United compra 5% da Azul por mais de R$ 310 milhões

A Azul Linhas Aéreas e a United Airlines, do grupo United Continental, anunciaram acordo nesta sexta-feira por meio do qual a companhia norte-americana comprará 5 por cento do capital da empresa brasileira por 100 milhões de dólares.
 Foto: Twitter
United compra 5% da Azul por US$100 milhões

A parceria envolve o direito de a United ter um membro no Conselho de Administração da Azul e também um acordo de compartilhamento de voos ("codeshare") entre as companhias.

A participação do presidente-executivo e fundador da Azul, David Neeleman, de cerca de 67 por cento do capital, não terá mudança relevante com a operação, já que a entrada da United será feita por meio de uma injeção de capital.

"Queremos tudo", disse Neeleman a jornalistas, ao responder pergunta se o objetivo do acordo é o de aproximar a Azul da rival Gol, que tem parceria com a Delta para atuar no exterior.

"Com a força que temos em aviação regional, isso nos ajuda a fazer mais de tudo e ganhar em capilaridade."

O acordo acontece duas semanas após o consórcio liderado por Neeleman ter vencido a disputa pela compra de 61 por cento da portuguesa TAP, do governo português, por 354 milhões de euros.

Fonte: United compra 5% da Azul por mais de R$ 310 milhões - Terra

Economia informal deve voltar a crescer no País

Segundo o pesquisador do Ibre/FGV, nota-se que a participação do trabalhador sem carteira de trabalho assinada parou de cair e já está subindo "um pouquinho"
<p>Segundo o pesquisador do Ibre/FGV, nota-se que a participação do trabalhador sem carteira de trabalho assinada parou de cair e já está subindo "um pouquinho".</p> Depois de dez anos de quedas consecutivas, a participação da economia informal na soma de todas as riquezas produzidas no País, o Produto Interno Bruto (PIB), deve voltar a crescer nos próximos dois anos por causa do forte ajuste na atividade econômica, que já tem reflexos no aumento do desemprego.No ano passado, a economia informal movimentou R$ 826 bilhões, ou 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB), uma fatia 0,2 ponto porcentual menor do que em 2013. Desde 2003 a informalidade da economia está em queda livre, segundo o Indicador de Economia Subterrânea (IES) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) a pedido do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO)."Pelo ajuste que está sendo feito, muito provavelmente o que deve ocorrer nos dois próximos anos é um aumento da informalidade. Trata-se de um ajuste muito profundo que está ocorrendo na economia", afirma Samuel Pessôa, pesquisador do Ibre/FGV e responsável pelo indicador.No último ano, a IES, que é termômetro da atividade econômica fora dos registros formais e que pretende captar, além da informalidade, a pirataria, a sonegação de impostos, entre outros expedientes, teve um recuo muito pequeno comparado a períodos anteriores.Em 2003, quando o indicador começou a ser calculado, a informalidade respondia por 21% do PIB, cinco pontos porcentuais acima da participação registrada no ano passado. De lá para cá, houve quedas expressivas em praticamente em todos os anos, exceto em 2009. Naquele ano, por causa da crise financeira internacional, o indicador recuou 0,2 ponto porcentual. Foi a mesma retração registrada no ano passado. Essa quase estagnação na fatia da informalidade no PIB é um indício de que o processo de redução ocorrido nos últimos dez anos deve começar a ter uma reversão."A redução da economia subterrânea está se dando mais vagarosamente", observa o presidente executivo do ETCO, Evandro Guimarães. Ele pondera que nenhum país deixa de ter uma parte da economia na informalidade. Mas ressalta que 16% é participação muito alta da economia informal no PIB e que há um grande espaço para a formalização. "Equivale ao PIB da Argentina", compara.ForçasPessôa pondera que há hoje na economia duas forças atuando. Uma delas é um processo mais estrutural de formalização da economia, impulsionado pela melhoria institucional do País e por avanços na qualificação da mão de obra. A outra força, que age no sentido contrário, é o peso da conjuntura, marcada pelo forte ajuste na economia. "O que nós vamos observar é a resultante dessas duas forças. A minha impressão é a de que nos próximos anos o que vai prevalecer é a conjuntura."Segundo o pesquisador do Ibre/FGV, pelos dados mais recentes da Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE, nota-se que a participação do trabalhador sem carteira de trabalho assinada parou de cair e já está subindo "um pouquinho".O ex-motorista particular Adilson Dantas, de 41 anos, é um dos trabalhadores que migraram para a economia informal. Desde que deixou o emprego com carteira assinada, em meados de 2014, ele não conseguiu se recolocar formalmente na economia. "A situação está difícil. Emprego aparece, mas para trabalhar seis dias por semana e ganhar R$ 900." Como motorista, ele tirava R$ 1.400. Cansado de enviar currículos, Dantas decidiu vender roupas. Comprou R$ 2 mil em malhas em Minas Gerais e tenta revender as peças na rua e pela internet. "Mas, por enquanto, o movimento está fraco", conta. Com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Economia informal deve voltar a crescer no País - MSN

