Portugal cria incentivos e vira celeiro global de start-ups

Para atrair negócios inovadores, governo do país oferece até bolsas para empreededores

LISBOA -  Conhecido pelo bacalhau, pelos vinhos e pelo fado, Portugal está se transformando num dos principais centros de inovação do Velho Continente. Para sair da crise econômica que afundou o país no início da década, uma das apostas do governo foi o incentivo ao empreendedorismo para gerar riqueza e empregos, que começa a dar frutos. Lisboa já se tornou sede de um dos maiores eventos da indústria de tecnologia e, no ano passado, o volume de investimentos de risco (venture capital) em Portugal cresceu o dobro da média europeia.Não é errado dizer que Lisboa está ingressando na elite global de hubs para start-ups, comparável a Londres, Nova York e Berlim — diz Simon Schaefer, que levou a experiência do ecossistema alemão para a Startup Portugal, agência criada para fomentar o setor no país. — Hoje, o empreendedorismo dá uma contribuição à economia maior que o mercado imobiliário.
Empurrãozinho. Com subsídio de € 750 mil do governo português, a start-up Live Electric Tours ampliou sua frota de carros elétricos nas ruas de Lisboa e ganhou um prêmio na Europa: Portugal oferece até bolsa para atrair empreendedores
Foto: Divulgação Empurrãozinho. Com subsídio de € 750 mil do governo português, a start-up Live Electric Tours ampliou sua frota de carros elétricos nas ruas de Lisboa e ganhou um prêmio na Europa: Portugal oferece até bolsa para atrair empreendedoresPara atrair empreendedores do mundo tudo, o governo português criou uma estratégia nacional que conta com uma série de incentivos para quem tem boas ideias para viabilizar negócios inovadores. Entre eles estão a concessão de uma espécie de bolsa com um apoio financeiro mensal para os primeiros passos do empreendedor, ajuda financeira para os primeiros passos do negócio e vistos especiais de residência no país, porta de entrada para o mercado da União Europeia.

Setor de TI representa 5,6% da economia de SC - R$ 15,5 bilhões ao ano 

O que falta para o setor que emprega 47 mil pessoas se tornar a nova matriz econômica do Estado na opinião de entidades e especialistas

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

Uma janela se abre para o futuro de Santa Catarina. O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas e já representa 5,6% da economia catarinense (movimentando R$ 15,5 bilhões em faturamento e empregando 47 mil pessoas), traça uma trajetória progressiva que visa transformar a matriz econômica estadual. O plano é fortalecer o ecossistema de inovação existente no Estado e alçar as empresas de tecnologia ao pelotão de frente da sexta maior economia do País a médio e longo prazo.

Mais que uma reinvenção necessária diante das mudanças intangíveis da chamada “quarta revolução industrial” - que conecta tecnologias digitais, físicas e biológicas -, a intenção do setor está em ampliar o reconhecimento do Estado como um ser inovador. A ideia é valer-se da cooperação e unir os diversos pólos catarinenses para que Santa Catarina se torne para o Brasil uma inspiração como o Vale do Silício é para o mundo.

A pretensão não está em copiar o modelo da “meca da inovação” mundial, que reúne na Califórnia, nos Estados Unidos, gigantes tecnológicos como Uber, Facebook, Google e Apple, mas trocar experiências. Ideias que conduzam a economia estadual para o mesmo referencial que fez despontar os exemplos americano e de Israel, outra referência global. Em linhas gerais, formar o “Nosso Vale do Silício”.

Essa avaliação é partilhada pelos expoentes em tecnologia no Estado, entre eles, Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), que representa a maior fatia do setor “tech” em Santa Catarina. A entidade é uma das principais defensoras e articuladoras da convergência dos projetos espalhados no Estado. O objetivo é formar um ciclo virtuoso em torno da inovação.

— Temos conhecido diversos ecossistemas mundo afora e devemos continuar a buscá-los e absorver de cada um o que eles têm de bom para montar um modelo próprio e promissor para Santa Catarina. Possuímos uma força associativista única e estamos trabalhando nessa união de competências por entender que vamos ter marca e respaldo muito maiores perante outros estados e países — justifica ele.

A ambição da associação é que esse mesmo propósito aproxime a hélice tríplice da inovação, formada por governos, empresas e universidades, bem como fortalecer uma quarta espiral, as pessoas. Além disso, o apoio de instituições como a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Fundação Certi - Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras, Endeavor e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - é considerado essencial para imprimir uma economia liderada pela tecnologia e a inovação em Santa Catarina.

— Visamos ser a maior economia catarinense e acreditamos que isso será possível num futuro próximo. Por dois motivos: primeiro o crescimento orgânico de novas empresas dentro do próprio setor; segundo, pela transformação de indústrias tradicionais em indústrias de tecnologia — analisa Daniel.

