Regras e condutas bem estabelecidas deixam a empresa mais profissional e evitam desvios éticos
“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.” A definição acima, feita pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), pode parecer muito distante da realidade de pequenas e médias empresas.
Mas, com sistemas, regras e padrões bem definidos, a empresa passa a ser mais profissional, agrada os investidores e ainda evita desvios éticos. “É preciso ter governança na medida da empresa. Geralmente, basta ter uma segunda unidade que você já precisa”, diz Luiz Passetti, sócio de auditoria da EY.
Governança foi o tema de um encontro de mulheres empreendedoras organizado pela consultoria EY, como parte do programa Winning Women. “Governança é algo que precisa ser exercitada e praticada”, diz Passetti. Durante a conversa sobre padrões e condutas éticas com o grupo, Passetti reuniu informações essenciais para deixar seu negócio mais profissional. Confira abaixo:1. Benefícios
Se o empreendedor ainda não está convencido a ter uma gestão mais profissional, os benefícios da governança corporativa vão fazê-lo mudar de ideia. “Governança traz maior transparência com os stakeholders, ajuda na expansão e perpetuação de um negócio, reduz os conflitos em empresas familiares e faz a companhia ter mais acesso a financiamentos externos”, diz Passetti.2. Transparência
Um dos princípios da governança corporativa é a transparência. Para pequenas empresas, é importante compartilhar informações com todas as partes envolvidas no processo, de funcionários a fornecedores. “Transparência não é fazer um relatório longo. É dar informações relevantes no momento oportuno. Os empreendedores precisam colocar isso no DNA desde o primeiro dia de empresa”, explica.
3. Responsabilidade corporativa
Além do lucro, as empresas precisam considerar o social e o ambiental como metas constantes. “Este é um movimento que não tem volta. O mundo exige isso e os investidores também”, diz Passetti. Ter responsabilidade social e ambiental também deve fazer parte do dia a dia da empresa, incentivando que esses valores sejam ensinados a toda a equipe.4. Ética
Segundo o sócio da EY, nada disso vai funcionar se a empresa não tiver ética no seu DNA. “Ética deve ser uma atitude”, diz. Por isso, a prestação de contas, do CEO aos cargos mais baixos, deve ser clara e funcionar dentro de um padrão estabelecido. Outro ponto importante é ter cuidado com as pequenas fraudes, que podem começar com presentes aparentemente inofensivos para fechar um negócio. “Nenhum problema de ética começa com R$ 1 bilhão. Geralmente, começa pequeno e, quando é descoberto, a empresa quebra”, afirma.Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Empresas foram escolhidas durante a Open Innovation Week
O Movimento 100 Open Startups, que conecta pessoas e instituições em torno de programas de inovação aberta, divulga a lista das dez startups brasileiras mais interessantes para o mercado. Elas foram selecionadas a partir da avaliação de grandes empresas fundos de investimento na semana passada, durante a 8ª Open Innovation Week, em São Paulo.1. Lean Survey (SP)2. Beenoculus (PR)3. Nexxto (SP)4. Reachr (SP)5. Prosumir (SC)6. Storymax (SP)7. Omnize (SP)8. Dr Cuco (SC)9. Nama (SP)10. Virtual Care (SP)As dez startups mais atraentes fazem parte do grupo das 100 startups, que havia sido definido em etapa anterior do movimento. A lista foi baseada na capacidade de cada startup se conectar com as 50 grandes empresas participantes do movimento –como IBM, 3M, Johnson&Johnson, Abbott, Grupo Fleury, Algar Telecom, Natura e outras.Basicamente, recebeu mais “pontos” a startup que conseguiu atrair mais interesse das empresas participantes do movimento durante dois dias de pitch, 22 e 23 de fevereiro, que aconteceram na 8ª edição do Open Innovation Week, em São Paulo.O Open Innovation Week reuniu 50 grandes empresas líderes em inovação no Brasil, mais de 20 investidores e as 100 open startups mais atraentes e interessantes para investimento. A proposta do networking é discutir novos modelos de relacionamento entre grandes empresas e startups, além de trocar mentoria, investimentos e estabelecer parcerias.