54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana

Em 54 horas, participantes formaram equipes, criaram modelos de negócios, programaram, desenharam interfaces e validaram a ideia no mercado

54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana Cristiano Estrela/Agencia RBS
A construção coletiva é a marca do evento, que acontece periodicamente no Estado e se repete em 800 cidades do mundoFoto: Cristiano Estrela / Agencia RBS
Falta de tempo não é desculpa para tirar do papel uma ideia de negócio. Quem comprova a afirmativa são os 140 participantes do Startup Weekend Women, evento de imersão na cultura empreendedora que aconteceu no último fim de semana em Florianópolis. O encontro promete incrementar o ecossistema inovador em Santa Catarina, que já conta com 232 startups, duas aceleradoras, 18 incubadoras, seis espaços coworking e seis investidores, conforme o Mapa Startup SC.Com a mão na massa — ou melhor, no computador —, profissionais de Business, Desenvolvimento de Software e Design uniram-se em grupos para criar 14 startups em somente 54 horas nas instalações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Capital. As premiadas (veja lista abaixo) demonstram que transpiração é mais importante que inspiração.Na sexta-feira, 54 ideias foram apresentadas oralmente em um minuto. Depois, uma votação decidiu quais delas seriam desenvolvidas. Já com os times de até 10 participantes estabelecidos no sábado pela manhã, era chegado o momento de validar os problemas, propor soluções e criar modelos de negócio junto ao mercado — etapas que ainda envolvem programação e design dos projetos. A apresentação em três minutos para empreendedores da região, que escolheram os vencedores, encerrou a programação do evento, cujo formato foi berço para empresas como o aplicativo Easy Táxi.Educação empreendedoraApesar dos cases de sucesso também existentes em Santa Catarina, como as joinvilenses Meus Pedidos — solução de vendas para representantes comerciais, indústrias e distribuidoras — e Conta Azul —  programa de gestão financeira empresarial, a passagem pela jornada de aprendizado "zero to hero" é o verdadeiro objetivo do gestor de projetos do Sebrae responsável pelo evento e pelo programa Startup SC, Alexandre Souza.— Somente 12% das ideias apresentadas aqui são levadas adiante, mas isso não é o mais importante. Nosso objetivo é a educação empreendedora na prática — justifica.A empreendedora Rayanny Nunes, que criou a Klipbox — ferramenta de clipping online —  a partir de um Startup Weekend e apresentou a última edição na Capital catarinense, acrescenta a construção de times sólidos como outro aprendizado, mais importante que as próprias ideias "pivotadas".— Esqueçam o termo CEO [Chief Executive Officer, que significa diretor executivo]! Aqui, nós vestimos todos o mesmo chapéu — brinca a nordestina.Uma das participantes, Inara Oliveira, aprova a proposta. A principal dificuldade encontrada por ela foi a de monetizar o negócio pré-estabelecido.— Por esse motivo nossa ideia deixou de ser tão social, como inicialmente previsto, mas mantivemos a sociabilização — explica a profissional formada em Marketing, que desenvolveu em grupo o Hey Ho, um aplicativo para conectar pessoas e vender ingressos coletivos de eventos.Projetos vencedores1º lugar: Cuide Bem, aplicativo para ajudar os profissionais cuidadores, que emite alertas de medicamentos e consultas médicas, por exemplo.2º lugar: Conexão Liberdade, plataforma marketplace na qual o grupo produtivo, obedecendo o critério principal de ser composto de membros em situação de cárcere penitenciário ou egressas, faz seu cadastro e monta sua loja com fotos, descrição e preço dos produtos.3º lugar: Homie, solução para facilitar a divisão das contas familiares ou de quem compartilha casa/apartamento.Menção honrosa: Lilith, aplicativo para casais liberais que buscam sexo em grupo.As outras 10 startups apresentadas podem ser acessadas neste link.Iniciativa para incentivar participação das mulheres Mulheres correspondem somente a 25,5% do empreendedorismo na área de Tecnologia da Informação em Santa Catarina, conforme dados da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia e da Neoway. Na Grande Florianópolis, a taxa é ainda menor: 23,4%. Os dois recortes mostram que a região está, inclusive, abaixo da média nacional de protagonismo feminino em empresas, que não ultrapassa os 26,5%.A fim de tentar incentivá-las, oito edições do Startup Weekend voltadas às mulheres, como a que aconteceu em Florianópolis, estão previstas no Brasil e outras 61 no mundo. Nesses encontros, a meta é preencher 75% vagas com mulheres e 25% com homens — exatamente o contrário do que normalmente acontece em eventos da comunidade empreendedora.Elas não devem temer o erro, tendo em vista que o aprendizado também está na falha, conforme lembra um dos facilitadores do evento em Santa Catarina, Eduardo Mattos, que também é diretor e investidor-anjo da Iluminas e do SmartMob Coworking.— Invertemos essa lógica para que elas se sintam confortáveis em participar sempre, até que essas edições específicas não sejam mais necessárias e tenhamos participações igualitárias.O objetivo foi, inicialmente, cumprido. Elas foram maioria de público, pitches e pódio.— A equipe vencedora é composta exclusivamente por mulheres, isso é inédito — comemorou no palco a coordenadora regional do Sebrae em Florianópolis, Soraya Tonelli, que participa da Rede de Mulheres Empreendedoras.O Startup Weekend: é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto que tem a missão de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8 mil startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.Fonte: A Notícia 