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

Projeção nacional com as staurtps

Esse crescimento vem impulsionado principalmente pelo boom das startups, criação de incentivos como o Sinapse da Inovação e o desenvolvimento de iniciativas voltadas à novas tecnologias nas seis mesorregiões catarinenses: Grande Florianópolis; Vale do Itajaí; Norte; Sul; Serra e Oeste. Calcula-se que atualmente mais de R$ 280 milhões em fundos de investimento transitem no Estado e a meta da própria Acate é que o fomento chegue a R$ 1 bilhão em até cinco anos para o desenvolvimento desses setores.

Somado a isso, apesar de ritmo ainda inicial no comparativo com outros lugares no mundo, a nível Brasil, Santa Catarina marca território entre os principais polos brasileiros de tecnologia.

Possui a terceira maior densidade nacional de trabalhadores do segmento, de 659,7 colaboradores em cada grupo de 100 mil/hab, atrás apenas de Amazonas (1.001,72) e Distrito Federal (975,51). Em outro indicador ocupa a quarta colocação na média ponderada de empreendedores, de 236,09 pessoas para cada 100 mil moradores - acima da média nacional de 204,49 por 100 mil/hab. Quanto a densidade de empresas a liderança é de São Paulo (334,45 em cada 100 mil/hab) e Santa Catarina vem no sexto lugar (176,61 a cada 100 mil/hab).

O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas
O setor de tecnologia, que cresceu mais de 10.000% nas últimas três décadas

É preciso inovar e vencer desafios para continuar prosperando

Afinal, o que falta para termos o “Nosso Vale”? A aposta das lideranças locais está em manter a evolução constante no setor mirando a vocação empreendedora dos catarinenses para a “disrupção”, ou seja, desafiando o ‘status quo’ atual. Essas são exigências naturais frente aos velhos modelos de negócios e diante das novas tecnologias advindas da internet, que envolve conceitos até então desconhecidos como Nuvem, Big Data, Indústria 4.0, Comunicação Cognitiva e Internet das Coisas.

Outro desafio é capacitar e formar novos talentos e reciclar os profissionais que já estão mercado em conformidade com a reformulação exigida na indústria, nos serviços e demais setores econômicos - que hoje enfrentam escassez de talentos principalmente em funções antes inexistentes. Especialistas destacam ainda que faz-se necessário aumentar os investimentos aplicados à tecnologia, intensificar as parcerias público-privadas e aumentar o elo com as unidades de ensino.

Também é visto como fundamental ter ambiente de estímulo constante ao surgimento de ideias empreendedoras e novos negócios, além do envolvimento efetivo de cada uma das “hélices da inovação” (poder público, iniciativa privada, academia e sociedade) para que haja êxito ao que se espera alcançar nas próximas décadas.

— A inovação é um dos pilares do nosso planejamento estratégico e eu só vejo inovação quando se faz a união dessas quatro forças. Estamos no caminho do equilíbrio e vai ser este o nosso diferencial. Sempre fomos um Estado protagonista e temos indústrias de base tecnológica se desenvolvendo e em ascensão significativa, então novamente Santa Catarina vai ser um exemplo para o Brasil — observa Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.