“Discutimos novos conceitos e práticas sobre como startups podem contar com o apoio de grandes empresas para viabilizarem sua inovação e como grandes empresas podem se beneficiar do crescente movimento de startups para serem mais inovadoras”, diz Bruno Rondani, investidor e mentor do Movimento 100 Open Startups.De acordo com Rondani, as startups abertas podem se conectar com grandes empresas de diversas maneiras, como mentoria, aporte de recursos ou parceria no desenvolvimento dos produtos ou serviços.“Existe uma ideia disseminada de que startups são sempre adquiridas pelas grandes empresas, mas essa é apenas uma das formas de conexão entre esses dois tipos de instituições. Existem muitas outras formas. Em geral, as grandes empresas conseguem viabilizar as existência das startups”, diz.Dentre as dez startups top selecionadas, sete são paulistas –as demais são do Paraná e de Santa Catarina. O Movimento 100 Open Startups recebeu, no ano passado, 1.569 propostas de startups para serem avaliadas de 175 municípios do país –com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.Duas das startups #top10 -Dr Cuco e Virtual Care-, por exemplo, são da área de saúde, voltadas especificamente para cuidados de pacientes. Saúde é uma das cinco grandes áreas de maior presença das startups do movimento, ao lado de educação, varejo, indústria e comunicação.Fonte: Empreendedor
Novo serviço pretende oferecer transporte que valorize os motoristas com garantia de excelência na corrida.
O Uber sempre se vangloriou de colocar os usuários em primeiro lugar. Agora, esta vantagem da startup pode acabar se tornando seu principal ponto fraco. A empresa tem recebido críticas dos motoristas que trabalham no aplicativo, o que abriu espaço para outros serviços atuarem.No começo de fevereiro, cerca de 400 motoristas do Uber protestaram em Nova York contra a empresa. A manifestação aconteceu por conta do aumento da porcentagem que é recolhida a cada corrida. Hoje, a Uber fica com até 25% do valor, antes era 15%. Até então, esse modelo funcionou para a empresa e permitiu que ela chegasse ao valor de mercado de US$ 62,5 bilhões.
A partir da insatisfação dos motoristas, Talmon Marco, ex-diretor executivo e co-fundador do Viber, decidiu criar a Juno, startup para serviços de transporte que quer dar melhores condições de trabalho aos profissionais. “Temos a crença de que chegou a hora de existir um serviço de transporte que valorize os motoristas”, disse Marco à Forbes.
Segundo o empreendedor, a Juno irá garantir uma porcentagem maior de retorno do dinheiro das corridas aos motoristas. A startup de Marco pretende recolher apenas 10%. Marco também garante que 50% das ações da startup estão reservadas para serem divididas entre os motoristas.Isso significa que cada pessoa que dirigir pela Juno será dona de uma pequena parte da startup.Além da maior remuneração, outras vantagens aos motoristas estão previstas pela Juno. Um suporte 24 horas por telefone, um celular com plano de dados pago pela Juno, e a possibilidade do motorista bloquear um cliente que o tenha tratado de forma inapropriada.Por outro lado, o padrão de qualidade trazido pela Uber ainda será mantido. Segundo a CNN, a startup irá exigir que os motoristas tenham algum comprovante de excelência do serviço. No caso de a pessoa já ter trabalhado para o Uber, por exemplo, será preciso ter uma nota mínima de 4,7 no aplicativo para poder se cadastrar.No momento, nenhum tipo de serviço de transporte está sendo oferecido pela Juno, mas a startup já está recrutando motoristas do Uber e de outros apps semelhantes — como Lyft e Gett. Desde o dia 2 de dezembro de 2015, a Juno tem realizado constantes encontros com motoristas de aplicativos em Nova York.Nas ocasiões, as pessoas são informadas sobre as vantagens que a startup pretende trazer e ainda são convidadas a andar pela cidade com o aplicativo da Juno ativo no smartphone. Essa fase inicial, segundo Marco, está permitindo gerar muitos dados de tráfico úteis para o planejamento do serviço. Os motoristas que aceitam andar com o app ativo ganham US$ 25 por semana.Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Projeto Listen foi o vencedor do Startup Weekend realizado no último final de semana
