5 formas de usar tecnologia na gestão de pessoas em home office
Startup leva tecnologia da medicina para setor de alimentos
Scanner de ressonância magnética é capaz de avaliar qualidade de itens de origem animal e vegetal
Fonte: Startup leva tecnologia da medicina para setor de alimentos - TerraJá maginou se fosse possível determinar com exatidão a quantidade de açúcar de uma fruta ainda verde, antecipando a qualidade que ela terá ao amadurecer? Ou quem sabe verificar a presença de gordura intramuscular, para saber se uma peça de carne é realmente macia? Pois é justamente isso que um scanner desenvolvido por uma startup de São Carlos (SP) faz. Lançado em abril, o SpecFit utiliza uma tecnologia de ressonância magnética similar à dos hospitais para mapear a saúde dos alimentos.
O físico Daniel Consalter, sócio da FIT, empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, explica que estava desenvolvendo seu doutorado na área de imagens médicas quando tomou conhecimento da aplicação da ressonância no setor alimentício. “São Carlos é um polo de pesquisa nessa área de ressonância, e vimos a oportunidade de trazer tal tecnologia para o mercado. É algo novo no mundo todo, e os nossos concorrentes são todos importados”, diz.
O equipamento funciona com uma onda de rádio, que é direcionada para o alimento a ser analisado. Este reage e envia uma nova onda como resposta. Tal resposta é verificada, e através dela é possível determinar uma série de variáveis. “O scanner consegue, por exemplo, medir a quantidade de óleo dentro de sementes de girassol, soja, canola. Com isso, um produtor de óleo pode comprar as sementes que terão maior produtividade”, revela Daniel.
Para viabilizar a aplicação da tecnologia, a empresa contou com um financiamento de R$ 1,3 milhão concedido pela Desenvolve SP, agência do Governo do Estado de São Paulo que apoia o crescimento sustentável das pequenas e médias empresas. Graças a esse aporte, a FIT conseguiu desenvolver um aparelho com um custo bastante inferior ao encontrado no exterior.
“Nossos concorrentes cobram a partir de 70 mil euros (cerca de R$ 310 mil), enquanto nosso scanner sai por US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil). Além disso, o SpecFit é portátil, realiza uma análise em apenas 30 segundos e pode ser operado por alguém que não entenda nada da área de ressonância”, acrescenta.
Apesar dos valores relativamente altos para pequenos empresários, Daniel afirma que o investimento pode compensar em determinadas áreas. “Como o scanner permite que as compras tenham um rendimento muito maior, vemos um mercado interessante nas cooperativas de pequenos produtores.”
“O equipamento também é muito útil para quem exporta frutas. No caso do mamão, por exemplo, eles precisam sair do país ainda verdes, mas o scanner já consegue ver o seu nível de açúcar e sua qualidade”, afirma.
Nova modalidade de franquia custa R$ 7.900
Sebrae incentiva consumidores a comprar do pequeno
Movimento Compre do Pequeno foi lançado em agosto
No Dia da Micro e Pequena Empresa, lembrado nesta segunda-feira (5), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) chama a atenção para a campanha que incentiva os consumidores a comprar produtos e serviços de pequenos negócios. Segundo a entidade, esse tipo de empreendimento responde por 27% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) e por 52% do total de empregos com carteira assinada.O Movimento Compre do Pequeno foi lançado em agosto e lista razões como a facilidade de acesso e o desenvolvimento econômico regional para incentivar o negócio. A ação inclui o site https://www.compredopequeno.com.br, que tem mais de 160 mil empresas cadastradas.“Com o pequeno, você tem a possibilidade de fazer uma compra mais customizada”, afirma o gerente de atendimento do Sebrae, Enio Pinto. “Os donos dos pequenos negócios chamam você pelo nome, conhecem seus hábitos de consumo. A possibilidade de trazer satisfação é maior do que o das grandes corporações, porque os pequenos estão inseridos no dia a dia do bairro”, acrescenta.O empresário Alexandre Batista Leite é dono de uma farmácia em Brasília há dez anos. Ele aponta a proximidade com os clientes como o principal diferencial dos pequenos e médios empresários. “Eu atendo principalmente os moradores da vizinhança. Sei o nome de todos, os remédios que eles precisam. A gente conversa, fala sobre futebol. Isso só os pequenos proporcionam.”Para o aposentado João dos Reis, a relação de confiança entre empresários e clientes o fez escolher os pequenos negócios. “Aqui na farmácia do Alexandre eu posso, por exemplo, comprar e só pagar depois. E ele sabe do que eu preciso, deixa os produtos em casa sem cobrar nada.”De acordo com o Sebrae, atualmente, o Brasil tem 10,3 milhões de micro e pequenas empresas no Supersimples. A maioria fica na Região Sudeste (50%), seguida do Nordeste (19%), Sul (18%), Centro-Oeste (8%) e Norte (5%).Editor Talita CavalcanteFonte: Sebrae incentiva consumidores a comprar do pequeno - MSN
Startup cria kit que permite montar seu próprio celular
