Startup lança serviço para capacitar e ajudar MEI na gestão do negócio

A conta.MOBI recebeu apoio do Sebrae e da Universidade de Stanford para ser criado

Serviço tem a missão de auxiliar empreendedores individuais (Foto: Unsplash)
A startup mineira conta.MOBI nasceu com uma missão tão nobre quanto necessária: aumentar a longevidade das demais empresas e impedir que elas fechem as portas precocemente. Para se integrar ao mercado (e ela própria manter-se firmemente em atividade), a conta.MOBI criou um aplicativo homônimo e, para tal, teve o auxílio precioso do Programa de Inovação e Empreendedorismo para empresas mineiras de Tecnologia da Informação da Universidade de Stanford (EUA), com apoio do Sebrae e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SEDE).
O produto vai ser oficialmente lançado nesta quinta-feira, 5 de maio, em Belo Horizonte, o que, de certa forma, coroa um ciclo de relacionamento com o Sebrae Minas. “Os empreendedores que agora lançam este produto são frequentadores de cursos e atividades do Sebrae desde 2006”, atesta a analista da instituição, Márcia Valéria Cota Machado.
Os 10 anos de convivência com os programas de treinamento, missões empresariais, congressos, cursos e oficinas do Sebrae com certeza deram aos sócios da conta.MOBI, Ricardo Capucio e Túlio Ianini, o devido respaldo para o que a empresa se propõe: ajudar outras micro e pequenas empresas (MPEs) a conquistarem, e se manterem, no mercado. O desafio torna-se ainda mais grandioso quando se observa a atual conjuntura socioeconômica do país, onde a grande pergunta do momento é: porque tantas empresas fecham no Brasil? De acordo com as pesquisas, mais da metade dos pequenos e médios negócios encerram suas atividades com menos de quatro anos de existência. As respostas podem vir de questões como erros da administração, excesso de burocracia e planos de negócios insuficientes.O aplicativo conta.MOBI atua como uma espécie de mentor das MPEs, já que promete fornecer assistência empresarial e contábil e um serviço de gestão financeira customizado com oferta de facilidades no pagamento de contas e na realização de cobranças. O objetivo é profissionalizar os microempreendedores, reduzir custos, economizar tempo e aumentar a produtividade. Em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), o conta.MOBI pretende eliminar barreiras históricas para o bom funcionamento das microempresas.É bom lembrar que o cipoal de dificuldades para o bom funcionamento de empresas no Brasil convive, nos dias de hoje, com um cenário sociopolítico e econômico nada favorável, o que torna o desafio do conta.MOBI ainda maior. Segundo informações do Banco Mundial, o prazo para se abrir um negócio no país chega a 119 dias, contra uma média de 20 dias nos demais países do G20. Por aqui, o período gasto para a resolução de questões tributárias é de 2.600 horas, tempo que cai para 347 horas nos demais países. No ranking do G20, o Brasil está na 17ª posição. E mais: ainda conforme o Relatório Global de Competitividade, divulgado no último dia 29 de abril pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), em parceria com a Fundação Dom Cabral, o Brasil perdeu 18 posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, caindo para a 75ª colocação (em 2014, ocupava a 57ª posição).Há, portanto, muito campo de ação para a conta.MOBI e o seu aplicativo. Menos mal que um dos trunfos da startup repousa na eficiente estrutura tecnológica, que lhe permitirá solucionar dúvidas e problemas dos microempreendedores por meio de vários canais de comunicação, como telefone, chat online ou e-mail. “Focamos em um atendimento ágil e preciso. Este é um dos itens mais elogiados pelos usuários”, garante Capucio, CEO da empresa. O conta.MOBI também oferece serviços para os profissionais que ainda não se registraram como MEI e presta auxílio no processo de abertura da empresa.
Fonte: PEGN

Escritório de contabilidade aposta em startups para ganhar mercado

A Syhus oferece um atendimento focado nas demandas das empresas de tecnologia e quer ser mais forte na região Sul