Grupo que idealizou o projeto comemorou bastante o resultadoFoto: Max Schwoelk / Divulgação
Claudine Nunes
A ideia vencedora do Startup Weekend, evento de empreendedorismo que ocorreu em Joinville no fim de semana, promete resolver um problema que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva: a dificuldade de se comunicar ou ouvir música pelo celular.O aparelho auditivo não é capaz de vencer o desafio porque provoca interferência, gerando um ruído que impede a comunicação.O projeto Listen, como foi batizado, consiste no desenvolvimento de um aplicativo que combina duas ações, o teste audiométrio para aferir a perda auditiva do usuário (que vai estar sem aparelho), e o ajuste automático das configurações do celular para compensar a perda.O ajuste caberá a um equalizador, que vai aumentar a frequência dos sons que a pessoa não consegue ouvir. Um dos integrantes da equipe, Sandro Wiggers, explica que já existem aplicativos capazes de realizar o teste de audiometria, liberando sons aos poucos até o volume em que a pessoa não escuta, contudo, nenhum oferece a solução, diz ele.O projeto Listen conta com dez integrantes, entre desenvolvedores, designers e engenheiros. Um deles tem 60% de perda auditiva e possui mais dificuldade para escutar agudos. Ele foi o autor da ideia e ajudou a testá-la também.Para fazer a simulação, a equipe utilizou um equalizador de som de um computador. Acima de 8 mil hertz, ele não conseguia ouvir. Após os ajustes, passou a identificar os sons.Durante a fase de validação, uma das dinâmicas do evento realizado na Associação Empresarial de Joinville (Acij), a solução foi testada em outras três pessoas com deficiência auditiva, e todas tiveram sucesso. Uma delas, era uma criança de cinco anos. Sandro disse que a menina ficou tão empolgada que prometeu dar metade da mesada pela solução.O grupo vai desenvolver o aplicativo para smartphones com sistema Android utilizando linguagem de programação Java. Para isso, vai usar o espaço colaborativo de trabalho e o apoio de um mentor, ambos recebidos como parte da premiação da ideia campeã. A equipe também vai procurar apoio financeiro para viabilizar o trabalho dos profissionais.De lanterninha a campeãoUma das contribuições mais importantes que os participantes do Startup Weekendrecebem é a mentoria de um empreendedor experiente. Ela foi determinante para transformar o grupo que estava em último lugar em vencedor.O mentor do grupo campeão foi Piero Contezini, CEO da startup Asaas, intermediadora de pagamentos pela internet para microempreendimentos.Ele conta que o grupo estava em último lugar porque havia apresentado inicialmente outro projeto, um aplicativo para resolver filas em restaurante. O mentor ajudou a equipe a perceber que a fila era um sintoma da falta de processos eficientes do estabelecimento e não o problema em si. O teste de validação também mostrou que as pessoas não estavam dispostas a pagar por um aplicativo para isso.– Problemas envolvendo filas e baladas são frequentes nas edições do Startup Weekend, pois os jovens se deparam com eles no dia a dia, mas, em Joinville ficamos felizes pois só aquele grupo havia trazido este tipo de ideia. O nível foi muito bom, com a apresentação de grandes problemas da sociedade – conta Piero.O mentor desafiou a equipe a encontrar problemas mais importantes que aguardavam solução. Foi quando um dos integrantes relatou sua dificuldade de comunicação por conta da interferência do aparelho auditivo no celular. Bingo! Em menos de 48 horas, o grupo acertou o passo e construiu um projeto que encheu os olhos de todos.A equipe tem muito trabalho pela frente, como registrar a ideia, verificar se existe patente, checar a viabilidade econômica do negócio e conseguir apoio financeiro para tocar a ideia. Se tudo der certo, a meta é concluir o aplicativo no período de seis meses.
Para ser bem-sucedido, é preciso começar por áreas conhecidas e ter perseverança.
