EXPORTAÇÕES - SEBRAE E APEX

SEBRAE E APEX FIRMAM ESTRATÉGIA PARA DIMINUIR ENTRAVES NAS EXPORTAÇÕES

Durante a assinatura do convênio, presidente do Sebrae destaca que é preciso remover o ‘entulho burocrático’ que atrapalha transações

exportação_PIB_importação_conteiner (Foto: Shutterstock)
A união faz a força e, para melhorar o acesso ao comércio exterior para os pequenos negócios, essa máxima não é diferente. Nesse clima de colaboração, o Sebrae realizou por todo o dia de hoje (6) o Seminário Pequenos Negócios e Mercados Internacionais, em que foi firmado um convênio de cooperação técnica entre o Sebrae e a Apex, pelos presidentes Guilherme Afif Domingos e Roberto Jaguaribe, respectivamente. Atualmente, as micro e pequenas empresas respondem por apenas 1% do valor total exportado no Brasil.O convênio tem duração de dois anos e prevê ações conjuntas na promoção e preparação dos pequenos negócios para o comércio internacional. Estudo do Sebrae identificou mais de 140 entraves nas transações de importação e exportação pelos pequenos negócios. “Precisamos remover o entulho burocrático que impede o livre trânsito de mercadorias. Para isso, vamos unir forças não só com a Apex e outros parceiros no Brasil, mas também no exterior – o primeiro será com a Argentina, que servirá de modelo para os demais”, explicou Afif. Jaguaribe complementa: “Esse tipo de parceria visa dar competência e entendimento instrumental para as micro e pequenas empresas operarem com comércio exterior.”Complementaram a programação uma palestra do consultor italiano Nicola Minervini, especialista em comércio exterior, além da apresentação de dois casos de pequenos negócios bem-sucedidos – a brasileira WNutritional, que vende bebidas de nutrição funcional para Estados Unidos e Panamá, e a costa-riquenha Visa, de produtos agropecuários. Para terminar o dia, um workshop apresentou soluções oferecidas por Sebrae, Correios, Banco do Brasil, Apex e BID, entre outros.Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional, assinalou que, apesar das dificuldades burocráticas, é o empresário que fará a diferença na hora de exportar. “É difícil, dá trabalho, mas temos de chamar a responsabilidade. A burocracia não pode servir de desculpa para não exportar”, resumiu. Discurso semelhante permeou a aplaudida apresentação de Minervini. Para o consultor, primeiro, o empresário precisa olhar para dentro do seu negócio e, caso siga o caminho da exportação, que o faça pelas razões corretas. “Exportar não é saída para a crise, mas uma forma de crescer”, destacou.Fonte: PEGN

APPLE LANÇA CAIXA DE SOM

APPLE LANÇA CAIXA DE SOM INTELIGENTE PARA COMPETIR COM AMAZON E GOOGLE

HomePod será controlado pela assistente Siri. Novo iOS é lançado

Homepod da Apple (Foto: Divulgação)
Depois de Amazon e Google, a Apple resolveu entrar no mercado de alto-falantes inteligentes. A empresa lançou nesta segunda-feira, durante conferência anual para desenvolvedores, o HomePod, feito sob medida para competir com o Amazon Echo e o Google Home. A caixinha terá características parecidas com as encontradas nos dois concorrentes: comando por voz, reprodução de música em streaming e funções para controlar casas inteligentes.A ideia central é levar a assistente virtual Siri, já presente em iPhones e iPads, para a sala de estar. Por meio dos comandos de voz, o usuário poderá pedir uma música, perguntar sobre as notícias do dia ou mandar mensagens de texto. Nas casas conectadas, será possível até ligar e desligar luzes ou controlar a temperatura ambiente, apenas falando.Esse é o primeiro grande lançamento da Apple desde o Apple Watch, em 2015. O dispositivo — o primeiro chega ao mercado em dezembro, inicialmente nos EUA, Reino Unido e Austrália, custando US$ 349. Ainda não há previsão sobre datas no Brasil.A empresa também aproveitou o evento para anunciar uma atualização do iPad Pro, com tela maior, de 10,5 polegadas. Apesar das vendas em declínio, o diretor-executivo da Apple, Tim Cook, garantiu que o lançamento estava levando o tablet “mais longe do que nunca antes”. Segundo a empresa, o tamanho — 20% maior que o atual iPad Pro, de 9,7 polegadas — é fará com que o teclado virtual seja semelhante a um teclado físico.Em outra frente, a companhia também lançou o novo iMac Pro, o desktop da marca. O modelo terá processador de 18 núcleos e um novo chip gráfico, chamado Radeon Vega. O modelo substitui o antigo Mac Pro, que foi criticado por usuários e especialistas. Trata-se de um aparelho voltado para profissionais, com preços a partir de US$ 5 mil.
Em uma edição excepcionalmente dominada por lançamentos de dispositivos, a conferência também contou com o que costuma ser seu destaque principal: a atualização do iOS, sistema operacional que dá vida aos aparelhos da Apple. O novo iOS 11 dá pistas sobre os truques que serão vistos no novo iPhone, previsto para ser anunciado no segundo semestre.
O sistema traz melhorias no software da câmera, atualizações da Siri (já de olho no HomePod) e novos recursos do Apple Maps, como mapas internos — recurso já presente no rival Google Maps. Outra novidade é a função que ativa o modo “não perturbe” assim que o motorista começa a dirigir, uma forma de evitar distrações no trânsito.Fonte: Exame

