Digitalundivided investe exclusivamente em startups criadas por minorias
O capital investido em ideias de mulheres negras é muito baixo. Pelo menos foi isso que Kathryn Finney, fundadora da Digitalundivided, notou ao investigar o mundo dos negócios. Ao perceber que a maioria dos investidores aposta em homens brancos ou asiáticos, Kathryn decidiu fazer um relatório, intitulado Projeto Diane, para descobrir, com maior precisão, quantos são os investimentos de risco para mulheres negras.O resultado do Projeto Diane provou que Kathryn estava correta: dos 10.284 investimentos de risco feitos entre 2012 e 2014, apenas 24 foram dedicados a startups comandadas por mulheres negras. Em entrevista a Inc., a fundadora da Digitalundivided afirmou: “Nós sabíamos que existia um problema. Só não tínhamos os dados que temos agora.”
A Digitalundivided surgiu em 2012 e, desde sua criação, busca mudar essas estatísticas. A organização sem fins lucrativos oferece redes de contato, mentoria e acesso a capital para startups de tecnologia lideradas por mulheres negras e indígenas.
No dia 13 de março, a organização anunciou o lançamento de uma aceleradora exclusiva para projetos de mulheres negras e indígenas, a BIG Innovation Center. Com uma área de mais de 500 m², o centro está localizado em Atlanta, cidade do estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A região, inclusive, é a mesma de faculdades e universidades frequentadas majoritariamente por negros, como Spellman, Morehouse e Clark Atlanta. A primeira turma começa a executar seus projetos em maio.Com a ajuda da ONG The Prometheus Exchange, comandada por Gayle Jennings-O’Byrne, a Digitalundivided também está construindo um fundo de capital para ajudar essas empreendedoras, o Harriet. Esse pode ser o primeiro fundo a investir exclusivamente em mulheres negras e indígenas. “Muitos fundos têm a diversidade como parte de seu marketing e marca. Mas, se há tantas pessoas focadas em mulheres, diversidade e ambiente urbano, porque eles só arriscaram com 24 mulheres de cor?”, questiona Gayle.O fundo Harriet ainda está arrecadando dinheiro, mas Gayle acredita que ele pode atrair o interesse de fundações e doadores. “Uma das minhas expectativas é que a gente consiga trazer essas pessoas para dentro desse trabalho. Assim, eles estarão usando seus recursos de forma diferente”, afirma.Outra iniciativa é o Harriet Angels, que quer incentivar investidores-anjos a se envolverem no processo, criando uma espécie de “sindicato angelical” para aqueles que querem investir nas mulheres negras e indígenas. A ideia é investir pelo menos US$ 50 mil em cada uma das quinze companhias que participarão da primeira turma da BIG Innovation Center, aceleradora criada pela Digitalundivided. A primeira pessoa a se juntar ao sindicato foi Matt Mullenweg, cofundador do WordPress.
A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza participa da série Pitch, do site de Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Foi a 400 quilômetros de São Paulo, em Franca, que a Magazine Luiza começou a ser criada. Em 1957, a lojinha se chamava A Cristaleira e era comandada pelo casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato. Depois de quase 60 anos, a rede tem 736 lojas em 16 estados.
O grande salto aconteceu em 1976, com a aquisição da rede Lojas Mercantil, permitindo o crescimento da empresa. Abertura em outros estados e inauguração de um novo centro de distribuição mais moderno aconteceram na sequência. Em 1991, uma reestruturação societária marcou a entrada de Luiza Helena Trajano, sobrinha dos sócios.
De lá para cá, Luiza se provou uma empreendedora competente e preparada, ampliando a atuação da rede e liderando momentos importantes, como o aporte dos fundos administrados pela Capital, gestora de private equity, em 2005, e a Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), na Bolsa, em junho de 2011.Com fala simples e orgulho de estar sempre acessível aos funcionários, ela ocupa hoje o posto de presidente do Conselho de Administração da empresa. “Não me vejo atuando fora do Magazine Luiza, mas se precisasse iria criar outra empresa de varejo. Sou uma vendedora”, diz. Confira abaixo a entrevista da empresária para a série Pitch, do site dePequenas Empresas & Grandes Negócios. Nome: Luiza Helena Trajano
Idade: 64 anos
Onde nasceu: Franca (SP)
Onde mora: Vivo entre São Paulo (SP) e Franca (SP)
Que empresa fundou: Estou à frente do Magazine Luiza, fundada pelos meus tios.
O que faz: Sou presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza.
Quem o inspira no empreendedorismo: Várias pessoas, mas destaco meus tios, fundadores do Magazine Luiza, Luiza e Pelegrino.
Qual negócio queria ter criado: Não me vejo atuando fora do Magazine Luiza, mas se precisasse iria criar outra empresa de varejo. Sou uma vendedora.
Ser empreendedor é: Sonhar e fazer acontecer.
Como ser um bom chefe: Fazendo as pessoas irem mais longe do que elas iriam sozinhas.
Um sucesso: Não destaco um, aprendo muito com os sucessos e rapidamente partimos em busca de outros.
