A Microsoft fez versões do Word, Excel e PowerPoint para o Windows 10 repensadas para o toque, que terão limitações diferentes de acordo com o dispositivo.
Seleção será para formação de cadastro de reserva, e vagas serão distribuídas em todo o território nacional; inscrições vão até 9 de agosto
A Caixa Econômica Federal, por intermédio do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), abriu inscrições para o processo seletivo de estagiários de Arquitetura e Engenharia. A seleção será para composição de cadastro de reserva, e as vagas serão distribuídas em todo o território nacional.
O cadastro tem validade de seis meses, com possibilidade de prorrogação, e os estudantes serão convocados de acordo com a ordem de colocação, na medida em que houver encerramento dos contratos vigentes ou forem ofertadas novas vagas nas unidades. As inscrições podem ser realizadas pela internet, no site do CIEE, o www.ciee.org.br, até o dia 9 de agosto.
Desta vez, estão sendo disponibilizadas vagas para estudantes das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Engenharia Agrônoma/Agrícola, Engenharia Mecânica e Engenharia de Telecomunicações, que serão distribuídas nacionalmente.
Para que o estudante de nível superior ingresse no Programa de Estágio da Caixa, é necessário ter no mínimo 18 anos de idade, no ato da assinatura do contrato. A jornada dos selecionados será de 5 horas diárias, totalizando 25 horas semanais. A bolsa auxílio é no valor de R$ 1.000,00, além do auxílio transporte no valor de R$ 130,00. 10% das vagas são destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE).
O edital e maiores informações sobre a seleção podem ser consultados no site: https://www.ciee.org.br/portal/estudantes/pe/pseletivo/index_caixa_julh15.asp
Especialista trabalha na maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia
Se você ainda não ouviu falar, cedo ou tarde vai se deparar com algum profissional ou empresa que atua na economia criativa. O conceito envolve a produção de bens ou de serviços baseada na criatividade e no capital intelectual e tem mostrado forte apelo sustentável.Entre os segmentos envolvidos com as atividades criativas estão arquitetura e urbanismo, design, música, software, moda e gastronomia.Internet das coisas, zopp e cauda longa são alguns dos termos usados com frequência por quem lida com a economia criativa. E para quem pretende ficar por dentro do significado do conceito, uma boa fonte de consulta é o site do Projeto Draft, maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia brasileira. Ele reúne vários verbetes e informações sobre o assunto.Negócios & Cia entrevistou o publisher do Projeto Draft, Adriano Silva, que esteve em Joinville no dia 30 de junho para participar do Fórum de Inovação da Sustentare Escola de Negócios.Para Silva, na nova economia, quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada. Há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, afirma. O profissional pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu sem sair de casa. O que está mudando é o jeito de pensar, constata o especialista.CEO da empresa The Factory, de projetos editoriais em cocriação, Silva também trabalhou em grandes veículos da imprensa brasileira e escreveu quatro livros: Homem sem Nome, E Agora, o que é que eu Faço?, O Executivo Sincero e Tudo o que eu Aprendi Sobre o Mundo dos Negócios. Confira os principais trechos da entrevista:CRIATIVIDADE
– Criatividade é a arte de enxergar o que não está evidente, de reinventar o jeito de olhar, de divergir do olhar geral da manada. É preciso ter coragem para romper com o senso comum, para recusar o clichê. Ser criativo é sair da zona de conforto e tirar os outros da zona de conforto também. A criatividade, em negócios, é passar a gostar das novas ideias, do que nunca foi testado, em vez de ficar sempre perguntando, diante de uma nova proposição, “mas onde isso já foi testado? Alguém já fez?” Criatividade é trocar o espelho retrovisor pelo binóculo.NOVA ECONOMIA– A nova economia revoluciona uma série de conceitos clássicos do mundo dos negócios. Estamos falando de uma transição da economia industrial para uma economia pós-industrial, em que a oposição entre o centro e a periferia deixam de fazer sentido e a sociedade passa a se organizar em rede. Em que o compartilhamento, a economia colaborativa passam a fazer sentido, ao lado da competição. Em que quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada – há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, você pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu – literalmente sem sair de casa. O que está mudando, sobretudo, é o jeito de pensar.MENTE ABERTA– Penso que o espírito hacker é uma contribuição maravilhosa dessa nova geração de empreendedores ao mundo dos negócios. Hackear é buscar sempre fazer mais rápido, mais barato, de modo mais conveniente. Os hackers sabem que nada está pronto. Tudo está em movimento, em eterna transformação – e o sucesso passado, a tradição, não garante nada em relação ao futuro. O sujeito que trouxe a última mudança bem-sucedida, que mudou o mercado, pode tranquilamente ser a vítima da próxima mudança. O espírito hacker nos permite estar com a mente aberta e alerta para mudarmos juntos com o ambiente de negócios e para provocarmos essas mudanças que podem acontecer em nossa empresa ou em nossa carreira ou em nossa vida. A ideia de que sempre dá para fazer melhor é poderosa.SECRETARIA DE ECONOMIA CRIATIVA– Eu me pergunto por que a Secretaria de Economia Criativa está inserida no Ministério da Cultura e não em algum ministério ligado à economia e negócios? Parece que o governo ainda não se deu conta do potencial econômico da economia criativa. Não estamos falando de arte aqui – estamos falando de negócios, de business, de capitalismo. O Brasil precisa se tornar um país mais afeito ao empreendedorismo, menos hostil à iniciativa privada. Enquanto empresários forem vistos como exploradores e vilões, estaremos vivendo ainda no século 19 e não no século 21.EMPREENDEDORISMO– O Brasil vive um momento muito rico, que é a chegada à idade adulta e ao mercado de uma geração que não sonha com um emprego, mas sonha em fundar uma empresa. A minha geração rompeu com o sonho do barnabé pelo sonho do trabalho executivo. Essa nova geração está trocando o sonho do mundo corporativo pelo sonho do empreendimento. Isso é muito positivo.— Ao mesmo tempo em que temos essa constelação de empreendedores e de boas ideias em busca de execução, nunca houve tanto capital em busca de boas ideias de negócio, disposto a correr algum risco. Apesar de institucionalmente o País ainda ser um ambiente de negócios canhestro, que muito atrapalha e pouco ajuda os empreendedores, essa geração maker está indo à luta e mostrando que o governo, o Estado e o arcabouço legal, jurídico, contábil, fiscal e tributário no Brasil, que é uma vergonha, é apenas mais um obstáculo a ser superado. Empreender, no fim do dia, é isso: superar obstáculos.COMO EVOLUIR– Realize. Comece hoje. Faça o que você pode, com aquilo que você tem. Apresse-se devagar. Dê o primeiro passo. E não pare de caminhar. Construa uma ponte entre o que você quer fazer, o que você deseja oferecer ao mercado e aquilo que o mercado está demandando, aquilo que as pessoas estão dispostas a comprar. Atue numa escala suficientemente pequena para poder errar, aprender, corrigir e ir em frente. Não deixe nunca de inovar. Ouça o que a sua voz interna está lhe dizendo. Trabalhe com um propósito. Encontre a sua missão na vida. Defina o legado que você quer erigir e construa sua obra.
Com atuação na Ajorpeme e Sustentare, Eduardo Borba faz parte da economia criativa
Para Borba, Joinville tem ótimo ecossistema de inovação, falta unir os atoresFoto: Divulgação
O coordenador da pós-graduação em inovação da Sustentare Escola de Negócios, consultor e diretor de inovação da Ajorpeme, Eduardo Marques Borba, é um exemplo de empreendedor ligado à economia criativa.Ele fundou o Instituto Mobi, empreendimento que difunde o conceito da inovação natural, tratado em detalhes no livro de mesmo nome que será lançado no mês de agosto. Os interessados podem fazer a pré-reserva do livro pelo sitewww.inovacaonatural.comO especialista define inovação natural como um conceito pós-industrial de gestão em que o ser humano é o centro dos negócios. Um conceito que transforma empresas em causas. Para ele, a inovação é o resultado que a economia criativa proporciona, e deixou de ser opcional, virou prioridade para sobrevivência e competitividade organizacional.O perfil do empreendedor, diz Borba, precisa ser atualizado para melhorar o desempenho das empresas, ou seja, ele deve se transformar em “empreinovador”. Em relação a Joinville, o especialista afirma que a cidade tem todos os atores de um “ótimo ecossistema de inovação para se tornar um Vale do Silício”, mas ainda precisa unir estes atores.