"Joy" é um daqueles filmes que fazem com que você sinta coragem de batalhar pelos seus sonhos, custe o que custar. Separamos aqui algumas das lições que o filme nos ensinou sobre empreendedorismo.Confira:
1. Comece por onde você conhece
Joy era uma dona de casa que via, diariamente, a dificuldade em limpar alguns cômodos com os produtos disponíveis no mercado. Ela podia ter se conformado com isso, mas não foi bem assim que aconteceu. Com essa informação, ela idealizou e criou, ali mesmo, dentro do quarto de sua filha, um esgrefão, com um conceito totalmente novo, que ajudou e continua ajudando milhares de pessoas. E o que isso nos diz?Que devemos começar pelo que já conhecemos. As chances do seu produto ou ideia darem certo, dentro de um ambiente que já lhe é familiar, são maiores das de quando você decide se aventurar por novas áreas. A trajetória de uma das empreendedoras Endeavor, a Zica, do Beleza Natural, demonstra exatamente isso.Cansada da falta de produtos para seus cabelos cacheados, a carioca, que trabalhou desde os 9 anos para ajudar a sustentar a família, decidiu criar sua própria fórmula. Usando seu irmão como cobaia, sua amiga como sócia e seu marido como investidor, ela começou, literalmente, no fundo do seu quintal, um salão de beleza. Com o tempo, a rede aumentou e agora tem mais de 20 endereços e emprega mais de 3 mil pessoas.2. Não use atalhosSabe aquela história do anjinho e do diabo que vivem discutindo na sua cabeça? Ela é mais real do que você pensa, o certo e o errado se cruzam de tempo em tempo na vida de muitos empreendedores.Assim como Joy, sabemos que muitos empreendedores já passaram, ou irão passar, por situações em que têm que fazer aquela escolha crucial: ser honesto com alguém que não fez o mesmo com você ou aproveitar a situação para tirar vantagem? Recolher todos os encargos sociais ou pagar horas extras por fora e fazer ajustes duvidosos na contabilidade para ter um pouquinho mais de lucro?A resposta para essa pergunta influenciará, e muito, a sua jornada como empreendedor. Todos sabemos que nossas ações tem consequências e que, uma hora ou outra, elas chegarão até o seu negócio. Os famosos atalhos nada mais são do que desvios de ética e, convenhamos, se nem nos desenhos damos ouvidos ao diabinho, não é agora que devemos.3. Planeje: isso faz toda a diferençaPlanejar pode não ser a parte mais legal do negócio, mas, com certeza, é uma das mais importantes. Quantas notícias você já não leu sobre empresas que faliram por não terem feito um bom planejamento? Joy, por exemplo, fez, impulsivamente, uma segunda hipoteca em sua própria casa, arriscando literalmente tudo que tinha em prol da sua ideia.Arriscar é muito importante, mas desde que a ação seja pensada antes. Discutir suas ideias com pessoas mais experientes, como mentores, que já passaram por situações similares, é uma ótima saída, às vezes o seu insight é realmente incrível, mas o momento do seu negócio não é o melhor para realizar essa estratégia. E como você sabe qual é a hora certa? Pois é, o planejamento serve pra isso!4. PersevereQue a vida não é um mar de rosas nós já sabemos, mas isso não quer dizer que você deva surtar ou se fechar toda vez que algo der errado em seu negócio. Errar é, em muitos casos, necessário e vai fazer com que você e seu time se desenvolvam e estejam mais preparados para os próximos desafios.Por exemplo: Mario Chady e Eduardo Ouvírio, do Grupo Trigo, passaram por situações extremamente desafiadoras no começo de suas carreiras empreendedoras. Seu primeiro restaurante ogo foi um sucesso, mas tinha uma gestão tão desorganizada que chegou a falir. Se você já comeu no Spoleto, na Domino’s ou no Koni, sabe que essa história teve um final feliz.