Um fracasso: Aprendi mais ainda com os erros e procurei nunca repetir um.
O que não pode faltar num negócio: Pessoas.
Já faliu: Não.
Em qual negócio jamais apostaria: Qualquer um que não fosse ético.
Sua principal inovação: O Magazine Luiza fez diversas inovações que revolucionaram o varejo, mas a principal sempre está por vir.
Um desafio: Colaborar com o Brasil e com as reformas necessárias.
Um medo: Muitos, mas todos encarados com coragem.Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Bill Aulet, diretor de empreendedorismo da universidade, falou sobre educação durante painel do Congresso Global de Empreendedorismo
O ensino de empreendedorismo é um tema que levanta diversas questões.Desde que a carreira de empreendedor ganhou notoriedade, principalmente pela divulgação de histórias de sucesso, como a dos fundadores do Google, da Apple e doFacebook, universidades ao redor do mundo tem estudado e analisado quais as melhores maneiras de ensinar um aluno a se tornar dono de um grande negócio.
A discussão é difícil. A razão? Muitos dos empreendedores mais bem sucedidos, cujas histórias inspiram milhões de pessoas, não precisaram aprender a empreender formalmente. Os próprios fundadores de Google, Apple e Facebook largaram a faculdade para criar suas empresas.
O assunto foi tema de uma das palestras mais aguardadas do Congresso Global de Empreendedorismo, realizado em Medellin, na Colômbia. O americano Bill Aulet, diretor do departamento de empreendedorismo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massaschusetts) falou a uma platéia lotada como a universidade conseguiu decifrar os caminhos do ensino do empreendedorismo e o que descobriu ao longo do caminho.Existem tipos diferentes de empreendedores
Quando o empreendedorismo começou a despontar como opção de carreira entre universitários, acreditava-se que a educação empreendedora se dava, basicamente, pela pratica. “As universidades convidavam donos de negócios para fazer uma palestra. Era um empreendedor ensinando alunos como serem empreendedores”, disse Aulet. “Não existia espaço na academia para discutir esse assunto.”Conforme a demanda dos alunos foi crescendo, o MIT percebeu que esse conceito era muito generalizado e pouco ajudava quem realmente tinha ambições de se tornar empreendedor. A universidade decidiu adotar uma abordagem empreendedora para tratar do assunto."Resolvemos mapear quem eram os nossos clientes, ou seja, quem eram os alunos que buscavam abrir um negócio.” O que se descobriu é que existem perfis diferentes de quem almeja essa carreira: o aluno que está apenas interessado em empreendedorismo, mas ainda não sabe se quer ou não abrir um negócio; aquele que tem um negócio na família e busca melhorá-lo; o estudante que deseja ter uma postura empreendedora, dentro de uma grande corporação, o intraempreendedor; e, finalmente, o aluno que quer abrir uma startup. “Isso nos ajudou a criar uma maneira de ensinar que conseguisse suprir as necessidades de todos os públicos.”Credenciais não significam nada
A oferta de professores de empreendedorismo não acompanha a demanda de alunos interessados no assunto. “Temos vagas em aberto no MIT. Ensinar empreendedorismo não é como ensinar química. Quando se ensina química, existe um roteiro a ser seguido, basicamente apoiado em problemas e o aluno tem de buscar a solução.” Matérias como química e matemática são ensinadas por professores cujas credenciais acadêmicas justificam ele estar ali. “No meio empreendedor, um MBA não significa nada. O aluno quer conteúdo valioso, que ajude ele de maneira rápida. O professor tem de ser muito afiado para dar as respostas que os estudantes precisam.” Da mesma maneira, o background do aluno significa muito pouco. "A beleza do empreendedorismo é que qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor de sucesso. Ninguém pergunta quem seus pais são, ou de onde ele vem. As perguntas são quantos clientes ele conseguiu e quantos produtos vendeu."Velocidade é tudo
A velocidade, diz Aulet, deve ser uma premissa do ensino do empreendedorismo. “Se um aluno pergunta a você sobre financiamento, você não pode dizer que essa é uma matéria que só será ensinada dali a seis meses, porque muitas vezes ele está criando uma empresa e não tem tempo de esperar.” Além disso, a educação empreendedora não é um tipo de educação regular. Faz parte do papel do professor passar aos estudantes habilidades que não são exatas, como aceitar o fracasso, ter resiliência e buscar inovações. “É sobre abraçar o espírito empreendedor, sobre abraçar o fracasso”, diz Alet. Ao mesmo tempo, o docente deve transmitir a disciplina necessária para que todas essas “soft-skills” sejam bem usadas. “O empreendedor tem de ser muito disciplinado em sua carreira. Porque, se ele não for, simplesmente não terá dinheiro para pagar seus funcionários no final da semana.” A solução encontrada pelo MIT foi misturar aulas teóricas com aulas práticas – mais ou menos como no curso de medicina. Hoje, a instituição oferece, além das aulas in loco, cursos online sobre temas diversos – desde como ter a ideia de um produto até como buscar investidores - que podem ser acessadas pelos alunos a qualquer hora. Workshops, competições de startups e hackatons também fazem parte da educação formal oferecida pela universidade.Generalidades não criam vencedores
Ensinar um aluno que está criando uma empresa de energia éolica é bastante diferente de orientar outro, que pretende desenvolver uma rede social. “São áreas muito diversas e o estudante precisa saber sobre as especificidades da área em que está entrando”, afirmou Aulet. Foi preciso, portanto, criar um ecossistema que permita que todos esses alunos convivam e troquem ideias – e também estimular a entrada de mentores e coaches na universidade. No MIT, alunos de diferentes cursos têm acesso ao centro de empreendedorismo. Os estudantes de engenharia e direito, por exemplo, podem ajudar o empreendedor que precisa de conhecimento nessas áreas. O espaço para o ensino de empreendedorismo na universidade deve ser compartilhado por alunos com diferentes backgrounds.A métrica deve mudar
Aulet acredita que uma universidade que forma empreendedores não deve medir seu sucesso pela quantidade de empresas criadas por alunos e ex-alunos. “Nós temos de dar a ferramentas a eles e isso fará diferença em suas vidas. A sociedade precisa do empreendedorismo porque ele gera desenvolvimento econômico, ele melhora o mundo”, diz. “Temos de incluir todos nesse ecossistema. Essa oportunidade precisa existir para as mais diferentes pessoas.”Fonte: Pequenas Empresa & Grandes Negócios
É preciso muito mais que uma ideia inovadora para ter sucesso no mercado criativo.
