Pai e filho criam startup de publicidade para pequenas empresas

Thiago Monsores e David PortesThiago Monsores e David Portes_ADPOP_m
Criar uma startup com serviços de publicidade e marketing voltada a pequenas e médias empresas foi a ideia colocada em prática por filho e pai empreendedores, Thiago Monsores e David Portes, respectivamente.
Com a previsão de alta na inflação de 2015, chegando a 8% ao ano, a dupla de empresários percebeu uma oportunidade de negócio e resolveu investir fundando a ADPOP. A empresa foi criada para possibilitar que o pequeno empresário possa investir em marketing e publicidade, ofertando pacotes acessíveis com pagamento diferenciado e soluções customizadas e sem complicação.Os serviços oferecidos vão englobar cinco etapas fundamentais: identidade visual, design de interface, ilustração, audiovisual, mídias digitais e gráfica. E para complementar os serviços oferecidos, Monsores e Portes criaram a AD Print, que oferece também serviços de impressão dos materiais desenvolvidos com a proposta de preço baixo e rapidez. Portes é considerado um guru do marketing brasileiro.Ele foi eleito, em 2006/2007, como o melhor palestrante do mundo pela World Confederation of Businesses. Portes era camelô e viu em um empréstimo de R$ 12 a oportunidade de melhorar de vida. O empreendedor já realizou mais de 1.800 palestras em diversas empresas. E, hoje, é sócio de muitos empreendimentos.Neste ano, ele celebra 15 anos de palestras e, para celebrar sua história de sucesso, lança seu segundo livro O Segredo do Sucesso e o workshop e life coaching para empreendedores e colaboradores de empresas de todo o País. Atualmente, Portes atua como chairman nas empresas Talk About, Agência AD Experiências Inovadoras, AD POP e Investcomm que são comandadas pelo seu filho Thiago Monsores.Agora, pai e filho estão articulando com alguns possíveis investidores a criação de um fundo de empreendedorismo social que será destinado a oferecer microcréditos para jovens empreendedores brasileiros, interessados em abrir sua primeira franquia de agência de publicidade popular (ADPOP). “Essa iniciativa visa a primeira oportunidade de entrar no mercado empreendedor. A iniciativa do meu filho me faz lembrar o meu passado, quando eu tive o auxílio de um anjo, Severino, porteiro que emprestou R$ 12 na época, e a partir daí meu futuro começou a ser construído”, relembra Portes. www.adpop.com.brFonte: Pai e filho criam startup de publicidade para pequenas empresas - Empreendedor

Aplicativo ajuda microempreendedor a captar clientes

Acelera MEI também permite que empresário faça a gestão de contatos dos interessados e facilita a emissão de notas fiscais eletrônicas de se

A criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) trouxe facilidades que, até o momento, já ajudaram na formalização de mais 5,5 milhões de brasileiros. Apesar de simplificar muitos processos, os empresários que fazem esta opção ainda enfrentam desafios, como a captação de clientes, gestão do negócio e emissão de nota fiscal. Para ajudar os microempreendedores com estas e outras tarefas, foi lançado, no início de outubro, o aplicativo Acelera MEI.

Juliano Londero, idealizador da ferramenta, explica que a ideia surgiu a partir de um edital lançado pelo Sebrae-RS. “Eu já tinha a intenção de desenvolver um aplicativo, mas não sabia em qual área. Quando tomei conhecimento da concorrência, pesquisei e criei um produto voltado às necessidades dos microempreendedores”, afirma.

Plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI
Plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI
Foto: Divulgação

A plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI. “É uma forma de ajudar o empresário a conseguir clientes. Se a pessoa tiver alguma dúvida, ela manda uma mensagem e conversa dentro do próprio aplicativo.”O aplicativo também permite que o microempreendedor faça a gestão dos contatos dos interessados, monitorando o status das negociações. “Hoje, este controle é muito informal. O empreendedor anota o contato do cliente em um papel e acaba perdendo ou se esquece de dar retorno no prazo combinado. Com o Acelera MEI, ele sabe exatamente o andamento de cada cliente e recebe notificações de coisas que precisa realizar.”

Outra funcionalidade da plataforma é ajudar o MEI na emissão de notas fiscais eletrônicas de serviços, preenchendo automaticamente boa parte dos dados necessários. “Muitos empreendedores reclamavam da burocracia, pois tinham que entrar no site das prefeituras e informar uma série de dados. Então, acrescentamos esta funcionalidade, que capta de bancos do governo a maioria das informações. O MEI só precisa incluir CNPJ, valor e descrição do serviço.”

Londero acrescenta que o próximo passo será permitir que os pagamentos sejam feitos dentro do próprio aplicativo. Esta funcionalidade deve ser incluída na segunda quinzena de janeiro. O Acelera MEI conta com um plano gratuito, que permite o uso do buscador, a gestão dos contatos dos clientes e o monitoramento de até dez negociações. Para ter acesso a estes recursos e ainda gerenciar um número ilimitado de contratos, o MEI deve desembolsar uma anuidade de R$ 99. Já para ter acesso completo, incluindo a emissão de notas fiscais de serviço eletrônicas, o valor anual sobe para R$ 149.