Daniel Leipnitz, presidente da Acate
Daniel Leipnitz, presidente da Acate
Nosso trabalho nos últimos anos tem sido no intuito de trabalhar a mentalidade das pessoas para a inovação e no convencimento de deixar os localismos de lado e construir uma proposta juntos em torno do ecossistema tecnológico. Acreditamos que com isso nós vamos ser mais fortes, porque uma coisa é chegar alguém e falar “eu sou do Estado de Santa Catarina”. O nosso concorrente não está em outra cidade, nosso concorrente é global, então essa união faz toda a diferença.
José Rizzo Hahn Filho, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII)
José Rizzo Hahn Filho, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII)
Santa Catarina no contexto de Brasil, está bem, acho que por ter uma força de trabalho competente, educada, uma indústria forte, ela percebeu a importância de se engajar nesse movimento e a gente tem hoje vários exemplos claros de que isso está acontecendo de forma acelerada aqui no nosso estado. Mas quando se fala em Vale do Silício, falta bastante, porque estamos conseguindo endereçar de forma correta as necessidades de capacitação de pessoas, mas para acelerar os negócios é preciso vencer duas grandes travas que temos no Brasil: acesso a capital e menos burocracia para criar e até para fechar uma empresa que não tenha dado certo.
Danilo Conti, Secretário de Planejamento Urbano de Joinville
Danilo Conti, Secretário de Planejamento Urbano de Joinville
No Brasil, o Estado que mais se aproxima do Vale do Silício talvez seja Santa Catarina, por ser aquele que pensa mais o todo. Existem centros de inovação atuantes ou sendo criados em todas as regiões catarinenses. O que está acontecendo agora é um movimento muito forte dessas iniciativas de dialogarem para que se tenha um ecossistema único e equilibrado. A ideia faz muito sentido porque não adianta criar ilhas de excelência enquanto o Estado fica carente em outras pontas. Isso não é algo que se vê em outras Regiões do País, então Santa Catarina está muito à frente dos outros estados quando se trata de inovação.
Miguel Abuhab, fundador da Datasul e da Neogrid
Miguel Abuhab, fundador da Datasul e da Neogrid
Hoje a nível Brasil certamente nós estamos muito evoluídos em termos de educação e de tecnologia. Penso que Santa Catarina é de destaque no Brasil e é curioso que em uma viagem que fiz recente a São Paulo, eu estava em um táxi e falei que sou de Santa Catarina e o taxista falou “ah, você é do Estado da tecnologia”. Então às vezes com uma pessoa humilde, que não é do nosso ramo, mas ele mesmo identificou que Santa Catarina é o estado da tecnologia.
Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc
Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc
Santa Catarina sempre foi um Estado protagonista e isso vem do próprio espírito catarinense de ser empreendedor, e com essa quarta revolução industrial nós também estamos despontando pela quantidade de empresas e pelo que elas já representam do PIB. Temos indústrias de base tecnológica se desenvolvendo no Estado e novamente Santa Catarina vai ser um exemplo para o Brasil. Acho que se não somos já o mais avançado estamos seguindo para ser o estado mais preparado para que nós tenhamos aqui o nosso Vale do Silício.
Marcelo Hack, presidente do Perini Business Park
Marcelo Hack, presidente do Perini Business Park
Santa Catarina tem uma cultura empreendedora fantástica, somos o segundo estado brasileiro em número absoluto de startups. E no final do dia a inovação vem das pessoas, então se elas têm essa cultura e querem inovar, a inovação acontecerá. Acredito que se nós tivermos boas políticas públicas, a universidade com qualidade e a iniciativa privada entendendo que inovar é fundamental para sua existência, vamos conseguir atrair empresas de todo o mundo para que invistam no Estado e desenvolvam novas tecnologias. Então, Santa Catarina tem hoje, na minha opinião, as melhores condições para se tornar o Vale do Silício Brasileiro, e vai ser, pode ter certeza.