O mercado da economia criativa é um dos setores mais promissores atualmente. Baseado em modelos de negócio ligados a moda, turismo, arquitetura, comunicação, artes e games, o segmento, inclusive, já comprovou ser capaz de crescer até em períodos de retração econômica.Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, a área é uma das que mais cresce e gera empregos no mundo, e uma das poucas a apresentar bons resultados durante a crise mundial de 2008. No Brasil, uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, publicada em 2014, apresentou um avanço de 69,8% no PIB das indústrias criativas do país, acima dos 36,4% de aumento que o PIB nacional apresentou nos mesmos dez anos.Embora esse mercado seja baseado em ideias inovadoras, as empresas criativas precisam ter em mente que é preciso muito mais que uma boa ideia para ter sucesso. A afirmação é de Marcos André Carvalho, diretor da Incubadora Rio Criativo, da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, que hoje auxilia no desenvolvimento de 16 startups da área. Segundo Carvalho, os empreendedores que desejam crescer devem ficar atentos a importantes pontos. Veja abaixo:1. Faça um negócio escalávelDepois de ter uma ideia inovadora — e confirmar se ela é realmente boa —, o empreendedor precisa mensurar quão viável será o seu produto. Começar a definir os possíveis clientes e as formas de produção e distribuição são passos importantes nesta hora.“O empreendedor deve pensar como irá transformar sua ideia em prática. É necessário materializar a ideia, e isso deve ser feito através de um plano de sustentabilidade que explique como tudo será desenvolvido”, explica.2. Diversifique seu financiamentoSegundo Carvalho, o mercado de produção criativa é muito baseado na captação de dinheiro através de editais e leis de incentivo. “Esses recursos duram pouco e não permitem que o empreendedor desenvolva planejamentos estratégicos de médio e longo prazo. Por isso, nós incentivamos as empresas a trabalharem na linha de microcrédito também”, diz.Desde setembro de 2015, a própria incubadora conta com um balcão de crédito para as startups, que podem encontrar juros menores do que os praticados no mercado.3. Mantenha os contatosUm dos principais valores que uma startup criativa precisa cultivar é a comunicação com outras empresas. Carvalho afirma que, por conta da diversidade de áreas que o mercado criativo apresenta, “a troca de experiências é muito enriquecedora e ajuda na hora de solucionar os problemas”.Como exemplo, o diretor cita a própria incubadora, onde empresas iniciantes se ajudam e ainda podem interagir com instituições públicas e privadas, em um ecossistema de empreendedorismo.4. Encontre as falhas da sua empresaAlém de cuidar do desenvolvimento do produto, é preciso que os fundadores de uma startup criativa se preocupem em avaliar todos os detalhes do negócio. Planejamento financeiro, assistência jurídica, contabilidade e marketing são alguns exemplos de pontos que devem ser verificados com frequência. Nessa hora, buscar a ajuda de consultores e mentores pode ser uma boa saída.“Toda empresa possui complicações em alguma parte do seu negócio. Pode ser falta de pesquisa de mercado, falhas de marketing, problemas de sustentabilidade no plano de negócios e até disputas de propriedade intelectual. Então, é sempre importante fazer um diagnóstico da startup”, afirma Carvalho.Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
SMS Digital oferece modelos a partir de R$5 mil que podem ser administrados direto do computador de casa
O avanço da tecnologia possibilita o desenvolvimento e facilita a comunicação e o relacionamento interpessoal. A questão é item crucial em muitas áreas, e no que diz respeito aos negócios também. O paradigma do empreendimento tradicional preso a um espaço físico relacionado a imagem do trabalhador diante de uma mesinha de escritório foi quebrado há muito tempo.