Por quê? Perseverança.Joy também teve que enfrentar, além da sua dificuldade financeira, uma confusão burocrática, um fracasso total no momento em que seu produto foi posto à venda e o desafio constante de acreditar na sua ideia, mesmo quando sua família toda dizia que o seu negócio estava destinado ao fim.5. Ninguém vende seu negócio tão bem quanto vocêQuando você pensa em um esfregão, aposto que a primeira imagem que vem a sua cabeça é a de uma pessoa que trabalha em casa ou em algum departamento de limpeza. Qual seria a sua reação ao ver um comercial em que um homem, de terno e gravata, estivesse tentando vender esse produto? Essa foi justamente a razão pela qual, em um primeiro momento, os produtos de Joy foram rejeitados pelos consumidores.Bastou que a dona de casa subisse ao palco, com sua cara e coragem, e explicasse o conceito de seu novo produto de uma forma simples e direta que as vendas voaram, e você sabe o porquê desse resultado? Empatia pela marca é tudo e ninguém representa melhor a sua empresa ou negócio do que você!6. Você não precisa entrar nessa experiência sozinhoSer empreendedor é mais do que só ter uma ideia fantástica, é conseguir compartilhar as suas angústias e dificuldades com uma rede de apoio que vai te ajudar a passar por fases ruins da melhor forma, oferecendo ótimos conselhos e puxões de orelha.Essa rede de apoio pode ser formada por amigos que sempre acreditaram no seu potencial, pela sua família, por aquela pessoa que te incentivou a seguir em frente quando nada parecia dar certo, ou até mesmo por mentores e consultores que podem orientar você a fazer a escolha certa ou te ajudar quando você estiver em apuros.De qualquer maneira, o importante é saber que não é por que você embarcou nessa viagem sozinho que você deve remar sem a ajuda de ninguém.7. Ultrapasse suas barreirasTirar a ideia do papel é uma tarefa difícil, mas não impossível. Sabe aquele famoso mimimi que tantos reproduzem? Então, se ele está fazendo parte do seu vocabulário, já pode ir jogando fora.Sabemos que o ambiente de negócios brasileiro não é um o sonho da maioria dos empreendedores, mas se tantos já conseguiram prosperar mesmo com essas condições, por que não tentar, não é mesmo? O não você já tem, que tal sair da sua zona de conforto, pegar o que você acredita, misturar com força de vontade e ir atrás do que realmente faz seus olhos brilharem?Deixe o “e se” de lado e troque pelo “vai que dá!” que já vimos dar certo tantas vezes. Joy quebrou muitas barreiras durante a sua história, além de primeiro retomar aquele sonho de infância que estava a anos adormecido, ela lutou por seus direitos até o final, principalmente em um dos momentos mais difíceis da sua trajetória, a briga pela patente do seu próprio produto.8. Give BackA nossa amada personagem Joy, quando enfim se torna uma bem-sucedida mulher de negócios, olha para trás, para todas as dificuldades que enfrentou, os amigos que ganhou e perdeu, os atalhos que deixou de lado e pensa: agora é hora de ajudar pessoas que, como eu, tiveram uma ideia e acreditam que ela pode revolucionar o modo que olhamos para algo.Saber que existem pessoas que irão te ajudar ao longo do caminho não só as torna mais confiantes, como também faz com que elas tenham mais vontade de ir além e conseguir fazer o mesmo que você faz por elas: devolver o que você recebeu durante todo seu percurso.Fonte: *Publicado por Endeavor
Com investimentos em novo parque fabril, tecnologia de ponta e marketing, empresa deseja liderar setor que movimenta mais de R$ 4,5 bilhões/ano
A Elegance Plus Size, com sede em Joinville, atua há 17 anos no segmento de confecção feminina. Nesse período conseguiu situar-se entre as principais marcas voltadas ao público GG, oferecendo roupas com informação de moda para mulheres que vestem do manequim 42 ao 56.A empresa nasceu da ideia empreendedora da ex-sacoleira Cinara Nunes Fernandes e está se prepando para dobrar sua capacidade de produção e liderar um mercado que movimenta mais de R$ 4,5 bilhões por ano. Para isso, está construindo um novo parque fabril e investindo pesado em tecnologia de ponta. A nova fábrica terá 5.000m2 e está sendo instalada na zona industrial da cidade, com previsão de inauguração no segundo semestre de 2016. Atualmente, a empresa conta com cerca de 200 colaboradores diretos e indiretos e deverá aumentar seu quadro em até 15%. O investimento em tecnologia é fator determinante para quem pretende dominar