Dólar em alta atrai micro e pequenas para exportação

Número de exportadoras cresce entre 2013 e 2014, mas valores médios das transações são baixos e muitas desistem da empreitada
O número de pequenos negócios que exportam cresceu 2,7% entre 2013 e 2014, segundo estudo desenvolvido pelo Sebrae, em parceria com a Funcex. “As micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras: 1998-2014 Brasil” aborda temas como: a evolução do valor médio exportado pelas MPE; os setores e ramos de atividades em que se concentram; as exportações por tipo de produto e por destino; entre outras informações.“O câmbio certamente contribuiu para o aumento do número de pequenas empresas exportadoras brasileiras, que cresceu pelo segundo ano consecutivo”, informa Alexandre Comin, gerente de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae.As microempresas e empresas de pequeno porte representaram 59,4% das empresas exportadoras do país, em 2014, e suas transações somaram R$ 2 bilhões. Esse valor foi 1% mais baixo do que no ano anterior. No entanto, a participação delas total das exportações brasileiras subiu de 0,77%, em 2013, para 0,82%, em 2014.Em relação aos produtos, os manufaturados dominam a pauta, representando 83% das exportações das microempresas e 76% das vendas das empresas de pequeno porte. Em relação ao valor comercializado, entre as microempresas, 79,4% venderam até US$ 60 mil; já entre as empresas de pequeno porte, 95% exportaram mais de US$ 120 mil, em 2014. América Latina (Aladi e Mercosul), Estados Unidos e Canadá costumam ser os principais destinos das mercadorias exportadas pelos pequenos negócios.Um dos problemas sinalizados pela pesquisa é o alto índice de descontinuidade. Desde 2005, o número de micro e pequenas empresas que desistem de exportar a cada ano tem sido bem superior ao número de estreantes, gerando um saldo negativo da ordem de 1.000 a 1.500 firmas a cada ano.“O desempenho abaixo do desejado nas exportações das micro e pequenas empresas explicita as dificuldades que elas enfrentam. Porém, isso não deve desestimulá-las a investir na atividade exportadora, até porque os fatores cruciais de sucesso são a qualidade dos produtos, a eficiência do processo produtivo e a eficácia da gestão, os quais com orientação e apoio, todas podem conquistar”, conclui Comin.
Fonte: Dólar em alta atrai micro e pequenas para exportação - Empreendedor

Pequenos negócios geraram 56 mil empregos em 2015

Médias e grandes companhias perderam 1 milhão de vagas
De janeiro a novembro deste ano, as micro e pequenas empresas geraram um saldo líquido de 56.240 empregos. Trata-se de um quadro bem diferente das empresas de médio e grande porte que fecharam um total de 1.010.939 vagas no mesmo período. As informações são do estudo mensal que o Sebrae elabora com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.Em novembro deste ano, os pequenos negócios encerraram 20,2 mil vagas de empregos. As médias e grandes empresas foram as responsáveis por 108,2 mil demissões. “Apesar da queda acentuada da economia neste ano, os pequenos negócios continuam sendo o segmento que gera novos postos de trabalho”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.O presidente do Sebrae afirma que um dos motivos para a redução das vagas de emprego se deve principalmente às restrições de crédito. “O quadro econômico atual tem provocado elevação dos custos das empresas e a consequente redução de suas receitas. Isso dificulta a ampliação das vagas de empregos”, destaca.Segundo Afif, uma saída está na redução dos depósitos compulsórios (recursos que são recolhidos e não podem ser emprestados pelas instituições financeiras). Se o Banco Central reduzir os compulsórios em 20%, afirma o presidente do Sebrae, podem ser liberados R$ 40 bilhões para empréstimos às pequenas empresas.
Fonte: Pequenos negócios geraram 56 mil empregos em 2015 - Empreendedor