ANDRÉ STREET - GANHOU US$ 1,5 BILHÃO COM A STONE

CONHEÇA, O EMPREENDEDOR QUE COMEÇOU AOS 14 ANOS E GANHOU US$ 1,5 BILHÃO COM A STONE

Andre Street, cofundador da Stone (Foto: Divulgação )
Acostumado a vender negócios desde cedo, o empreendedor negociou ações da empresa na Nasdaq, bolsa de ações de tecnologia dos EUA
A brasileira Stonestartup de processamento de cartões, anunciou sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq, na manhã desta quinta-feira, 25 de outubro. Com o movimento, a startup captou US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 6 bilhões.A empresa foi fundada por André Street junto com Eduardo Pontes em 2013. Street, 34 anos, é filho de um ortopedista dono de hospital, começou cedo nos negócios. Aos 14 anos, tinha uma empresa que exportava produtos típicos brasileiros, como cachaça, para diversos países.Com menos de 20 anos e experiência com programação, ele apostou em negócios digitais, mais especificamente no setor de pagamentos online, e criou várias startups. Mais do que ser um fundador serial, um passo marcante de sua trajetória empreendedora foi a venda de suas empresas.Em 2009, ele negociou a Braspag, uma empresa de pagamentos online, para o Grupo Silvio Santos pelo valor de R$ 25 milhões. Em 2015, ele e os sócios venderam a Sieve, um grupo de e-commerce, para a B2W, dona de Submarino e Americanas.com, por mais de R$ 80 milhões.Ao lado de Pontes, tirou a Stone, uma empresa de maquininhas de cartões de crédito, do papel, há cinco anos. Em menos de 5 anos, os dois chamaram a atenção de grandes investidores brasileiros.No corpo de acionistas da Stone estão os sócios da 3G Capital, Jorge Paulo LemannMarcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além da Madrone Capital Partners, uma empresa de investimentos norte-americana que administra parte da fortuna da família Walton, sócia majoritária do Wal-Mart.Segundo o jornal Valor Ecônomico, André mora no Rio e Pontes, como é mais conhecido, vive em Londres. Eles ocupam hoje a presidência e a vice-presidência do conselho de administração, mas participam ativa e intensivamente do dia a dia da Stone.Os sócios têm perfis complementares. Pontes é o cara da tecnologia, dos bastidores, dos sistemas. André é a frente comercial, é o cara que fala com os investidores.Inspiração André Street costuma se apresentar em eventos de empreendedorismo. PEGN, por exemplo, já acompanhou três palestras do empresário — que adora falar com donos de startups — nos últimos dois anos. Ele costuma dizer à plateia que vender uma startup não é tão fácil quando vender um empresa consolidada. “Quem abrir um negócio pensando em vender não vai dar certo. A empresa tem que ter um propósito. Muitas vezes, elas são vendidas quando os empreendedores menos querem”, afirmou, num evento recente.Ele costuma dar dicas também. Uma de seus preferidas é: procure pessoas que tenham interesse no seu produto – e que conheçam o mercado em que ele está inserido. “O empreendedor não pode ter medo de fazer parceiros, de dar uma porção maior das ações para esse investidor. Se ele for uma pessoa que vai ajudar a sua empresa, o retorno no futuro pode ser muito maior.”Confira, abaixo, as lições do empreendedor para quem está pensando em vender sua startup:1. Não faça para vender “Construa algo sólido, com propósito e pense sempre no seu negócio. A primeira dica é: não se pensa em vender uma empresa logo de cara”, afirma Street.2. Fique atento Para Street, até mesmo aqueles empreendedores que querem montar negócios para durar muitos anos devem prestar atenção no mercado. “No meio do caminho, se fizer um negócio campeão, alguém vai aparecer para comprar. Escute, se prepare, veja a proposta. Pode ser uma boa.” Segundo o especialista, o empreendedor deve vender para “quem está perto de você”. “É muito mais fácil vender para quem te conhece, sabe como você trabalha e confia na sua empresa”.3. Ego e ansiedade Para Street, o empreendedor tem que separar a pessoa física da empresa. “O empreendedor fica imaginando o carro novo, a casa nova. Mas a verdade é que os sócios devem pensar no que é melhor para empresa e ponto.” O mesmo serve para quem quer vender antes da hora, fato que, segundo o especialista, é fruto de ansiedade e falta de pesquisa.4. O ciclo é longo Para o palestrante, nenhuma empresa consegue conquistar tudo que quer em menos de cinco anos. Por isso, recomenda que o empreendedor tenha paciência. “É absolutamente impressionante: todos os empreendimentos  que trabalhei só conseguiram aparecer no mercado para valer depois deste período.”5. Pense grande Não ter medo de procurar grandes empresas é algo básico. “Mande um e-mail para o presidente da maior companhia da sua área de atuação. Converse com ele, peça ajuda, entenda os seus processos. Na hora que você quiser vender o seu negócio estará cheio de conhecimento e experiências.”6. Domine o mercado Para o empreendedor, o negócio terá muito mais liquidez se ele dominar o mercado. “Prefira ser o melhor ortopedista de ombro esquerdo da cidade do que um clínico geral desconhecido”, afirma.7. Incentive a competição Street também ressalta: é importante que o comprador tenha medo de outras empresas interessadas. “Conheça outras empresas e estratégias do seu setor, mantenha os competidores perto. Um dia, quando você for vender, é muito importante que não esteja na mesa sozinho, com um único comprador.”

Serasa Consumidor investe 2 milhões e inaugura novo escritório em Blumenau

A startup Serasa Consumidor, que abrange as ações da empresa para ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, braço da Serasa Experian, inaugurou em 15 de outubro de 2018, um novo escritório em Blumenau.Resultado de imagem para ibiza blumenauOs investimentos somam pouco mais de R$ 2 milhões.Resultado de imagem para ibiza blumenauA estrutura está instalada em um escritório assinado por Guilherme Moki, um dos nomes mais importantes da arquitetura no país.Salas de reuniões foram batizadas com nomes de cervejas, uma forma de homenagear a cidade. Sabe por que...sabe por que? Saiba agora!!!Outros atrativos estão disponíveis para os funcionários como chopeira, mesa de sinuca e games.Silvio Frison, CEO da startup, destaca que essa mudança é um grande indicador de que o Serasa Consumidor está dentro das tendências das grandes empresas digitais do mundo:"Depois de dois anos em nosso antigo QG e duplicarmos nossa receita ao longo desse período, vimos a necessidade de ampliar nossa casa para receber os melhores profissionais do ramo. Escolhemos o prédio Ibiza por ser um dos empreendimentos mais tecnológicos da região, que tem totalmente a cara da startup".O empresário conta que por utilizar tecnologias atuais, a startup conseguiu atrair um time multicultural: 76% da equipe é formada por pessoas de fora de Blumenau:“Além de lançar mão de tecnologias atualizadas, metodologias ágeis de desenvolvimento, um ambiente multicultural voltado à colaboração, investimos neste novo escritório para proporcionar aos nossos times uma estrutura moderna, confortável e com a nossa cara para ajudar milhares de brasileiros”.Imagem relacionadaSó esse ano, o Serasa Consumidor recrutou quase 100 novos talentos entre SP e Blumenau, sendo que o escritório do sul triplicou o número de profissionais e não irá parar por aí: ainda há 38 vagas abertas.Interessados em se candidatar podem acessar o site clicando aqui