Enfrentar o trânsito, bater ponto, qualidade de vida sacrificada é uma realidade vista com outra perspectiva devido às oportunidades que esse avanço desencadeou. Empreendimento online é um exemplo disso. A forma de trabalho a cada dia se torna mais convencional e opção de muitos brasileiros que querem evitar as mazelas do dia a dia.Negócios dirigidos de forma online são favoráveis no Brasil. Para se ter uma ideia, de acordo com a E-Bit (empresa especializada em informações de comércio eletrônico), o setor movimentou em 2014, R$35,8 bilhões. Já em 2015, os valores alcançaram um faturamento de R$41,3 bilhões, atingindo um crescimento de 15,3% em relação ao ano anterior.Os gêneros que permeiam esse cenário são abundantes, são muitas as oportunidades. A SMS Digital é exemplo da tecnologia. A rede de franquias, assim como o nome sugere, trabalha com o disparo de SMS, ou seja, a franquia divulga informações de cunho publicitário, entre outros, por meio de uma mensagem que chega até o celular de qualquer pessoa.O franqueado encontra no portal da franquia uma área especifica pra ele. Essa é simples e de fácil acesso! Com acessibilidade clara e simples, sua potencialidade é muito eficaz. A plataforma possui capacidade para enviar milhões de SMS por dia e disponibiliza relatórios online para todas as operadoras do Brasil. Só basta estar conectado à internet e em menos de dois minutos é possível se comunicar com toda a carteira de clientes.De acordo com o diretor executivo da franquia, Kawel Lotti, os envios podem ser efetuados até mesmo pela integração com qualquer sistema (webservice). “Seu uso é simples, com personalização das mensagens, importação de arquivos em vários formatos, envios imediatos ou agendados na data e hora da escolha do cliente, com a gestão completa dos envios”, explica Kawel.“Lucrando na sala de casa”E de onde conduzir os trabalhos? Tudo pode ser feito direto do computador de casa. Adotando o modelo home office, a SMS Digital propõe dois tipos de modalidades: a Franquia Home Office e a Franquia Home Office Light. A primeira exige um investimento inicial de R$15 mil, já a segunda R$5 mil.– Franquia Home Office: O empreendedor pode formar uma equipe comercial de até 4 vendedores com login para utilização do portal e recebe o suporte e enxoval compatível. Nessa modalidade ele tem exclusividade de atuação em divisão territorial a cada 100 mil habitantes. Retorno do investimento em aproximadamente 12 meses. O faturamento médio mensal é de R$ 8 mil.– Franquia Home Office Light: O empreendedor pode ter mais um vendedor com login para utilização do portal, e recebe o suporte e enxoval compatível. Nessa modalidade ele tem exclusividade de atuação em divisão territorial a cada 50 mil habitantes. Retorno do investimento em aproximadamente 6 meses. Já este atinge o faturamento médio mensal de R$6 mil.Mas o diretor conta que é necessário ter alguns cuidados básicos para atingir o sucesso. Um dos maiores riscos que o empreendedor pode cometer trabalhando em casa é misturar a rotina do trabalho com as rotinas do lar. “Há quem peça auxílio de familiares para a execução de algumas tarefas do trabalho como atender ao telefone. Esse que é também um erro; utilizar o mesmo número telefônico de casa para falar com os clientes. Esses erros podem e devem ser evitados quando o franqueado encara o home office como um escritório mesmo. Pode até estar junto ao seu lar, mas a empresa deve ser separada da rotina dela”, explica.Além disso, o franqueado precisa fazer o contato presencial para conquistar o cliente. “É missão do franqueado atuar na prospecção e atendimento dos seus clientes, nesse caso ele precisa ter disciplina para fazer no mínimo quatro visitas por dia para gerar bons negócios e resultados”, relata Kawel.Poderoso SMSA forma de trabalho já agrada muitas pessoas, a aceitação do mercado diante do método, satisfaz muito mais, sendo classificada por especialistas como tendência para este ano e para os próximos. Segundo a Nielsen, o Brasil já possui 68,4 milhões de usuários mobile, sendo que 51% é público feminino e 49% público masculino. A faixa etária que mais utiliza smartphones e tablets está entre 18 e 49 anos, representando 73% do total de usuários. Resumindo, existe o público, e o processo é irreversível. O público que faz uso do SMS Marketing, tem muito a ganhar com isso.Mensagens de todos os tiposA aposta para aumentar a proximidade do cliente com o público e fomentar as vendas, é oferecido de diversas formas pela SMS Digital. A pioneira no setor, oferece três opções de serviços:Começamos pelo SMS Corporativo. Esse serviço é destinado para o envio de informações como felicitações, agradecimentos, convites, cobranças etc.Já o SMS Marketing, é indicado para realizar a divulgação de ações promocionais e campanhas de marketing como alertas de ofertas, cupons de descontos e lançamentos.E por fim o SMS Radar! Este é designado para a realização de pesquisa personalizada de satisfação com relatórios gráficos online e aplicações coletivas e individuas. A franquia é a única que presta esse serviço no mercado.Fonte: Empreendedor
Depois de 22 anos trabalhando no mundo corporativo de Joinville, na área de comércio exterior, Cláudia Merkle perdeu o emprego e se lembrou que fazer bolo era sua única habilidade fora do ramo de atuação.