Intercâmbio colaborativo

A nova tendência em atendimento ao consumidor

Pesquisa mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital
O mais novo estudo realizado pela Capgemini em parceria com o MIT Initiative on the Digital Economy (IDE) identifica uma nova abordagem na gestão da experiência com o consumidor, definida pelo conceito de Intercâmbio Colaborativo (da sigla CX ou Collaborative Exchanges , em inglês).
Com base em quase dois anos de pesquisas, realizadas com as principais organizações focadas em consumidores (B2C) e a partir de uma análise quantitativa com esse público, o relatório mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital, na qual a gestão da experiência com o consumidor não está nem nas mãos das companhias e nem nas do cliente final, mas é negociada em intercâmbios colaborativos.O novo relatório, ‘From UX to CX: Rethinking the Digital User Experience as a Collaborative Exchange’, (em português, ‘De UX a CX: Repensando a experiência do usuário digital como um intercâmbio colaborativo’), é parte de um trabalho conjunto de seis anos entre a Capgemini e o MIT para ajudar as organizações a obterem sucesso em sua transformação digital e fornecer melhores práticas.Esta nova forma de colaboração com os consumidores tem duas dimensões principais: a participação ativa do consumidor na cadeia de valor de uma organização e a extração de mais informações em cada ponto de contato para personalização de produtos e serviços.• Mercado de Participação: se concentra na forma como as empresas geram valor compartilhando atividades internas, ao mesmo tempo em que satisfazem uma necessidade do consumidor. Companhias que começaram a colaborar com os clientes finais descobriram que eles querem se engajar, falar sobre suas experiências e apreciam quando são consultados.• Mercado de Informação: foca na forma como as marcas entregam por meio de informações colhidas direta ou indiretamente. Desta forma, se os dados são utilizados para beneficiar o consumidor ou para oferecer uma experiência personalizada, eles estarão dispostos a fornecer seus dados pessoais.Atualmente, os consumidores podem se envolver em diversos níveis ao longo da cadeia de valor de uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos, por meio da criação de conteúdo e dos serviços de logística. Ao mesmo tempo em que as organizações tornam-se capazes de reunir informações em cada ponto de contato com o consumidor para levantar ideias e informações. A combinação de decisões estratégicas em torno do nível de participação e do fluxo de informações resulta em uma troca colaborativa bem sucedida.“Todo debate em torno do desenvolvimento de algoritmos que sejam capazes de melhor compreender e prever as preferências do consumidor parecem sugerir que o futuro da experiência do cliente final se encontra na ciência dos dados em si. Porém, o envolvimento do consumidor deve ser entendido pela experiência vivida por ele e também está sujeito aos estudos da ciência comportamental. As organizações devem estar atentas ao elemento humano quando se trata de experiência do usuário para trabalhar lado a lado com os consumidores e assim criar intercâmbios colaborativos”, defende Renée Gosline, professor assistente e principal pesquisador do MIT Sloan School of Management.Quatro arquéticos de intercâmbios colaborativos com consumidores surgem na intersecção de duas dimensões que ajudarão as empresas.• Âncoras: coletam informações sobre seus usuários, abrindo sua cadeia de valor para a participação compartilhada; • Colegas: trabalham lado a lado com seus consumidores para que a participação compartilhada e as informações do usuário sejam alavancadas de modo a melhorar a experiência do cliente final; • Consultores: aproveitam informações sobre seus consumidores, mas mantêm o controle sobre qualquer participação; • Diretores: coletam informações e prestam serviços baseados na participação controlada dos consumidores.Para criar uma troca bem sucedida, tanto as empresas quanto os consumidores devem estar dispostos a abrir mão de parte do controle para permitir uma participação positiva e o compartilhamento de informações. Entender o fluxo bidirecional de engajamento e como os consumidores se beneficiam da permuta é essencial para cultivar uma troca colaborativa. O engajamento dos consumidores deve ser entendido não apenas em termos de quantidade ou valor extraído pela empresa, mas pela experiência vivida pelo consumidor. Obter o equilíbrio certo é fundamental para criar uma relação de ganha-ganha nessa troca.Intercâmbios colaborativos em um mundo digital exigem que as empresas não dependam apenas da ciência de dados, mas que desenvolvam um arsenal paralelo de ciência comportamental. A análise granular precisa ser equilibrada com foco na empatia. Desenvolver uma compreensão abrangente dos comportamentos, valores e sentimentos humanos permanecerá, na economia digital, tão importante como sempre foi.“Os profissionais de marketing sabem que o sucesso de suas ações está na análise, nos algoritmos e na inteligência artificial. É claro que isso é muito importante. Mas o que vemos claramente a partir desta pesquisa é que, na economia digital, o elemento humano se mantém mais importante do que nunca. Uma vez que as marcas forem capazes de encontrar o equilíbrio entre a análise de dados e a ciência comportamental, conseguirão conduzir relações com ganhos mútuos no intercâmbio com seus consumidores”, explica Didier Bonnet, vice-presidente executivo da Capgemini Consulting.Fonte: Empreendedor