O que ocorre com a dona da Casas Bahia? Crise provoca demissões e queda das ações

Desde a metade de maio, os papéis da Via Varejo desabaram 37% na Bolsa, renovando ontem sua mínima histórica; o Valor informou que a companhia cortou 3 mil vagas entre maio e junho deste ano
Desde a metade de maio, os papéis da Via Varejo desabaram 37% na Bolsa.Desde a metade de maio, os papéis da Via Varejo desabaram 37% na Bolsa.O maior grupo de varejo eletroeletrônico do País, a Via Varejo (VVAR11), dona da Casas Bahia e Ponto Frio, passa por dias difíceis. Um ambiente macroeconômico desafiador deixou a varejista em terreno turbulento.Os primeiros sinais de sufoco vieram na Bolsa. Desde a metade de maio, os papéis da companhia desabaram 37% no mercado, renovando na véspera a mínima histórica, em meio à uma série de revisões para baixo nas projeções de bancos e corretoras para os próximos resultados da empresa.Um quadro complicado que culminou agora com o corte de 3 mil vagas entre maio e junho, segundo uma reportagem desta terça-feira (23) do Valor Econômico.Nos últimos relatórios, analistas já vinham alertando para um cenário de vendas pior do que o esperado no ano.O JPMorgan, um dos últimos bancos a rebaixar a empresa, comentou que os consumidores têm sido mais avessos a se endividar, mesmo no curto prazo, dado a perspectiva negativa para a economia e o menor nível histórico de confiança do consumidor, em vista de desempregos crescentes, e, por conta disso, estimava uma queda de 3% em 2015, na comparação com o ano passado, nas vendas da empresa.No começo de junho, o banco cortou a recomendação dos papéis de overweight (desempenho acima da média) para neutra, passando o preço-alvo de R$ 23,00 para R$ 19,00 por ação.Uma justificativa que também se aplica agora com os cortes das vagas.Segundo o Valor, a desaceleração das vendas neste ano, com a pressão maior das despesas operacionais sobre os resultados, teria levado o grupo a tentar ajustar a operação ao atual cenário do mercado, e uma das medidas foi fechar vagas dos empregados que pediram desligamento.Parte do ajuste também envolve demissões de funcionários em áreas ligadas ao setor administrativo. Ajustes que não isolam apenas a companhia. Recentemente, grandes varejistas também fizeram redução do quadro de pessoal, como a C&A e a Lojas Marisa (AMAR3).Procurada pelo jornal, a Via Varejo disse que, em um quadro de 65 mil colaboradores, existe uma movimentação natural ao longo do ano e a empresa administra um "turnover" de cerca de 25%, percentual abaixo da média de varejo.No médio prazo, no entanto, analistas têm ressaltado que não deverá ter como a companhia se isolar do cenário de deterioração na economia.Em relatório divulgado na metade deste mês, o Santander ressalta que a empresa performou bem nos últimos anos e criou novas operações para o varejo de bens duráveis, mas, inevitavelmente, a piora no ambiente macroeconômico vai continuar afetando os resultados da empresa no médio prazo. O banco cortou a recomendação da varejista de compra para neutra.
Fonte: O que ocorre com a dona da Casas Bahia? InfoMoney