Cristiano Freitas, da Syhus (Foto: Divulgação)
As startups têm características diferentes de empresas “convencionais”. São mais informais e são bastante escaláveis – ou seja, podem crescer muito em pouco tempo. Apesar disso, ainda são empresas. E, assim como qualquer negócio tradicional, precisam de contadores.
Pensando nesse nicho, o paulista Cristiano Freitas, de 28 anos, decidiu criar uma empresa exclusivamente voltada para startups e empresas de tecnologia: a Syhus, escritório de contabilidade localizado em Campinas. No ano passado, a Syhus faturou R$ 807 mil. Em 2016, a meta é ter receitas de R$ 1,7 milhão.
Freitas é formado em contabilidade. Sempre sonhou em empreender. Quando foi abrir o próprio negócio, concluiu que focar em um nicho de mercado poderia ser um bom caminho.Escolheu as startups porque, segundo ele, o setor tinha necessidades que os contadores convencionais não entendiam. “As startups crescem e mudam de estágio muito rápido. Além disso, empreendedores do setor exigem um atendimento especializado e que o contador conheça muito bem a empresa”, afirma o paulista.A Syhus foi aberta em junho de 2013. O contador tem como sócia a esposa, Deise Freitas, 27 anos, responsável pela área financeira da empresa. No fim de 2014, Leonardo Mancini, 28 anos e também especialista em finanças, entrou na sociedade.Segundo Freitas, a Syhus cobra um pouco mais caro que um contador convencional. No entanto, o custo-benefício é maior. “Nós atendemos com excelência e, por causa de nosso conhecimento no mercado de startups, conseguimos cortar custos dos nossos clientes”, diz, referindo-se à identificação de isenções tributárias que muitas vezes os empreendedores não conhecem.A Syhus tem cerca de 300 clientes em oito estados brasileiros: Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A maioria deles está no Sudeste.De acordo com Freitas, o trabalho não é limitado pela distância geográfica. “Nós usamos a tecnologia para atender todos com excelência. Assim, temos uma operação enxuta parecida com a das próprias startups que atendemos.”Além da meta de mais que dobrar o faturamento em 2016, a Syhus planeja ganhar mais força na região Sul. “Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm polos tecnológicos de relevância nacional e será importante atender esses estados.” Por fim, no longo prazo, o sonho é ousado. “Queremos ser a primeira opção de empresa de contabilidade para as startups do país”, afirma Freitas.
Fonte: PEGN

3 Estratégias de preços para startups

A empresa deve ter objetivos claros e decidir se quer aumentar receitas, ganhar mercado ou maximizar os lucros

calculadora (Foto: Reprodução )
Definir o preço ideal de um produto ou serviço costuma ser um desafio para os empreendedores. Em um artigo recente no LinkedIn, Tomasz Tunguz, sócio do fundo de venture capital Redpoint eventures apontou três estratégias para definir quanto cobrar por um produto ou serviço.
As estratégias de preços devem ser explícitas. Assim as empresas serão capazes de alinhar vendas, marketing e os esforços para novos lançamentos. O foco deve ser priorizar o aumento das receitas e a geração dos lucros para comprovar que a estratégia de preços é consistente com as metas do negócio. Veja abaixo as três estratégias principais:
- Maximização (aumento de receitas) – o foco está em acelerar o crescimento do faturamento em pouco tempo. As startups deveriam buscar a maximização quando não existem diferenças claras no quanto o cliente está disposto a pagar. A mesma estratégia deve ser adotada quando o preço ideal para o curto e o longo prazo for o mesmo. Muitas empresas de software definem preços com o objetivo de maximização das receitas, negociando para o valor mais alto possível em cada venda.- Penetração (participação no mercado/Market share) – nessa estratégia, o preço é posicionado em um valor baixo para que o produto ou serviço ganhe mercado. Reduza os preços para minimizar o atrito da primeira compra, depois cresça rápido e, em seguida, posicione-se no topo do mercado quando conseguir uma ampla adesão. Essa estratégia precisa de muitas táticas de vendas. A penetração prioriza o aumento de participação no mercado.- Diferenciação (maximização de lucros) – comece com um preço mais alto e vá reduzindo conforme a base de clientes crescer. Essa estratégia é muito adotada em mercados de hardware e comum no lançamento de smartphones, por exemplo. Os primeiros compradores pagam mais caro pela exclusividade de comprar antes. Conforme o preço cai, a adoção é ampliada. É um modelo amplamente usado pela Apple nos lançamentos de produtos. Essa estratégia não é tão recorrente no mercado de software porque poucas startups conseguem desenvolver produtos que tenham tanto apelo para o consumidor logo no começo.
Fonte: PEGN