Startup recebe R$ 4 mi com tecnologia voltada a gestão de cobranças

Asaas desenvolveu uma ferramenta que permite a autônomos, MEIs e microempresas a geração de boleto em 30 segundos, antecipação de recebíveis por boleto e gerenciamento de cobranças

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Como está a gestão de cobranças do seu pequeno negócio? Está precisando antecipar recebíveis para cobrir faltas no fluxo de caixa no início do mês? É autônomo e tem dificuldade de preencher os requisitos exigidos pelas instituições bancárias? Essas perguntas, que atormentam a rotina de muitos empreendedores, são a base da solução criada pela startup catarinense Asaas.Pensando em um público que não costuma trabalhar com gestão de cobranças, a Asaas desenvolveu uma ferramenta que permite a profissionais autônomos, MEIs e microempresas a geração de boleto em 30 segundos, antecipação de recebíveis por boleto e gerenciamento de cobranças, sem complicações e exigências bancárias, como contratos e carteiras de cobrança, por exemplo.A empresa entra, portanto, no radar de Fintechs brasileiras e se completa com outras diversas ferramentas inovadoras do segmento. “Quando falamos do impacto do sistema financeiro em pequenas empresas, é comum pensarmos em altas taxas e procedimentos burocráticos, fatores que afastam as PMEs e profissionais autônomos dos serviços tradicionais. Mas foram as parcas possibilidades para pequenos negócios que impulsionaram a criação da empresa”, destaca Piero Contezini, CEO do Asaas.Atualmente, o sistema Asaas transaciona aproximadamente R$ 2 milhões por mês para uma base de cerca de mil usuários ativos. A expectativa é fechar o ano com R$ 30 milhões em transações, volume cinco vezes maior que em 2014.Desde o lançamento da startup, em dezembro de 2013, o sistema já recebeu investimentos de quase R$ 4 milhões. O último aporte recebido foi no valor de R$ 2 milhões, do fundo Cventures Primus.Segundo Contezini, o valor será aplicado principalmente em ações de marketing e contratação de profissionais para atuarem no comercial da empresa, além dos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento de produto.O Asaas é uma spin-off da empresa Informant, que também deu origem à Conta Azul, também com sede em Joinville. O sistema permite que o usuário gere, sem cadastro prévio, um boleto em apenas 30 segundos e funciona no formato pague-pelo-uso – o usuário pode optar pela assinatura de planos que tornam o serviço mais barato em grandes volumes.O sistema também gera comodidade para quem paga pelos serviços, já que o código de barras é enviado automaticamente por e-mail e SMS e o Asaas conta com diversas formas de pagamento, como o serviço de carteira virtual MasterPass.Na antecipação de recebíveis por boleto, o cliente seleciona se quer receber o valor do boleto no dia da geração da cobrança – via Asaas – ou na data do pagamento. Os valores a serem antecipados e as taxas cobradas pelo serviço variam de acordo com o perfil do cliente, porém a ideia é: quanto maior a movimentação, menores as taxas.O segmento fintechO Brasil já conta com mais de 80 startups de fintech, segundo o radar fintechlab atualizado em setembro de 2015. Essas empresas se dedicam a facilitar diversos tipos de operações financeiras, como conta corrente, empréstimos, cartões de crédito, gestão de cobranças e seguros.Em um contexto mundial, as fintechs estão ganhando cada vez mais espaço nas publicações especializadas. Já em maio deste ano, o jornal britânico The Economist anunciava uma revolução com o crescimento das fintechs em todo o mundo. Revolução esta que, segundo o banco norte-americano Goldman Sachs, pode tirar US$ 4,7 trilhões do sistema financeiro já estabelecido e lucrar até US$ 470 bilhões no mundo todo.Fonte: Empreendedor