Por dentro da fábrica da BMW SC

A fabricação de um BMW é um processo cheio de detalhes e apenas colaboradores habilitados podem colocar o logotipo no veículo pronto


Inbound Marketing no seu negócio

Com essa técnica, não é a empresa que vai atrás do cliente, mas o contrário. Entenda melhor o conceito e o coloque em prática

O inbound marketing é fortemente ligado à produção de conteúdo (Foto: Pexels)
Foi-se o tempo em que fazer marketing na internet consistia em fazer anúncios e postar banners em sites. Hoje, há estratégias mais sutis, eficazes e até mesmo úteis para os clientes. Uma delas é o inbound marketing, ou marketing de atração. De acordo com este método, são os clientes que vão atrás das empresas e não o contrário, como acontece no marketing tradicional.De acordo com André Siqueira, fundador e diretor de marketing da Resultados Digitais, a produção de conteúdo é intimamente relacionada a esse marketing de atração. “Uma das mudanças trazidas pela internet é que as empresas, hoje, podem ser canais de mídia. O próprio negócio pode criar um conteúdo atrativo, que apareça de forma relevante no Google e possa atrair mais clientes”, afirma.
Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Siqueira dá dicas para quem deseja implementar essa estratégia no seu negócio:
O que é Inbound marketing é um conjunto de estratégias para atrair, de forma voluntária, pessoas para o site de uma empresa, gerando clientes em potencial – ou leads, no linguajar do setor. O conceito é popular desde 2009, quando foi lançado o livro “Inbound Marketing: seja encontrado usando o Google”, de Brian Halligan e Dharmesh Shah.Esse marketing de atração é intimamente relacionado à produção de conteúdo: uma empresa produz materiais que se tornam relevantes no Google e atraem clientes em potencial.Saiba como (e quem) produzirá o conteúdo O primeiro passo para fazer inbound marketing é decidir como a produção de conteúdo será feita. De acordo com Siqueira, há três caminhos principais para colocar essa estratégia em prática.A primeira é ter uma equipe para criar estratégias de marketing de atração. Outra alternativa é colocar todas as pessoas da empresa para escrever ou gravar. “Cada colaborador pode escrever um texto periodicamente. Um vendedor, por exemplo, passa o dia conversando com os clientes. Ele tem conhecimento prático para escrever algo de valor”, diz Siqueira. A última estratégia é terceirizar as ações para agências.Capriche no SEO Além de produzir conteúdo atraente, é importante fazer com que o maior número possível de pessoas acesse o seu trabalho. Um dos caminhos para se conseguir esse resultado é colocando seu conteúdo no topo dos resultados do Google.O Google posiciona melhor os links que tenham um bom SEO (ou otimização dos motores de busca). Os conteúdos com melhor SEO são aqueles que têm as palavras mais atraentes para seu cliente no título e no começo do texto, muitos hiperlinks e negritos. Na hora de escrever seu texto, não deixe de levar essa otimização em conta.Que conteúdo é melhor? Há um tipo de conteúdo ideal para fazer inbound marketing? Sim e não. De acordo com Siqueira, cada empresa tem um público diferente, com preferências também diversas. Por isso, experimente. Se possível, escreva, grave e faça infográficos. No entanto, o fundador da Resultados Digitais afirma que é sempre bom ter um texto relevante. “Assim, a empresa consegue aparecer no topo dos resultados do Google”, afirma.
André Siqueira, fundador da Resultados Digitais (Foto: Divulgação)
Use as mídias sociais Além do Google, use as mídias sociais para que seu inbound marketing chegue a mais gente. “É praticamente impossível não incluir as redes em uma estratégia de promoção de um produto ou serviço. Vale lembrar que cada uma delas têm características e público diferentes. Trace estratégicas que tenham a ver com as plataformas e experimente, sem medo.”Tenha a venda como foco Siqueira não afirma que conseguir fechar vendas seja o objetivo principal do inbound marketing. No entanto, diz que esse é o objetivo de sua empresa. “Para nós, é importante que o cliente chegue até nós. Depois disso, tentamos vender nossos produtos”, diz ele.O fundador da Resultados Digitais afirma que uma das estratégias mais usadas pela empresa é liberar apenas uma parte do conteúdo que produz – para acessar o material completo, o cliente em potencial precisa fazer um cadastro. “Com isso, conseguimos o e-mail dele e já podemos começar a vender o nosso produto”, afirma Siqueira.Ter indicadores de desempenho é algo importante para saber se a campanha de inbound marketing está funcionando – e gerando vendas. “Vale a pena levar em consideração se o número de acessos ao seu site e se i seu mailing aumentou e se as pessoas estão fazendo cadastros para acessar o conteúdo. Se os números estiverem bons, sua estratégia está certa. Se não, é melhor repensar”, diz Siqueira.Fonte: PEGN