Fonte: Aplicativo ajuda microempreendedor a captar clientes - MSN

Conheça Glamsquad, o Uber da beleza

Startup foi a primeira, mas uma dezena de imitadores do ramo de beleza está indo atrás
Divulgação© Fornecido por Forbes Brasil DivulgaçãoUma maquiadora se debruça sobre Beth Lusko, aplicando uma sombra bronze para complementar o bronzeado que a cliente pegou em sua luxuosa casa de veraneio à beira-mar. Ao mesmo tempo, uma cabeleireira seca os longos cabelos úmidos, fazendo cachos. As duas profissionais trabalham sem atrapalhar uma a outra, com a facilidade de quem é experiente. A cena não seria de estranhar nos bastidores de um desfile de moda, mas está acontecendo na cozinha do apartamento de Beth em Manhattan, às 8 horas da manhã de uma terça-feira. Suas duas crianças pequenas se revezam subindo e descendo de seu colo.A executiva do ramo editorial, 39 anos, marcou a sessão usando o Glamsquad, serviço de beleza sob demanda lançado em 2014. Beth usa o aplicativo móvel da startup para pedir a visita de profissionais de beleza a sua casa, geralmente antes de apresentações ou de jantares de trabalho. Em Nova York, o Glamsquad está se tornando rapidamente um nome conhecido entre as mulheres muito ocupadas e de alto poder aquisitivo. “É difícil conseguir o horário das 6h30 às 7h30 da manhã”, diz ela. Uma visita de meia hora custa US$ 155, incluindo a gorjeta.A CEO da Glamsquad é Alexandra Wilkis Wilson, cofundadora do site de ofertas diárias Gilt Groupe. Ela deixou a bilionária empresa de comércio eletrônico depois de sete anos para dirigir a Glamsquad, atraída por seu colega de graduação em Harvard Jason Perri, que é cofundador e presidente do site. Alexandra viu o potencial de lucro que havia em aplicar o modelo do Uber em um mercado diferente e enorme: os spas e salões de beleza dos Estados Unidos, que vão faturar US$ 40 bilhões este ano à custa de uma força de trabalho com 65% de autônomos.A princípio, Alexandra entrou como consultora e assumiu o cargo mais alto em setembro último, antes de investir pessoalmente na startup. “Fui fisgada de várias maneiras”, diz ela no escritório da Glamsquad em Manhattan. O saguão com ênfase na cor rosa serve também de salão de beleza para treinamento. A empresa não divulga informações financeiras, mas FORBES calcula um fatu­ra­mento bruto de cerca de US$ 8 milhões no primeiro ano. Alexandra quer lançar o serviço em 15 cidades nos próximos dois anos. Atualmente, são três: Nova York, Los Angeles e Miami, grandes polos de estilo. Até agora, a startup angariou US$ 9 milhões em duas rodadas de investimento. No entanto, trata-se de um mercado apinhado, com praticamente nenhum obstáculo à entrada: uma rápida pesquisa na loja de aplicativos do iPhone revela um monte de empresas que oferecem serviços semelhantes, com nomes como Stylisted, Beautified e BeautyBooked, todas nos Estados Unidos.Das concorrentes da Glamsquad, a mais respeitável é a Vênsette, que foi fundada em 2010 pela ex-analista de fundos de hedge Lauren Remington Platt e oferece sessões de beleza em casa a partir de US$ 100 — o dobro do preço que a Glamsquad cobra para fazer o cabelo. “Têm surgido vários serviços sob demanda mais baratos, mas aí você está arriscando a qualidade”, diz Lauren. Uma das primeiras consultoras da Vênsette foi ninguém menos que Alexandra Wilkis Wilson; a relação acabou antes de Alexandra se tornar CEO da Glamsquad. Lauren, que conseguiu financiamentos no valor de US$ 3 milhões, deixou isso para trás. “Nós estamos muito concentrados nas vendas”, diz ela. “Queremos ganhar dinheiro.”Nenhuma das duas empresas existiria se não fosse o sucesso estrondoso da Drybar, rede com quase 50 salões fundada pela estilista de cabelo californiana Alli Webb em 2008. Como não oferece cortes nem tingimentos, a empresa mantém as despesas baixas e as margens altas. Este ano, as receitas chegarão a US$ 70 milhões. A Drybar ajudou a consolidar a ideia de que fazer o cabelo pode ser um hábito acessível, e não uma extravagância reservada para uma festa de casamento. Em julho, Alli lançou o Dry on the Fly, aplicativo de serviços de cabelo em casa que concorre diretamente com o Glamsquad e cobra US$ 75 por um dos penteados que são as marcas registradas da Drybar.A beleza móvel não é um conceito novo: cabeleireiros, manicures e massagistas atendem em domicílio há muito tempo. O que o Glamsquad oferece às mulheres é satisfação imediata. O profissional pode chegar à casa ou ao trabalho da cliente em menos de uma hora. A clientela da empresa já está acostumada a usar aplicativos de atendimento rápido como o Instacart, para entrega de compras de supermercado em uma hora; o Flycleaners, para retirada de roupas para lavar; e o Shyp, para serviços de correio sob demanda.A rodada de financiamento de US$ 7,5 milhões da Glamsquad, realizada em outubro, foi liderada por uma mulher: Marissa Campise, do SoftBank. Alexandra acha que esse fato é significativo: “Ela não precisou perguntar à esposa, à irmã ou à filha. Ela simplesmente entendeu”.Quando Marissa fez sua pesquisa, viu um mercado fragmentado e uma clientela de mulheres ricas que fazem o cabelo uma vez por semana. “Alguns homens não sabem o quanto as mulheres gastam com serviços de beleza”, ela explica. “Eu vejo isso como minha vantagem de investimento.”As startups de beleza on-line que não têm os contatos nem o histórico de Alexandra Wilson vêm tendo dificuldades para angariar fundos. Quando a empreendedora de São Francisco Melody McCloskey fundou a plataforma de agendamento de sessões de beleza StyleSeat quatro anos atrás, teve de financiá-la com recursos próprios. “Ser uma startup de cabelo no Vale do Silício em 2011 era uma piada”, ela comenta, acrescentando que muitos investidores homens não entendiam a proposta. “Eles vão à [rede de salões masculinos] Supercuts.”De lá para cá, Melody levantou quase US$ 40 milhões em capital de risco após mostrar aos investidores o crescimento orgânico de sua empresa, com 1,5 milhão de sessões agendadas por mês pelo StyleSeat. “A proposta não precisou ter nada a ver com estilistas de cabelo”, diz ela.O sucesso obtido até agora pela StyleSeat, a Glamsquad e a Vênsette pode abrir o caminho para que mais empresas dirigidas por mulheres consigam financiamento. Alexandra concorda, citando uma pesquisa recente feita pela empresa de capital de risco First Round Capital. Entre os quase 600 fundadores do portfólioda empresa, os que fazem parte de uma equipe liderada por uma mulher tem um desempenho 63% melhor do que aqueles cuja equipe é totalmente masculina.Resta ver se há espaço no mercado para a crescente lista de concorrentes da Glamsquad. A corrida diária de mulheres como Beth Lusko para conseguir uma sessão de serviços de cabelo em domicílio às 6h30 da manhã indica que existe demanda. “Preciso fazer muitas coisas até as 9h da manhã”, diz Beth. “Não quero abrir mão de ver meus filhos para fazê-las.”Fonte: Conheça Glamsquad, o Uber da beleza - MSN