10 mitos que todo empreendedor deve superar ao abrir a empresa

Incertezas e conceitos equivocados atrapalham quem pretende começar um negócio
dúvidas_caminhos_escolhas_perguntas (Foto: Shutterstock)
Quando o assunto é empreendedorismo, não faltam afirmações taxativas sobre quem decide ser dono de um negócio. Há muitos exemplos de conceitos equivocados: “quem empreende tem mais tempo livre e tira férias quando quiser”, “a melhor coisa do mundo é ser o próprio chefe” ou ainda “quem decide trabalhar por conta própria não conseguiu arrumar um emprego”. O empreendedor Neil Patel, especialista em marketing digital, levantou o tema em um artigo recente para o site da revista Entrepreneur. Para ele, os mitos podem até ter algum fundo de verdade, mas são derrubados com facilidade. Confira os mitos que ele apontou no texto:Você deve fazer apenas o que ama Há um conselho sobre carreiras que afirma: “se você fizer o que ama, não vai trabalhar um dia em sua vida”. Isso é verdade, mas não totalmente. Sempre vai ser necessário fazer alguma coisa que não é tão bacana assim. Trabalhar não precisa ser doloroso, mas nada será um mar de rosas o tempo todo. Como tudo na vida, empreender tem altos e baixos. Por mais que a pessoa esteja vivendo sua paixão, ainda assim será um trabalho. Cheio de bons momentos, mas não uma eterna euforia.É bom ser o próprio chefe Talvez não seja tão bom assim ser seu próprio chefe. Você pode ter uma tendência para ser durão ou até para ser muito condescendente. Seja qual for o caso, você pode ficar muito frustrado com seu próprio chefe: você mesmo.Você tem muita liberdade É difícil definir liberdade quando se fala em ter o próprio negócio. Você estará livre de pedidos absurdos dos chefes, da burocracia de microgerências ou de políticas restritivas a férias. Poderá se organizar para levar as crianças à escola ou para ver aquela apresentação de fim de ano no colégio. Mas, por outro lado, sua liberdade acaba na sua necessidade de trabalhar para prover o próprio sustento. Esqueça o quanto você recebe por horas extras, folgas em feriados e horário das 8 às 17 horas. Toda a responsabilidade será sua. E às vezes isso não vai parecer muito com o conceito de liberdade.Ter o próprio negócio é arriscado Tudo na vida tem algum risco. Ao empreender, você assume um nível de risco. Seu sucesso vai depender do seu nível de confiança em si mesmo. A maioria dos empreendedores que eu conheço não veem o negócio como algo arriscado.Você está sempre estressado Estresse é algo que faz parte das nossas vidas. Você pode se estressar até durante as férias em algum paraíso na praia ou nas montanhas. Ser o próprio patrão vai fazer você trocar um tipo de estresse por outro. Se você não quer um trabalho convencional, vai preferir abrir uma empresa. Certamente será estressante. Mas quem disse que ser empregado também não é? Você está sempre sozinho O fato de ser o próprio chefe não significa ficar sozinho. É claro que muita gente vai ficar o dia todo apenas com o computador, mas há muitos empreendedores que têm a agenda cheia de visitas a clientes, reuniões, contatos com consumidores, networking. Sempre é possível trabalhar em um espaço de coworking. No final, dificilmente você ficará realmente sozinho.Você precisa fazer tudo por si mesmo O medo de muitos empreendedores é a ideia de não ser capaz de dar conta de tudo. Para essas pessoas, isso pode intimidar muito, especialmente quando se fala em cuidar da parte jurídica, das finanças, do contato com os clientes e de tudo mais que aparecer. Mas ninguém tem todas essas habilidades. Empreendedores aprendem, cedo ou tarde, a delegar, terceirizar ou se associar a outras pessoas quando precisam.Você deve ser preguiçoso ou não foi capaz de conseguir um emprego Muitos empreendedores realmente não conseguem um emprego. Mas isso acontece porque eles veem o modelo de trabalho convencional como fora da realidade ou algo bem longe do desejável. Eles escolhem o negócio próprio como uma forma de manter a sanidade e alcançar o sucesso com o trabalho que eles realmente gostam de fazer. Preguiçosos? Dificilmente. Não conseguem encontrar um emprego? Pode ser, mas é por escolha própria.Você vai aceitar qualquer cliente por qualquer valor Algumas pessoas acham que quem tem uma empresa está desesperado para conseguir qualquer cliente. Mas isso está bem longe de ser verdade. A maioria dos empreendedores consegue escolher os trabalhos que quer fazer. Eles sabem que nem todos os trabalhos valem a pena.Você não tem um negócio “de verdade” Vivemos na era dos empreendedores que trabalham sozinhos. Não é preciso ter um escritório, funcionários e às vezes nem um site. Empreendedores assim já perceberam que o negócio deles é tão legítimo quanto outros e que eles ocupam um nicho.Fonte: 10 mitos que todo empreendedor deve superar ao abrir a empresa - PEGN