Começou 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Ele começou a empreender com 2 computadores e já fatura R$ 100 mi

Daniel Bichiatto abriu sua primeira escola com a ajuda do pai e de um amigo. Hoje, possui uma holding de franquias com centenas de unidades

Não é preciso juntar muito dinheiro para começar o seu próprio negócio. O empreendedor Daniel Bichiatto sabe bem disso: no ano de 1996, pediu para ajuda para seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, para abrir sua própria escola de informática. Eles se uniram, compraram dois computadores e Bichiatto virou dono de um negócio.Esse foi o começo de uma longa trajetória empreendedora: Bichiatto é hoje dono não apenas da franquia de informática On Byte, que faturou 15 milhões de reais no ano passado, mas de franqueadoras de lavagem automotiva, produtos de limpeza e sorveterias. Sua holding, chamada de Grupo Oportunidade, já fatura 100 milhões de reais.

Começo de negócio

No ano de 1995, Bichiatto estava cursando a faculdade de Engenharia. O curso incluía matérias de informática, e foi aí que o estudante percebeu como se identificava com a área.“Terminando o primeiro ano, vi que a Engenharia não era mesmo aquilo que eu queria. No ano seguinte, passei a cursar Ciências da Computação”, conta.Foi o mesmo ano em que decidiu montar sua própria escola de informática no município de Nova América, em São Paulo, que tinha apenas 1,2 mil habitantes na época. Porém, não tinha dinheiro suficiente. Seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, ajudaram a comprar os dois primeiros computadores da escola.Bichiatto montava cursos, dava aulas, fornecia assistências técnicas e depois passou também a vender computadores no local. A escola ajudava a pagar parte da sua faculdade de Ciências da Computação, enquanto seu pai completava o valor.“Eu me formei em 2000 e almejava um futuro maior. Tinha me identificado com o ramo da informática, mas minha cidade era muito pequena para eu crescer”, conta.“Por isso, o João [Henrique de Barros] me convidou para ser sócio de uma escola que ele tinha em Taquaritinga, um município que já tinha 50 mil habitantes. Havia um horizonte maior de possibilidades.”Bichiatto se mudou para a cidade em 2001 e se tornou sócio do amigo. A escola, chamada Pro Data, foi crescendo com os anos. Quanto tinha cerca de 600 alunos, surgiu a oportunidade de comprar um concorrente com metodologia diferente da que Bichiatto e Barros praticavam.Da compra, nasceu a escola de informática On Byte. “Essa outra escola usava uma metodologia em que o próprio computador ensinava o aluno, enquanto nós fazíamos o esquema tradicional de formação de turmas. A partir daquilo, criei uma nova metodologia para nossa escola”, diz Bichiatto. “Em 2003, lançamos um curso de informática em uma plataforma interativa, e vimos que houve uma boa aceitação.”Além de continuarem a desenvolver novos cursos interativos, a On Byte passou em 2004 a também comercializar a metodologia para outras escolas de informática.

Dificuldades e expansão para franquias

Porém, a situação começou a complicar: os gastos de desenvolvimento e implantação dos novos cursos eram maiores do que os lucros obtidos com as vendas. Havia um problema de capital de giro, portanto.“Começamos e pegar empréstimos e financiamentos para contratar mais pessoas que desenvolvessem nossos produtos, porque eu precisava focar na gestão da escola e nas vendas”, conta Bichiatto. Ao todo, a On Byte estava com 100 mil reais de dívida acumulada.“Em 2006, a gente precisou tomar uma decisão: ou parávamos o negócio e dávamos um jeito de ir pagando os empréstimo, ou tínhamos de mudar nossa forma de operar. O lucro não era suficiente para pagar as contas, então eu e o João fizemos um acordo para não fazer mais retiradas da empresa.”A tia de Bichiatto emprestou oito mil reais para que ele pudesse sobreviver até que o negócio melhorasse. Ele vendeu seu carro e um terreno, enquanto o sócio arcou sozinho com uma parte da dívida. Então, o empréstimo chegou a um patamar que a On Byte poderia arcar.“No ano seguinte, 2007, a gente estava vendendo, mas não o que precisava para conseguirmos tirar um salário novamente. O dinheiro da minha tia ia logo acabar – e eu ia acabar me endividando novamente”, conta o empreendedor.Era preciso aumentar as vendas. Bichiatto usou o antigo serviço de mensagens MSN como uma forma gratuita de vender os serviços da On Byte. “Pegávamos o MSN das escolas e conversávamos com elas, mandando nosso material para avaliação. Só se elas gostassem é que nos deslocávamos, para instalar os produtos.”Se antes a On Byte gastava com gasolina e manutenção do carro para fazer visitar aos potenciais compradores dos cursos, agora o custo era quase zero. Com a estratégia, as vendas quintuplicaram.“Atingimos um volume muito maior de pessoas, vendemos mais pedidos e a empresa deu um boom. O dinheiro começou a entrar e conseguimos fazer alguma retirada para sobrevivermos, sem precisar pegar dinheiro com quem quer que fosse.”Bichiatto conseguiu pagar o empréstimo da sua tia em 2008 e os sócios voltaram a respirar.“Eu acredito que só não quebrei porque sou uma pessoa controlada e consigo dividir bem a hora em que posso gastar com supérfluos e a hora em que eu não posso. Foi algo que meu pai me ensinou, desde quando eu trabalhava com ele na roça, aos 13 anos de idade. Foi uma experiência fundamental para mim, formou quem eu sou hoje”, conta.Em 2010, a On Byte virou uma rede de franquias.