Cervejaria paranaense se consolida no mercado em 2015

Ao completar 5 anos, empresa foi eleita a melhor do ramo no Brasil e entrou no seleto mercado norte-americano
No ano de 2010, nascia na cidade de Pinhais (PR), na Região Metropolitana de Curitiba, a cervejaria Way Beeer. Apostando na inovação e na excelência, a empresa conquistou um público fiel em todo o país e participou dos principais eventos cervejeiros do mundo. Agora, em 2015, ano em que completou 5 anos de história, a Way Beer tem muitos motivos para comemorar.Ainda no primeiro semestre do ano, o Rate Beer (www.ratebeer.com), um dos sites cervejeiros mais respeitados e influentes do mundo, divulgou o seu tradicional ranking anual com as melhores cervejas, cervejarias e novas cervejarias do planeta. No Brasil, o grande destaque ficou para a Way Beer, eleita pela publicação americana como a melhor do país no ano de 2014. O site baseia seus rankings em análises feitas por cervejeiros em mais de 50 países.Para Alejandro Winocur, sócio-proprietário da cervejaria, o prêmio do Rate Beer certificou um trabalho sério e que visa, principalmente, a difusão da cerveja de qualidade no mercado brasileiro, focado na inovação em suas criações, sempre buscando novas inspirações e estilos. Atualmente, a Way Beer tem mais de uma dezena de rótulos especiais espalhados por todo o país. “O público cervejeiro é cada vez mais atento às cervejas de qualidade e que se sobressaem no mercado. Desta maneira, buscamos sempre inovar trazendo produtos que surpreendam e que valorizem a cultura cervejeira. Ser considerada pelo Rate Beer como a principal cervejaria do Brasil nos deixou extremamente orgulhosos e com a certeza as escolhas ao longo da nossa história foram acertadas”, conta o empresário.Ainda no embalo do Rate Beer, no mês de maio a Way Beer foi convidada, pelo terceiro ano consecutivo, para representar o Brasil no principal festival de cervejas especiais da Europa: o Copenhagen Beer Celebration (CBC), realizado anualmente na Dinamarca. O evento é organizado pela Mikkeller, uma das grandes referências internacionais em cervejas artesanais, e reúne as principais cervejarias do mundo. Durante o CBC 2015, que teve todos os ingressos esgotados em apenas 15 minutos de venda, a cervejaria paranaense, única representante da América Latina no evento, apresentou oito cervejas exclusivas, criadas especialmente para o festival.

NA TERRA DO TIO SAM

_MG_3806No último mês de outubro, a cervejaria começou a distribuir seus produtos nos Estados Unidos. O projeto de exportação faz parte dos planos da cervejaria há um bom tempo, e foi consolidado após a Way Beer desenvolver cervejas especiais com foco no mercado internacional. “Nos últimos dois anos, passamos a pensar em um projeto de exportação consistente. Começamos a desenvolver uma linha de produtos com potencial para atingir o mercado norte-americano, pois estamos tratando de um público cervejeiro mais maduro. Ou seja, não poderíamos trabalhar com estilos de cervejas que podem ser facilmente encontrados nos Estados Unidos, e foi aí que começamos a investir em linhas especiais para exportação”, detalha Alejandro.Em um primeiro momento, a cervejaria paranaense colocou no mercado norte-americano sete rótulos, disponibilizados em Chopp e garrafas. “A linha Sour Me Not, por exemplo, é bem peculiar e aposta em ingredientes com a cara do Brasil, como o Caju e a Graviola. Além disso, todas as cervejas que serão exportadas têm um conceito diferenciado, que traz um pouco de toda a experiência e inovação da Way, como é o caso da nossa clássica Amburana Lager, maturada em Amburana Cearensis, uma madeira genuinamente nacional”, explica o cervejeiro e sócio-proprietário da Way Beer, Alessandro Oliveira.Com a exportação para os Estados Unidos, o faturamento da cervejaria deve crescer mais de 15%. Em 2016, a Way Beerpretende enviar quase que um container por mês para dos Estados Unidos. “Após nos firmarmos em solo norte-americano, onde queremos estar presentes nos principais bares e restaurantes, vamos seguir esse modelo que está dando certo para abrirmos novos mercados em outras partes do planeta, como no Reino Unido, na Suécia e em países asiáticos”, completa Alessandro.
Fonte: Longe da crise, cervejaria paranaense se consolida no mercado em 2015 - Empreendedores