Universidade das startups ajuda inovações a crescerem mais rápido

Centro Europeu lança núcleo de empreendedorismo inovador de alto impacto, constituído por um programa de aceleração de empresas

startup
De olho em um segmento em franca expansão no Brasil, o Centro Europeu, instituição curitibana que atua há quase 25 anos na área da educação, acaba de lançar a Universidade das Startups – UniStart, um núcleo de empreendedorismo inovador de alto impacto, constituído por um programa de aceleração que pretende ajudar empresas com negócios inovadores a crescerem mais rápido, no menor tempo, e com o maior lucro possível.
Desenvolvida em parceria com o Instituto Brasileiro Qualidade e Produtividade (IBQP), a UniStart oferece um ambiente com uma atmosfera de inovação e estrutura física completa, proporcionando várias atividades estimulantes para o desenvolvimento de novas ideias e de networking. “A Universidade das Startups foi desenvolvida para pessoas que querem gerar e aprimorar ideias, com o objetivo de criar empreendimentos de alto impacto. Aqui os empreendedores vão participar das mais modernas práticas de inovação, além de atuar em equipes com espírito colaborativo, integrador e com visão sistêmica, características fundamentais para as empresas do novo milênio”, explica Ronaldo Cavalheri, Diretor Geral do Centro Europeu.A metodologia da UniStart foi desenvolvida em parceria com consultores/facilitadores do IBQP, baseada em experiências do mundo empresarial internacional. O método inclui abordagens que são referências internacionais, como a da Oxford Leadership Academy, Teoria U, World Café, Andragogia, Design Thinking, Lean Startup e Investigação Apreciativa.O programa da universidade, totalmente gratuito, é dividido em três etapas: geração de Ideias, Incubação e Aceleração. Na primeira etapa, que acontece entre os meses de maio e junho, os participantes selecionados participam de palestras inspiradoras e fazem uma imersão no ambiente que pretendem inovar. A etapa tem o objetivo de gerar novas ideias, criar relacionamento entre os participantes e fomentar a criação de soluções inovadoras.Já na segunda etapa, que ocorre entre julho e agosto, serão formados grupos de quatro pessoas, para dar continuidade a ideia gerada na etapa anterior. Aqui o processo contempla além da imersão, dinâmicas de Divergir/Emergir/Convergir. “O objetivo aqui é incubar as novas ideias e aprimorar o relacionamento entre os componentes de cada grupo”, explica Cavalheri. Nesta etapa serão selecionadas as melhores propostas para participar da etapa final.A última etapa de desenvolvimento é a Aceleração, que vai acontecer entre setembro e novembro. As equipes de quatro pessoas, passarão por um processo intenso de aprimoramento das propostas de valor e dos seus modelos de negócios, a partir das ideias incubadas anteriormente e também de outros projetos de startups já existentes. “É uma etapa importante para definir o motor de crescimento do negócio e ampliar os testes com possíveis clientes”, lembra Ronaldo Cavalheri. Após finalizado todo o processo, as startups farão uma apresentação dos projetos ao mercado e possíveis investidores.“Para participar, os futuros empreendedores devem escrever sobre dois aspectos que serão avaliados por uma banca. Sobre o nível de interesse na UniStart e o seu grau de compromisso com o programa. E, sobre seu propósito de vida e porque considera a sua ideia (não precisa contar qual é) relevante para o mundo”, completa Ronaldo Cavalheri.As inscrições para a UniStart são gratuitas e estarão disponíveis a partir do próximo dia 09 de abril. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no site www.centroeuropeu.com.br.Fonte: Empreendedor