Salão de beleza fatura R$ 7 milhões com tatuagens, cervejas e festas

O empreendedor Rodrigo Lima decidiu inovar com o Circus Hair, salão de cabeleireiro que, além de cortar, faz tatuagens, vende cervejas artesanais e realiza festas e cursos
Circus Hair, salão de beleza que também é bar e escola (Foto: Divulgação)
No centro de um salão de 700 m² decorado com elementos circenses fica um bar em formato de carrossel. Lá, ao som de um típico rock britânico dos anos 1960, diferentescervejas artesanais são servidas para os clientes. Essas pessoas, ao contrário do que o visual do estabelecimento aponta, não estão esperando a pista de dança esvaziar ou a próxima atração entrar no picadeiro, mas, sim, sua vez de cortar os cabelos. Este é oCircus Hair, barbearia, salão de beleza, estúdio de tatuagens, escola e casa de festas na Rua Augusta, em São Paulo, do empreendedor Rodrigo Lima, que fatura entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões por ano.
Cabeleireiro há mais de 20 anos, Lima conta não sonhava com essa profissão, mas se apaixonou depois de começar. Ao longo desse tempo, depois de ter trabalhado por muitos anos como funcionário, decidiu abrir o próprio salão. “Gostava muito da interação com os clientes.” Mas, nas duas primeiras tentativas de empreender, Lima teve problemas com seus sócios e deixou os negócios.Em 2012, decidiu abrir outro salão, agora ao lado da esposa Patrícia Saito. Inspirados em suas experiências pessoais, trouxeram para o empreendimento elementos culturais que foram muito importantes para as suas vidas. Junto aos clássicos circos ingleses itinerantes, componentes como rock and roll, cinema, quadrinhos e até mesmo pubs fizeram parte do planejamento do casal.
Bar e carrossel do Circus Hair, na Rua Augusta (Foto: Divulgação)
A ideia era lançar um negócio mais focado na experiência dos clientes, deixando de lado as “paredes brancas e opacas” dos típicos salões de cabeleireiros. “É um pouco do conceito da sociedade do espetáculo. Comecei a trazer para o salão o que gostava e fazia sentido para mim”, afirma Lima. O aluguel e as reformas primeira unidade, com 300 m² na Rua Pamplona, região próxima à Avenida Paulista, em São Paulo, custaram R$ 280 mil.ExpansãoOferecendo cortes masculinos e femininos entre R$ 50 e R$ 90, a expansão não demorou a acontecer. Segundo Lima, os primeiros meses do negócio ficaram marcados pelas longas filas de espera. Por isso, ele e Patrícia decidiram expandir a empresa, alugando um espaço um pouco “menor e intimista” na Rua Augusta, também em São Paulo.
Salão de jogos do Circus Hair (Foto: Divulgação)
A ideia era trazer a experiência do primeiro salão para um número menor de clientes, com um tratamento mais próximo. Mas assim que a casa foi lançada, filas e mais filas. Com ocupação máxima nos primeiros meses, Lima decidiu arriscar ainda mais: alugou um espaço de 900 m² na mesma rua e montou seu maior ponto. Para desenvolver o novo projeto o casal investiu cerca de R$ 600 mil.O salão conta com um grande pub em formato de carrossel no centro, área para eventos e cursos, bancadas de corte, fliperamas, mesa de DJ, sinuca e biblioteca. Além de uma sala de projeção, onde os empreendedores organizam sessões de cinema.Outro destaque do negócio é o que nomearam de Jam Session, uma festa que acontece sempre no último sábado do mês. No dia, DJs dividem o espaço com exposições de arte. Lima conta que procura parceiros e patrocinadores, como as marcas Jameson, Heineken e Ben & Jerry’s, para as festas.
Rodrigo Lima, fundador do Circus Hair (Foto: Divulgação)
Público respeitávelCom a construção da nova unidade, o Circus Hair atende mensalmente cerca de dez mil pessoas. Apesar dos diferentes serviços prestados pela empresa, o corte ainda é o grande carro-chefe do empreendimento. Mesmo assim, ressalta que o grande trunfo do Circus Hair é acomodar diferentes negócios em um único espaço. “É o conceito do circo, um show grandioso que reúne vários pequenos espetáculos.”E, financeiramente, a resposta tem se mostrado positiva. A meta é alcançar os R$ 10 milhões de faturamento nos próximos anos. Um projeto de franquias está sendo planejado para 2016. “Estamos desenvolvendo o manual da identidade da marca. Mas são negócios possíveis para o Circus”, diz.
Fonte: Salão de beleza fatura R$ 7 milhões com tatuagens, cervejas e festas - PEGN