Conheça duas empreendedoras que vivem o Natal o ano inteiro

Cecilia Dale e Conceição Cipolatti, empreendedoras da área de decoração, vivem o período natalino durante todo o ano
natal-decoração-festas-natalino-cecilia-dale (Foto: Divulgação)
Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, o gasto com presentes de Natalem 2015 deve movimentar cerca de R$ 10 bilhões. Apesar de o valor ser o menor dos últimos dez anos, a data ainda se mostra como uma das mais importantes para o varejo nacional. Para alguns empreendedores, o Natal representa muito mais do que um período de vendas, e, sim, a razão dos seus negócios.Esse é o caso de Cecilia Dale e ConceiçãoCipolatti, mulheres que, assim como as crianças no mês de dezembro, não conseguem tirar o Natal da cabeça. A diferença entre elas e os pequeninos é que suas preocupações não estão relacionadas à chegada ou não do Papai Noel, mas, sim, se os seus negócios estão preparados para a época mais importante nas empresas. Hoje, a empreendedora Conceição Cipolatti é reconhecida em todo o Brasil por realizar decorações natalinas em shoppings. A Cipolatti está presente em todos os estados do país. Além do mercado nacional, a Cipolatti já desenvolveu projetos para países como Argentina, Chile, México, Panamá, Uruguai e Angola.Em 30 anos de existência, a empresa desenvolveu mais de 600 temas diferentes de Natal. Para realizar as decorações, o planejamento começa em março, com o processo de escolha dos temas.Uma das formas de demonstrar seus produtos é disponibilizando as decorações em um espaço na cidade de São Paulo para os clientes. Depois de fechar as negociações, a companhia passa os próximos seis meses preparando os enfeites. A montagem, em si, só começa a partir de outubro e demora de uma a 15 noites para ficar pronto.
Decorações de Natal realizadas pela Cipolatti (Foto: Divulgação)
Segundo Ana Cecília Cipolatti, diretora de marketing e filha de Conceição, todo final de ano a empresa triplica o número de funcionários. Nos últimos anos, o reforço tem sido maior especialmente nas áreas de tecnologia, com a criação de elementos móveis e inovadores nas decorações, e marketing, responsável por licenciar personagens da Disney e da Warner nas suas decorações.“Todo ano os shoppings querem sempre apresentar uma novidade. O Natal deixou de ser simples, ele se tornou um evento. Por isso, a gente viaja e pesquisa bastante, sempre procurando novas tendências e produtos”, diz Ana. As decorações da custam, em média, R$ 250 mil, mas algumas podem chegar a R$ 1,5 milhão.Mas, para quem acha que a empresa só trabalha no final do ano, Ana afirma: “É mentira, em janeiro temos que desmontar tudo e fevereiro já estamos arrumando nosso showroom para voltar a comercializar o serviço.”Natal de luxoAssim como a Cipolatti se destaca no mercado de decorações natalinas para shoppings, a empresa Cecilia Dale, da empreendedora de mesmo nome, também é referência dentro dos produtos de Natal. A principal diferença, no entanto, é que seus objetos decorativos são vendidos diretamente aos consumidores.Cecilia conta que quando começou a fabricar cestas e bandejas, em meados dos anos 1980, não imaginava que essa ação poderia se tornar tão importante na sua vida. Hoje, a empreendedora se tornou referência em decoração de luxo e montagem de ambientes natalinos. “Chegava o final do ano e as pessoas queriam produtos diferentes para decorar suas casas. E foi assim que comecei a investir nessa área”, diz.
natal-decoração-festas-natalino-cecilia-dale (Foto: Divulgação)
O grande destaque veio quando, nas festas de fim de ano, decorou sua loja com uma árvore de Natal bem “bonitinha”, como gosta de dizer. “Começou a fluir cada vez mais. Todo mundo queria uma”, afirma Cecilia. Foram mais de 400 temas ao longo dos anos – contando cada um com mais de 150 diferentes peças.E, depois de 30 anos, a empreendedora afirma que o Natal representa 20% do seu faturamento anual. “Normalmente é muito impactante para a empresa. As pessoas gostam muito do Natal e isso abre possibilidades para criarmos produtos novos.” Com o sucesso, Cecilia passou a ministrar workshops em shoppings centers para clientes. “É muito legal ver as famílias testando as decorações nas suas casas.”
Fonte: Conheça duas empreendedoras que vivem o Natal o ano inteiro - PEGN