EMPRESA CRIA TECNOLOGIA PARA ACABAR COM ATESTADO MÉDICO FALSO

Fim dos atestados falsos: tecnologia foi criada por brasileiros (Foto: pixabay.com)
Quando um trabalhador adoece e precisa comprovar ao chefe que, de fato, esteve impossibilitado de cumprir expediente, o atestado médico é a solução mais procurada. Mas as frequentes fraudes envolvendo a emissão de documentos acabam por comprometer a confiança nessa prática. Basta fazer uma rápida pesquisa na internet com palavras-chave  relacionadas que surgem uma série de exemplos. Levantamento feito no Distrito Federal em 2014 aponta que por lá são gastos R$ 427 milhões todos os anos com servidores por conta de afastamentos. O chamado índice de absenteísmo-doença, em âmbito nacional, é de 37%.
De olho na fragilidade desse sistema, o médico Eduardo Pires (foto) fundou, junto ao sócio Eric Milfont, a Atestados.Med.br, startup impulsionada pelo Porto Digital para trabalhar em várias frentes: pacientes, profissionais de saúde, empresas, instituições e governos. Antes de ter lançado a empreitada no mercado, Eduardo destaca o período de incubação como imprescindível para o amadurecimento da ideia. “Durante o processo de incubação, que durou 18 meses, participei de diversos treinamentos e cursos. Um deles foi o Empretec, realizado pelo Sebrae em parceria com o Porto Digital. Foi um divisor de águas”, disse.
Eduardo Pires, médico e cofundador da startup (Foto: Agência Sebrae de Notícias)
A ideia surgiu em 2011. Em 2013, a startup já estava formada. Hoje, a Atestados atende pelo nome Global Safe Med, uma sugestão recebida pelos mentores do Vale do Silício, nos Estados Unidos. “Passamos uma temporada por lá e eles nos sugeriram um novo nome, que atendesse a uma demanda mundial. Daí fizemos a modificação”, destaca Eduardo.Como funcionaTodo o processo é feito através de um aplicativo. O usuário cria um perfil na página, de acordo com sua necessidade. Ao receber um paciente e comprovar sua enfermidade, o profissional de saúde emite o atestado, utilizando seu registro no órgão oficial. A empresa associada recebe o documento via e-mail, no qual consta um código de barra (QR Code) que comprova sua autenticidade.Médicos e outros profissionais possuem senha individual para o site. Os dados gerados são reunidos e ajudam ambos os lados: o paciente, que terá um histórico próprio, e a empresa, que tem acesso a gráficos e informações detalhadas. “A empresa poderá entender melhor os afastamentos e mover ações corretivas ou preventivas. Por exemplo, se muitos colaboradores estão se ausentando em função de alergias ou Lesões por Esforço Repetitivo (LER), será possível implantar melhorias no ambiente de trabalho com ganho na produtividade e diminuição do absenteísmo”, explica.Os dados coletados, da mesma forma, servem como base para órgãos públicos realizar previsões de epidemias. Segundo Eduardo, o app consegue gerar informações úteis à vigilância sanitária, como ocorreu com o diagnóstico do primeiro caso de caxumba na Região Metropolitana do Recife (RMR), também conhecida como papeira, doença que se espalhou em diversos estados, como São Paulo, onde acometeu 346 pessoas. “Com o mapeamento rápido e eficaz desses males, governos podem antecipar medidas preventivas e quem sabe evitar surtos de doenças. O aplicativo gera relatórios online e otimiza o gerenciamento da saúde de empregados e da população em geral”, aponta.Com pouco tempo de existência, a empresa já detém números bem saudáveis: quase 22 mil usuários, 2.385 profissionais de saúde associados e está perto de chegar à marca de 13 mil atestados emitidos. Em 2014, o empreendimento foi reconhecido como Melhor Empresa de Saúde na Campus Party, edição Recife.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Aplicativo de consultas médicas recebe aporte milionário