Proprietária da Nextel tem plano contra falência aprovado por tribunal dos EUA

A NII Holdings, dona da marca Nextel, recebeu a aprovação de um tribunal dos Estados Unidos para seu plano de saída da proteção contra falência, sob o controle de detentores de bônus, incluindo a gestora Aurelius Capital Management.
A NII Holdings, dona da marca Nextel, recebeu a aprovação de um tribunal dos Estados Unidos para seu plano de saída da proteção contra falência, sob o controle de detentores de bônus, incluindo a gestora Aurelius Capital Management.As informações, divulgadas pelos advogados da companhia, indicaram que a empresa teve aprovação para o plano de retomada de US$ 4,35 bilhões, decidido pela juíza federal Shelley Chapman, do tribunal de falências de Manhattan, no estado de Nova York (EUA).O movimento encerra um julgamento que começou no início do deste mês, disse um dos advogados da NII Holdings, Scott Greenberg. Segundo ele, o plano, que cede o controle da companhia para a Aurelius e outros detentores da quantia bilionária, é baseado em uma série de acordos para complexas disputas legais sobre a validade de transferências de quantias entre empresas.Embora a maior parte dos credores da proprietária da Nextel tenha apoiado o acordo, um dos cobradores, o grupo CapCo, empresa norte-americana que presta serviços de consultoria sobre inovação tecnológica e digital e estratégias financeiras, considerou a decisão muito favorável à Aurelius, o que poderia reduzir o pagamento à receber em aproximadamente US$ 150 milhões, ou seja, mais de um terço do valor total que precisa ser cobrado.A CapCo, que desejava uma rejeição do acordo por parte da juíza novaiorquina, alegou que algumas resoluções do trato eram inválidas e que a Aurelius não deveria ter o direito à fatia extra da participação que recebeu.A NII Holdings entrou no Capítulo 11 – pedido de proteção contra falência de acordo com a lei dos EUA – em setembro, vendendo posteriormente seus ativos mexicanos para a AT&T por US$ 1,9 bilhão.A Nextel no Brasil não está à venda, mas ainda assim, o presidente da operação brasileira, Gokul Hemmady, indicou que o negócio local pode ser protagonista de uma aquisição ou fusão, dependendo apenas de quem desejar o ativo e o valor que este potencial comprador está disposto a pagar.
Fonte: Proprietária da Nextel tem plano contra falência aprovado por tribunal dos EUA

Sucesso no Brasil, Subway perde espaço nos EUA

Com queda de 3%, ou US$ 400 milhões nas vendas do último ano, a rede de fast foodSubway vem perdendo espaço nos Estados Unidos.
A empresa caiu mais do que qualquer outra das 25 maiores redes de comida americanas e, pela primeira vez em sete anos, perdeu duas posições, passando a ser a terceira rede com as maiores vendas nos EUA, segundo o jornal The Washington Post.Subway faz sucesso no Brasil, mas nos Estados Unidos a situação é diferente
Subway faz sucesso no Brasil, mas nos Estados Unidos a situação é diferente. O site Business Insider apontou, inclusive, os dois principais erros que explicam os tropeços da rede: “focar apenas no crescimento da empresa” e “não acompanhar a concorrência”.Crescimento desenfreado No ano passado, o Subway tinha 1680 franquias no Brasil, além de ter sido uma das 10 que mais cresceram em 2013 e uma das 20 redes que mais faturavam no país. Só no ano de 2013, a empresa aumentou em mais de 60% suas unidades por aqui.Esse crescimento rápido não foi uma particularidade das franquias brasileiras. De acordo com o Washington Post, a rede cresceu 3% no último ano, abrindo dois Subways por dia.Aparentemente, porém, essa busca por ampliar o império afastou a empresa da sintonia que tinha com seus clientes no que diz respeito à qualidade de seus produtos.Qualidade a desejarJá os concorrentes Chipotle e Firehouse Subs têm ganhado maior simpatia dos clientes americanos que se preocupam com uma alimentação mais rica em nutrientes e com menos gorduras, conservantes e agrotóxicos.As rivais já ganharam uma áurea de uma alimentação mais fresca e saudável, o que tem feito a pioneira no setor ficar para trás.A Subway, que fez sucesso em tempos de crise com seu preço baixo, ainda não se adaptou a um cenário em que os americanos preferem gastar um pouco mais para consumir um produto de uma empresa que se preocupa com a origem e preparo dos ingredientes.Segundo o Business Insider, os americanos que antes louvavam a marca pelos índices baixos de gordura agora se preocupam com os conservantes e o processamento das carnes e molhos.Apesar de a Subway ter procurado inovar, oferecendo opções como homus e molho sriracha cremoso (feito a partir de uma pimenta tailandesa), analistas dizem que essas ações são pequenas e tardias demais, em um país em que até mesmo o McDonald’s oferece bebidas orgânicas e hambúrgueres de feijão-preto.Fonte: Sucesso no Brasil, Subway perde espaço nos EUA

Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal

Anúncio oficial da nova fase do Programa de Investimento em Logística foi feito nesta terça-feira
Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal /Divulgação
Licitação para construção de novo berço no porto será realizada no ano que vem

O Norte de Santa Catarina entrou oficialmente no mapa de concessões do governo federal com o lançamento, nesta terça-feira, de uma nova etapa doPrograma de Investimento em Logística (PIL). O pacote reserva investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos que abrangem mais de 130 cidades de 20 Estados do País. Para a região, estão previstas a construção de um novo berço no Porto de São Francisco do Sul e a concessão da BR-280 à iniciativa privada.

A ideia do governo é, com as concessões, aumentar a competitividade da economia nacional, com incentivo à modernização da infraestrutura de transportes para melhorar o escoamento da produção agrícola, reduzir custos de empresas com logística e aumentar as exportações.— Precisamos elevar a taxa de investimentos em infraestrutura no Brasil. É isso que vai garantir a retomada do crescimento brasileiro — destacou Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, na cerimônia de lançamento da nova fase do PILNo caso do Porto de São Francisco do Sul, o novo berço terá 300 metros de extensão, com capacidade de movimentação de 3 milhões de toneladas de cargas gerais ao ano.O investimento está estimado em R$ 200 milhões. O espaço onde a estrutura será construída, próximo à comunidade de Bela Vista – região também conhecida como Rabo Azedo –, continua sendo do poder público, mas será arrendado para exploração da iniciativa privada. A licitação está prevista para o primeiro semestre do ano que vem. O prazo de concessão será de 25 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 25.O presidente do porto, Paulo Corsi, diz que ainda é cedo para calcular o impactoque a construção do novo berço terá na movimentação de cargas. Ele aprova a medida do governo federal.— Essa nova fase de investimentos faz bem. O Brasil precisa disso — resume.Hoje, a atividade portuária representa quase 70% do produto interno bruto (PIB) de São Francisco do Sul e é responsável pela geração de cerca de 9 mil empregos, entre diretos e indiretos. O prefeito Luiz Zera diz que, “sem dúvida”, o novo investimento alavancaria ainda mais estes números, mas prefere ser cauteloso.— Devemos ser prudentes em relação a prognósticos até que que se consolide o início das operações e também pelas deficiências logísticas existentes — avalia Zera, citando os entraves na duplicação da BR-280 e nas obras do contorno ferroviário.O porto público bateu recorde de movimentação de cargas em 2014. Foram 13,3 milhões de toneladas, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior. A alta foi impulsionada pelas exportações de soja (mais de 4,7 milhões de toneladas) e pela importação de fertilizantes (1,8 milhão de toneladas).Opção para agilizar obrasPartiu do próprio governo de Santa Catarina a sugestão de que a BR-280 fosse incluída no pacote. O governador Raimundo Colombo entende que a medida aceleraria a conclusão de  importantes obras de infraestrutura para o Estado.— Passamos a contar com a agilidade que se espera da parceria com o setor privado — disse.A BR-280 é uma das rodovias federais que cruzam o território catarinense que estão na lista. A concessão inclui 307 km entre Porto União e São Francisco do Sul. O investimento total estimado, segundo o Ministério do Planejamento, é de R$ 2,1 bilhões. O leilão está previsto para o ano que vem.Quando a concessão da rodovia foi anunciada, lideranças empresariais e políticas da região Norte consultadas pela reportagem de “AN” encararam a medida como a melhor alternativa à falta de recursos públicos, mas cobraram uma definição rápida de um modelo para agilizar a duplicação.Dividida em três lotes, a duplicação caminha a passos lentos. O lote 1, entre São Francisco do Sul e a BR-101, ainda não tem ordem de serviço para o início das obras. Nos outros dois trechos, os trabalhos ainda estão em estágio inicial.A boa notícia é que a área urbana da rodovia entre Jaraguá do Sul e Guaramirim, num total de 9,1 km, foi oficialmente estadualizada na segunda-feira. Com isso, a expectativa é acelerar a liberação de licenças ambientais para dar início às obras de duplicação neste trecho.Fonte: Novo berço no Porto de São Francisco do Sul e BR-280 entram no pacote de concessões do governo federal - Negócios e Cia - A Notícia