um nicho específico de mercado. Por isso, a Elegance Plus Size utiliza o que há de mais atual em termos de softwares e sistemas de CAD, além de equipamentos como estamparia rotativa e corte automatizado. E mesmo em um ano com cenário econômico pouco animador, a empresa almeja um crescimento de 25% no seu faturamento. Para conseguir atingir esta meta, a marca vem diversificando seus produtos e investindo também no marketing. “Temos que planejar crescer mesmo em tempos de crise, assim sempre estaremos na frente porque seremos a primeira marca a conseguir suprir a demanda do mercado quando a economia voltar a crescer, diferentemente dos que optam por aguardar melhoria no cenário econômico para começar a planejar e investir”, afirma Cinara Nunes Fernandes.Fonte: Empreendedor
De acordo com a 33ª edição do relatório WebShoppers, setor deve movimentar R$ 44,6 bilhões até o final do ano
A E-bit/Buscapé (www.ebit.com.br), unidade especializada em informações de comércio eletrônico do Buscapé Company, lançou, nesta quarta-feira (24/02), a 33ª edição do relatório WebShoppers. A pesquisa traz um panorama completo do comércio eletrônico em 2015 e aponta as expectativas para 2016. Além disso, também apresenta o resultado de estudos específicos sobre compras em sites estrangeiros (cross-border), omnichannel e a análise de preços do Índice FIPE/Buscapé.
De acordo com o relatório, apesar do cenário econômico desfavorável no ano passado, o setor registrou um crescimento nominal de 15% no faturamento, movimentando R$ 41,3 bilhões. A previsão é de que, até o final do ano, o e-commerce nacional fature R$ 44,6 bilhões, o que representa um acréscimo nominal de 8% em relação ao período anterior.“Dentro do cenário de crise econômica, com aumento de inflação, desemprego e incertezas ao longo de 2015, o e-commerce se mostrou uma excelente alternativa na busca de bons negócios para o consumidor, apresentando faturamento muito acima do registrado no varejo tradicional”, afirma o fundador da E-bit, VP de Relações Institucionais do Buscapé Company e presidente do Conselho do Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti.O ano de 2015 reservou resultados positivos para o setor. Entre os pontos fortes, o crescimento expressivo das vendas feitas por dispositivos móveis, que passaram a representar 12% do faturamento, na média do ano, e 14,3%, em dezembro. O número de consumidores que realizaram pelo menos uma compra via Internet chegou a 39,1 milhões, volume 3% maior, se comparado a 2014. A quantidade de pedidos cresceu 3%, atingindo 106,2 milhões. Já o tíquete médio das compras ficou em R$ 388, valor 12% mais alto, se comparado ao ano anterior. Para 2016, estima-se que o tíquete médio das compras gire em torno de R$ 419, o que representa um crescimento de 8% em relação ao ano passado.“O crescimento no número de consumidores ativos foi menor se comparado a outros anos. Isso tem relação com a redução da participação da classe C nas compras online nesse período. Em contrapartida, o público de renda mais elevada comprou mais pela Internet. Essa é uma das explicações para o crescimento do tíquete médio. Outro fatores que justificam esse quadro são o aumento de 8,94% nos preços praticados, segundo o Índice FIPE/Buscapé, e a preferência dos consumidores por produtos recém-lançados e de alto valor agregado”, explica o diretor executivo da E-bit/Buscapé, André Ricardo Dias.Um ponto de destaque no ano passado foi a elevação no NPS (Net Promoter Score), que mensura a satisfação e a fidelização dos clientes no comércio eletrônico. No segundo semestre, o índice apresentou seu melhor resultado desde 2013, com 65% de satisfação. Isso aconteceu em virtude da diminuição no atraso das entregas e da melhoria dos serviços prestados pelas lojas. Mesmo a diminuição da oferta de frete grátis pelas lojas, durante o período, não interferiu nesse resultado. Em 2015, apenas 39% das compras (dezembro/2015) não tiveram cobrança de entrega.Aumento de compras em sites internacionaisEm dezembro de 2015, a E-bit/Buscapé realizou nova pesquisa com os e-consumidores para estudar seus hábitos de compra em sites internacionais (cross-border). Mesmo com toda a incerteza da economia e o impacto da desvalorização do real, houve um crescimento expressivo de usuários brasileiros em sites estrangeiros em relação aos dois anos anteriores. Se em 2014 a quantidade de compradores nesses sites chegou a 38%, em 2015 esse número avançou para 