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Existe aplicativo para quase tudo hoje em dia: economizar dinheiro, correr, paquerar, comprar comida, pegar carona e mais uma infinidade de facilidades que a tecnologia vem proporcionando. Porém, o que ainda não existia era um aplicativo que nos ajudasse quando precisamos de um  médico, e, foi assim, que em setembro de 2015, nasceu o Docway(www.docway.co.).
Uma ferramenta que auxilia tanto os médicos a gerenciarem seus atendimentos dominiciliares, quanto pacientes nas horas de necessidade. Atualmente Docway é o aplicativo mais completo do país, oferecendo, além das consultas aonde e quando o usuário desejar, outros serviços como coleta de exames e vacinas.A ideia foi tão boa e o sucesso tão grande, que acabou chamando a atenção do Grupo Garantia que anunciou recentemente um investimento “Série A” ao negócio. O grupo agora é dono de 51% do aplicativo e junto com os seus investidores colocará toda a sua experiência na formação de grandes empresas para que o Docway seja referência em tecnologia e saúde.“Encontramos no Docway uma empresa extremante séria, realizando um trabalho fantástico, atendendo seus pacientes com muito carinho e dedicação, sem perder o ar de startup. Trazemos para a empresa toda nossa experiência e assim contribuímos com o seu crescimento”, comenta Marisa Seibel, presidente do conselho do Grupo Garantia.HistóriaNo ano passado, o Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa, apontado a saúde como principal problema dos brasileiros, não só para quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também aqueles que possuem ou não convênios. Foi vendo essa necessidade, que Fábio Tiepolo, que trabalha há 12 anos na área teve a ideia de criar o aplicativo.O Brasil tem déficit aproximado de 407 milhões de consultas, situação que pode ser observada em diversos municípios e as grandes filas de pacientes. “O Docway é uma solução rápida de localizar um médico próximo e marcar uma consulta para quando desejar. Desta forma, as pessoas podem ter um atendimento mais pessoal, na segurança e conforto da própria casa, de forma exclusiva e particular”, comenta o empresário.Lançado em setembro do ano passado, tanto para a plataforma Android, quanto para IOS, o aplicativo está próximo aos 10 mil downloads e não vai parar por aí. As vantagens do atendimento domiciliar são muitas, a começar pela praticidade, já que as consultas são agendadas para o dia, hora e local que o paciente escolher. Todo o atendimento médico domiciliar é personalizado para cada usuário. O objetivo do Docway é revolucionar quando o assunto é saúde.Médicos, pediatras, geriatras, clínico-geral, cardiologistas, dermatologistas e outras especialidades médicas são aceitas para atenderem via Docway. O profissional que optar por fazer parte do banco de dados anexará documentos pessoais e profissionais na área do aplicativo que é direcionada aos médicos de forma simples. Após a liberação, o médico recebe um treinamento para melhor atender o paciente em domicílio.Investimentos O Docway havia recebido apenas o investimento inicial, ou investimento-anjo, antes da entrada do Grupo Garantia. Agora a startup recebe um aporte “Séria A”, para um runaway longo devido a grande ruptura de mercado que a pretendida.“O que chamou atenção do Grupo Garantia foi à rápida penetração na área de consultas médicas e o crescimento considerável dos últimos três meses, onde o número dobra a cada mês. A Docway triplicou o número de profissionais médicos nos últimos três meses”, explica Marisa.O Grupo Garantia buscou no mercado empresas que estão num estágio inicial e tem potencial, para levar o negócio outro patamar, Fábio Tiepolo, fundador do aplicativo, fica a frente do projeto, que tem grandes planos para o futuro.Com o aporte recebido e toda a experiência do Grupo Garantia, o Docway estará presente em todas as capitais até o final do ano, e espera atingir 100.000 pacientes e mais de 14.000 consultas/mês até lá.A plataforma, que conta atualmente com 750 profissionais cadastrados, espera quadruplicar esse número até dezembro, a meta é que o aplicativo conte com mais de 4 mil profissionais atendendo. Outro objetivo da empresa é acelerar a conquista do mercado brasileiro, para alcançar o mercado internacional, a partir do ano que vem, em países como EUA, Canadá e China, de onde a startup já recebeu contatos.Fonte: Empreendedor