Holding e planos para o futuro

Hoje, a On Byte atende 100 mil alunos. São 75 unidades em operação, que resultaram em um faturamento de 15 milhões de reais em 2016. A expectativa é terminar o ano com até 100 escolas.Com a estabilização da On Byte, Bichiatto e Barros começaram a pensar em novos ramos de negócio. Eles criaram a Melhor, uma marca que também é de informática, mas atende escolas por meio de licenciamento.Depois, vieram redes franqueadas como a Sr. Sorvete, de sorveterias; a Van da Limpeza, de produtos para cuidar do lar; e a Wash Quality, de lavagem automotiva. As diversas bandeiras fizeram com que o empreendedor tivesse de criar uma holding para agrupá-las, em 2015: o Grupo Oportunidade.Ao todo, a holding possui 630 unidades e faturou cerca de 100 milhões de reais no ano passado.“O momento está difícil, mas seguimos o método de sempre: se der para investir, fazemos o investimento. Caso a situação política melhore, prevemos um crescimento no faturamento do grupo na ordem de 20%”, conclui.On BytePersonal Investimento inicial: 8 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesCompacto Investimento inicial: 40 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFull Investimento inicial: 116 mil reais Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFonte: Exame

História da ascenção do McDonald's

O gigantesco império alimentício

Após receber uma demanda sem precedentes e notar uma movimentação de consumidores fora do normal, o vendedor de Illinois Ray Kroc (Michael Keaton) adquire uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard e Maurice "Mac" McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.Assista o filme completo.

Plataforma de marketing local é aposta de varejistas para aumentar lucro

Uso de tecnologia ajudou empreendimento em Brasília a atrair 150 clientes e ampliar em 8% a receita em apenas um mês

As vendas no comércio tiveram mais um mês de retração. De acordo com a pesquisa mensal do IBGE, em fevereiro houve uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5,4% no acumulado em 12 meses. Depois do pior ano do varejo, desde 2001, é hora dos varejistas encontrarem novas soluções e retomarem o crescimento no setor. Foi a partir de uma plataforma inédita que um franqueado da rede de comida japonesa Koni, em Brasília (DF), conseguiu reverter, em um mês, a queda no faturamento, atrair mais de 150 clientes e gerar um aumento de 8% na receita.
Hélio Milward, dono dos dois restaurantes da capital federal, apostou na primeira plataforma de local store marketing (marketing local), criada pela empresa SumOne. O desafio inicial era engajar os clientes que já visitavam o estabelecimento, aumentando a frequência, além de atrair novos consumidores por meio de mídias orientadas pelas redes sociais e de busca. Tudo com um orçamento apertado. Para conseguir resultados rápidos, passou a contar com uma estratégia de alta eficiência e as ferramentas desenvolvidas pela SumOne. Ao final de três dias, além da receita, cerca de 70% daqueles novos consumidores acabaram se tornando clientes frequentes dos restaurantes, e o ciclo de compra médio diminuiu de 15 para 7,2 dias.A crise afetou bastante o setor de food service nacional, com quedas anuais de até 20% no faturamento dos restaurantes. Segundo dados apresentados no painel de consumo da consultoria Nielsen, na feira da Associação Paulista de Supermercados, a Apas Show, 22% dos brasileiros compraram menos em 2016, mas mantiveram as marcas preferidas, e 7% reduziram alimentação fora de casa e lazer. “O cenário que se imaginava de um 2017 mais próspero foi rapidamente quebrado por um resultado em janeiro e fevereiro ainda pior do que nos anos anteriores. O remédio para enfrentar esse momento econômico é investir onde realmente o empreendedor consegue medir e sentir o resultado, como as ferramentas e mídias sociais, uma ação de marketing local e voltada ao consumidor da vizinhança”, explica o especialista em marketing e CEO da SumOne, Lucas Prim.Feedback dos clientesO monitoramento das informações dos consumidores em tempo real é outra medida que traz bons resultados aos varejistas. Márcio Stelato, fundador do T-Bone Steak & Burger, de Porto Velho (RO), ressalta a importância de possuir uma plataforma de relacionamento com os clientes e que levou ao aumento do ticket médio da loja em 55%, passando de R$ 29 para R$ 46. “Queríamos, primeiro, implementar um programa de fidelidade de fácil gestão, que tivesse um grande apelo para nossos consumidores, e abrir um novo canal de comunicação com eles, com feedbacks e divulgação das novidades e promoções, por exemplo. Inclusive, frequentemente encontro clientes que me dizem que o Bonuz foi uma ótima ideia e que passaram a frequentar o T-Bone mais vezes após a implantação das ferramentas”, explica.Fonte: Empreendedor