10 mitos que todo empreendedor deve superar ao abrir a empresa

Incertezas e conceitos equivocados atrapalham quem pretende começar um negócio
dúvidas_caminhos_escolhas_perguntas (Foto: Shutterstock)
Quando o assunto é empreendedorismo, não faltam afirmações taxativas sobre quem decide ser dono de um negócio. Há muitos exemplos de conceitos equivocados: “quem empreende tem mais tempo livre e tira férias quando quiser”, “a melhor coisa do mundo é ser o próprio chefe” ou ainda “quem decide trabalhar por conta própria não conseguiu arrumar um emprego”. O empreendedor Neil Patel, especialista em marketing digital, levantou o tema em um artigo recente para o site da revista Entrepreneur. Para ele, os mitos podem até ter algum fundo de verdade, mas são derrubados com facilidade. Confira os mitos que ele apontou no texto:Você deve fazer apenas o que ama Há um conselho sobre carreiras que afirma: “se você fizer o que ama, não vai trabalhar um dia em sua vida”. Isso é verdade, mas não totalmente. Sempre vai ser necessário fazer alguma coisa que não é tão bacana assim. Trabalhar não precisa ser doloroso, mas nada será um mar de rosas o tempo todo. Como tudo na vida, empreender tem altos e baixos. Por mais que a pessoa esteja vivendo sua paixão, ainda assim será um trabalho. Cheio de bons momentos, mas não uma eterna euforia.É bom ser o próprio chefe Talvez não seja tão bom assim ser seu próprio chefe. Você pode ter uma tendência para ser durão ou até para ser muito condescendente. Seja qual for o caso, você pode ficar muito frustrado com seu próprio chefe: você mesmo.Você tem muita liberdade É difícil definir liberdade quando se fala em ter o próprio negócio. Você estará livre de pedidos absurdos dos chefes, da burocracia de microgerências ou de políticas restritivas a férias. Poderá se organizar para levar as crianças à escola ou para ver aquela apresentação de fim de ano no colégio. Mas, por outro lado, sua liberdade acaba na sua necessidade de trabalhar para prover o próprio sustento. Esqueça o quanto você recebe por horas extras, folgas em feriados e horário das 8 às 17 horas. Toda a responsabilidade será sua. E às vezes isso não vai parecer muito com o conceito de liberdade.Ter o próprio negócio é arriscado Tudo na vida tem algum risco. Ao empreender, você assume um nível de risco. Seu sucesso vai depender do seu nível de confiança em si mesmo. A maioria dos empreendedores que eu conheço não veem o negócio como algo arriscado.Você está sempre estressado Estresse é algo que faz parte das nossas vidas. Você pode se estressar até durante as férias em algum paraíso na praia ou nas montanhas. Ser o próprio patrão vai fazer você trocar um tipo de estresse por outro. Se você não quer um trabalho convencional, vai preferir abrir uma empresa. Certamente será estressante. Mas quem disse que ser empregado também não é? Você está sempre sozinho O fato de ser o próprio chefe não significa ficar sozinho. É claro que muita gente vai ficar o dia todo apenas com o computador, mas há muitos empreendedores que têm a agenda cheia de visitas a clientes, reuniões, contatos com consumidores, networking. Sempre é possível trabalhar em um espaço de coworking. No final, dificilmente você ficará realmente sozinho.Você precisa fazer tudo por si mesmo O medo de muitos empreendedores é a ideia de não ser capaz de dar conta de tudo. Para essas pessoas, isso pode intimidar muito, especialmente quando se fala em cuidar da parte jurídica, das finanças, do contato com os clientes e de tudo mais que aparecer. Mas ninguém tem todas essas habilidades. Empreendedores aprendem, cedo ou tarde, a delegar, terceirizar ou se associar a outras pessoas quando precisam.Você deve ser preguiçoso ou não foi capaz de conseguir um emprego Muitos empreendedores realmente não conseguem um emprego. Mas isso acontece porque eles veem o modelo de trabalho convencional como fora da realidade ou algo bem longe do desejável. Eles escolhem o negócio próprio como uma forma de manter a sanidade e alcançar o sucesso com o trabalho que eles realmente gostam de fazer. Preguiçosos? Dificilmente. Não conseguem encontrar um emprego? Pode ser, mas é por escolha própria.Você vai aceitar qualquer cliente por qualquer valor Algumas pessoas acham que quem tem uma empresa está desesperado para conseguir qualquer cliente. Mas isso está bem longe de ser verdade. A maioria dos empreendedores consegue escolher os trabalhos que quer fazer. Eles sabem que nem todos os trabalhos valem a pena.Você não tem um negócio “de verdade” Vivemos na era dos empreendedores que trabalham sozinhos. Não é preciso ter um escritório, funcionários e às vezes nem um site. Empreendedores assim já perceberam que o negócio deles é tão legítimo quanto outros e que eles ocupam um nicho.Fonte: 10 mitos que todo empreendedor deve superar ao abrir a empresa - PEGN

Salão de beleza fatura R$ 7 milhões com tatuagens, cervejas e festas

O empreendedor Rodrigo Lima decidiu inovar com o Circus Hair, salão de cabeleireiro que, além de cortar, faz tatuagens, vende cervejas artesanais e realiza festas e cursos
Circus Hair, salão de beleza que também é bar e escola (Foto: Divulgação)
No centro de um salão de 700 m² decorado com elementos circenses fica um bar em formato de carrossel. Lá, ao som de um típico rock britânico dos anos 1960, diferentescervejas artesanais são servidas para os clientes. Essas pessoas, ao contrário do que o visual do estabelecimento aponta, não estão esperando a pista de dança esvaziar ou a próxima atração entrar no picadeiro, mas, sim, sua vez de cortar os cabelos. Este é oCircus Hair, barbearia, salão de beleza, estúdio de tatuagens, escola e casa de festas na Rua Augusta, em São Paulo, do empreendedor Rodrigo Lima, que fatura entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões por ano.
Cabeleireiro há mais de 20 anos, Lima conta não sonhava com essa profissão, mas se apaixonou depois de começar. Ao longo desse tempo, depois de ter trabalhado por muitos anos como funcionário, decidiu abrir o próprio salão. “Gostava muito da interação com os clientes.” Mas, nas duas primeiras tentativas de empreender, Lima teve problemas com seus sócios e deixou os negócios.Em 2012, decidiu abrir outro salão, agora ao lado da esposa Patrícia Saito. Inspirados em suas experiências pessoais, trouxeram para o empreendimento elementos culturais que foram muito importantes para as suas vidas. Junto aos clássicos circos ingleses itinerantes, componentes como rock and roll, cinema, quadrinhos e até mesmo pubs fizeram parte do planejamento do casal.
Bar e carrossel do Circus Hair, na Rua Augusta (Foto: Divulgação)
A ideia era lançar um negócio mais focado na experiência dos clientes, deixando de lado as “paredes brancas e opacas” dos típicos salões de cabeleireiros. “É um pouco do conceito da sociedade do espetáculo. Comecei a trazer para o salão o que gostava e fazia sentido para mim”, afirma Lima. O aluguel e as reformas primeira unidade, com 300 m² na Rua Pamplona, região próxima à Avenida Paulista, em São Paulo, custaram R$ 280 mil.ExpansãoOferecendo cortes masculinos e femininos entre R$ 50 e R$ 90, a expansão não demorou a acontecer. Segundo Lima, os primeiros meses do negócio ficaram marcados pelas longas filas de espera. Por isso, ele e Patrícia decidiram expandir a empresa, alugando um espaço um pouco “menor e intimista” na Rua Augusta, também em São Paulo.
Salão de jogos do Circus Hair (Foto: Divulgação)
A ideia era trazer a experiência do primeiro salão para um número menor de clientes, com um tratamento mais próximo. Mas assim que a casa foi lançada, filas e mais filas. Com ocupação máxima nos primeiros meses, Lima decidiu arriscar ainda mais: alugou um espaço de 900 m² na mesma rua e montou seu maior ponto. Para desenvolver o novo projeto o casal investiu cerca de R$ 600 mil.O salão conta com um grande pub em formato de carrossel no centro, área para eventos e cursos, bancadas de corte, fliperamas, mesa de DJ, sinuca e biblioteca. Além de uma sala de projeção, onde os empreendedores organizam sessões de cinema.Outro destaque do negócio é o que nomearam de Jam Session, uma festa que acontece sempre no último sábado do mês. No dia, DJs dividem o espaço com exposições de arte. Lima conta que procura parceiros e patrocinadores, como as marcas Jameson, Heineken e Ben & Jerry’s, para as festas.
Rodrigo Lima, fundador do Circus Hair (Foto: Divulgação)
Público respeitávelCom a construção da nova unidade, o Circus Hair atende mensalmente cerca de dez mil pessoas. Apesar dos diferentes serviços prestados pela empresa, o corte ainda é o grande carro-chefe do empreendimento. Mesmo assim, ressalta que o grande trunfo do Circus Hair é acomodar diferentes negócios em um único espaço. “É o conceito do circo, um show grandioso que reúne vários pequenos espetáculos.”E, financeiramente, a resposta tem se mostrado positiva. A meta é alcançar os R$ 10 milhões de faturamento nos próximos anos. Um projeto de franquias está sendo planejado para 2016. “Estamos desenvolvendo o manual da identidade da marca. Mas são negócios possíveis para o Circus”, diz.
Fonte: Salão de beleza fatura R$ 7 milhões com tatuagens, cervejas e festas - PEGN