Startup cria solução para o grande volume de planilhas das empresas

Tecnologia da Startup Import Sheet já tem usuários em 150 paísesimport-sheet-team

A Import Sheet, startup brasileira situada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, apresenta uma solução para o grande volume de dados e arquivos de planilhas eletrônicas geradas pelas empresas. Criada por quatro sócios (dois brasileiros, um francês e um norte americano), há um ano a empresa lançou seu produto no mercado e já alcançou 15 mil usuários em mais de 150 países, o que comprova o potencial global de mercado da Import Sheet.
As planilhas eletrônicas (Microsoft Excel, Google Sheets e outros) são uma das ferramentas mais utilizadas no mundo, com mais de 1 bilhão de usuários. Esse grande volume de dados dá origem a um grande problema nas corporações: planilhas desatualizadas, desorganização, retrabalho e dados imprecisos devido à necessidade constante de alteração manual de dados. Alguns especialistas, inclusive, atribuem a origem de grandes crises financeiras em empresas à determinadas falhas nas atualizações de planilhas,  afetando até países inteiros.Para solucionar esse problema, durante quatro anos a Import Sheet desenvolveu uma tecnologia que permite aos usuários integrar os dados entre as planilhas de sua organização, fazendo uma planilha ser geradora de dados para outras. Essa tecnologia foi disponibilizada em 2015 para todos os usuários da maior plataforma de planilhas online (Google Sheets). Além de resolver o problema do volume dos dados, o Import Sheet permite que as empresas criem verdadeiros sistemas baseados em planilhas, combinando a velocidade e flexibilidade das planilhas com organização e segurança.De acordo com Jonatan Gomes da Silva, um dos fundadores da Import Sheet, a prática moderna de gestão descentraliza decisões e agiliza processos, empoderando o colaborador independente da hierarquia. “Além de resolver um grande problema nas corporações, a solução da Import Sheet permite que este colaborador desenvolva rapidamente sistemas simples ou complexos, baseados em planilhas integradas por essa tecnologia”, comenta.Entre os exemplos de aplicação a Air Liquide, empresa com 50 mil funcionários com sede na França, usa a Import Sheet para integrar diversas planilhas em tempo real com dados sobre sua produção no extremo leste da Ásia para uma planilha controladora central, gerando uma economia de diversas horas de trabalho e segurança na integridade das informações.  Outro exemplo de uso é uma liga estudantil de hóquei no Canadá que utiliza o Import Sheet para centralizar os dados e reportar as estatísticas para os pais dos estudantes.A Import Sheet é uma das startups que receberam investimento da aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups da região sul do Brasil e que conta com o apoio de mais de noventa investidores que proporcionam para as startups aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.Fonte: Empreendedor