Intercâmbio de graça para jovens brasileiros de baixa renda

Jovens brasileiros de baixa renda podem fazer intercâmbio de graça

Santiago do Chile

Jovens de baixa renda terão oportunidade de fazer intercâmbio no exterior de graça. A startup brasileira OBolsista levará, no segundo semestre deste ano, 500 jovens brasileiros para expandir seus conhecimentos e aprendizagem social em território internacional.O programa, destinado a estudantes de baixa renda que já concluíram o ensino médio, pode aumentar a capacitação profissional e pessoal dos participantes.O período de intercâmbio é de 10 a 15 dias, inicialmente em países sul-americanos, como Chile e Argentina. E o melhor: os custos da viagem serão cobertos pela empresa.Para participar das viagens, os interessados precisam fazer uma prova nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas o teste d’OBolsista terá um processo totalmente on-line.Além das questões de conhecimentos gerais e da redação com um tema especifico em Língua Portuguesa, os participantes terão que fazer um teste de proficiência em inglêsou espanhol, sendo da escolha do candidato o idioma de sua preferência.Os participantes que tiverem baixo conhecimento de línguas estrangeiras, terão a oportunidade de participar de um curso numa das escolas de idiomas parceiras da startup.

Oportunidade profissional

Dos 500 jovens que participarem da experiência, os 10 que mais se destacarem terão oportunidade de desenvolver suas propostas no Brasil, tendo seus trabalhos acompanhados por seis meses.A iniciativa possibilita também, uma oportunidade única aos bolsistas de apresentarem o resultado de seus projetos pessoalmente para investidores. “O programa é uma grande chance para brasileiros que querem potencializar suas carreiras, vivenciar novas experiências e gerar novos conhecimentos e respeito a diversidade”, explica Elizeu Roberto, CEO da startup.OBolsista pretende também gerar nos jovens o interesse na internacionalização.Na primeira etapa do projeto, serão entregues entre os participantes da avaliação online até mil incentivos como viagens, passaportes e cursos de línguas. O projeto será aberto no segundo semestre, mas já é possível deixar os contatos no site.

Empreendedores encontram oportunidades de negócio

As histórias de pessoas e empresas que encontraram na crise econômica do país uma oportunidade de negócio.Por causa da recessão, muitos empresários e empresas estão optando por deixar endereços próprios para migrar para lugares coletivos de trabalho. Com isso, os chamados espaços de escritórios virtuais e coworking não param de crescer.Vale a pena assistir!https://youtu.be/vUYiqbNXwgIFonte: Mundo SA

Guia completo de impostos para empreendedores

Quando se abre uma empresa, um dos maiores cuidados que se deve tomar é conhecer muito bem todos os impostos que necessitam ser pagos.

Guia de pagamento de impostos para empreendedores
Sendo macro ou microempreendedor, as taxas são um dos fatores mais importantes na administração de uma empresa.Devido a esse fato, é importante que todos esses impostos sejam conhecidos e estejam claros na mente do empreendedor.O sistema de obrigações fiscais (pagamento de impostos, taxas e contribuições) brasileiro é conduzido por:
  • Constituição Federal;
  • Código Fiscal Brasileiro;
  • Leis complementares;
  • Leis ordinárias;
  • Resoluções do senado e;
  • Leis estaduais e municipais.

Sistemas tributários: qual escolher?

Simples Nacional

sistema tributário simples nacional reúne em uma única guia a DAS – Declaração Anual do Simples Nacional -, os tributos federais, estaduais e municipais. Aplica-se a microempresas e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é no máximo de R$ 3.600.000,00.No sistema simples, existe a probabilidade de uma tributação menor em relação aos outros modelos de arrecadação, além de que, pelo fato de os impostos serem reunidos em uma única guia, a organização da empresa se torna mais fácil.O regime de tributação simplificada é facultativo, com exceção do MEI, destinado ao microempreendedor individual.

• Microempreendedor individual (MEI)

O MEI ajuda as pessoas que trabalham por conta própria a legalizarem suas atividades. O MEI também pode ter um empregado que recebe um salário mínimo ou o piso de sua categoria.A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008 foi criada para dar condições especiais ao trabalhador informal, podendo este legalizar sua empresa e se tornar um MEI.Dentre as vantagens que são oferecidas por essa lei está o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). Este registro facilita a abertura da conta bancária, pedidos de empréstimos e a emissão de notas fiscais.Com o pagamento de impostos, o MEI tem acesso a direitos como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.O MEI se enquadra no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais.