Empresa fatura R$ 1,2 mi com produtos de limpeza naturais

Empreendimento foi criado no início da década de 80, bem antes da onda de sustentabilidade corporativa

Muitos anos antes de sustentabilidade virar palavra da moda no setor privado, um alemão se mudou para o Brasil com a ideia de vender produtos de limpeza ecologicamente corretos. Nascia assim a Cassiopéia, que atualmente fatura R$ 1,2 milhão por ano com a comercialização da linha Biowash.

Malte Weltzien havia trabalhado com esse tipo de mercadoria numa empresa espanhola. Após conhecer o Brasil, em 1979, resolveu comprar a fórmula e trazê-la para a América do Sul. “Ele se mudou para cá dois anos depois, com quatro filhos pequenos e sem saber falar português. Na época ninguém falava em preocupação com o meio ambiente, mas meu pai apostou nisso porque gostava e adotava esse estilo de vida mais natural”, conta sua filha, Becky Weltzien, hoje no comando dos negócios da fábrica em Jarinu (SP).

 Foto: Divulgação
Cassiopéia foi criada por alemão em 1981 e já apostava na venda de produtos ecológicos

No início, Weltzien recorreu ao esquema de vendas porta a porta para apresentar aos clientes a novidade: detergentes e limpadores feito à base de aloe vera, sem uso de agrotóxicos nem adubos químicos. “Chegamos a ter 15 mil revendedores em todo o Brasil”, diz a sócia-diretora.

Nos anos 1990, o negócio perdeu força – o fundador da empresa adoeceu e, ao mesmo tempo, aportaram no país concorrentes importados com proposta parecida. A retomada viria em 2006, quando a linha BioWash foi reformulada, passando a incluir itens para lava-louças e lava-roupas, limpa-vidros, desengordurantes, limpa-banheiros e sabão líquido. O princípio se manteve: não usar produtos sintéticos (à base de petróleo).

“Passamos a oferecer os produtos no varejo, e o resultado está sendo muito bom. É um produto que vem de fontes renováveis, e não agride as mãos nem a saúde de pessoas alérgicas. Temos um público muito fiel, que vem crescendo a cada ano a uma média de 5%.”

