da administração. “SWOT” é um acrônimo das palavras strength (forças), weakness (fraqueza), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).Os dois primeiros itens são relacionados aos aspectos internos das empresas, enquanto os últimos dizem respeito a fatores externos.Em uma Análise SWOT, divide-se uma folha em quatro espaços. Em cada um deles, o empreendedor deve elencar seus pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças. Ao listar tudo, fica mais fácil entender a situação atual do negócio e o que pode ser feito para melhorá-lo. Baixe aqui um modelo da Análise Swot.2. As 5 Forças de Porter As 5 Forças são um método concebido pelo americano Michael Porter, um dos gurus da administração de empresas, para entender melhor os concorrentes de uma empresa.A ferramenta se baseia na resposta de cinco perguntas: “Quem são e como é a rivalidade com seus concorrentes?” “Que produtos podem substituir o que você fabrica no curto prazo?” “Qual é o seu poder de barganha com fornecedores?” “Qual o poder de barganha dos clientes?” “Como evitar ou atrapalhar a entrada de novos concorrentes?”A partir das respostas, o empreendedor terá informações para estabelecer políticas de preços mais ou menos agressivas, acelerar ou não o ritmo de criação de novos produtos e negociar com fornecedores. Baixe aqui um modelo das 5 Forças de Porter.3. Business Model Canvas Indicada para organizações de todos os portes, a ferramenta Business Model Canvas (BMC) é usada principalmente por empresas nascentes, na fase mais básica do planejamento do negócio. Sua função é permitir que empreendedores definam o modelo de negócios da empresa de uma forma simples e visual.Há vários modelos diferentes de BMC. Todos eles, no entanto, têm espaço para fatores essenciais para o sucesso de um negócio, como uma definição do produto, modelos de monetização e definição do público-alvo. Liste todos os pontos que puder lembrar. Com todos eles na sua frente, é mais fácil planejar os próximos passos do negócio. Acesse aqui um modelo de Canvas.4. Matriz BCG Este método é usado por empreendedores que querem definir quais de seus produtos são os que geram mais caixa com menos esforço. A ferramenta tem esse nome porque foi criada pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG).De acordo com a Matriz, há quatro grupos principais de produtos: os “vacas-leiteiras”, que têm boas margens de lucro e não exigem muito esforço para serem vendidos; os “estrela”, que geram muito lucro, mas, em contrapartida, exigem um bom investimento financeiro e de mão de obra para darem o retorno esperado; os produtos “ponto de interrogação”, que não têm boas margens e exigem altos investimentos em marketing; e os “abacaxis”, que só dão trabalho.Ao elencar todos os seus itens de acordo com as quatro categorias, o empreendedor deve pensar em estratégias para faturar mais. Baixe aqui um modelo pronto da Matriz BCG.5. Funil de Ideias O Funil de Ideias é uma boa ferramenta para quem quer empreender, mas não sabe como ter uma ideia inovadora.O método propõe duas abordagens. A primeira é a observação do mercado. Pense se vale a pena criar uma ideia totalmente nova ou copiar algo que já existe, se há tendências que podem ser seguidas e quais soluções poderiam melhorar a vida das pessoas.Depois de responder a essas perguntas, parta para a segunda abordagem, que é a sua história de vida: sua origem, família, nível de formação e experiência profissional. Este segundo passo vai adequar as ideias que você teve às suas preferências, eliminando boa parte das opções. Aqui você encontra um modelo do Funil de Ideias.Fonte: PEGN

Endeavor - Day1 será realizada hoje

Evento com transmissão online contará histórias bem-sucedidas de empreendedores

A décima edição do Day1 será realizada hoje (5) e vai trazer convidados de peso para ministrar pequenas palestras, de 20 minutos cada
A décima edição do Day1 vai trazer convidados de peso que vão inspirar mais de 51 mil empreendedores de todo o país. Promovido pela Endeavor e pelo Sebrae, o evento será realizado na próxima segunda-feira (5), em São Paulo, e terá transmissão on-line. Em formato de pequenas palestras, de 20 minutos cada, o Day1 mostra como se deu a virada daqueles que hoje são considerados exemplos de sonho grande.
“É um momento em que o empreendedor pode se identificar com esses grandes empresários, que já passaram por dificuldades e desafios, erros e acertos, e conseguiram ser bem-sucedidos por meio do trabalho duro, de muita resiliência e persistência”, ressalta a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Os convidados são líderes de grandes organizações e com suas histórias e experiências podem ser inspiração para a juventude empreendedora que participa deste Day1, acrescentou a diretora do Sebrae.Primeiro palestrante do Day1, o pianista e maestro de renome internacional João Carlos Martins precisou se reinventar depois de um acidente e uma grave doença. Após superar enormes desafios físicos, hoje é o idealizador da Bachiana Filarmônica Sesi-São Paulo, a maior orquestra da iniciativa privada do Brasil.Para contar a história por trás da Natura, uma das maiores e mais conhecidas empresas brasileiras, é preciso voltar no tempo, quando o negócio nasceu, em uma antiga borracharia na Oscar Freire, em São Paulo. O sucesso combinou a paixão pelo conhecimento e o compromisso com as relações humanas do empreendedor Luiz Seabra, que também vai dividir sua trajetória bem-sucedida durante o evento.Outra profissional aguardada no evento é a chef Paola Carosella, empreendedora e executiva que vai narrar sua virada profissional aos 40 anos de idade. Ela teve que tomar uma decisão que mudaria sua vida na época em que era dona de um negócio quase falido, com dívidas se acumulando e uma filha pequena para criar.Esses são alguns dos convidados previstos no Day1 2017, que ainda contará com a presença de Pedro Lima (Grupo 3 Corações), José Renato Hopft (GetNet / 4all) e os Empreendedores Endeavor Caio Bonatto (Tecverde) e Carlos e Noeli Bazanella (Doce D’ocê). Só no ano passado, o evento contabilizou mais de 40 mil internautas nas transmissões virtuais. Ao longo de seis anos e dez edições, mais de 5 milhões de pessoas conheceram as 45 histórias de empreendedores como Jorge Paulo Lemann, Luciano Huck, Gustavo Kuerten e Nizan Guanaes. Todas as histórias estão disponíveis no site: https://endeavor.org.br/videos/day1/.

ON-LINE

O Day1 2017 é uma correalização da Endeavor e o Sebrae e conta com parceiros como: Santander (master), Dell & Intel (gold) e o apoio da Três Corações, da Wine, da agência F.biz, Ministério da Cultura, Fundação OSESP, Governo de São Paulo e apoio de mídia da PEGN. O evento será transmitido ao vivo na página do Facebook do Sebrae (https://www.facebook.com/sebrae), no canal do Youtube da Endeavor (https://www.youtube.com/user/endeavorbrasil) e no Portal Endeavor (https://endeavor.org.br/).

SERVIÇO:

Evento: DAY1Data: 5 de Junho | Segunda-feiraLocal: Sala São Paulo – Praça Julio Prestes, 16Horário: 18h30 às 22hValor: GratuitoMais informações:  http://day1.endeavor.org.br/

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