Indicador que antecipa direção da economia registra alta

IACE teve elevação de 0,8% em novembro, o segundo avanço consecutivo após 11 meses de queda

O indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil avançou 0,8% em novembro, chegando a 86,9 pontos. Foi a segunda alta consecutiva, após 11 meses de queda.

Apesar da leve recuperação, o índice ainda indica pessimismo, pois está abaixo da linha dos 100 pontos
Apesar da leve recuperação, o índice ainda indica pessimismo, pois está abaixo da linha dos 100 pontos
Foto: Pressmaster / Shutterstock

Dos oito itens que compõem o IACE, seis contribuíram positivamente para o resultado de novembro: expectativas de Serviços, do Consumidor e da Indústria, o Índice de Produção Física de Bens de Consumo Duráveis, o Índice de Quantum de Exportações e o Índice de Termos de Troca.

Fonte: Indicador que antecipa direção da economia registra alta - Empreendedor 

7 milhões de empresas devem ser impactadas-novas regras do varejo

Implantação da NFC-e em mais de 10 estados impulsiona setor de tecnologia
A implantação de obrigatoriedades de emissão da Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e) em mais de 10 estados brasileiros está trazendo uma nova realidade para o setor varejista. Para se adequar à legislação, os lojistas precisam buscar ferramentas para a emissão e gestão deste novo documento eletrônico do comércio.Esta nova necessidade de mercado, gradativamente, pode atingir as cerca de 7 milhões de empresas do comércio estimadas em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Em sintonia com a nova demanda, empresas investem em novidades para a área, como é o caso do sistema myrp, que, lançou um módulo do direcionado especificamente para o segmento varejista. A solução para emissão e gestão de Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e) e Sistema Autenticador e Transmissor do Cupom Fiscal eletrônico (S@T CF-e) pode ser usada on-line na nuvem e também com instalação na frente de caixa que garante as vendas contínuas para os clientes.“O grande diferencial desse sistema de varejo é que todos os cadastros, parametrizações e relatórios gerenciais ficam armazenados na nuvem, o que permite que sejam acessados de qualquer lugar e com total segurança”, afirma o diretor de marketing do myrp, Tibério César Valcanaia. Ele diz que para chegar a essa tecnologia, foram necessários investimentos de cerca de R$ 10 milhões no módulo varejo.Em contrapartida a essa facilidade da operação online, o empresário ainda pode contar com a segurança que as vendas nunca precisem ser interrompidas. Valcanaia explica que o sistema é instalado também na frente de caixa localmente, para proporcionar todos os controles necessários caso a empresa fique sem internet continuar vendendo. “Outra funcionalidade adicional são os controles de caixa como suprimento/sangria e rastreabilidade de todas as operações, além de uma suporte de suporte à disposição”, salienta o diretor técnico do myrp.Um fator fundamental para redução de custos para o negócio é o modelo inovador de venda do sistema. “Não existem taxas de instalação e consultoria e o cliente, juntamente com seu contador, conta com o apoio remoto da equipe de especialistas do myrp e em poucos minutos pode colocar um loja para funcionar!”.
Fonte: 7 milhões de empresas devem ser impactadas com novas regras do varejo - Empreendedor