Ex-feirante cria rede de chocolates que fatura R$ 24 mi

Ivan Macena começou a trabalhar aos sete anos de idade. De negócio em negócio, criou uma rede de fondue saudável que já possui 80 unidades

O empreendedor Ivan Macena aprendeu a tocar negócios desde cedo: aos 14 anos de idade, deixou de ser feirante para cuidar das vendas de seu primeiro empreendimento, com a família.De lá para cá, sempre ficou de olho em oportunidades de negócio: ele passou em negócios tão variados como uma rotisseria e uma loja da rua 25 de março.
Até que uma conversa ouvida por acaso em um shopping traria uma oportunidade milionária: a falta de uma boa loja de chocolate.Assim nasceu a Fábrica Di Chocolate: uma rede de franquias que aposta em fondue express, com “chocolate saudável” e frutas. Apenas no ano passado, o negócio faturou 24 milhões de reais. Para 2017, o plano é crescer esse valor em 8 a 12%.Macena atribui tais números à sua experiência em empreender desde jovem. “Seja na rotisseria ou na loja na rua 25 de março, eu adquiri uma boa base de administração. Eu não li: eu vivi. Isso que me deu conhecimento”, afirma. “Isso eu traduzo para o plano de negócios, mostrando o que acontece ou não nos quiosques. Os futuros franqueados percebem o grau de conhecimento que você tem.” Empreendedorismo: O Superlógica Xperience te proporciona dois dias de imersão nas inovações dos negócios Patrocinado

História de vida

Macena acumulou diversos empregos e empreendimentos até chegar à Fábrica Di Chocolate. Ele começou a trabalhar vendendo frutas com os vizinhos em feiras, por volta dos sete anos de idade.Após cerca de três anos como feirante, conseguiu o primeiro emprego retirando lotes de borracha para carros, e depois trabalhou em uma vidraçaria.Aos 15 anos de idade, Macena participou de seu primeiro negócio, com a mãe e a irmã: uma rotisseria em São Bernardo do Campo (São Paulo), para venda de pratos congelados. Elas faziam as comidas e ele era responsável pelas vendas aos fins de semana – nos dias úteis, trabalhava em um escritório.“Éramos em dez irmãos, e os mais velhos já tinham de trabalhar. Queria ganhar meu dinheiro, e ficava pensando em como trabalhar para isso”, conta o empreendedor. “Depois, já como funcionário, vi o quanto eu conseguia produzir – e queria trabalhar para mim mesmo. Por isso, sempre tentei conciliar o emprego com um negócio próprio.”Foi assim durante cinco anos. Quando Macena tinha 21 anos de idade, montou um estande de adesivos, chaveiros, embalagens e presentes na rua 25 de Março. O negócio durou três anos.“Mesmo assim, percebi que negócios assim tinham uma sazonalidade muito grande, e eu queria algo mais estável. Enquanto não via uma oportunidade negócio, resolvi aproveitar uma proposta de emprego.”Aos 24 anos de idade, ele recebeu um convite para trabalhar no Grupo Votorantim. Ficou nove anos na gigante, fazendo contratos de compra e logística.Depois de passar quase dois anos em uma multinacional alemã, Macena aceitou uma terceira proposta de emprego em logística e suprimentos, da multinacional Tigre. Dessa vez, teve de se mudar para Joinville (Santa Catarina).O ano era 2002. A família não se adaptou muito bem à nova cidade: a esposa de Macena havia acabado de se formar em Direito e encontrava dificuldades para se estabelecer no mercado.Pensando em um negócio para os dois, marcou uma conversa com o administrador de um shopping em Joinville. A ideia era montar uma loja, mas ouvir pessoas conversando na recepção do local enquanto aguardava o administrador mudou os planos do empreendedor. Elas reclamavam que só havia uma loja que vendia chocolates no shopping todo.

Fábrica Di Chocolate

Macena pensou no que havia acabado de ouvir dos consumidores, e também no fato de que costumava fazer fondue para seus amigos.Assim que a reunião com o administrador começou, ele revelou seus planos de abrir um quiosque de foundue express. Após alguns dias, Macena enviou o projeto de quiosque e recebeu, como resposta, um prazo de 20 dias para instalar o negócio.A Fábrica di Chocolate começou com esse primeiro quiosque, no ano de 2003. “Fiquei com esse negócio por três anos trabalhando de noite, enquanto lidava com o emprego no horário comercial.”Nesses três anos, muita gente perguntava se Macena não queria franquear seu quiosque. Por isso, o empreendedor estudou o mercado e se associou à Associação Brasileira de Franchising (ABF).Macena recebeu a autorização para franquear apenas em 2006, com a elaboração de um plano de negócios voltado a quiosques franqueáveis.A família já conseguia viver da renda do quiosque, e então o empreendedor largou de vez o emprego para focar na franqueadora.“Eu mesmo fiz o plano e comecei a divulgar na internet, atendendo os interessados no shopping mesmo”, conta. “As primeiras franquias apareceram em Curitiba e Salvador, e aí foi indo. Quando vendi a quarta, comecei a me estruturar: contratei funcionários e montei um escritório.”Macena não conhecia o tamanho do mercado até então – e só ao se associar à ABF percebeu que outros três negócios apostavam também no fondue express.“Se você não tiver um conhecimento profundo do mercado antes, você não conseguirá criar um negócio de sucesso franqueável, com boa formatação”, defende o empreendedor. “Estávamos em quarto lugar, e hoje somos líderes no mercado.”Para se diferenciar, Macena  fez uma parceria com uma empresa belga para produzir seu chocolate.“Nosso chocolate não tem glúten nem gordura trans e hidrogenada. Com isso, pudemos unir frutas a um chocolate que só tem gordura por conta do leite que vai em sua formulação, gerando um fondue saudável e com muito sabor. A gente evita ao máximo trabalhar com ingredientes pesados, como o leite condensado.”O fondue representa, hoje, 75% das vendas nas unidades da Fábrica di Chocolate. O ticket médio fica em cerca de 12 reais, em uma estratégia de negócio que foca nas classes B e C.Fonte: Exame