A recordação não a agradava. Duas décadas atrás, abriu uma confeitaria aos 23 anos de idade e o negócio faliu cinco anos depois. Cláudia prometeu a si mesma nunca mais se envolver com bolos. Mas a vida dá voltas.Em 2011, logo após ficar desempregada, uma amiga que trabalhava na Whirlpool experimentou o strudel de Cláudia e gostou tanto do doce que a convidou para conhecer a Oficina do Sabor, uma das iniciativas dentro do projeto de empreendedorismo feminino do Consulado da Mulher, promovido pela multinacional.Ela aceitou o convite e acabou abraçando de vez a atividade de confeiteira. Três fatores foram determinantes para a decisão: as condições tributárias atualmente mais favoráveis para o microempreendedor, o seu próprio amadurecimento pessoal e profissional e o apoio do associativismo. Cláudia participou do projeto do Consulado por dois anos.Uma das primeiras barreiras que venceu foi o próprio preconceito. Atender às pessoas de touca e avental não foi tão simples no começo. Depois, passou a ser motivo de orgulho.— Quebrei valores e construí novos. Antes era mais individualista e descobri que trabalhar em rede é muito rico — afirma.Durante o projeto, Cláudia conseguiu bolsa de estudo para realizar o curso técnico de confeitaria. Em seguida, partiu para a especialização na mesma área. O associativismo também lhe deu a oportunidade de receber assessoria sobre gestão e negócio e de aprender com a experiência de outras empreendedoras.As colegas a ajudaram, por exemplo, a aprimorar a confecção de pães, que inicialmente ficavam muito duros, reconhece a empreendedora. Outro aspecto importante foi o contato direto com o cliente na lanchonete Oficina do Sabor.— Aprendi a ter mais foco, produzir número menor de itens para ser mais fácil de controlar estoque, custos e ganhos — recorda-se.Quando abriu a confeitaria pela primeira vez, Cláudia não conseguiu enfrentar a concorrência dos cafés que começaram a se estabelecer dentro de shopping. Agora, trabalha em casa e recebe encomendas, principalmente, pelas redes sociais.— É uma mudança de estilo de vida, não tenho salário fixo no final do mês e aprendi a lidar com isso. A qualidade de vida melhorou muito, minha filha almoça em casa. Mesmo envolvida com a confecção de doces, estou perto da família. Em dias muito quentes, trabalho de madrugada — afirma.Agora que os produtos são mais conhecidos e a rede de relacionamentos cresceu, outras portas estão se abrindo para Cláudia. A empreendedora já foi convidada para ministrar aulas e oficinas de confeitaria.Desafios que só elas têmEmpreender não é tarefa fácil e as mulheres ainda se deparam com questões bem particulares. A presidente do Conselho Estadual da Mulher Empresária (Ceme), Janelise Royer dos Santos, cita dois exemplos. O primeiro diz respeito às empresas familiares, muitas vezes um negócio aberto junto com o cônjuge. Não são todas as mulheres no comando que se sentem, de fato, donas do negócio.— Algumas aceitam ficar um pouco atrás para manter a paz — afirma Janelise.ExcelênciaO segundo refere-se a uma característica bem comum no universo feminino, a de só assumir um novo desafio quando a mulher está 100% certa de que tem capacidade para realizá-lo. Janelise explica que muitas querem se assegurar de que vão fazer um excelente trabalho. Um equívoco, alerta.— A mulher precisa aprender a não recusar oportunidades, aceitá-las e se permitir ir aprendendo durante o processo — complementa, acrescentando que os núcleos empresariais do Estado trabalham forte na conscientização.Valor do trabalhoOutro desafio a ser vencido, especialmente entre mulheres de baixa renda, é não saber quanto vale o trabalho realizado, pois estão acostumadas a achar que não tem valor, explica Paulo Dalfovo, coordenador do Consulado da Mulher, ação social de empreendedorismo popular da Whirlpool para o ramo de alimentação.Quando conseguem gerar renda com o próprio trabalho, a autoestima aumenta muito, diz o coordenador.— Muitas empreendedoras não acreditam nelas próprias e quando passam a acreditar, conseguem romper várias barreiras — afirma.O Consulado é voltado para mulheres de baixa renda que já sabem fazer algo, mas não possuem o conhecimento de como transformá-lo em negócio e geri-lo. O perfil predominante é o de mulheres de aproximadamente 40 anos e com dificuldade de se inserir ou retornar ao mercado de trabalho.Muitas acumulam tarefas que as impedem de cumprir o horário convencional das empresas. Durante a consultoria do Consulado, conseguem ter flexibilidade. A metodologia foi desenvolvida especialmente para elas. Nada é marcado de manhã porque as mulheres costumam ter vários afazeres nesse período.Apoio da famíliaNo Serviço de Incentivo das Organizações Produtivas (Siop), em Joinville, a coordenadora Lisielen Miranda Goulart observa uma dificuldade de organização entre as mulheres que desempenham o papel de mãe, dona de casa e empreendedora. Outro desafio é a família entender que quando ela tem um negócio, tem que dedicar tempo para a atividade.OrientaçãoO associativismo é crescente entre as mulheres, segundo a presidente do Ceme, Janelise dos Santos. Juntas, conseguem mais resultados. Às vezes, a simples troca de informações entre uma empresária e outra ajuda no crescimento, observa.Em Joinville, a empresária Tina Marcato preside o Núcleo de Mulheres da Associação Empresarial de Joinville (Acij). A adesão às atividades oscila. Em média, 24 associadas da Acij têm participação efetiva no núcleo.Os principais benefícios, pontua Tina, são a construção de redes de relacionamento, o aperfeiçoamento de competências de gestão e o autodesenvolvimento.Segundo Tina, quem busca o associativismo está à frente de seu negócio e quer prosperar. A entidade, que completou 20 anos de atuação, tem palestras, cursos e serviços que ajudam a guiá-la nessa direção.Fonte: ANotícia
Sebrae e INPI assinaram acordo de cooperação para melhorar acesso das micro e pequenas empresas à propriedade industrial
O Sebrae e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica, válido por três anos, com o objetivo de ampliar o acesso à proteção de patentes e ao registro de marcas e de indicações geográficas.