Brasil se isola do mundo com bloqueio do WhatsApp

Jan Koum, cofundador do WhatsApp, se pronunciou
© Co-founder and CEO of Whatsapp Jan Koum speaks during a conference at the Mobile World CongressO WhatsApp se pronuncia pela primeira vez sobre o bloqueio do aplicativo em território brasileiro. Jan Koum, cofundador do WhatsApp, fez um pronunciamento em sua página no Facebook reprovando a decisão da Justiça do Brasil:Estamos muito desapontados com a decisão míope de cortar o acesso ao WhatsApp, uma ferramenta de comunicação que muitos brasileiros dependem, e tristes de ver o Brasil se isolando do resto do mundo.A decisão de bloquear o WhatsApp ganhou repercussão nesta quarta-feira. A partir da meia-noite desta quinta-feira (17), todas as operadoras cortaram o acesso ao aplicativo de mensagens, atendendo a uma determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo. O app deve ficar fora do ar por 48 horas.O TJ-SP não detalha o processo, pois o caso corre em sigilo de Justiça. No entanto, segundo o site Consultor Jurídico, a ação em questão tem relação com uma investigação sobre tráfico de drogas ligada ao PCC. A polícia pediu informações sobre usuários ao Facebook, que comprou o WhatsApp. Como não houve resposta, foi aberto um processo para suspensão temporária do WhatsApp.Fonte: Brasil se isola do mundo com bloqueio do WhatsApp, diz cofundador do app - MSN

Nova lei possibilita quitação de dívidas das empresas com o governo

Legislação pretende diminuir as disputas judicias em relação a débitos tributários de empresas
A presidente Dilma Rousseff sancionou recentemente a Lei 13.202/2015, que instituiu o Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit). A nova lei tem o intuito de diminuir as disputas judicias em relação a débitos tributários de empresas e ser um alternativa para quitação de tributos atrasados.Segundo o advogado Rafael Ribeiro, da área Tributária do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados, o Prorelit foi criado como uma opção para os contribuintes quitarem seus débitos tributários com a Receita Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional, vencidos até 30 de junho desse ano. “Permite ainda o uso de créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurados até 31/12/13 e declarados até 30/06/15, para abater parte do débito tributário”, explica.A nova Lei do Prorelit estabelece as condições para adesão ao programa e define as alíquotas a serem aplicadas no valor do crédito utilizado para abatimento. ‘É uma ótima oportunidade para a liquidação de passivos tributários federais”, finaliza o advogado.
Fonte: Nova lei possibilita quitação de dívidas das empresas com o governo - Empreendedor