Fonte: Empresa fatura R$ 1,2 mi com produtos de limpeza naturais


Meta do ajuste fiscal no Brasil é de dois anos, diz Barbosa

Previsão é que, saindo do déficit primário de 0,6% do PIB no ano passado, economia pule para superávit de 1,1% este ano
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, fez uma retrospectiva das medidas de ajuste fiscal adotadas pela nova equipe econômica durante seminário sobre política fiscal na Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele apontou que a meta é que o ajuste fiscal dure dois anos, ou seja, saindo do déficit primário de 0,6% do PIB no ano passado para um superávit de 1,1% este ano e 2% a partir de 2016.— O Brasil está elevando gradualmente seu resultado primário para garantir a estabilidade da macroeconomia e viabilizar a recuperação do crescimento de modo sustentável —  reafirmou.Levy se vê forçado a aprender a fazer políticaSegundo ele, a redução do déficit nominal será um pouco mais rápida, com a projeção de que se chegue a um saldo negativo de 2,3% do PIB em 2017.— O esforço fiscal é substancial, mas ainda assim é mais gradual do que o projetado em 2014, e leva pelo menos dois anos. O Brasil já fez isso em outras oportunidades, principalmente de 1997 para 1999 — acrescentou.Marta Sfredo: pílulas de oxigênio no apertoO ministro também disse que o governo vem adotando uma série de iniciativas para complementar a estratégia de reequilíbrio fiscal e promover uma maior recuperação da economia. Para elevar a produtividade, são três eixos básicos: aumento do capital físico por trabalhador; aumento do capital humano; e reformas institucionais.— O primeiro passo é o reequilíbrio macroeconômico, condição necessária, mas não suficiente. Ele está sendo complementado por uma política ativa de maior investimento em infraestrutura, educação e desenvolvimento institucional, para melhorar o funcionamento da economia — afirmou.InfraestruturaBarbosa disse também que há capacidade de engenharia para projetos de infraestrutura com players locais ou novos. Ele foi questionado se o pacote de infraestrutura já estaria todo pronto e se as empresas investigadas na Operação Lava-Jato vão poder participar das licitações.Não estamos aumentando impostos, afirma Dilma— Este tipo de iniciativa fica pronta só quando termina. Na verdade, 99% já está alinhado. Falta alguns aperfeiçoamentos aqui e ali em alguns projetos, mas eu diria que já estão praticamente 100% definidos os principais investimentos — disse.Ele lembrou que são várias iniciativas em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias no tempo próprio de cada uma delas.— Tem iniciativa, por exemplo, que é você chamar o setor privado a elaborar projetos que eventualmente vão resultar em concessões no ano a vem. Tem outras iniciativas de realizações de projetos que já foram concluídos e que já estão próximos de fazerem licitações neste ano. Então, há vários projetos em diferentes fases de sua implementação — disse o ministro.Seguro-desemprego encolhe R$ 500 milhões no RSSobre a participação das empresas que estão sendo investigadas pela Operação Lava-Jato, Barbosa disse não ter informações precisas de como será feito.— Eu acho que será no momento de fazer a licitação. Está sendo feito uma análise no momento certo de quem pode participar ou não destas licitações. Nós estamos agora mais dedicados em elaborar os projetos — disse o ministro.Barbosa disse, porém, que não há temor do governo sobre uma possível inviabilização dos projetos caso as empresas investigadas na Lava-Jato sejam impedidas de participar das licitações.Em decisão apertada, Senado aprova MP do seguro-desemprego— Acho que você tem que separar quem vai ser o concessionário, que isso às vezes é um pool de investidores, não necessariamente só de empresas de construção, e quem vai realizar o projeto. Estes dois conjuntos podem ter intercessões. Pode ser que quem for realizar seja parte da concessionária — disse.Barbosa afirmou que tem muita gente interessada em participar das concessões. Ou seja, haverá, segundo o ministro, "pessoas interessadas em participar, assumir a concessão, colocar o capital, colocar o que a gente chama de equity tanto nacional quanto internacional".Leia as últimas notícias de Política— Eu acho que o setor de construção no Brasil tem toda condição de assumir estes investimentos. Há firmas novas e mesmo as firmas que estão enfrentando problemas estratégicos vão poder se reestruturar e executar estes investimentos mais à frente. Ou seja, há interesses de empresas em assumir estes investimentos e há capacidade de engenharia no Brasil para executar estas obras necessárias, seja com os players atuais, seja com novos players ou com a combinação de ambos — afirmou Barbosa.Ele deu como exemplo para confirmar o que disse a recente licitação da Ponte Rio-Niterói, que teve seis ofertas.— E quem ganhou, ganhou com deságio de quase 37%. Então essa é uma prova do dinamismo e da diversificação da economia brasileira — concluiu o ministro.
Fonte: Meta do ajuste fiscal no Brasil é de dois anos, diz Barbosa - Zero Hora