Diferença entre microempresa e pequena empresa:

  • Micro Empresa: Faturamento de R$ 60 mil a R$ 360 mil por ano.
  • Pequena Empresa: Faturamento de R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões por ano.

Impostos federais, estaduais e municipais

Impostos Federais

  • IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas: É recolhido pela Receita Federal e incide sobre a arrecadação das empresas. O IRPJ é calculado baseado no regime tributário da escolha do empreendedor. A apuração e o prazo de recolhimento dos impostos podem ser trimestrais ou mensais.
  • IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados: Imposto federal sobre produtos industrializados sejam eles nacionais ou estrangeiros.
  • CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro: Neste imposto, o pagamento é definido pela opção de tributação. Ele também é administrado e fiscalizado pela Receita Federal e tem o mesmo prazo de recolhimento.
  • Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: Reflete sobre o faturamento mensal das empresas, sendo apurado mensalmente; o periodo de recolhimento é até o último dia útil da quinzena do mês seguinte.
  • PIS/Pasep – Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público: Apurada mensalmente sobre o valor do que é faturado mensalmente por empresas privadas, públicas e de economia mista ou da folha de pagamento das entidades sem fins lucrativos.

Imposto Estadual

  • ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicações: Pelo fato de o imposto ser estadual, as alíquotas* variam de acordo com o local. São Paulo é o estado cujo ICMS sobre circulação de mercadorias é o mais caro do Brasil, enquanto as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam os menores índices.
* percentual com que um tributo incide sobre o valor de algo tributado.

Imposto Municipal

  • ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: Todo prestador de serviço, empresa ou autônomo é obrigado a recolher este imposto. O valor da alíquota varia conforme a legislação de cada município, e não pode passar de 5% por instituição do Governo Federal. A base do cálculo é o valor do serviço prestado.
  • INSS – Previdência Social: Todas as empresas com folha de pagamento devem recolher o INSS. A alíquota oscila de 25,8 a 28,8% e é calculada com base na folha salarial.

Fique atento às datas

  • Empresas em início de atividade: Com menos de 180 dias de atividade e após a obtenção do CNPJ e das inscrições Estadual e Municipal, a empresa tem até 30 dias para optar pelo Simples Nacional, contados desde a última inscrição deferida. *Só é válido se não tiver passado 180 dias corridos de registrado o CNPJ.
  • Empresas já atuantes: A opção pelo Simples Nacional ocorre no período do mês de janeiro.
Na hora de escolher o que é mais vantajoso para sua empresa, é necessário estudo prévio e conhecimento do momento econômico em que se encontra a empresa, sempre acompanhando os gastos e analisando as opções. Assim, você tem o perfeito controle de tudo o que acontece dentro das finanças da sua empresa e tem mais chance de acertar. Espero que tenha gostado de mais este artigo, continue acompanhando ao nosso blog ou visite o nosso site https://www.simplificado.com.br e fique sempre bem informado das novidades, até a próxima e bom trabalho.

EX-MORADOR DE PARAISÓPOLIS FATURA R$ 1,4 MILHÃO COM BITCOINS

Rodrigo Batista comanda o Mercado Bitcoin, site que intermedia transações com a moeda digital