A nova era dos negócios digitais

Gilmar Batistela, Fotos Ricardo Benichio
Para atingir produtividade máxima, empresas brasileiras precisam investir no novo mundo digital. Com o atual momento político e econômico que temos no País, os desafios são grandes, mas, sem dúvida, o caminho mais assertivo para melhorar definitivamente os indicadores é apostar em serviços e produtos de tecnologia. É preciso investir em inovação para transformar os negócios tradicionais em digitais.Executivos antenados com tendências estão acompanhando os novos movimentos internacionais. Quem prova isso é o Gartner, quando aponta que a receita digital global crescerá de 16% para 37% nos próximos cinco anos nas empresas e de 42% para 77% no governo. Ainda estamos apenas começamos a pesquisar esse universo, mas as informações iniciais já indicam muito claramente que a tecnologia nos negócios é uma realidade e cada vez mais será uma importante vantagem competitiva e fator de diferenciação para as organizações brasileiras.Estamos iniciando a Era dos Negócios Digitais, cuja maior urgência é a inovação. Com o surgimento de modelos de negócios radicais, o mercado global como conhecemos hoje mudará para sempre. Da agricultura à aviação, teremos novos cenários disruptivos e de profundas transformações. Essa nova era permitirá a migração dos modelos antigos para um novo patamar muito mais moderno, lucrativo e assertivo.As empresas que não forem capazes de mudar poderão desaparecer. Mas, em contrapartida, quem encarar esse caminho poderá ter um novo motor propulsor para alavancar seu futuro sucesso empresarial. Ou seja, as ameaças podem se transformar em grandes oportunidades de negócios se os CEOs, líderes empresariais e CIOs começarem a modernizar seus sistemas. É preciso começar o quanto antes as transformações tecnológicas e novos projetos com componentes de inovação para dar guinadas empresariais rumo a novas frentes de atuação.Com um olhar no futuro e bons parceiros tecnológicos, empresas terão condições de agregar ao seu legado tecnológico novas estruturas multiplataformas com aplicativos, soluções em cloud, mobile, mídias sociais, big data, entre outras.Se as empresas acreditarem que a tecnologia realmente gera vantagens competitivas, um novo ambiente de desenvolvimento será criado, podendo ter novos produtos e soluções, fundamentais para turbinar os negócios atuais. A área de TI tem papel fundamental no direcionamento desse novo caminho, de forma a engajar funcionários, reunir ideias, testar novos sistemas, melhorar a produtividade e até garantir a segurança das empresas com os novos aplicativos mobile. Diferentes práticas de trabalho podem ser implementadas com o apoio de consultores especializados, capazes também de reformular a Arquitetura Corporativa para continuar adicionando valor para as organizações. Com esse suporte, a área de TI terá condições de ter um olhar diferenciado sobre pessoas, processos, informações e tecnologias.Esse trabalho parece simples, mas é extremamente complexo, uma vez que companhias precisam de um conjunto de soluções integradas para serem bem-sucedida. As empresas precisam procurar uma direção mais ampla do ecossistema da arquitetura corporativa, favorecendo o surgimento de novas oportunidades internas de negócios digitais.Nesse cenário, o modelo bimodal estará sempre presente, pois há sistemas antigos que precisam ser mantidos ao mesmo tempo em que novos aplicativos e soluções precisam ser criados para atender as demandas dos clientes. Essa frente dupla demandará uma profunda transformação, inclusive na essência do setor de TI, que passará a atuar não só na solução de problemas técnicos internos, mas também na criação de novas plataformas para comunicação, interação e realização de negócios com terceiros, incluindo clientes, fornecedores e parceiros.Como sempre digo, o segredo é mudar o foco para o novo ecossistema de negócios. A empresa seria como um avião que precisa trocar toda a turbina em pleno voo. Por essa razão, os ajustes precisam ser feitos por especialistas em TI com habilidade para substituir e ajustar muitas peças simultaneamente, o que na prática significa desenvolver novos sistemas mantendo os atuais. Os riscos externos estão sempre presentes, como alta altitude, frio externo, nuvens que geram turbulência e combustível suficiente apenas para chegar ao destino. Traduzindo para os termos da área, as ameaças seriam prazos reduzidos para os projetos, concorrentes criativos, riscos de segurança, possibilidades de ataques aos dados e budget reduzido.O avião já decolou e, agora, nosso papel como especialistas em TI é traçar um bom plano de viagem e escolher bons sistemas e técnicos. Tenho certeza de que essa jornada demandará um esforço extra de todos, mas depois que a aeronave aterrissar no destino com um motor mais moderno e econômico que o anterior, muitos voos poderão ser agendados para qualquer lugar do planeta com maia facilidade. Com tecnologia e inovação é possível voar longe.Gilmar Batistela é CEO Global da Resource IT
Fonte: A nova era dos negócios digitais - Empreendedor

Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país

Inovação representa um novo paradigma no controle aduaneiro do País
Com a participação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, foi lançada, na sexta-feira (11), em São Paulo, a segunda fase do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA) Módulo Cumprimento, uma iniciativa da Receita Federal que deve beneficiar empresas brasileiras que serão certificadas por representar baixo risco em relação à segurança da carga e o cumprimento da legislação. “O Programa OEA é um passo importante dado pelo governo e pelo setor privado para melhorar o ambiente de negócios no país na medida em que facilita a vida dos empresários e confere maior transparência nos processos de comércio exterior”, comentou o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.O lançamento ocorreu durante o Seminário Internacional Projeto OEA: Compliance, organizado pelo Procomex – Aliança Pró-Modernização Logística de Comércio Exterior, promovido pela Receita Federal, com o apoio da CNI – Confederação Nacional da Indústria, e que reuniu aproximadamente 500 pessoas entre autoridades de aduanas de diversos países, representantes de organismos nacionais e internacionais e de vários segmentos do setor privado. “O Programa OEA representa um novo paradigma no controle aduaneiro no Brasil, pois além de reduzir a burocracia nos trâmites alfandegários de importação e exportação, diminui o tempo de tramitação na entrada e saída de mercadorias no País, reduz custos operacionais e propicia maior segurança logística nas operações de comércio exterior”, acrescentou o secretário da Receita Federal.Durante o Seminário, foi promovida uma solenidade especial para a entrega das Certificações OEA – Conformidade para 15 empresas que participaram do projeto-piloto do Programa. As empresas contempladas na lista das primeiras certificações dessa modalidade são: 3M, Basf, Bosch, CNH Latin America, Dell, Dow Química, Embraer, Farmoquímica, General Motors, IBM, LG Electronics, Samsung, TAM, Toyota e Volvo.As certificações foram entregues pelo secretário da Receita Federal e outros dirigentes da entidade, entre eles o subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci; pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Abijaodi; o coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita, José Carlos de Araújo, além do coordenador do Procomex, John Mein.Nos casos da Embraer, 3M e CNH, as empresas receberam ainda a Certificação OEA Pleno, pois também foram certificadas na modalidade Segurança. Também receberam a Certificação na modalidade Segurança, as empresas: UPS do Brasil, Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis; e Suata Serviços Unificados de Armazenagem e Terminal Alfandegário, uma empresa do Grupo Localfrio.O Programa OEA, já adotado em 73 países, incluindo os principais parceiros comerciais do Brasil, permitirá que as empresas pré-autorizadas pela Receita Federal transitem sua carga – na importação e na exportação – com menos atraso decorrente das análises física e/ou documental da carga. “O Programa Brasileiro OEA deve mudar significativamente a forma como a Receita trabalha para que o Brasil se torne mais competitivo em relação ao comércio internacional”, afirmou John Mein, coordenador executivo do Procomex.A principal vantagem do Programa para o exportador será receber no país de destino, a partir dos Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), o mesmo tratamento aduaneiro preferencial recebido no Brasil. “O Programa OEA traz mais segurança e reduz a burocracia, envolvendo também uma mudança cultural para as indústrias”, afirmou Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional das Indústrias, que coordenou o primeiro painel do Seminário.Abijaodi destacou a importância do Programa, ao mencionar uma pesquisa, feita pela CNI com 600 empresas, apontando a burocracia alfandegária como segundo maior fator para o entrave do comércio exterior brasileiro. “Nesse sentido, o Programa OEA deve contribuir para aumentar a participação no comércio internacional do País”, comentou Abijaodi.Sem restrição quanto ao porte, as empresas terão de avaliar se farão os investimentos identificados na autoavaliação. Além das vantagens operacionais e econômicas para os agentes envolvidos no comércio exterior, o Programa OEA é algo que favorece também a atração de investimentos para o País, na medida em que