10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual

Especialistas respondem as maiores dúvidas quando se fala em comércio eletrônico. Confira e comece a empreender nesse ramo:

Você está começando a empreender e decidiu que seu primeiro negócio seria por meio da internet? Não está sozinho: o crescimento das receitas do comércio eletrônico no Brasil deve acelerar em 2017, segundo a consultoria Ebit. Segundo o Sebrae, mais de 70% dos empreendedores de e-commerce são pequenos ou médios.
As lojas virtuais atraem muitos empreendedores iniciantes, por fatores como não precisar investir pesado em um ponto comercial e poder vender para qualquer cliente no mundo.Porém, nada é tão simples no mundo dos empreendimentos próprios: no meio do caminho, surgem dúvidas sobre como escolher o melhor produto e organizar uma logística eficiente, apenas para dar alguns exemplos. Logística para e-commerce: Obtenha com a Mandaê um guia completo para uma gestão eficaz Patrocinado Por isso, EXAME.com falou com especialistas e elencou as principais questões (e soluções, claro) de quem pretende entrar no ramo do comércio eletrônico.Confira, a seguir, 10 respostas essenciais para quem quer abrir uma loja virtual:

1 – Tenho de criar um site para ter uma loja virtual?

Os especialistas concordam que não é necessário ter uma loja virtual para começar a operar no ramo do comércio eletrônico. É bem possível começar sem ter de investir no desenvolvimento de uma plataforma própria.“Há uma tendência muito forte de vendas em redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp, por exemplo”, explica Diego Feldberg, Diretor de Produtos Digitais e Inovação da Cielo.Essas redes servirão principalmente como canais de audiência para que a vende se concretize em marketplaces, explica Bruno de Oliveira, especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com.“Uma postura ativa em redes atrairá um público interessado por aquilo que o empreendedor fala e, consequentemente, por aquilo que ele vende. O Facebook e o Instagram são ferramentas que devem ser usadas para gerar audiência, que então converterá em vendas no Mercado Livre, por exemplo.”

2 – Como decidir o que vender?

A decisão sobre qual produto ou serviço comercializar é, provavelmente, a mais importante na hora de criar uma loja virtual. Para escolher, Oliveira recomenda fazer um planejamento baseado em uma autoanálise das suas motivações.“Saiba em qual nicho você quer atuar, pensando em qual público você quer atender. Isso irá, eventualmente, influenciar a escolha do produto final”, aconselha o especialista.

3 – Como formar meu preço de venda?

Depois da escolha do produto, um próximo desafio é saber quanto cobrar por ele. Oliveira recomenda olhar tanto para seus fornecedores quanto para sua concorrência.“Faça pesquisa com os fornecedores e cote o preço pelos produtos que você quer vender. Ao mesmo tempo, faça um comparativo com os valores cobrados por sua concorrência. Lembre que seu produto não precisa ser o mais barato, mas é preciso ser competitivo, ao mesmo tempo.”

4 – Vendo o que muitos outros vendem. Como me diferencio?

Se você trabalha com produtos de supermercado, por exemplo, não tem muito como fugir: você acabará comercializando produtos que muitas outras lojas virtuais também oferecem. Esse é um fenômeno que Feldberg, da Cielo, chama de “commoditização” dos produtos no ambiente digital.“O ponto aí é saber como diferenciar seu site dos outros, mesmo vendendo o mesmo produto. É muito importante que você saiba qual valor seu varejo agrega ao público-alvo”, explica o diretor.“Na sua loja de refrigerantes, por exemplo, sua Coca-Cola pode chegar rápido, de forma gelada ou em grandes quantidades. Em uma loja de roupas, você pode dar dicas de lifestyle – entregando um valor além do produto tradicional. Agregue mais informação e serviços em volta do seu produto, que por si só é uma commodity.”Para Feldberg, esse é um benefício do e-commerce: um negócio pequeno pode concorrer com um grande, se você entender seu cliente e qual valor você entrega a mais para ele.