Nova aceleradora privilegia startups criadas por negras e indígenas

Digitalundivided investe exclusivamente em startups criadas por minorias

Startups idealizadas por mulheres negras e indígenas são o foco da Digitalundivided (Foto: Women In Tech/Flickr)
O capital investido em ideias de mulheres negras é muito baixo. Pelo menos foi isso que Kathryn Finney, fundadora da Digitalundivided, notou ao investigar o mundo dos negócios. Ao perceber que a maioria dos investidores aposta em homens brancos ou asiáticos, Kathryn decidiu fazer um relatório, intitulado Projeto Diane, para descobrir, com maior precisão, quantos são os investimentos de risco para mulheres negras.O resultado do Projeto Diane provou que Kathryn estava correta: dos 10.284 investimentos de risco feitos entre 2012 e 2014, apenas 24 foram dedicados a startups comandadas por mulheres negras. Em entrevista a Inc., a fundadora da Digitalundivided afirmou: “Nós sabíamos que existia um problema. Só não tínhamos os dados que temos agora.”
A Digitalundivided surgiu em 2012 e, desde sua criação, busca mudar essas estatísticas. A organização sem fins lucrativos oferece redes de contato, mentoria e acesso a capital para startups de tecnologia lideradas por mulheres negras e indígenas.
No dia 13 de março, a organização anunciou o lançamento de uma aceleradora exclusiva para projetos de mulheres negras e indígenas, a BIG Innovation Center. Com uma área de mais de 500 m², o centro está localizado em Atlanta, cidade do estado da Geórgia, nos Estados Unidos. A região, inclusive, é a mesma de faculdades e universidades frequentadas majoritariamente por negros, como Spellman, Morehouse e Clark Atlanta. A primeira turma começa a executar seus projetos em maio.Com a ajuda da ONG The Prometheus Exchange, comandada por Gayle Jennings-O’Byrne, a Digitalundivided também está construindo um fundo de capital para ajudar essas empreendedoras, o Harriet. Esse pode ser o primeiro fundo a investir exclusivamente em mulheres negras e indígenas. “Muitos fundos têm a diversidade como parte de seu marketing e marca. Mas, se há tantas pessoas focadas em mulheres, diversidade e ambiente urbano, porque eles só arriscaram com 24 mulheres de cor?”, questiona Gayle.O fundo Harriet ainda está arrecadando dinheiro, mas Gayle acredita que ele pode atrair o interesse de fundações e doadores. “Uma das minhas expectativas é que a gente consiga trazer essas pessoas para dentro desse trabalho. Assim, eles estarão usando seus recursos de forma diferente”, afirma.Outra iniciativa é o Harriet Angels, que quer incentivar investidores-anjos a se envolverem no processo, criando uma espécie de “sindicato angelical” para aqueles que querem investir nas mulheres negras e indígenas. A ideia é investir pelo menos US$ 50 mil em cada uma das quinze companhias que participarão da primeira turma da BIG Innovation Center, aceleradora criada pela Digitalundivided. A primeira pessoa a se juntar ao sindicato foi Matt Mullenweg, cofundador do WordPress.

4 dicas para criar uma startup de economia criativa

É preciso muito mais que uma ideia inovadora para ter sucesso no mercado criativo.