Maior fabricante de computadores dos Brasil, a paranaense Positivo vai responder a processo por conduta anticompetitiva, instaurado nesta quinta, 23/7, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE. O processo tem por base indícios de formação de cartel apurados entre 2008 e 2012 na venda de desktops, notebooks, lousas interativas, projetores e acessórios de informática.O CADE diz existirem “indícios robustos de cartel em licitações destinadas à aquisição de equipamentos e materiais de informática”, esquema identificado pelo Ministério Público de Santa Catarina em vendas naquele estado e no Rio Grande do Sul. Para o órgão antitruste, a política da fabricante de mapeamento e reserva de oportunidades “veio a se tornar um mecanismo ilícito de coordenação entre a Positivo e alguns de seus revendedores”.Respondem com a Positivo nove revendedores – além de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, empresas do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul – e 18 pessoas físicas, sócios, diretores e gerentes das envolvidas. Segundo o CADE, era um típico cartel em que o distribuidor/fabricante funciona como ponto focal para o compartilhamento de informações comercialmente sensíveis com as empresas responsáveis pelas vendas finais do produto:“A Positivo centralizaria informações sobre, por exemplo, a participação em licitações, e as disseminava de forma, por exemplo, a indicar para a revendedora ‘reservada’ que outra empresa demonstrou interesse na licitação, ou vice versa, ou seja, dizendo para uma revendedora que não fez a ‘reserva’ quem seria a empresa designada para aquele certame. Além disso, há indícios de que a Positivo apontava que determinado revendedor não deveria participar ou deveria desistir da licitação, por já estar ela reservada para outro revendedor.”Depoimentos e grampos telefônicos sustentam que “representantes da Positivo, juntamente com parte de sua rede de revendedores, passaram a privilegiar determinadas empresas em processos licitatórios em detrimento de outras empresas potencialmente concorrentes” – também revendedores. Esses, se disputassem à revelia da orientação, “não poderia fornecer o referido produto em função de descredenciamento e recusa de venda pela empresa Positivo”.Ainda para o CADE, “a Positivo defende a legalidade de tal política, por considerar não haver qualquer irregularidade na escolha do revendedor Positivo que irá disputar a venda para determinado cliente. Entretanto, aparentemente não havia transparência para os compradores de produtos de informática de que não haveria concorrência entre revendedores de produtos produzidos/distribuídos pela empresa Positivo”. O Portal Convergência Digital procurou a Positivo Informática. A empresa encaminhou um comunicado: A Positivo Informática tomou conhecimento do processo na data de hoje e está se inteirando dos fatos. A empresa irá se manifestar oportunamente no processo em questão.
Representado
Empresa
Angélica Scapinello
Funcionária da S&V;
Representante da S&V e MS em várias licitações
Caleb Gerson Kieling
Sócio da Caleb Ltda.