Idealizado pelo Seeed Studio, RePhone permite ainda reprogramar o sistema operacional do celular
Fonte: Startup cria kit que permite montar seu próprio celular - PEGN - StartupsA empresa chinesa Seeed, especializada em desenvolver hardwares inovadores, criou uma alternativa para quem não está satisfeito com os modelos de celulares disponíveis no mercado. Com o RePhone, é possível criar seu próprio modelo de celular com o formato e os acessórios que você quiser.O kit de criação do RePhone está à venda por US$ 39 na plataforma Kickstarter. Com ele, o usuário poderá escolher se adicionará um pequeno visor analógico ou uma tela de touchscreen, por exemplo. Outros acessórios como sistema de Bluetooth e baterias com grande durabilidade podem ser encaixadas no dispositivo.Ele permite ainda ao usuário dar ao seu RePhone o formato que quiser, com diferentes tipos de encaixes e embalagens sugeridas. Outra funcionalidade do aparelho é a possibilidade de programar seu sistema operacional de acordo com seu interesse.
Startup brasileira cria Tinder para adotar cães abandonados
O Au.dote é um facilitador para ONGs identificarem novos donos para os animais
Fonte: Startup brasileira cria Tinder para adotar cães abandonados - PEGN - Banco de ideiasONGs e abrigos de animais abandonados costumam enfrentar dificuldades para encontrar novos donos para os cães. Buscando solucionar esse problema, a startup Dog Likers desenvolveu um aplicativo em que pessoas interessadas em adotar encontram uma grande variedade de cães à espera de um novo lar. Na prática, o app funciona como um “Tinder” para quem quer adotar um pet.Em dois meses no ar, o Au.dote conta com mais de 15 mil downloads e 1500 cães cadastrados de 22 ONGs diferentes pelo Brasil. Devido à burocracia comum dos processos junto aos abrigos para animais, o número de adoções concretizadas é reduzido: 5 cães já encontraram uma nova casa. Segundo Gustavo Monteiro, sócio fundador da startup, a expectativa é de que 30 novos donos encontrem seu animal de estimação através do aplicativo até o fim do ano.O empreendedor explica que o objetivo é criar um facilitador para quem deseja adotar um novo animal. “Queremos mudar essa cultura de adoção. Antes, para adotar um cão era necessário entrar em uma longa fila, ou recolher algum animal da rua. Com o aplicativo, o usuário pode sentar com sua família e escolher o animal que mais se enquadra no que deseja”, afima Monteiro.Do carinho por cães ao empreendedorismoA Dog Likers surgiu em 2013 após os três sócios, Bruno Queiroz, Gustavo Monteiro e Cadu Betti, se darem conta do carinho especial de todos pelo mercado de pets durante um MBA que cursavam juntos. Sem abrir mão dos empregos nas áreas de marketing e publicidade de grandes empresas, os três amigos fundaram a startup e lançaram o primeiro produto, a Like Box.No formato de clube de assinaturas, os clientes da Like Box recebem mensalmente em suas casas produtos variados e personalizados de acordo com a raça, porte e idade de seus cães. “Fizemos um investimento de R$ 300 mil na Like Box. O produto foi muito bem aceito e temos cerca de 200 clientes em atividade, porém a rentabilidade não é tão grande”, afirma. A empresa fatura cerca de R$ 250 mil anualmente com o clube de assinaturas para pets.A boa adoção do mercado ao produto fez com que os sócios se engajassem na ideia de criar uma segunda solução inovadora para os amantes do mundo animal. Utilizando o lucro gerado pela Like Box, nasceu o projeto que daria origem, mais tarde, ao Au.dote.Bom para os cachorros e para as OngsA ideia inicial dos empresários era dar vida a uma espécie de “Tinder canino”, onde os donos cadastrariam seus mascotes em busca do par perfeito para procriar. A proposta esbarrou em um problema vividos pelas ONGs. “Conversando com elas percebemos que estaríamos promovendo a reprodução desregulamentada, o que acabaria gerando o abandono de animais. Ao invés de gerar mais problemas, buscamos uma forma de ajudar esses 20 milhões de cães abandonados no Brasil”, diz Monteiro, se referindo a uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde.A solução encontrada foi fazer um segundo investimento em tecnologia para adaptar o “Tinder canino”, que já estava praticamente pronto, e transformá-lo no Au.dote. No total, a empresa destinou R$ 150 mil ao processo de desenvolvimento do app e estuda a melhor maneira de rentabilizá-lo. “Estamos em busca de parceiros para o projeto. A princípio, nossa ideia é vender os direitos de nome do app para alguma empresa do ramo que se identifique com a causa”, afirma.Segundo Monteiro, o produto foi feito a quatro mãos com as ONGs e uma nova funcionalidade do app está sendo desenvolvida para solucionar outro problema dessas organizações. “Além da dificuldade de encontrar pessoas interessadas em adotar os cães, percebemos que as ONGs enfrentam problemas para se sustentar financeiramente. Nos próximos meses lançaremos uma nova versão onde será possível realizar doações em dinheiro para ajudá-las a se manter”, afirma.