confere maior transparência e confiabilidade nas transações de comércio exterior brasileiras.Além da atuação da Aliança Procomex, o projeto de implantação do Programa OEA contou com apoio da CNI e também da assessoria especial fornecida pela consultoria sueca KGH, empresa líder mundial no desenvolvimento desse tipo de mecanismo para aduanas. “O pacote de soluções desenvolvido pela Receita Federal do Brasil para a elaboração do Programa brasileiro é um dos melhores do mundo”, avaliou Lars Karlsson, presidente da KGH, que fez uma palestra no primeiro painel do Seminário.A meta da Receita é que, até 2019, 50% das operações de importação e de exportação do Brasil deverão ocorrer por meio de empresas habilitadas no Programa OEA. Para a RF, a partir de 2016 será essencial a integração de outros órgãos anuentes para que o programa esteja completo. “Nosso maior desafio ao desenhar o Programa foi compatibilizar facilidades para os trâmites alfandegários com a segurança necessária para as transações”, disse José Carlos de Araújo, coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita Federal.O gerente de logística da Embraer, Claudenir Chamorro Pelegrina, fez um relato de como foi a implantação do Programa OEA na empresa. “Foi necessário um intenso trabalho de mudança cultural dentro da companhia para o sucesso da implementação do programa”, afirmou Pelegrina. O executivo informou que foram promovidos diversos cursos e treinamentos, que envolveram, no total, 700 funcionários. “Além disso, atualmente, todos os novos funcionários, ao entrarem na companhia, passam por um treinamento específico no Programa OEA”, relatou.O Seminário contou ainda com uma palestra internacional, proferida pela representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sandra Corcuera Santa Maria, que abordou o tema Visão Geral do Programa OEA na América Latina e Caribe. “Para a América Latina e Caribe, o Programa cria uma aliança estratégica entre o setor privado e as Aduanas, que reforça a confiança entre os agentes que atuam no comércio exterior, que importante para a região, pois assim ela caminha em conformidade com a legislação internacional”, destacou Sandra.Num dos painéis, cujo tema tratado foi OEA Integrado, que contou com a moderação do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Paulo Manoel Protasio, participaram Renato Agostinho da Silva, diretor de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e Tatiana Lipovetskaia Palermo, secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).Para o representante do MDIC, um Programa como o OEA é recomendável para outras instâncias governamentais. “Tanto o OEA, quanto o Portal Único de Comércio Exterior, criado pelo ministério, são iniciativas com um elevado grau de complementaridade”, disse Agostinho. Avaliação semelhante tem a representante do MAPA. “O OEA vai nos proporcionar mais confiança. Temos também um projeto piloto no âmbito do Vigiagro, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional, que prevê a inspeção somente os itens que oferecem maior risco, de forma a simplificar e unificar as operações de comércio exterior”, explicou Tatiana.O seminário Receita Federal-Procomex foi encerrado com uma palestra do subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci. “Entendo que o Programa OEA, que lançamos hoje em sua segunda fase, é um produto coletivo, que foi concebido e está sendo implantado junto com o setor privado. O que buscamos com ele é caminhar no sentido da conformidade. Quanto mais os processos de comércio exterior estiverem alinhados com a conformidade, mais fácil serão os trâmites, o que ajuda na evolução da Receita do estágio de punir e penalizar. Nosso objetivo é intervir cada vez menos no processo de comércio exterior”, enfatizou Checcucci.John Mein, coordenador do Procomex, ao encerrar o evento, enfatizou que o seminário foi um sucesso, pois atraiu a atenção de empresários e executivos que atuam no comércio internacional, profissionais e especialistas em comércio exterior, além de entidades e lideranças empresariais e de órgãos públicos ligados ao segmento. “O evento foi a grande oportunidade para que todos esses profissionais e lideranças envolvidos com comércio exterior e sistemas de aduanas a se atualizarem sobre as particularidades do Programa Nacional OEA”, assinalou.
Fonte: Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país - Empreendedor

CANAIS DE VENDA ONLINE