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, assinaram ontem, 10/03, o acordo na Associação Comercial do Rio de Janeiro. “Registrar uma marca ou proteger uma patente é uma segurança a mais para o empreendedor, que, em meio à selva burocrática para montar o seu negócio, muitas vezes se esquece ou considera desnecessário resguardar o nome da empresa ou a sua invenção”, avalia.
Os pedidos de patentes entre MEI, microempresas e empresas de pequeno porterepresentaram 11% do total em 2015, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Já os mais de 64 mil pedidos para registro de marcas de pequenos negócios representaram quase 50% do total de solicitações do ano passado. Mas esse número tem potencial para crescer, principalmente com o tratamento diferenciado definido pelo INPI para o exame prioritário para pequenos negócios.O objetivo geral do acordo é tornar os pequenos negócios mais competitivos e inovadores, estimulando o desenvolvimento de tecnologias e o uso das informações tecnológicas contidas em patentes.O plano de trabalho para os três anos de acordo de cooperação prevê o desenvolvimento do selo brasileiro de Indicação Geográfica, além da produção de guias, catálogos e cartilhas entre outros materiais de divulgação sobre propriedade industrial. Eles serão usados para orientar as micro e pequenas empresas sobre o uso desses ativos para alavancar seus negócios e capacitar o Sebrae no tema da propriedade industrial.* Com informações da Agência Sebrae de NotíciasFonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Felipe Hansen conta detalhes das experiências vividas com a família e em quem se inspira para desempenhar suas atividades profissionais
Felipe é neto de João Hansen Júnior, fundador do Grupo HansenFoto: André Kopsch / Divulgação
Claudio LoetzFelipe Hansen é natural de Joinville, filho de Carlos Roberto e Rosane Maria Fausto Hansen, neto de João Hansen Júnior, fundador do Grupo Hansen. É casado com Danielle Hoorn Hansen, com quem tem dois filhos: Matheus e Isadora. Começou como estagiário na Tigre, em 1998, paralelamente ao período acadêmico.
Formado em 2003 pela Universidade da Região de Joinville (Univille) em administração de empresas – além de cursos complementares de gestão, governança corporativa e empresas familiares –, no mesmo ano assumiu o cargo de diretor da CRH Indústria e Empreendimentos (holding da Tigre).Atualmente, além de ser presidente do conselho de administração da companhia, acumula os cargos de presidente do Instituto Carlos Roberto Hansen e de diretor da CRH Indústria e Empreendimentos Ltda. e da Blue Ocean Administração de Bens e Participações.Em entrevista exclusiva à coluna, o empresário relembra a infância, fala de suas vivências e aprendizados e da maneira como se inspira para o exercício de suas atividades profissionais. Ele explica também como se preparou para o cargo que ocupa e da importância da família na construção de sua trajetória pessoal.A Notícia – O senhor carrega um sobrenome de peso, muito importante em Joinville, em Santa Catarina e no Brasil. Qual é a sensação a respeito? Isso o incomoda?
Felipe Hansen – Tenho muito orgulho do meu sobrenome, por toda história de inovação, trabalho, respeito às pessoas e dedicação que a família Hansen vem desenvolvendo nos países onde a Tigre atua.AN – Quando criança, seus familiares o levavam à fábrica da Tigre nos fins de semana. Qual sua lembrança deste período? Tinha quantos anos? Fazia o que nas instalações?
Hansen – Foi uma época muito especial de minha vida, especialmente por ter meu pai, minha mãe e minhas irmãs nesses programas de domingo. Eu tinha aproximadamente oito anos quando isso começou. Passeávamos geralmente de buggy pelas instalações da Tigre. Aprendíamos sobre o processo de produção e brincávamos com os big bags de matérias-primas que existiam na fábrica.AN – Esta fase durou quanto tempo? O senhor sente saudades dessa fase da sua vida?