5 – Posso entregar meu site na mão da equipe de TI?

Muitos empreendedores querem entregar a administração do site na mão de uma empresa de tecnologia da informação, preocupando-se apenas com atender os clientes ou selecionar novos produtos, por exemplo. Porém, uma loja virtual não é feita apenas de tecnologia.“A partir do momento em que você assume uma loja virtual, você lida com um monte de métricas novas e precisa mudar seus processos”, afirma Feldberg, da Cielo. Por exemplo, conversão de clientes e origens de tráfego.“O projeto do site deve ficar também com a área de negócios, já que é preciso entender o comportamento dos clientes. A loja virtual pede um nível de entendimento muito mais amplo do que apenas o tecnológico, já assumido pela área de TI.”

6 – De quanto estoque eu preciso?

Outro ponto que gera muita dúvida em empreendedor é a quantidade de estoque necessária para operar uma loja virtual. Para o especialista e-commerce Oliveira, é possível abrir um negócio desses muito poucos produtos – ou até mesmo nenhum estoque.“Começar com estoque reduzido pode inclusive ser uma vantagem, pois simplifica a operação e diminui as chances de apostar em muitos produtos diferentes, que depois não tenham demanda”, afirma. ” Indico que, após escolher o nicho em que irá atuar, o empreendedor defina um produto inovador e com alta procura para ser seu carro-chefe”.Os outros produtos podem ter um estoque “terceirizado”: é possível trabalhar com a pronta entrega do fornecedor, por exemplo. Quando uma venda é feita, o lojista virtual procura esse fornecedor, faz a compra e envia o produto para o cliente.A negociação a prazo é outra opção para um e-commerce sem estoque. “Nesse modelo, o lojista adquire certa quantidade de produtos e só paga o fornecedor dali a 30 ou 40 dias. Assim, ele ‘trabalha’ com o dinheiro do parceiro e ganha tempo para vender os itens que foram comprados.”

7 – Como gerar visitas para minha loja virtual?

Não basta criar uma loja virtual: é preciso trabalhar para atrair visitantes ao seu site – e transformá-los em clientes. Para isso, há várias estratégias, afirma Oliveira.“Para começo de conversa, sempre digo que é preciso cuidar da sua marca e criar uma ‘causa’ em torno dela. Há alguns caminhos para isso, como oferecer conteúdo de valor, publicando posts e gravando vídeos com dicas nos seus canais nas redes sociais; enviar e-mails com periodicidade; oferecer cupons de desconto para quem trouxer um amigo para a loja; enviar lembretes sobre produtos adicionados ao carrinho que não foram comprados, sobre alertas de promoções ou sobre itens que não estavam disponíveis na loja, mas agora já estão.”

8 – Como funciona a logística?

A logística é essencial para todo e-commerce: sem fazer boas entregas, uma loja virtual não sobrevive por muito tempo.Segundo Oliveira, nove em cada dez lojas virtuais trabalham com os Correios: a grande maioria das lojas virtuais têm produtos adequados para envio por essa opção.“Recomendo que você comece com o PAC, que é a encomenda normal dos Correios, e o Sedex, que é o serviço expresso. Não se prenda ao contrato com os Correios para começar a operação da sua loja virtual. Como o volume será baixo no início, você ainda não precisará se preocupar com isso”, afirma.“Já quando alcançar um volume maior de envios, o contrato com os Correios será inevitável para seu e-commerce, pois irá baratear o seu frete, além de disponibilizar o e-Sedex, dependendo da sua localidade.”O e-Sedex, diz o especialista, é uma modalidade própria para lojas virtuais. Por meio dela, o custo é muito mais baixo e o prazo de entrega é o mesmo.

9 – Eu tenho que já começar sendo global para me dar bem?

Segundo Feldberg, da Cielo, ter uma loja virtual que atende o mundo todo não é tão simples quanto parece.“Os cartões internacionais possuem um índice de fraude mais alto, o que já pede ferramentas mais desenvolvidas de análise de risco”, pontua. “Além disso, é preciso conhecer protocolos de exportação e importação para cada país relacionado.”O diretor recomenda olhar para o Brasil todo, antes de pensar em internacionalização. “Atender o mercado nacional de forma completa já aumenta muito o escopo de vendas e relacionamentos dos nossos clientes. O fato de ser global é menos relevante para o empreendedor inicial, por ser algo bem mais complexo.”

10 – Como lidar com trocas e devoluções?

Por fim, um último ponto que gera dúvidas em muitos futuros empreendedores digitais é a política de entrega, troca e devolução no comércio eletrônico.Essas políticas devem ficar muito claras para o consumidor. “Exponha suas políticas de forma clara, defina prazos e estabeleça quem deve pagar o frete em caso de devolução ou troca. Tudo isso precisa estar 100% claro para o cliente”, alerta Oliveira.Além disso, o especialista recomenda investir nos canais de atendimento ao consumidor – como chat online no site, Instagram, Messenger e WhatsApp -, que devem ser ágeis e eficientes. “É fundamental oferecer um bom atendimento aos compradores, antes, durante e após as vendas.”Fonte: Exame

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