Empresas sem propósito não tem futuro, diz criador da ContaAzul

Vinícius Roveda, criador da startup, é o entrevistado especial da série Pitch

Vinicius Roveda, da ContaAzul: encontre seu propósito (Foto: Divulgação/ContaAzul)
Criada em 2011, a ContaAzul é considerada uma das mais bem sucedidas startups brasileiras. Selecionada pela aceleradora americana 500Startups, ficou quatro meses incubada no Vale do Silício, nos Estados Unidos. A empresa de Joinville (SC) oferece um sistema na nuvem para gestão de pequenas empresas.
O período no exterior ajudou a chamar atenção de investidores, como os fundos Monashees Capital, Ribbit Capital, 500Startups, Napkn Ventures e Tiger Global.
Até hoje, a empresa recebeu quatro rodadas de investimento de seis investidores, com um volume de aportes não revelado. Em 2014, foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras da América Latina pela revista americana Fast Company.Para Vinícius Roveda, fundador e CEO da ContaAzul, o segredo é ter um propósito. “O ponto mais importante é o propósito. Sou movido por coisas que tenham um grande impacto positivo no Brasil ou no Mundo. Na minha opinião, uma empresa sem propósito claro nunca terá sucesso”, diz. Roveda é o entrevistado especial da série Pitch nesta semana. Confira as respostas abaixo:Nome: Vinícius Roveda Idade: 33 anos Onde nasceu: Soledade (RS) Onde mora: Joinville (SC) Que empresa fundou: A Informant e a ContaAzul. O que faz: CEO da ContaAzul, marido, pai de duas meninas. Praticante de corrida e futebol. Quem o inspira no empreendedorismo: O Ayrton Senna, pelo patriotismo, pela capacidade de equilibrar a vida pessoal com a profissional e pela capacidade de foco. O Jorge Paulo Lemman, por me ensinar a sonhar grande. E o Elon Musk, por mostrar que nada é impossível. Qual negócio queria ter criado: A ContaAzul. Ser empreendedor é: Acreditar profundamente em um sonho, ter o desejo de mudar o mundo, estar preparado, viver em equilíbrio,  ter capacidade de aprender o tempo todo e ter muito persistência. Como ser um bom chefe: Estando sempre próximo e disposto a ouvir os seus liderados. Um sucesso: Considero que chegar até onde eu cheguei é um sucesso, mas ainda tenho muito para contribuir. Nosso trabalho na ContaAzul está apenas começando. Um fracasso: No início do ContaAzul apostamos na estratégia de revendas. Criamos 30 espalhadas por todo Brasil e não foi a melhor decisão. Mudamos o modelo de negócio para o de distribuição pela internet e, quando isso foi feito, passamos a vender em uma manhã o que o que antes se vendia em um ano. Gosto de saber que fracassei o mais rápido possível e isso vira aprendizado. O que não pode faltar num negócio: O ponto mais importante é o propósito. Sou movido por coisas que tenham um grande impacto positivo no Brasil ou no Mundo. Na minha opinião, uma empresa sem propósito claro nunca terá sucesso. Já faliu: Tecnicamente, nunca fali uma empresa até agora, mas tive muitos fracassos ao longo da minha carreira e isso foi importante para o meu amadurecimento. Em qual negócio jamais apostaria: Em nenhum que fosse muito distante de tecnologia e internet, sem possibilidade de escala. Sua principal inovação: Permitir que pequenas empresas tenham acesso a um sistema de gestão. Um desafio: Fazer com que todas as pequenas empresas do Brasil, com o mínimo de esforço, tomem melhores decisões e por consequência tenham melhores resultados e contribuam ainda mais para a economia. Um medo: Perder o equilíbrio entre minha vida pessoal e profissional e a possibilidade de a nossa cultura se enfraquecer diante do crescimento da empresa.
Fonte: PEGN

Startup cria placa de baixo custo para ensinar programação e robótica

A Centro Maker é uma das startups do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI)

One Dollar Board (Foto: Divulgação)
Apesar de ganhar cada vez mais espaço por causa do avanço datecnologia, programação não é um assunto dominado por muitas pessoas. A startup Centro Maker, criada por Claudio Olmedo, 33 anos, que mudar isso. O empreendedor tem experiência com hardware livre e movimento maker. Foi durante uma palestra na Campus Party 2015, em São Paulo, que ele teve a ideia de criar um novo produto: o One Dollar Board.
Olmedo acredita que, para falar e entender sobre hardware, é preciso ter um em mãos. “Nesse tipo de palestra, levo algumas placas de programação para dar aos visitantes e minha ajudante veio me avisar que já tinha gasto mais de R$ 10 mil com isso”, diz. Com o alto custo desse tipo de produto, o empreendedor começou a pensar em formas para que uma alternativa mais barata fosse desenvolvida.
Durante a Campus Party, Olmedo aproveitou para conversar com outros palestrantes que poderiam ajudar na ideia e conseguiu juntar pessoas suficientes para idealizar uma placa de programação de baixo custo, de apenas US$ 1 – que deu origem ao nome One Dollar Board.
Claudio Olmedo, CEO da Centro Maker (Foto: Divulgação)
Em meio a essas conversas, Olmedo percebeu o potencial educativo do novo produto. “Você pode até mesmo ensinar programação para crianças com um custo pequeno. Por exemplo, ensinar uma turma de 50 alunos sairia apenas US$ 50”, diz o empreendedor. Hoje, a Centro Maker conta com a ajuda de mais de 100 voluntários para desenvolver seus projetos.Foi com a placa One Dollar Board que a Centro Maker conseguiu ser selecionada para ser incubada pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). “Antes de sermos selecionados, passamos por um processo de pré-incubação que foi muito importante. Através dele, conseguimos desenvolver melhor a ideia e chamar investidores”, afirma Olmedo.O projeto do One Dollar Board também foi colocado na plataforma de financiamento coletivo Indiegogo. O objetivo da Centro Maker é que sejam arrecadados US$ 50 mil até o começo de julho. Quem quiser apoiar o projeto pode desembolsar desde US$ 1 até US$ 2 mil.Com o desenvolvimento de seu produto, Olmedo espera que a programação ganhe importância e espaço na educação infantil. “A minha ideia é que, daqui um tempo, com a acessibilidade do One Dollar Board, esse tipo de produto passe a integrar a lista de materiais escolares obrigatórios”, afirma.Fonte: PEGN