Chicken-in investe para se reposicionar no mercado de franquias
Apostando no marketing e na aquisição de concorrentes, rede quer chegar a 300 unidades em cinco anos
Fonte: Chicken-in investe para se reposicionar no mercado de franquias - PEGN - FranquiasNo mercado desde a década de 1960, a rede de restaurantes Chicken-In viveu altos e baixos em sua trajetória. Com um plano agressivo para retomar a expansão de franquias, a empresa firmou uma parceria com a RGF, consultoria de gestão e reestruturação de empresas, e pretende passar das atuais 12 unidades para cerca de 300 lojas em cinco anos.Fundada em 1967 por um grupo de americanos a fim de replicar o sucesso dos fast foods do país, a Chicken-In viveu uma grande expansão a partir de 1984, quando o empresário Robert Morton Geddes assumiu a gestão da empresa. A rede de restaurantes chegou a contar com cerca de 70 unidades franqueadas.Após o falecimento de Geddes, em 2000, a empresa enfrentou dificuldades no modelo de gestão até recorrer, no ano passado, à consultoria RGF, que se interessou muito pela proposta e pelo potencial de crescimento do negócio. “Não só fizemos o serviço de consultoria como entramos como sócios”, afirma Renato Zuccari, que hoje é diretor geral da Chicken-In.A partir de um investimento externo, a RGF e a Chicken-In trabalham em conjunto para aproveitar o bom momento vivido pelo franchising no Brasil, que cresceu 11,2% no primeiro trimestre de 2015 em relação a 2014, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), e reposicionar a marca no mercado. “Foram R$ 2 milhões investidos na área de marketing, na reestruturação dos processos e em capital de giro”, diz Zuccari.O atual contexto econômico não tira a confiança do empresário. “Apesar da crise, o mercado de alimentação continua crescendo. Além disso, temos uma vantagem, pois nossos pratos são feitos a partir de frango, que é uma carne relativamente mais barata que as demais”, afirma.Com uma nova identidade visual e presença constante em feiras do segmento pelo país, a Chicken-In mira agora a aquisição de outras empresas da área para alavancar o número de franquias ainda neste ano. A meta da empresa é chegar a 80 unidades até o final de 2015.Para se tornar um franqueado da Chicken-In, o investimento inicial é de R$ 300 mil, com retorno do capital no prazo estimado entre 12 e 24 meses. A taxa de royalities é de 5%, e a de publicidade, de 2% do valor bruto.