Crise econômica terá pior momento em dezembro de 2016

Para ele, crise brasileira atual é culpa de políticas de governo que não priorizam planejamento de longo prazo
Em uma análise ampla da economia e retrospectiva das crises históricas durante a Expogestão, o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente dos Santos, afirmou que a crise brasileira atual não é culpa deste governo apenas, mas fruto de uma política que se mantém há 30 anos sem resultado porque não prioriza um plano de longo prazo para o País.— A tirania do curto prazo impede o pensamento de longo prazo e a solução não virá em quatro anos — afirmou.O professor enfatizou que, no cenário atual, ganha aquele que tiver liquidez, já que na crise é preciso fazer caixa para pagar os compromissos e os ativos são vendidos abaixo do valor. Ele acredita que nos próximos 18 meses haverá oportunidades interessantes no mercado para aquisições e fusões, por exemplo.O pior momento da crise, prevê, será em dezembro de 2016. Segundo ele, as empresas ainda vão continuar apertando o cinto, algumas vão falir no caminho e, no final, a economia vai terminar no zero a zero ou encolher de 1% a 2% no ano que vem. Para ele, o mundo todo está entrando em crise e ela será pior lá fora.Sobre o ajuste fiscal, Santos diz que a presidente Dilma Rousseff fez metade do trabalho ao diminuir benefícios e aumentar impostos sem um planejamento para redução de custos. Ele criticou o corte de recursos para investimentos porque compromete o crescimento de longo prazo.EmpresasNo curto prazo, o professor aconselha maior atenção das empresas nas áreas de finanças e de gestão de pessoas, investindo com moderação e mantendo o caixa. Como contratar e demitir custa caro, sugere estudar opções como reduzir a carga de trabalho ou negociar com o  funcionário para que ele se torne pessoa jurídica, tudo isto para manter os profissionais para o período pós-crise. Nas micro e pequenas empresas, o cuidado com as finanças é vital para sobrevivência.— O risco de o caixa matar uma micro e pequena empresa é grande.ProtecionismoSantos é defensor da redução do protecionismo. Para ele, o Brasil ficou isolado demais, fazendo um caminho inverso ao da China desde o final dos anos 70. Os investidores querem colocar muito dinheiro no Brasil porque o País está longe das zonas de conflito no mundo. Não estão vindo por causa do protecionismo exagerado— O modelo mental do Brasil é de uma ilha, está de costas para a América do Sul e tem medo do investimento estrangeiro.A pressão pela redução do protecionismo deve aumentar, afirma, e ele prevê que o Brasil se tornará um porto seguro para os investidores daqui a cinco, 10 anos. O protecionismo é um dos muitos gargalos do Brasil apontados pelo professor, ao lado da infraestrutura em transporte, educação, impostos altos, falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento, em energia, entre outros.A saída, acredita, está no planejamento e na tecnologia e defende um olhar atento à inovação em mercados, não apenas em produtos.Classe médiaPara ele, os partidos brasileiros não estão preparados para lidar com as demandas da nova classe média, que quer que o Estado funcione, com educação, segurança e saúde. A classe política, diz, insiste em falar para uma classe popular que não existe mais.Leia mais notícias sobre gestão e negóciosEstratégiasO professor também mostrou estratégias de países importantes. Em relação à China, a necessidade por recursos naturais a fez investir na Indonésia, África e América do Sul. Na África há 10  anos, os chineses colocaram recursos quando o continente necessitava e têm desenvolvido o agronegócio. Movimento que merece atenção por parte do Brasil, alerta.Enquanto isso,  observa que o Brasil está se desindustrializando nos últimos 25 anos e, quando isto acontece,  vê um retorno ao século 19, exportando commodities.O mundo caminha para formação de grandes blocos nas próximas décadas, em um processo não linear. ​Os Estados Unidos também investem de US$ 70 bilhões a US$ 80 bilhões em várias tecnologias, em áreas como nanotecnologia, biotecnologia e medicina avançada para elevar  a produtividade, parte da estratégia para levar de volta a manufatura para os Estados Unidos.A meta é que, em 10 anos, os produtos norte-americanos tenham a qualidade americana com o preço chinês.  Por fim, Santos prevê que entre 2065 e 2095 haverá uma nova guerra mundial, de transição hegemônica no mundo.EducaçãoNos próximos 30 anos, a educação vai mudar radicalmente, diz o professor da Fundação Dom Cabral. As aulas virtuais  vão fazer desaparecer as salas de aula no formato atual, haverá a fusão homem-máquina. Na educação executiva, o papel do professor será mais de facilitador.Muito conhecimento nos moldes de hoje vai desaparecer  e a necessidade de professores vai cair sensivelmente.— Os professores são os menos preparados para isso, o aluno está mais preparado, hoje ele já pergunta qual será o game para jogar a matéria.
Fonte: Crise econômica continuará e terá pior momento em dezembro de 2016, analisa Paulo Vicente dos Santos - Negócios e Cia - A Notícia

Crise econômica continuará e terá pior momento em dezembro de 2016, analisa Paulo Vicente dos Santos - Negócios e Cia - A Notícia

Para ele, crise brasileira atual é culpa de políticas de governo que não priorizam planejamento de longo prazo
Fonte: Crise econômica continuará e terá pior momento em dezembro de 2016, analisa Paulo Vicente dos Santos - Negócios e Cia - A Notícia

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