Bootcamp InovAtiva conecta startups e mentores em todo o país

Eventos com capacitação e mentorias serão realizados em nove capitais brasileiras e oficinas serão transmitidas ao vivo pela web

No dia 18 de junho, um bootcamp de capacitação reunirá novos empreendedores em nove capitais brasileiras. Na oportunidade, os participantes do atual ciclo de aceleração de startups do InovAtiva Brasil terão acesso a especialistas renomados, que vão compartilhar experiências e orientar as startups sobre planejamento e estratégias de atuação no mercado.
Quem tiver interesse no tema, mas ainda não participa do InovAtiva, poderá acompanhar pelo site www.inovativabrasil.com.br. As oficinas serão interativas. Para participar, os interessados devem elaborar e enviar uma estratégia de vendas até o dia 16 de junho. Até cinco cases serão selecionados e comentados pelos especialistas durante a transmissão.Para a regionalização do projeto, este ano o Sebrae tornou-se co-realizador no planejamento e na execução do InovAtiva. “Paralelamente, estamos batalhando a aprovação do projeto Crescer sem Medo, que reduz o risco para investidores-anjo em micro e pequenas empresas. Mais protegidos, os investidores tendem a se interessar cada vez mais por negócios iniciantes e com grande potencial de inovação, como os que estão no InovAtiva Brasil”, completa o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos.Segundo o secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinícius de Souza, o evento é uma ótima oportunidade para a consolidação do trabalho desenvolvido ao longo deste ciclo do InovAtiva: “Os bootcamps oferecem a conexão direta e extremamente qualificada dos empreendedores com outras startups e os mentores, que são potenciais parceiros de negócios e investimentos”.SOBRE AS OFICINASA oficina de Marketing Digital, das 10h às 13h, será ministrada pelo consultor de marketing digital certificado pela DM LCC, no Texas, Gerson Ribeiro. Completa a programação o CEO da Exact Sales e mentor Endeavor, Théo Orosco, que conduz a oficina de Estratégias de Vendas, às 14h30.Inscrições abertasTem uma ideia inovadora e com potencial de dar lucro, mas ainda não está no InovAtiva? Ainda há uma chance, pois este é o primeiro ano que o InovAtiva Brasil terá um segundo ciclo para a capacitação de startups. As inscrições estão abertas, até 27 de junho, no www.inovativabrasil.com.br. Startups de todo o país podem concorrer a uma das 300 vagas no maior e mais completo programa brasileiro de capacitação, conexão e mentoria.Serviço: Bootcamp do InovAtiva BrasilData: 18 de junhoHorário: das 9h às 18hStreaming das oficinas e inscrições: www.inovativabrasil.com.brFonte: Empreendedor