Brasil lança a primeira operadora de telefonia evangélica do mundo
Empresa irá atuar como uma operadora virtual de telefonia móvel
Nesta quinta-feira (1), Igreja Assembleia de Deus recebeu autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) para dar início às atividades como operadora de celular.A Alô Serviços de Telefonia Móvel vai usar a rede da operadora Vivo e quer abocanhar grande fatia do mercado devido às características do público-alvo, formado essencialmente por fiéis.Segundo o jornal "Valor Econômico", o rebanho assembleiano é uma “nação com 18 milhões de habitantes, cem anos de história, organizada sob uma forte liderança, com 40 mil pontos de encontro, sendo cinco mil nas duas principais cidades, e cuja população cresce num ritmo médio anualizado de 9% há 25 anos”.A operadora de celular da Assembleia de Deus irá atuar como uma operadora virtual de telefonia móvel (MVNO, na sigla em inglês). Com licença de credenciada, a operadora poderá revender chips e agregar serviços à assinatura de um plano de telefonia, como envio de SMS com mensagens cristãs e programas de fidelidade.Fonte: Brasil lança a primeira operadora de telefonia evangélica do mundo - MSN
Confira cinco motivos para comprar em pequenos negócios
Campanha do Sebrae aponta motivos de se comprar e buscar serviços em micro e pequenas empresas
Fonte: Confira cinco motivos para comprar em pequenos negócios - A NotíciaLerina Mesquita Mastruian tem uma pequena empresa, mas está pronta para crescer Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBSSabe aquela picanha que você faz questão de escolher no balcão com o açougueiro de confiança no bairro? Ou o mercadinho da esquina, onde a clientela conhece do empacotador ao proprietário e tem até o privilégio de comprar “fiado”? Tanto um quanto outro podem nem sempre garantir os melhores preços na etiqueta, é verdade, mas têm na proximidade com o cliente um dos diferenciais para sobreviver em meio aos gigantes comerciais. São os chamados pequenos negócios.Foi voltado à defesa desses empreendimentos mais modestos, como padarias, borracharias e lojas de calçados, que o Sebrae Nacional lançou o Movimento Compre do Pequeno Negócio, celebrado oficialmente na segunda-feira.O objetivo da campanha é incentivar a comunidade a procurar serviços e produtos oferecidos por micro e pequenas empresas. Os argumentos não ficam só no óbvio, como a proximidade do cliente. O movimento aposta é nas perspectivas econômicas indiretas para convencer o consumidor a olhar com mais carinho às opções de comércio e serviço locais. Os pequenos negócios, reforça a campanha, são responsáveis por mais da metade dos empregos formais e desenvolvem a comunidade.– Atuamos em duas frentes: uma delas é divulgar para a sociedade a importância de valorizar os pequenos negócios. Por outro lado, sabemos que o pequeno negócio precisa fazer o seu dever de casa, estar capacitado e inovar para que o cliente fique satisfeito – destaca o coordenador do Sebrae na região de Joinville, Jaime Dias Junior.Só entre os dias 21 e 25 de setembro, o Sebrae ofereceu 15 palestras para os pequenos empresários, todas ligadas à campanha. São momentos assim, reforça o coordenador regional, que podem abrir oportunidades de os pequenos resistirem às dificuldades do mercado.– O próprio mercado faz uma seleção natural, principalmente em um momento adverso, como ocorre na economia. É um momento que exige cautela, mas não se pode ficar estático. É preciso se movimentar, reagir de outras formas – reforça.Pequena, mas pronta para crescer Microempresária jamais seria a melhor definição sobre o trabalho da engenheira química Lerina Mesquita Mastruian há três anos, quando ela ainda liderava uma grande equipe de uma empresa do ramo automotivo em Joinville.Mas, de lá para cá, a vida dela mudou completamente quando as ocupações passaram a ser todas voltadas ao seu negócio pessoal: uma loja de produtos aromáticos com criações e marca própria. Do conhecimento em química nasceram as fórmulas cheirosas. Já o tino empresarial e comercial da microempresária de 34 anos tem sido aprimorado com persistência.– Faço praticamente todos os cursos do Sebrae, não saio de lá. A gente acaba enxergando o que não conseguia enxergar. Não estava muito acostumada a lidar com clientes, estratégias de venda. Hoje, já estou considerando fazer terceirizações, contar com representantes – conta.Por enquanto, a sede da marca é o apartamento dela, no bairro Costa e Silva. Parte das vendas ocorre no site da loja e via redes sociais. Só que é no boca a boca e no contato pessoal que Lerina percebe a divulgação e o crescimento do negócio.–Temos que escutar os clientes, entender o que eles querem. Muitos fazem o que eu faço, mas a diferença está na qualidade do produto. Por isso, prefiro esse contato pessoal – diz.O cuidado de Lerina com a marca que criou começa pelo nome: chama-se Anirela, exatamente Lerina escrito ao contrário com um “A” incluído no final para deixar “mais feminino”.Cinco MotivosPor que dar preferência aos pequenos negócios: 1- É perto da sua casa. 2- É responsável por 52% dos empregos formais. 3- O dinheiro fica no seu bairro. 4- O pequeno negócio desenvolve a comunidade. 5-Comprar do pequeno negócio é um ato transformador.Na segunda-feira, empresas cadastradas no site www.compredopequeno.com.br vão distribuir 550 pães de mel aos clientes.1- Colina Frutas e Verduras, Boehmerwald. 2- Fast Moto Center, Floresta. 3- Agropecuária e Pet Shop. ARC, Floresta. 4- Joci Modas, Aventureiro. 5- LB Borrachas, Saguaçu. 6- Café com Leite Cafeteria, América. 7- M de Maria Cozinha Criativa, Centro.