Hansen – Foi praticamente minha infância inteira. Sinto muitas saudades dessa época. Nossa família é muito unida, mesmo que hoje estejamos morando distantes uns dos outros.AN – O tipo de lazer muda de acordo com a idade. Hoje, como busca relaxar para se contrapor às exigências do cargo que ocupa?
Hansen – Meus pais sempre estimularam programas a céu aberto. Fui criado muito perto do mar. Hoje, o meu lazer preferido é o barco. Gosto de navegar nas águas tranquilas da nossa baía da Babitonga.AN – Quais os legados vindos de de seus pais e avós?
Hansen – Amor à família, respeito ao próximo, honestidade, transparência, apetite para tomar riscos e dedicação ao que faz.AN – Quando o senhor decidiu ir para a vida executiva dentro do grupo empresarial de sua família?
Hansen – Isso aconteceu de uma forma muito natural, vindo de uma família essencialmente empresária. Comecei a trabalhar no grupo em 1998, como estagiário, assumindo o cargo de diretor da CRH Indústria e Empreendimentos (holding da Tigre) em 2003.AN – Houve um processo de coaching, naturalmente. Como se deu esse processo?
Hansen – À medida que os anos foram passando, eu fui amadurecendo para a vida executiva, e as responsabilidades foram crescendo dentro do negócio. Para cada etapa desta evolução, contei com o apoio dos profissionais que estão e que estiveram na Tigre. Essa troca de experiência se deu em todos os níveis da companhia, desde o conselho de administração até o chão de fábrica. Acredito muito na observação como aprendizado contínuo.AN – Quais são suas influências intelectuais?
Hansen – As influências são a minha família e as pessoas que contribuíram, e contribuem até hoje, no nosso conselho e na parte executiva do grupo.AN – Quem são suas referências empresariais para além da Tigre?
Hansen – John Mackey e Steve Jobs são pessoas que me inspiram bastante. O primeiro traz a visão de futuro e do capitalismo consciente; e o segundo, pela resiliência e história de inovação.AN – Quais são as características que definem o executivo Felipe Hansen?
Hansen – Sou uma pessoa tranquila, determinada nos meus objetivos. Me considero dedicado às metas e busco resultados que nos levem para acima da média.AN – Qual foi sua primeira decisão à frente do conselho de administração da Tigre?
Hansen – Não houve mudanças significativas. Estamos focados no nosso plano 2020.AN – O senhor se imagina, ser diretor-presidente executivo da Tigre em algum momento?
Hansen – Acredito muito no modelo que adotamos já há muitos anos: uma gestão compartilhada entre conselho e equipe executiva de gestão. Hoje, cabe a mim representar os interesses da família na empresa, e acredito que a maior contribuição que posso dar à empresa é atuando no conselho de administração.AN – Como atravessa as dificuldades do cotidiano de empresário?
Hansen – Sou otimista por natureza. Apesar de estarmos atravessando um período muito desafiador, tenho meu foco no longo prazo e acredito na disciplina para superar os obstáculos do dia a dia.AN – O que angustia Felipe Hansen?
Hansen – O que me angustia é a perda da capacidade de se indignar das pessoas.AN – Qual é frase que o inspira como empresário e como pessoa?
Hansen – Não deixe que o medo atrapalhe o caminho dos seus sonhos.AN – O que o tira do sério?
Hansen – Corrupção e descaso com a população brasileira.Fonte: ANotícia
ERP Omie conquista franqueados em todo Brasil e comprova sua rentabilidade
Engana-se quem pensa que o setor de alimentação reina isolado no segmento de franquias. Cada vez mais, quem ganha espaço é o segmento de negócios e serviços, sem falar das recém-chegadas franquias de tecnologia, que conquistam share e destacam-se pelo baixo investimento e alto retorno de custo benefício. Em 2015, o nicho de serviços foi o segundo segmento mais rentável do setor. Segundo a ABF – Associação Brasileira de Franchising, serviços apontou um crescimento de 10,2% com relação ao ano anterior. Hotelaria e turismo aparece em terceiro lugar, com 9% de crescimento, seguido pelo setor de alimentação com 8,9%.O grande desafio das franquias de serviços e tecnologia é provar sua rentabilidade e retorno de investimento frente as outras franquias que vendem produto. Uma vez que o sucesso da unidade depende muito mais do franqueado do que dos processos definidos pela franqueadora. Uma das franquias de tecnologia que tem despontado por seu baixo investimento e alta rentabilidade é a da Omiexperience. Segundo informações da franqueadora 50% dos franqueados estão crescendo cerca de 17% acima da média esperada.O software, conhecido como Omie, foi criado em 2012 para atender uma demanda crescente no mercado contábil: organizar e integrar os dados de seus clientes. O ERP Omie, voltado principalmente para as PMEs, oferece ao cliente uma plataforma completa de gestão empresarial intuitiva, fácil de operar, ágil e que integra as informações contábeis e fiscais. Tudo isso realizado em nuvem para que possa ser acessado de qualquer lugar. “O propósito do Omie é ajudar as PMEs a serem mais organizadas e consequentemente facilitar a vida do profissional contábil que recebe automaticamente os dados necessários para apurar os impostos e enviar o SPED, isso reduz até 70% o custo do escritório de contabilidade”, afirma Marcelo Lombardo fundador da Omiexperience.A proposta da franquia é aproximar a solução do cliente, em parceria com o contador. Por isso, o franqueado padrão Omie, são pessoas que já trabalham com o fornecimento de softwares para os contadores. Para se destacar e conseguir fazer com que a venda das unidades deslanchem, os franqueados precisam ter uma rede de network fortalecida e conhecer as rotinas de um escritório de contabilidade. O empresário, Geraldo Serafim, enxergou essas vantagens e se tornou franqueado Omie no final de 2014.