InovAtiva abre as inscrições para o segundo ciclo de aceleração

startup
O segundo ciclo anual de aceleração do programa InovAtiva Brasil está com inscrições abertas para startups de todo o país. Até 27 de junho, empresas com ideias inovadoras e que atuem em qualquer setor de economia podem concorrer a uma das 300 vagas para capacitação, mentoria e conexão com investidores e parceiros.
Criado em 2013 pelo atual Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o InovAtiva Brasil apoia empreendedores iniciantes com potencial para desenvolver ideias tecnológicas, mas pouco conhecimento de como gerir seu negócio. Em fevereiro, o Sebrae tornou-se co-realizador do programa. “Hoje, a criatividade está nos pequenos negócios e o InovAtiva é um esforço importante para quem tem ideias inovadoras enfrentar a burocracia que engessa a atividade empreendedora”, afirma Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae Nacional.A parceria contribuiu para que todas as 300 vagas do primeiro ciclo fossem preenchidas e o número de inscritos aumentasse 136% em relação a 2015. “Ajudamos a prospectar avaliadores e mentores, oferecemos capacitações, mobilizamos o ecossistema de startups atendidas pelo Sebrae para aderir ao InovAtiva, sensibilizamos nossas redes e contribuímos na divulgação”, completa Heloisa Menezes, diretora-técnica do Sebrae.De acordo com o ministro Marcos Pereira, o InovAtiva Brasil é uma política pública robusta, com potencial para elevar o número de empresas brasileiras competitivas no mercado global, no longo prazo. “Esse é o quarto ano do programa e já são diversos os casos de sucesso das startups participantes, inclusive com algumas abrindo mercado no exterior”, afirma.Quem pode participarPodem submeter projetos startups que tenham negócios inovadores com faturamento anual máximo de R$ 3,6 milhões e que não tenham recebido investimento em participação de terceiros (investidor-anjo, fundo de investimento etc.) acima de R$ 500 mil.O programa oferece capacitação em empreendedorismo inovador, por meio de cursos gratuitos e outras atividades; acesso a mentores nacionais e internacionais; conexão com possíveis parceiros, investidores e grandes empresas; suporte para internacionalização; e vantagens adicionais parastartups em outros programas públicos e privados parceiros.Serviço:Inscrições para o ciclo 2016.2 do InovAtiva BrasilPeríodo: de 23 de maio a 27 de junhoSomente pelo site:  www.inovativabrasil.com.brFanpage: https://facebook.com/inovativabrasil
Fonte: Empreendedor

E-commerce de cafés aposta na venda de 1 milhão de cápsulas

O Lombas oferece 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso

lombas
O fundador do Lombas, Vitor Bertini, enxerga, atua e vive o mercado de cafés diferenciados. Natural de Porto Alegre, Bertini aposta no mercado de cafés brasileiros e acredita que o mercado da monodose veio para ficar. Mais do que isso: para 2016, projeta a venda 1 milhão de cápsulas.
O Lombas, e-commerce em fase de testes há um ano, estreou em outubro com 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso. O produto é comercializado em grãos, moído ou em cápsulas – trata-se da loja on-line com a maior variedade de cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso e com a proposta de marcar época, via design, no e-commerce de café brasileiro. Ao todo, são vendidos 40 tipos de café, sendo 15 variações em grãos ou moído e 25 em cápsulas. Entre as marcas disponíveis, de diferentes regiões cafeeiras do país, grifes como Octávio e Suplicy dividem espaço com produtores de lotes de cafés especiais como Unique e Mitsuo Nakao.Com investimento próprio, a coffee shop on-line tem planos ambiciosos. Trata-se de um salto considerável, mas viável se comparado ao  desempenho alcançado com a plataforma durante o período de validação. “Sem nenhum tipo de divulgação ou ações de marketing, vendemos por mês cerca de 2 mil cápsulas, além de 70 quilos entre grãos e moídos”, diz Vitor, que toca a startup com sua irmã e sócia, Sônia Bertini. Os números são atribuídos à alta qualidade dos produtos (degustados e aprovados um a um pelos sócios), pela divulgação boca a boca e pelo que definem como “proposta estética” do site.A estratégia para atingir o crescimento em vendas e continuar validando as premissas da marca inclui parcerias com eventos sociais, culturais e gourmet. Também estão previstas ações de divulgação em pontos físicos estratégicos – porém fora do circuito tradicional da bebida – e via redes sociais. Bertini destaca ainda o momento altamente favorável do mercado de cápsulas. “A monodose é uma tendência mundial”, diz, lembrando que as cafeteiras hoje funcionam também como itens de decoração e que o café, cada vez mais, é ponte para momentos de interação com família, amigos e colegas de trabalho.O Lombas tem ainda uma frente de negócios focada em empresas, às quais fornece máquinas de café em regime de comodato e assinatura de pacotes personalizados para atender à demanda de equipes e visitantes. “Com procedimentos bem desenhados para o consumo em cada companhia, garantimos redução de perdas, o mesmo sabor em todos os preparos e excelente qualidade”, conclui Bertini. www.lombas.com.brFonte: Empreendedor

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