A nova era dos negócios digitais

Gilmar Batistela, Fotos Ricardo Benichio
Para atingir produtividade máxima, empresas brasileiras precisam investir no novo mundo digital. Com o atual momento político e econômico que temos no País, os desafios são grandes, mas, sem dúvida, o caminho mais assertivo para melhorar definitivamente os indicadores é apostar em serviços e produtos de tecnologia. É preciso investir em inovação para transformar os negócios tradicionais em digitais.Executivos antenados com tendências estão acompanhando os novos movimentos internacionais. Quem prova isso é o Gartner, quando aponta que a receita digital global crescerá de 16% para 37% nos próximos cinco anos nas empresas e de 42% para 77% no governo. Ainda estamos apenas começamos a pesquisar esse universo, mas as informações iniciais já indicam muito claramente que a tecnologia nos negócios é uma realidade e cada vez mais será uma importante vantagem competitiva e fator de diferenciação para as organizações brasileiras.Estamos iniciando a Era dos Negócios Digitais, cuja maior urgência é a inovação. Com o surgimento de modelos de negócios radicais, o mercado global como conhecemos hoje mudará para sempre. Da agricultura à aviação, teremos novos cenários disruptivos e de profundas transformações. Essa nova era permitirá a migração dos modelos antigos para um novo patamar muito mais moderno, lucrativo e assertivo.As empresas que não forem capazes de mudar poderão desaparecer. Mas, em contrapartida, quem encarar esse caminho poderá ter um novo motor propulsor para alavancar seu futuro sucesso empresarial. Ou seja, as ameaças podem se transformar em grandes oportunidades de negócios se os CEOs, líderes empresariais e CIOs começarem a modernizar seus sistemas. É preciso começar o quanto antes as transformações tecnológicas e novos projetos com componentes de inovação para dar guinadas empresariais rumo a novas frentes de atuação.Com um olhar no futuro e bons parceiros tecnológicos, empresas terão condições de agregar ao seu legado tecnológico novas estruturas multiplataformas com aplicativos, soluções em cloud, mobile, mídias sociais, big data, entre outras.Se as empresas acreditarem que a tecnologia realmente gera vantagens competitivas, um novo ambiente de desenvolvimento será criado, podendo ter novos produtos e soluções, fundamentais para turbinar os negócios atuais. A área de TI tem papel fundamental no direcionamento desse novo caminho, de forma a engajar funcionários, reunir ideias, testar novos sistemas, melhorar a produtividade e até garantir a segurança das empresas com os novos aplicativos mobile. Diferentes práticas de trabalho podem ser implementadas com o apoio de consultores especializados, capazes também de reformular a Arquitetura Corporativa para continuar adicionando valor para as organizações. Com esse suporte, a área de TI terá condições de ter um olhar diferenciado sobre pessoas, processos, informações e tecnologias.Esse trabalho parece simples, mas é extremamente complexo, uma vez que companhias precisam de um conjunto de soluções integradas para serem bem-sucedida. As empresas precisam procurar uma direção mais ampla do ecossistema da arquitetura corporativa, favorecendo o surgimento de novas oportunidades internas de negócios digitais.Nesse cenário, o modelo bimodal estará sempre presente, pois há sistemas antigos que precisam ser mantidos ao mesmo tempo em que novos aplicativos e soluções precisam ser criados para atender as demandas dos clientes. Essa frente dupla demandará uma profunda transformação, inclusive na essência do setor de TI, que passará a atuar não só na solução de problemas técnicos internos, mas também na criação de novas plataformas para comunicação, interação e realização de negócios com terceiros, incluindo clientes, fornecedores e parceiros.Como sempre digo, o segredo é mudar o foco para o novo ecossistema de negócios. A empresa seria como um avião que precisa trocar toda a turbina em pleno voo. Por essa razão, os ajustes precisam ser feitos por especialistas em TI com habilidade para substituir e ajustar muitas peças simultaneamente, o que na prática significa desenvolver novos sistemas mantendo os atuais. Os riscos externos estão sempre presentes, como alta altitude, frio externo, nuvens que geram turbulência e combustível suficiente apenas para chegar ao destino. Traduzindo para os termos da área, as ameaças seriam prazos reduzidos para os projetos, concorrentes criativos, riscos de segurança, possibilidades de ataques aos dados e budget reduzido.O avião já decolou e, agora, nosso papel como especialistas em TI é traçar um bom plano de viagem e escolher bons sistemas e técnicos. Tenho certeza de que essa jornada demandará um esforço extra de todos, mas depois que a aeronave aterrissar no destino com um motor mais moderno e econômico que o anterior, muitos voos poderão ser agendados para qualquer lugar do planeta com maia facilidade. Com tecnologia e inovação é possível voar longe.Gilmar Batistela é CEO Global da Resource IT
Fonte: A nova era dos negócios digitais - Empreendedor

Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país

Inovação representa um novo paradigma no controle aduaneiro do País
Com a participação do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, foi lançada, na sexta-feira (11), em São Paulo, a segunda fase do Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA) Módulo Cumprimento, uma iniciativa da Receita Federal que deve beneficiar empresas brasileiras que serão certificadas por representar baixo risco em relação à segurança da carga e o cumprimento da legislação. “O Programa OEA é um passo importante dado pelo governo e pelo setor privado para melhorar o ambiente de negócios no país na medida em que facilita a vida dos empresários e confere maior transparência nos processos de comércio exterior”, comentou o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.O lançamento ocorreu durante o Seminário Internacional Projeto OEA: Compliance, organizado pelo Procomex – Aliança Pró-Modernização Logística de Comércio Exterior, promovido pela Receita Federal, com o apoio da CNI – Confederação Nacional da Indústria, e que reuniu aproximadamente 500 pessoas entre autoridades de aduanas de diversos países, representantes de organismos nacionais e internacionais e de vários segmentos do setor privado. “O Programa OEA representa um novo paradigma no controle aduaneiro no Brasil, pois além de reduzir a burocracia nos trâmites alfandegários de importação e exportação, diminui o tempo de tramitação na entrada e saída de mercadorias no País, reduz custos operacionais e propicia maior segurança logística nas operações de comércio exterior”, acrescentou o secretário da Receita Federal.Durante o Seminário, foi promovida uma solenidade especial para a entrega das Certificações OEA – Conformidade para 15 empresas que participaram do projeto-piloto do Programa. As empresas contempladas na lista das primeiras certificações dessa modalidade são: 3M, Basf, Bosch, CNH Latin America, Dell, Dow Química, Embraer, Farmoquímica, General Motors, IBM, LG Electronics, Samsung, TAM, Toyota e Volvo.As certificações foram entregues pelo secretário da Receita Federal e outros dirigentes da entidade, entre eles o subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci; pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Abijaodi; o coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita, José Carlos de Araújo, além do coordenador do Procomex, John Mein.Nos casos da Embraer, 3M e CNH, as empresas receberam ainda a Certificação OEA Pleno, pois também foram certificadas na modalidade Segurança. Também receberam a Certificação na modalidade Segurança, as empresas: UPS do Brasil, Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis; e Suata Serviços Unificados de Armazenagem e Terminal Alfandegário, uma empresa do Grupo Localfrio.O Programa OEA, já adotado em 73 países, incluindo os principais parceiros comerciais do Brasil, permitirá que as empresas pré-autorizadas pela Receita Federal transitem sua carga – na importação e na exportação – com menos atraso decorrente das análises física e/ou documental da carga. “O Programa Brasileiro OEA deve mudar significativamente a forma como a Receita trabalha para que o Brasil se torne mais competitivo em relação ao comércio internacional”, afirmou John Mein, coordenador executivo do Procomex.A principal vantagem do Programa para o exportador será receber no país de destino, a partir dos Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM), o mesmo tratamento aduaneiro preferencial recebido no Brasil. “O Programa OEA traz mais segurança e reduz a burocracia, envolvendo também uma mudança cultural para as indústrias”, afirmou Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI – Confederação Nacional das Indústrias, que coordenou o primeiro painel do Seminário.Abijaodi destacou a importância do Programa, ao mencionar uma pesquisa, feita pela CNI com 600 empresas, apontando a burocracia alfandegária como segundo maior fator para o entrave do comércio exterior brasileiro. “Nesse sentido, o Programa OEA deve contribuir para aumentar a participação no comércio internacional do País”, comentou Abijaodi.Sem restrição quanto ao porte, as empresas terão de avaliar se farão os investimentos identificados na autoavaliação. Além das vantagens operacionais e econômicas para os agentes envolvidos no comércio exterior, o Programa OEA é algo que favorece também a atração de investimentos para o País, na medida em que confere maior transparência e confiabilidade nas transações de comércio exterior brasileiras.Além da atuação da Aliança Procomex, o projeto de implantação do Programa OEA contou com apoio da CNI e também da assessoria especial fornecida pela consultoria sueca KGH, empresa líder mundial no desenvolvimento desse tipo de mecanismo para aduanas. “O pacote de soluções desenvolvido pela Receita Federal do Brasil para a elaboração do Programa brasileiro é um dos melhores do mundo”, avaliou Lars Karlsson, presidente da KGH, que fez uma palestra no primeiro painel do Seminário.A meta da Receita é que, até 2019, 50% das operações de importação e de exportação do Brasil deverão ocorrer por meio de empresas habilitadas no Programa OEA. Para a RF, a partir de 2016 será essencial a integração de outros órgãos anuentes para que o programa esteja completo. “Nosso maior desafio ao desenhar o Programa foi compatibilizar facilidades para os trâmites alfandegários com a segurança necessária para as transações”, disse José Carlos de Araújo, coordenador geral de Administração Aduaneira da Receita Federal.O gerente de logística da Embraer, Claudenir Chamorro Pelegrina, fez um relato de como foi a implantação do Programa OEA na empresa. “Foi necessário um intenso trabalho de mudança cultural dentro da companhia para o sucesso da implementação do programa”, afirmou Pelegrina. O executivo informou que foram promovidos diversos cursos e treinamentos, que envolveram, no total, 700 funcionários. “Além disso, atualmente, todos os novos funcionários, ao entrarem na companhia, passam por um treinamento específico no Programa OEA”, relatou.O Seminário contou ainda com uma palestra internacional, proferida pela representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Sandra Corcuera Santa Maria, que abordou o tema Visão Geral do Programa OEA na América Latina e Caribe. “Para a América Latina e Caribe, o Programa cria uma aliança estratégica entre o setor privado e as Aduanas, que reforça a confiança entre os agentes que atuam no comércio exterior, que importante para a região, pois assim ela caminha em conformidade com a legislação internacional”, destacou Sandra.Num dos painéis, cujo tema tratado foi OEA Integrado, que contou com a moderação do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Paulo Manoel Protasio, participaram Renato Agostinho da Silva, diretor de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); e Tatiana Lipovetskaia Palermo, secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).Para o representante do MDIC, um Programa como o OEA é recomendável para outras instâncias governamentais. “Tanto o OEA, quanto o Portal Único de Comércio Exterior, criado pelo ministério, são iniciativas com um elevado grau de complementaridade”, disse Agostinho. Avaliação semelhante tem a representante do MAPA. “O OEA vai nos proporcionar mais confiança. Temos também um projeto piloto no âmbito do Vigiagro, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional, que prevê a inspeção somente os itens que oferecem maior risco, de forma a simplificar e unificar as operações de comércio exterior”, explicou Tatiana.O seminário Receita Federal-Procomex foi encerrado com uma palestra do subsecretário da Receita Federal, Ernani Checcucci. “Entendo que o Programa OEA, que lançamos hoje em sua segunda fase, é um produto coletivo, que foi concebido e está sendo implantado junto com o setor privado. O que buscamos com ele é caminhar no sentido da conformidade. Quanto mais os processos de comércio exterior estiverem alinhados com a conformidade, mais fácil serão os trâmites, o que ajuda na evolução da Receita do estágio de punir e penalizar. Nosso objetivo é intervir cada vez menos no processo de comércio exterior”, enfatizou Checcucci.John Mein, coordenador do Procomex, ao encerrar o evento, enfatizou que o seminário foi um sucesso, pois atraiu a atenção de empresários e executivos que atuam no comércio internacional, profissionais e especialistas em comércio exterior, além de entidades e lideranças empresariais e de órgãos públicos ligados ao segmento. “O evento foi a grande oportunidade para que todos esses profissionais e lideranças envolvidos com comércio exterior e sistemas de aduanas a se atualizarem sobre as particularidades do Programa Nacional OEA”, assinalou.
Fonte: Receita lança programa para melhorar ambiente de negócios no país - Empreendedor