Startup criativa, reunião (Foto: Eric Bailey / Pexels)
O mercado da economia criativa é um dos setores mais promissores atualmente. Baseado em modelos de negócio ligados a moda, turismo, arquitetura, comunicação, artes e games, o segmento, inclusive, já comprovou ser capaz de crescer até em períodos de retração econômica.Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, a área é uma das que mais cresce e gera empregos no mundo, e uma das poucas a apresentar bons resultados durante a crise mundial de 2008. No Brasil, uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, publicada em 2014, apresentou um avanço de 69,8% no PIB das indústrias criativas do país, acima dos 36,4% de aumento que o PIB nacional apresentou nos mesmos dez anos.Embora esse mercado seja baseado em ideias inovadoras, as empresas criativas precisam ter em mente que é preciso muito mais que uma boa ideia para ter sucesso. A afirmação é de Marcos André Carvalho, diretor da Incubadora Rio Criativo, da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, que hoje auxilia no desenvolvimento de 16 startups da área. Segundo Carvalho, os empreendedores que desejam crescer devem ficar atentos a importantes pontos. Veja abaixo:1. Faça um negócio escalávelDepois de ter uma ideia inovadora — e confirmar se ela é realmente boa —, o empreendedor precisa mensurar quão viável será o seu produto. Começar a definir os possíveis clientes e as formas de produção e distribuição são passos importantes nesta hora.“O empreendedor deve pensar como irá transformar sua ideia em prática. É necessário materializar a ideia, e isso deve ser feito através de um plano de sustentabilidade que explique como tudo será desenvolvido”, explica.2. Diversifique seu financiamentoSegundo Carvalho, o mercado de produção criativa é muito baseado na captação de dinheiro através de editais e leis de incentivo. “Esses recursos duram pouco e não permitem que o empreendedor desenvolva planejamentos estratégicos de médio e longo prazo. Por isso, nós incentivamos as empresas a trabalharem na linha de microcrédito também”, diz.Desde setembro de 2015, a própria incubadora conta com um balcão de crédito para as startups, que podem encontrar juros menores do que os praticados no mercado.3. Mantenha os contatosUm dos principais valores que uma startup criativa precisa cultivar é a comunicação com outras empresas. Carvalho afirma que, por conta da diversidade de áreas que o mercado criativo apresenta, “a troca de experiências é muito enriquecedora e ajuda na hora de solucionar os problemas”.Como exemplo, o diretor cita a própria incubadora, onde empresas iniciantes se ajudam e ainda podem interagir com instituições públicas e privadas, em um ecossistema de empreendedorismo.4. Encontre as falhas da sua empresaAlém de cuidar do desenvolvimento do produto, é preciso que os fundadores de uma startup criativa se preocupem em avaliar todos os detalhes do negócio. Planejamento financeiro, assistência jurídica, contabilidade e marketing são alguns exemplos de pontos que devem ser verificados com frequência. Nessa hora, buscar a ajuda de consultores e mentores pode ser uma boa saída.“Toda empresa possui complicações em alguma parte do seu negócio. Pode ser falta de pesquisa de mercado, falhas de marketing, problemas de sustentabilidade no plano de negócios e até disputas de propriedade intelectual. Então, é sempre importante fazer um diagnóstico da startup”, afirma Carvalho.Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Franquia de tecnologia facilita o trabalho dos contadores