Rodrigo Batista, do Mercado Bitcoin (Foto: Divulgação)
O administrador de empresas Rodrigo Batista, 35 anos, é hoje o CEO do Mercado Bitcoinstartup que intermedia a compra e venda da moeda virtual e que faturou R$ 1,4 milhão em 2015. Ex-morador da favela de Paraisópolis, em São Paulo, e vindo de uma família simples, Batista teve que se esforçar bastante para estudar e ser um empreendedor de sucesso.Filho de uma diarista e de um porteiro, Batista nasceu em Curvelo (MG). No entanto, em busca de melhores condições de trabalho, a família se mudou para São Paulo quando ele tinha 11 anos. O primeiro local em que morou foi Paraisópolis, no sul de São Paulo, onde ficou por três anos. Depois, mudou-se para o Itaim Paulista, no extremo leste da cidade.Quando estava terminando o ensino fundamental, Batista descobriu o Instituto Federal de São Paulo (IFSP, na época Centro Federal de Educação Tecnológica), uma instituição pública com qualidade superior à escola onde estudava. Concluiu que a entrada na escola seria a porta de entrada para uma vida melhor. "Passei quatro meses estudando que nem um louco, mas passei na prova”, afirma Batista, que cursou processamento de dados na instituição. De lá, conseguiu uma vaga em administração de empresas na Universidade de São Paulo (USP).Há cinco anos, Batista ouviu falar pela primeira vez em bitcoins. Na época, segundo ele, a moeda virtual passava por uma crise de desconfiança. Um tempo depois, em 2012, viu notícias que afirmavam que o bitcoin estava se fortalecendo e surgia como alternativa às transações eletrônicas tradicionais.Resolveu empreender neste mercado junto com Gustavo Chamati, paulista de 34 anos que largou a faculdade de administração e virou programador. A dupla comprou o site Mercado Bitcoin – que foi criado em 2011 e já intermediava a compra e venda de bitcoins, mas não tinha nem CNPJ. “Formalizamos a empresa e profissionalizamos todos os aspectos”, afirma Batista.O Mercado Bitcoin intermedia a compra e a venda da moeda virtual. De acordo com Batista, o uso mais comum para o bitcoin atualmente é fazer transferências internacionais pagando menos taxas.De acordo com o empreendedor, 30 mil pessoas compraram ou venderam bitcoins desde que ele assumiu o site. A receita vem de comissões cobradas em cada transação. O valor é, em média de 2,5%, menor que o cobrado por bancos e pelo serviço de transferência de dinheiro Papal.Neste ano, a meta do Mercado Bitcoin é faturar R$ 2,1 milhões. No médio prazo, Batista não descarta trabalhar com outras moedas virtuais, como o ether, que foi criado em julho do ano passado e vem ganhando espaço neste mercado. “Já fazemos testes com o litecoin, uma outra moeda virtual, e podemos trabalhar com outras caso necessário”, diz.Fonte: PEGN

10 Livros gratuitos sobre empreendedorismo para download

E-books são indicados para quem está começando um negócio e precisa de crowdfunding para empreender

Para empreender, é preciso aprender conceitos teóricos, entender a prática e se inspirar em histórias de sucesso – e os livros são ótimos aliados na trajetória de quem busca o sucesso profissional.O preço dos livros no Brasil é um tanto salgado. Quando os produtos vêm do exterior, pior ainda. Mas felizmente, alguns autores não escrevem por dinheiro, mas para transmitir uma mensagem, e oferecem seus trabalhos para os leitores sem cobrar um centavo. Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez uma seleção de livros, que orientam quem está começando um negócio, precisa de crowdfunding, planeja usar as redes sociais para crescer ou quer apenas se inspirar com histórias de sucesso. Tudo grátis.Alguns dos livros estão disponíveis em formato PDF e podem ser visualizados e salvos em qualquer computador ou tablet. Outros, são disponibilizados pela Amazon para o Kindle, e-reader da empresa, mas podem ser vistos em um leitor para PCs, Macs, Android e iOS, e que pode ser encontrado aqui.Confira os livros:Resultado de imagem para livro a menina do vale1- Amenina do vale: Nascida em São Paulo, Bel Pesce estudou no Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e hoje mora na região norte-americana do Vale do Silício. Lá, ela coordena a equipe do Lemon, aplicativo que funciona como uma "carteira eletrônica". No livro, Bel conta o que tem aprendido em sua jornada e como o empreendedorismo pode mudar vidas. O livro pode ser visto e baixado neste link.2- Manual para jovens sonhadores: Nathalie Trutmann, a autora do livro, nasceu na Guatemala, mas hoje trabalha como diretora na faculdade Fiap e na Zyngamedia. Em seu livro, ela quer incentivar jovens a desenvolver práticas empreendedoras. O livro pode ser acessado aqui.3- O gerente de projeto preguiçoso: No livro, Peter Taylor explora o conceito da “preguiça criativa”, ilustrando como podemos crescer, mas sem gastar tempo e energia demais. O livro pode ser baixado no site da Amazon.4- Viagem ao mundo do empreendedorismo: Organizada pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA), em parceria com o Instituto Friedrich Naumann, a publicação mostra como começar e manter um negócio como se a trajetória fosse uma viagem. O livro pode ser visto e baixado aqui.5- Ferramentas visuais para estrategistas: O trabalho é de autoria do BMGen, núcleo de negócios inovadores da ESPM. O livro mostra o poder dos recursos visuais para planejar, decidir e cocriar. A visualização e o download podem ser feitos nesta página.6- The crowdfunding bible Os autores Scott Steinberg e Rusel DeMaria reúnem dicas sobre como conseguir financiamentos para bancar projetos. O trabalho, escrito em inglês, é gratuito no site da Amazon e está no site da empresa.7- How to work for yourself: Este livro, de autoria de Bryan Cohen, também em inglês, lista 100 formas de conseguir tempo e energia para começar o próprio negócio e como escolher prioridades para conseguir o sucesso. O trabalho de Cohen também está na Amazon.
8- The myth of the garage: Empresas como a Microsoft surgiram dentro de uma garagem. Para os irmãos Chip e Dan Heath, os autores deste livro, a chance de que negócios cresçam da mesma forma, nos tempos de hoje, é improvável. Esse e outros mitos são abordados no trabalho, escrito em inglês e disponível aqui.9- From dust to diamonds: Nesta biografia, o norte-americano David Oreck, dono de uma fabricante de aspiradores que leva o seu sobrenome, mostra que é possível transformar poeira em diamante e prosperar em qualquer lugar. O link para a leitura do livro é este.10- Social media marketing unleashed: O autor do livro, John Elder, é um dos pioneiros no estudo de redes sociais nos EUA. Neste trabalho, também disponível pela Amazon, John Elder mostra aos leitores como fazer para alavancar seus negócios com a força das redes sociais. O livro pode ser visto neste link.Fonte: PEGN