Claudir Frigeri
Sócio da Somaq
Lindacir Salete Faccio Giaretta
Sócia da Líder
Luciano Oscar Schmidt
Sócio da Proxyline
Marcelo Rodrigues de Gouveia
Funcionário da S&V;
Representante da S&V e MS em várias licitações
Márcia Helena Jabuonski Siepko
Sócia da MS
Paulo Roberto Marchine
Gerente nacional de vendas – canais indiretos da Positivo
Pedro Frigulha
Sócio da Líder
Rodrigo Benetti Dolatto
Gerente comercial da Positivo
Rodrigo César de Faria Correa
Sócio da I9
Samuel Prado
Sócio da MULTICOMP
Sérgio Francisco Siepko
Sócio da S&V , sendo responsável pela área administrativa, financeira e compras
Solange Maria Ody Ficcagna
Sócia da MS
Vicente Borges Soares
Diretor comercial da Positivo
Volmir Ficcagna
Sócio da S&V , sendo responsável pela parte comercial, pelas filiais e eventualmente pela parte financeira e administrativa
Waldelei Schmidt
Sócio da empresa S&V , sendo responsável pela parte comercial, pelas filiais e eventualmente pela parte financeira e administrativa
Wilson Donizette Inácio
Sócio da Engeáudio
Fonte: Luís Osvaldo Grossmann ... 23/07/2015 ... Convergência Digital
Confira as visões de Fátima Bana e Janderson Araújo
Fátima Bana
Consultora de varejo e especialista em e-commerceEu poderia responder a essa questão com mais de uma resposta, mas acredito que a principal delas é a seguinte: as empresas investem em e-commerce ou comércio eletrônico para ganhar mais um canal de vendas. Essa é a principal razão. Mas não podemos esquecer que se trata de um canal direto, uma nova unidade de negócios.O comércio eletrônico funciona como um novo negócio em qualquer instituição. Ele tem um P&L (demonstrativo de lucros e perdas) exclusivo, margens diferentes, logística pensada para ele e deve colocar o consumidor no centro do processo.É chavão dizer isso, mas muitas empresas afirmam que têm o e-commerce como fato, porém, em quase todos os lugares onde ele é tido como uma verdade absoluta, percebemos que o consumidor não está tão no centro assim. E no comércio eletrônico isso dita as regras.Temos que olhar o “humor” do consumidor online, pois as condições de tempo e pressão influenciam muito. Não dá para lançar um produto novo com um fornecedor sem planejamento. Na internet, todos os movimentos precisam ser friamente calculados e isso não pode ficar apenas na teoria, deve acontecer na prática.É um negócio matemático, que depende de fatores mercadológicos. O marketing online é cálculo, diferente das ações publicitárias que quase todas as empresas já fizeram no seu negócio.O comércio eletrônico rastreia e mapeia. Isso traz informações novas e interações que anteriormente não eram vistas pelas empresas, talvez apenas os vendedores de frente de loja já tivessem essas informações, mas o online compila e organiza tudo e traz dados para a frente do negócio. Essa matemática abre um novo horizonte em qualquer corporação.E, por essa razão, investir no comércio eletrônico é uma necessidade e não mais um desejo corporativo.Janderson Araújo
Empreendedor e consultor de negócios digitais do SebraeTodos os dias, mais e mais empresas e empreendedores se aventuram a vender todo tipo de coisa pela internet. Com números descolados da recessiva economia brasileira, o comércio eletrônico cresce em média 25% ao ano, representando para muitos um verdadeiro oásis econômico.Na esperança ou desespero para alcançar esta “terra prometida”, pelo menos 70% dos que se aventuraram em criar uma loja virtual estão vagando sem direção no deserto online, ludibriados pela miragem dos números promissores do mercado e da facilidade e baixo custo de publicar um site.Abandonar a realidade tem sido o principal erro destes empreendedores. Em sua empolgação, passam a ver a internet como um mundo paralelo, onde os princípios básicos da economia e da administração não se aplicam.Neste ambiente mágico de fadas e gifs animados, acreditam eles, bastaria publicar sua loja virtual para que em instantes milhões de pessoas começassem a clicar e comprar seus produtos.Esta ingenuidade não combina muito com os empreendedores que estão obtendo êxito neste ambiente altamente competitivo.Constantemente conectados com a realidade, eles não se deixam levar pelas miragens reconfortantes que mostram apenas aquilo que desejamos ver. Planejam bem suas jornadas, considerando, sobretudo, os recursos escassos de que dispõem.Riscam sobre um mapa, os territórios e clientes que desejam conquistar, estabelecendo com eles uma comunicação contínua e próxima que os personifica como verdadeiros “amigos de viagem”.Utilizam dados relevantes gerados nas interações com seu público, como uma bússola da qual jamais desviam o olhar para assim não se perderem na imensidão da rede.Ajustam constantemente seu negócio para que ele continue fazendo sentido para seus clientes. Sobretudo, se esforçam muito, criam uma proposta de valor única, clara e relevante, escapando das perigosas “areias movediças” do lugar-comum, onde qualquer coisa é igual e pode ser facilmente decidida pelos comparadores de preço.