ERP Omie conquista franqueados em todo Brasil e comprova sua rentabilidade

Business men working
Engana-se quem pensa que o setor de alimentação reina isolado no segmento de franquias. Cada vez mais, quem ganha espaço é o segmento de negócios e serviços, sem falar das recém-chegadas franquias de tecnologia, que conquistam share e destacam-se pelo baixo investimento e alto retorno de custo benefício. Em 2015, o nicho de serviços foi o segundo segmento mais rentável do setor. Segundo a ABF – Associação Brasileira de Franchising, serviços apontou um crescimento de 10,2% com relação ao ano anterior. Hotelaria e turismo aparece em terceiro lugar, com 9% de crescimento, seguido pelo setor de alimentação com 8,9%.O grande desafio das franquias de serviços e tecnologia é provar sua rentabilidade e retorno de investimento frente as outras franquias que vendem produto. Uma vez que o sucesso da unidade depende muito mais do franqueado do que dos processos definidos pela franqueadora. Uma das franquias de tecnologia que tem despontado por seu baixo investimento e alta rentabilidade é a da Omiexperience. Segundo informações da franqueadora 50% dos franqueados estão crescendo cerca de 17% acima da média esperada.O software, conhecido como Omie, foi criado em 2012 para atender uma demanda crescente no mercado contábil: organizar e integrar os dados de seus clientes. O ERP Omie, voltado principalmente para as PMEs, oferece ao cliente uma plataforma completa de gestão empresarial intuitiva, fácil de operar, ágil e que integra as informações contábeis e fiscais. Tudo isso realizado em nuvem para que possa ser acessado de qualquer lugar. “O propósito do Omie é ajudar as PMEs a serem mais organizadas e consequentemente facilitar a vida do profissional contábil que recebe automaticamente os dados necessários para apurar os impostos e enviar o SPED, isso reduz até 70% o custo do escritório de contabilidade”, afirma Marcelo Lombardo fundador da Omiexperience.A proposta da franquia é aproximar a solução do cliente, em parceria com o contador. Por isso, o franqueado padrão Omie, são pessoas que já trabalham com o fornecimento de softwares para os contadores. Para se destacar e conseguir fazer com que a venda das unidades deslanchem, os franqueados precisam ter uma rede de network fortalecida e conhecer as rotinas de um escritório de contabilidade. O empresário, Geraldo Serafim, enxergou essas vantagens e se tornou franqueado Omie no final de 2014.“Trabalho no mercado há mais de 20 anos, e buscava um software para usar internamente para gestão da minha empresa”. Após pesquisar um pouco, ele encontrou o Omie. Como já tinha contato com contadores e associações contábeis, o empresário se identificou muito com a proposta de parceria da Omiexperience e já colhe resultados. “Em 2015 estipulei a meta de atingir o ponto de equilíbrio da minha franquia pagando despesas fixas apenas com a receita recorrente, oriunda da comissão por assinaturas, e essa meta foi atingida com antecedência. O modelo de negócio de receita recorrente é o diferencial da empresa”, completa.Sobre o segredo de seu sucesso,  Geraldo diz, “Minha dica para quem está começando é mergulhar de cabeça na parceria”, de acordo com ele é imprescindível conhecer bem o produto e estudar as necessidades dos seus clientes antes de visitá-los. “Isso tudo facilita seu direcionamento, pois você pode ir direto ao ponto da dor do cliente, e oferecer a ela a solução, o Omie permite isso”, afirma Serafim, “essa é a receita de sucesso!”.O modelo de franquia da Omiexperience já possui 24 unidades e pretende triplicar esse número em 2016, chegando a 80 franqueados. A expectativa é explicada pelo mercado aquecido de softwares de ERP, necessários em praticamente todas as empresas que buscam reduzir custos operacionais com processos manuais e melhorar a qualidade das informações.Fonte: Emprendedor

Conheça 10 startups brasileiras de maior interesse para investimento

startup
O Movimento 100 Open Startups, que conecta pessoas e instituições em torno de programas de inovação aberta, divulga a lista das dez startups brasileiras mais interessantes para o mercado. Elas foram selecionadas a partir da avaliação de grandes empresas fundos de investimento na semana passada, durante a 8ª Open Innovation Week, em São Paulo.1. Lean Survey (SP)2. Beenoculus (PR)3. Nexxto (SP)4. Reachr (SP)5. Prosumir (SC)6. Storymax (SP)7. Omnize (SP)8. Dr Cuco (SC)9. Nama (SP)10. Virtual Care (SP)As dez startups mais atraentes fazem parte do grupo das 100 startups, que havia sido definido em etapa anterior do movimento. A lista foi baseada na capacidade de cada startup se conectar com as 50 grandes empresas participantes do movimento –como IBM, 3M, Johnson&Johnson, Abbott, Grupo Fleury, Algar Telecom, Natura e outras.Basicamente, recebeu mais “pontos” a startup que conseguiu atrair mais interesse das empresas participantes do movimento durante dois dias de pitch, 22 e 23 de fevereiro, que aconteceram na 8ª edição do Open Innovation Week, em São Paulo.O Open Innovation Week reuniu 50 grandes empresas líderes em inovação no Brasil, mais de 20 investidores e as 100 open startups mais atraentes e interessantes para investimento. A proposta do networking é discutir novos modelos de relacionamento entre grandes empresas e startups, além de trocar mentoria, investimentos e estabelecer parcerias.“Discutimos novos conceitos e práticas sobre como startups podem contar com o apoio de grandes empresas para viabilizarem sua inovação e como grandes empresas podem se beneficiar do crescente movimento de startups para serem mais inovadoras”, diz Bruno Rondani, investidor e mentor do Movimento 100 Open Startups.De acordo com Rondani, as startups abertas podem se conectar com grandes empresas de diversas maneiras, como mentoria, aporte de recursos ou parceria no desenvolvimento dos produtos ou serviços.“Existe uma ideia disseminada de que startups são sempre adquiridas pelas grandes empresas, mas essa é apenas uma das formas de conexão entre esses dois tipos de instituições. Existem muitas outras formas. Em geral, as grandes empresas conseguem viabilizar as existência das startups”, diz.Dentre as dez startups top selecionadas, sete são paulistas –as demais são do Paraná e de Santa Catarina. O Movimento 100 Open Startups recebeu, no ano passado, 1.569 propostas de startups para serem avaliadas de 175 municípios do país –com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.Duas das startups #top10 -Dr Cuco e Virtual Care-, por exemplo, são da área de saúde, voltadas especificamente para cuidados de pacientes. Saúde é uma das cinco grandes áreas de maior presença das startups do movimento, ao lado de educação, varejo, indústria e comunicação.Fonte: Empreendedor