"Exame de sangue" pela Internet

STARTUP BRASILEIRA CRIA APARELHO PARA FAZER "EXAME DE SANGUE" PELA INTERNET

O Hilab consegue fazer testes de dengue, glicose, gripe e zika, entre outras doenças

hilab, tecnologia, saúde, sangue (Foto: Divulgação/HiLab)
“Nossa intenção é democratizar a saúde no Brasil”. É assim que o CEO da Hi Technologies, Marcus Figueredo, de 33 anos, define o objetivo de sua empresa.O negócio vem trazendo ao mercado brasileiro produtos inovadores na área de telemedicina desde 2004 e, agora, lança o primeiro aparelho portátil capaz de realizar exames de sangue a distância.O Hilab, como é chamado, funciona de forma simples. Primeiro, um profissional de saúde coleta algumas gotas de sangue do paciente e as coloca em uma pequena cápsula, que é depositada dentro da máquina.O aparelho, então, cria uma "versão digital" da amostra e a envia para um laboratório físico, localizado em Curitiba (PR), onde especialistas vão emitir um laudo em questão de minutos.Depois, o resultado é mandado de volta para que o médico determine o diagnóstico mais apropriado. O Hilab é capaz de fazer testes para análise de glicose, dengue, chikungunya, vitamina B, entre outros.“Toda nossa tecnologia já foi regulamentada junto à Anvisa[Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e vários médicos já testaram o aparelho antes do seu lançamento. A gente vem se preparando para isso há um bom tempo”, diz Figueredo.A Hi Technologies já possui uma longa história na área de saúde. Figueredo fundou a empresa há quase 13 anos, com apenas R$ 2,5 mil, quando ainda era aluno do curso de engenharia da computação e estagiário em uma laboratório de telemedicina da PUC do Paraná.Ele e seu amigo, o sócio Sérgio Rogal Júnior, de 34 anos, perceberam desde àquela época como a tecnologia podia revolucionar a área de saúde. Os dois tentaram, primeiro, desenvolver software para hospitais. Depois, passaram para a criação de hardware.“No início queríamos desenvolver uma aparelhagem grande para laboratórios, mas depois percebemos que talvez fosse mais proveitoso construir aparelhos que atendessem um paciente por vez”, afirma Figueredo.A empresa já desenvolveu aplicativos de monitoração de sono, medidores de oxigênio e outros sensores. Com o Hilab, porém, a companhia parece estar tomando o maior impulso de sua história. Segundo Figueredo, há pouco mais de um ano atrás a empresa tinha 15 funcionários. Hoje, ela já possui 50. A empresa não revela dados de faturamento.“Queremos revolucionar o modo de entrega do exame laboratorial e acreditamos que com o Hilab temos essa chance. Não há nada de novo na parte bioquímica da coisa, mas a logística é muito mais prática.”Os aparelhos estão sendo entregues de forma gratuita para médicos e clínicas dos estados de São Paulo e Curitiba. Segundo Figueredo, o dinheiro recebido provém unicamente dos laudos feitos pelo aparelho.“Os exames são mais baratos que os principais laboratórios do país. A nossa análise de zika, por exemplo, custa de quatro a cinco vezes menos que o padrão do mercado. Nós estamos mirando ter preços mais baixos porque nosso maior objetivo agora é democratizar esse serviço”, diz o empreendedor.Para ele, o Hilab pode ser um dos grandes responsáveis pela agilização do sistema de saúde não só do Brasil como do mundo. "Nesses primeiros seis meses, vamos mandar pilotos para serem instalados em todo o Brasil; e nossa meta é ter, em um ano, 10 mil Hilabs instalados em todo território nacional", ele afirma."Depois, mais pra frente, temos o sonho de sermos o primeiro laboratório internacional baseado na internet do mundo. Acho que podemos mudar, de fato, a vida das pessoas."Fonte: PEGN

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