“Trabalho no mercado há mais de 20 anos, e buscava um software para usar internamente para gestão da minha empresa”. Após pesquisar um pouco, ele encontrou o Omie. Como já tinha contato com contadores e associações contábeis, o empresário se identificou muito com a proposta de parceria da Omiexperience e já colhe resultados. “Em 2015 estipulei a meta de atingir o ponto de equilíbrio da minha franquia pagando despesas fixas apenas com a receita recorrente, oriunda da comissão por assinaturas, e essa meta foi atingida com antecedência. O modelo de negócio de receita recorrente é o diferencial da empresa”, completa.Sobre o segredo de seu sucesso, Geraldo diz, “Minha dica para quem está começando é mergulhar de cabeça na parceria”, de acordo com ele é imprescindível conhecer bem o produto e estudar as necessidades dos seus clientes antes de visitá-los. “Isso tudo facilita seu direcionamento, pois você pode ir direto ao ponto da dor do cliente, e oferecer a ela a solução, o Omie permite isso”, afirma Serafim, “essa é a receita de sucesso!”.O modelo de franquia da Omiexperience já possui 24 unidades e pretende triplicar esse número em 2016, chegando a 80 franqueados. A expectativa é explicada pelo mercado aquecido de softwares de ERP, necessários em praticamente todas as empresas que buscam reduzir custos operacionais com processos manuais e melhorar a qualidade das informações.Fonte: Emprendedor
Estudo mostra que 97% dos investidores buscam startups desse setor para formar sua carteira de investimentos
As startups do setor de Serviços são aquelas que mais atraem aporte financeiro dos investidores, principalmente as que atuam nos segmentos de educação, tecnologia e saúde. Essa é uma das informações reveladas por uma pesquisa inédita realizada pelo Sebrae em São Paulo, que desvenda alguns segredos da relação entre esses novos empreendedores e aqueles que investem seus recursos em um negócio de risco, conhecidos como “anjos”.
O estudo, chamado Lado A e Lado B – Startups, mostra que 97% dos investidores buscam startups de Serviços para formar sua carteira de investimentos. Em seguida, os setores mais procurados são Comércio (50%), Indústria (47%) e Agronegócio (23%). Em relação aos segmentos, os preferidos são educação (alvo de 30% dos investidores), tecnologia (30%), saúde (27%), transporte/mobilidade urbana (20%) e serviços financeiros (17%).
A maioria dos investidores (80%) procura startups já em fase de operação, mas 63% também declararam buscar empreendedores na ideação, ou seja, ainda estruturando seu negócio. Sobre o valor dos investimentos, os aportes variam de R$ 50 mil a R$ 3 milhões.
O estudo confirma que existe uma busca mútua no mercado entre empreendedores e investidores, mas a percepção dos pontos fracos no relacionamento muda de acordo com o lado: empreendedores apontam a interferência dos investidores no negócio como a principal queixa; os investidores, por sua vez, citam as dificuldades do dia a dia e a falta de comprometimento dos empreendedores.
“O que os une é a perspectiva de ter retorno financeiro no negócio, mas o investidor quer ver engajamento e proatividade para ter confiança na startup. O empreendedor dessa área deve ser um ‘caçador de respostas’, alguém proativo, que está sempre atrás de soluções”, afirma Renato Fonseca, gerente de Acesso à Informação e Tecnologia do Sebrae em São Paulo.
Perfil
A pesquisa também faz um perfil do ecossistema das startups. Em geral, os empreendedores são jovens (média de 33 anos) e têm alto grau de escolaridade; os investidores não chegam a ser de uma geração distante: a média de idade deles é de 41 anos. Quase metade (48%) dos empreendedores tinha emprego antes de iniciar a startup; depois disso, 73% passaram a dedicar seu tempo integralmente a ela.
Para realizar o estudo Lado A e Lado B – Startups, o Sebrae em São Paulo entrevistou 113 empreendedores de startup, representando o Lado A, e 36 investidores/apoiadores,responsáveis pelo Lado B da relação. Todos atuam no estado de São Paulo e as entrevistas (quantitativas e qualitativas) foram feitas entre setembro e novembro de 2015. A íntegra da pesquisa também identificou pilares do ecossistema e os principais desafios para implementar uma cultura empreendedora entre donos de startups no Brasil.