Startup Juno quer desbancar o Uber

Novo serviço pretende oferecer transporte que valorize os motoristas com garantia de excelência na corrida.

Motorista (Foto: Picjumbo)
O Uber sempre se vangloriou de colocar os usuários em primeiro lugar. Agora, esta vantagem da startup pode acabar se tornando seu principal ponto fraco. A empresa tem recebido críticas dos motoristas que trabalham no aplicativo, o que abriu espaço para outros serviços atuarem.No começo de fevereiro, cerca de 400 motoristas do Uber protestaram em Nova York contra a empresa. A manifestação aconteceu por conta do aumento da porcentagem que é recolhida a cada corrida. Hoje, a Uber fica com até 25% do valor, antes era 15%. Até então, esse modelo funcionou para a empresa e permitiu que ela chegasse ao valor de mercado de US$ 62,5 bilhões.
A partir da insatisfação dos motoristas, Talmon Marco, ex-diretor executivo e co-fundador do Viber, decidiu criar a Juno, startup para serviços de transporte que quer dar melhores condições de trabalho aos profissionais. “Temos a crença de que chegou a hora de existir um serviço de transporte que valorize os motoristas”, disse Marco à Forbes.
Segundo o empreendedor, a Juno irá garantir uma porcentagem maior de retorno do dinheiro das corridas aos motoristas. A startup de Marco pretende recolher apenas 10%. Marco também garante que 50% das ações da startup estão reservadas para serem divididas entre os motoristas.Isso significa que cada pessoa que dirigir pela Juno será dona de uma pequena parte da startup.Além da maior remuneração, outras vantagens aos motoristas estão previstas pela Juno. Um suporte 24 horas por telefone, um celular com plano de dados pago pela Juno, e a possibilidade do motorista bloquear um cliente que o tenha tratado de forma inapropriada.Por outro lado, o padrão de qualidade trazido pela Uber ainda será mantido. Segundo a CNN, a startup irá exigir que os motoristas tenham algum comprovante de excelência do serviço. No caso de a pessoa já ter trabalhado para o Uber, por exemplo, será preciso ter uma nota mínima de 4,7 no aplicativo para poder se cadastrar.No momento, nenhum tipo de serviço de transporte está sendo oferecido pela Juno, mas a startup já está recrutando motoristas do Uber e de outros apps semelhantes — como Lyft e Gett. Desde o dia 2 de dezembro de 2015, a Juno tem realizado constantes encontros com motoristas de aplicativos em Nova York.Nas ocasiões, as pessoas são informadas sobre as vantagens que a startup pretende trazer e ainda são convidadas a andar pela cidade com o aplicativo da Juno ativo no smartphone. Essa fase inicial, segundo Marco, está permitindo gerar muitos dados de tráfico úteis para o planejamento do serviço. Os motoristas que aceitam andar com o app ativo ganham US$ 25 por semana.Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Grupo de Joinville vai ajudar pessoas com deficiência auditiva a usar celular