Apesar da crise, setor de tecnologia no Brasil cresce dois dígitos
Startups de diversos setores vêm recebendo investimentos crescentes
Apesar de uma série de circunstâncias macroeconômicas, que incluem recessão econômica, escândalos de corrupção e pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a indústria de tecnologia no Brasil está prosperando. Startups estão efervescendo, com financiamentos sendo anunciados tão rápido quanto as más notícias. A previsão é de cerca de US$ 150 milhões de investimentos para este semestre.O investidor de risco Anderson Thees, sócio-fundador do fundo de investimentos Redpoint e.ventures, em São Paulo, revelou ao site norte-americano TechCrunch que o e-commerce e os setores de internet cresceram cerca de 20% ano a ano, enquanto o PIB do Brasil manteve-se baixo. É garantido que o setor de tecnologia continuará a crescer.Ainda que apenas cerca da metade da população do Brasil tenha acesso on-line, o país já é o quinto maior mercado de internet e telefone celular do mundo, está entre os cinco maiores mercados do Facebook, Google e Twitter e é um dos mercados de smartphones que cresce mais rápido – com mais 100 milhões de pessoas começando a se conectar.Na semana passada, enquanto o Brasil debatia a decisão da Standard & Poor’s de cortar o grau de investimento e colocar a nota do país em perspectiva negativa, grandes investidores de capital de risco e empreendedores do país se reuniram em São Paulo para celebrar o lançamento do Cubo, um espaço, chamado de co-working, para que startups de tecnologia trabalhem juntas.O investimento, parceria entre a Redpoint e.ventures e o banco Itaú, não visa lucros: é um espaço de escritório para 250 empreendedores e 50 startups, distribuídos em cinco andares no bairro Vila Olímpia, além de um auditório para eventos e um terraço aberto ao público com o objetivo de encorajar o uso do Cubo como um espaço de convivência para a comunidade tecnológica.Não há números exatos sobre os investimentos de capital de risco no Brasil neste ano e no ano passado, em parte porque os empreendedores brasileiros (e seus investidores) estão notoriamente hesitantes em divulgar seus investimentos ou seus valores em dólar. Mas o investimento em capital de risco na América Latina cresceu mais de 800% desde 2010, totalizando em mais de US$ 650 milhões.Segundo a matéria divulgada pelo TuchCrunch, no Brasil, startups têm anunciado pelo menos um acordo por semana nos últimos meses, enquanto investidores locais e internacionais têm se unido para investir pelo menos US$ 150 milhões em telefonia celular, e-commerce, educação, bancos, transporte, serviços e setores de segurança nesse verão. “O que é um pouco estranho, e muito benéfico, é a forma em que a economia digital está se saindo bem apesar da crise”, afirmou Thees à publicação.A Redpoint e.ventures anunciou seis acordos nos últimos meses: investimentos semente nas startups Olist, Escale e Intoo; US$ 3 milhões de investimento na primeira rodada, com o Accion’s Frontier Investments Group e a QED Investors na startup BankFacil; investimento na segunda rodada, com a plataforma de marketing digital Resultados Digitais e a empresa de análise de dados Cortex Intelligence. Thees revelou que o número total de acordos é quase o mesmo do que o do ano passado, mas as oportunidades são melhores agora, pois um pouco da agitação do Brasil diminuiu. “Aqueles empresários que estavam saindo de grandes empresas esperando ganhar uma fortuna em seis meses – isso acabou”.“Se a crise permanecer por muito tempo, pode nos afetar”, ponderou o empreendedor, “mas, agora, o que temos é uma diferença entre o que acontece no ecossistema de startups e o que acontece na macroeconomia. Seria melhor se não tivéssemos isso, mas, talvez, acabaremos crescendo mais rápido assim. Porque, quando tudo está ótimo, as pessoas tendem a não mudar seu comportamento. As pessoas tendem a prestar mais atenção em eficiência agora, e podem estar mais ávidas por experimentar coisas novas”.Fonte: Apesar da crise, setor de tecnologia no Brasil cresce dois dígitos - MSN