Aplicativo facilita gestão de microempreendedores individuais

Acelera MEI foi criada com o intuito de melhorar desempenho de categoria que já conta com mais de 5 milhões de brasileiros
Hoje, qualquer negócio com até um funcionário pode ser enquadrado na categoria de MEI – Microempreendedor Individual – para usufruir de benefícios trabalhistas e fiscais, e sair da informalidade. O número de brasileiros nessa situação já ultrapassa os cinco milhões. No entanto, ainda há uma escassez de ferramentas que auxiliem na organização da rotina de trabalho desses profissionais. A Acelera MEI (www.aceleramei.com.br) é uma plataforma criada para solucionar essa demanda.Desenvolvido a partir de um edital do Sebrae-SC, o aplicativo – disponível para Android e iOS –  oferece uma série de funcionalidades que facilitam o trabalho do MEI. A primeira delas é uma base de microempreendedores, um ambiente onde esses prestadores de serviços se conectam com clientes em potencial. “Na prática, funciona como um buscador. Conforme se cadastram, os profissionais independentes, como pintores e eletricistas, por exemplo, ganham mais visibilidade junto ao seu público-alvo”, conta Juliano Londero, fundador da plataforma.Além da conectividade com clientes, o app também é uma ferramenta de gestão. Em uma interface simples, é possível emitir notas fiscais eletrônicas de serviço, solução disponível para mais de 600 municípios. “Não há nenhum outro sistema capaz de emitir esses documentos em tantas cidades”, afirma o fundador.A ferramenta também simplifica a quantidade de informações necessárias para o processo, basta colocar descrição da atividade, valor da nota e CPF ou CNPJ do destinatário. “Todas as outras informações são puxadas de bancos de dados do governo.”Para o fundador da Acelera MEI, uma das principais vantagens do app de gestão, no entanto, é a melhora no atendimento. O sistema cria um workflow com as etapas das negociações até o cliente fechar, assim como manda lembretes para os profissionais não se esquecerem de enviar orçamentos ou responderem propostas. “Normalmente, o atendimento é um ponto de melhoria dos MEIs, e pode estar aí uma oportunidade de crescimento”, diz.A plataforma tem, ainda, uma série de parcerias com empresas que facilitam a vida dos MEIs, como meios de pagamento, criadores de logomarcas e cartões de visitas, entre outros. Para orientar os microempreendedores a utilizarem todas as funcionalidades, há cursos online e workshops curtos. O download do app de conexão e cadastro é gratuito, mas para acessar todas as funções relacionadas à gestão do negócio, há uma anuidade de R$ 149. “Já temos cinco mil cadastrados, mas a expectativa é terminar 2016 com 50 mil”, conta Londero.
Fonte: Aplicativo facilita gestão de microempreendedores individuais - Empreendedor

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