54%.Foram 14,9 milhões de consumidores únicos que realizaram compras em sites fora do Brasil (como Aliexpress, Amazon e eBay, entre outros), tendo gasto no total US$ 2,02 bilhões, 18% a mais que em 2014. As categorias mais procuradas foram “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Informática”, respectivamente.Integração dos canais on e offA convergência de todos os canais utilizados pela empresa, com o objetivo de integrar as vendas entre as lojas físicas e a virtual, é o que se chama de omnichannel, uma conveniência ao consumidor no processo de atendimento. Em pesquisa realizada entre dezembro/2015 e janeiro/2016, a E-bit/Buscapé procurou entender as percepções de quem está presente nos diferentes meios, como a preferência em adquirir determinadas categorias de produto no canal onde o comprador entende que existe maior conveniência.O estudo revela que, no meio online, as categorias mais populares são “Viagens e Turismo”, “Eletrônicos” e “Assinatura de Revistas”. Isso acontece muito em virtude do alto valor agregado dos produtos, que faz com que os consumidores usem a Internet como ferramenta de pesquisa e busca pelo melhor preço. A preferência pelo varejo físico ocorre nas categorias “Petshop”, “Alimentos e Bebidas” e “Joalheria” pelo fato de muitos produtos requererem a necessidade de visualização ou por causa da dificuldade na logística para produtos alimentícios perecíveis, por exemplo.Entretanto, há categorias nas quais não há muita distinção entre canal digital ou tradicional. É o caso de “Ingressos”, “Brinquedos e Games” e “Esporte e Lazer”, que já têm uma boa participação online, mas que, de acordo com os participantes da pesquisa, ainda carecem de investimentos com foco em melhorias, como redução dos prazos de entrega e maior facilidade para troca e devolução dos produtos.Fonte: Empreendedor
As franquias podem alcançar o cliente por meio do celular, mas precisam se preparar e treinar os franqueados
O consumidor está cada vez mais móvel: ele quer ter no smartphone a possibilidade de falar com as marcas e contratar serviços. As franquias podem – e devem – aproveitar essa tendência. Mas, antes, devem preparar a sua interface com o consumidor, seja por um site responsivo, seja por um aplicativo. E, claro, treinar o franqueado. Ele será o ponto de contato com o cliente final. Essas estratégias foram apresentadas na 56a Convenção da IFA (International Franchise Association), que ocorre em San Antonio, no Texas.
1. Tenha um site responsivo
A sua página tem de ser adaptada para quem está navegando no celular. Esse é o passo primordial. As franquias de serviços, como as de reparo domésticos e as de cuidadores de idosos, podem oferecer orçamentos e reservas pelo celular. “É muito diferente dos sistemas antigos. No esquema tradicional, o consumidor entra em contato pelo site e passa os dados para que o franqueado faça o orçamento”, diz Heather McLeod, diretora de marketing da rede de limpeza doméstica The Cleaning Authority. Ao estar no celular, seja com um site responsivo, seja com um aplicativo, a empresa aumenta a sua presença na vida do consumidor.2. Complemente o que a marca já faz
Também na The Cleaning Authority, a estratégia digital é alinhada com a física. Ao mesmo tempo em que envia mala-direta pelo correio, a empresa programa anúncios de formato de banners que aparecem nos celulares dos clientes daquela mesma região. O CEP é utilizado para fazer o “casamento” entre a mala-direta e a publicidade mobile. “Dessa forma, a tecnologia amplia o alcance de algo que já era feito anteriormente”, diz Heather.3. Envolva os franqueados
Os donos das unidades de franquia precisam estar alinhados no uso da tecnologia. Em algumas redes, os franqueados podem ter pouca familiaridade com tecnologia – e muito menos saber como operar Google Adwords, por exemplo. É aí que entra o treinamento, com webinários e atendimento in loco dos consultores de campo.Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Alberto Saraiva, criador do Habib's e do Ragazzo, acredita que amar os clientes é a base para o sucesso de uma empresa
Para Alberto Saraiva, criador e presidente do Habib's, empresa com mais de 25 anos de história no Brasil, a crise não é um problema. Segundo o empreendedor, só em 2015, a empresa seguiu com um crescimento na lucratividade de 10%, construindo entre 30 e 40 lojas novas por mês. Seu segredo? Amar os clientes. “Precisa de amor para atingir o sucesso profissional.”