Projeto Listen foi o vencedor do Startup Weekend realizado no último final de semana

Grupo de Joinville vai ajudar pessoas com deficiência auditiva a usar celular Max Schwoelk/Divulgação
Grupo que idealizou o projeto comemorou bastante o resultadoFoto: Max Schwoelk / Divulgação
Claudine Nunes
A ideia vencedora do Startup Weekend, evento de empreendedorismo que ocorreu em Joinville no fim de semana, promete resolver um problema que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva: a dificuldade de se comunicar ou ouvir música pelo celular.O aparelho auditivo não é capaz de vencer o desafio porque provoca interferência, gerando um ruído que impede a comunicação.O projeto Listen, como foi batizado, consiste no desenvolvimento de um aplicativo que combina duas ações, o teste audiométrio para aferir a perda auditiva do usuário (que vai estar sem aparelho), e o ajuste automático das configurações do celular para compensar a perda.O ajuste caberá a um equalizador, que vai aumentar a frequência dos sons que a pessoa não consegue ouvir. Um dos integrantes da equipe, Sandro Wiggers, explica que já existem aplicativos capazes de realizar o teste de audiometria, liberando sons aos poucos até o volume em que a pessoa não escuta, contudo, nenhum oferece a solução, diz ele.O projeto Listen conta com dez integrantes, entre desenvolvedores, designers e engenheiros. Um deles tem 60% de perda auditiva e possui mais dificuldade para escutar agudos. Ele foi o autor da ideia e ajudou a testá-la também.Para fazer a simulação, a equipe utilizou um equalizador de som de um computador. Acima de 8 mil hertz, ele não conseguia ouvir. Após os ajustes, passou a identificar os sons.Durante a fase de validação, uma das dinâmicas do evento realizado na Associação Empresarial de Joinville (Acij), a solução foi testada em outras três pessoas com deficiência auditiva, e todas tiveram sucesso. Uma delas, era uma criança de cinco anos. Sandro disse que a menina ficou tão empolgada que prometeu dar metade da mesada pela solução.O grupo vai desenvolver o aplicativo para smartphones com sistema Android utilizando linguagem de programação Java. Para isso, vai usar o espaço colaborativo de trabalho e o apoio de um mentor, ambos recebidos como parte da premiação da ideia campeã. A equipe também vai procurar apoio financeiro para viabilizar o trabalho dos profissionais.De lanterninha a campeãoUma das contribuições mais importantes que os participantes do Startup Weekendrecebem é a mentoria de um empreendedor experiente. Ela foi determinante para transformar o grupo que estava em último lugar em vencedor.O mentor do grupo campeão foi Piero Contezini, CEO da startup Asaas, intermediadora de pagamentos pela internet para microempreendimentos.Ele conta que o grupo estava em último lugar porque havia apresentado inicialmente outro projeto, um aplicativo para resolver filas em restaurante. O mentor ajudou a equipe a perceber que a fila era um sintoma da falta de processos eficientes do estabelecimento e não o problema em si. O teste de validação também mostrou que as pessoas não estavam dispostas a pagar por um aplicativo para isso.– Problemas envolvendo filas e baladas são frequentes nas edições do Startup Weekend, pois os jovens se deparam com eles no dia a dia, mas, em Joinville ficamos felizes pois só aquele grupo havia trazido este tipo de ideia. O nível foi muito bom, com a apresentação de grandes problemas da sociedade – conta Piero.O mentor desafiou a equipe a encontrar problemas mais importantes que aguardavam solução. Foi quando um dos integrantes relatou sua dificuldade de comunicação por conta da interferência do aparelho auditivo no celular. Bingo! Em menos de 48 horas, o grupo acertou o passo e construiu um projeto que encheu os olhos de todos.A equipe tem muito trabalho pela frente, como registrar a ideia, verificar se existe patente, checar a viabilidade econômica do negócio e conseguir apoio financeiro para tocar a ideia. Se tudo der certo, a meta é concluir o aplicativo no período de seis meses.

Fonte: A NOTÍCIA


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