“Que tipo de relacionamento você tem com o seu cliente? É de amor ou interesse econômico?”. Para Saraiva, as respostas dessas perguntas escodem soluções para os empreendedores vencerem dificuldades.
O criador da maior rede de fast food árabe do mundo também acredita que o empreendedor que deseja obter sucesso não pode ter medo de colocar a mão na massa. Durante sua palestra na Feira do Empreendedor SP, Saraiva inclusive preparou esfihas para o público. “Não há nada melhor do que vencer pelas próprias mãos”, diz.Durante sua palestra, listou outras recomendações para quem está pensando em abrir um negócio. Confira:1. Pense nas pessoasNa visão do criador do Habib’s, o empreendedor deve construir um negócio que pense nas pessoas. Por isso, a empresa precisa oferecer vantagens que atendam aos seus interesses. “Quando eles precisarem de algo a mais, vai responder com sim? Pois deveria.”2. DeterminaçãoSaraiva, que enfrentou a morte do seu pai ainda jovem, acredita que determinação é essencial para o empreendedor. “Encarar os problemas da vida com coragem faz a gente seguir em frente. Assim conseguimos trabalhar sem descanso, com força e garra.”3. Tenha um diferencialO presidente da rede de fast food considera os seus baixos preços um diferencial. E é nesse fato que apoia todas as suas campanhas de marketing, por exemplo. “O zero à esquerda [em referência ao valor das esfihas] nunca foi tão querido no Brasil.”
4. Fracasso“Fracasso, persistência e determinação fazem parte da vida. Andam juntos.” Com as falhas, Saraiva diz ter aprendido muito. Por isso, ele deixa uma dica para os empreendedores: “O sucesso costuma vir somente depois de muitos fracassos.”5. Elimine atravessadoresPara eliminar os atravessadores, Saraiva é dono das fazendas que produzem o queijo das suas esfihas, da agência de publicidade que faz as propagandas da marca e da empresa que realiza o serviço de atendimento ao cliente do Habib’s e do Ragazzo. “É economia de escala. Dessa forma, a gente reduz os preços da matéria-prima.”Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
É a terceira alta consecutiva do indicador, medido com base na opinião de consumidores brasileiros nesse tipo de comparação
A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) cresceu 1,6% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador, medido com base na opinião de consumidores brasileiros nesse tipo de comparação. Em relação a fevereiro de 2015, houve queda de 33,2%, o 38º recuo consecutivo.
A alta na comparação mensal foi puxada por seis dos sete componentes do indicador. Apenas a intenção de compra a prazo caiu (-1,3%). Os maiores avanços foram percebidos no momento para a compra de bens duráveis (4,5%) e na perspectiva profissional (2,9%).Os demais componentes tiveram as seguintes altas: emprego atual (1,9%), perspectiva de consumo (1,6%), renda atual (1,2%) e nível de consumo atual (0,7%).A queda na comparação anual (-33,2%) foi influenciada principalmente pelo recuo da percepção do momento para a compra de bens duráveis (-49,3%), perspectiva de consumo (-45,4%) e do nível de consumo atual (-42,5%).Fonte: Empreendedor