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Ferrero compra rival e entra no doce mercado da Grã-Bretanha
Empresa pagou 112 milhões de libras – ou 178 milhões de dólares - por 29,9% da Thorntons Plc
São Paulo – A dona das marcas Ferrero Rocher, Tic Tac e Nutella no Brasil fechou a compra de 29,9% da britânica centenária Thorntons Plc por 112 milhões de libras – ou 178 milhões de dólares.Com a aquisição, a Ferrero International terá mais poder para competir com a Lindt e garantir a quarta posição entre as maiores do setor de chocolates no mundo.A Thornton foi, por muito tempo, uma das marcas mais sofisticadas e tradicionais de chocolate da Grã-Bretanha (ela é pouca conhecida fora de lá).Porém, a crescente concorrência com marcas mais modernas, como Hershey´s e Lindt acabaram por reduzir o espaço dela na preferência dos consumidores com o tempo.Em 2014, enquanto a Ferrero teve vendas mundiais de 8,4 bilhões de euros, a Thorntons faturou 222 milhões de libras.A companhia era a última grande fabricante de doces da Grã-Bretanha, que ainda não havia sido vendido para concorrentes estrangeiros.A Caldbury foi vendida à americana Kraft Foods e rebatizada de Mondelez, em 2009, e a Rowntree, criadora do Kit Kat e Aero, foi vendida para a Nestlé, em 1998.A compra ainda precisa ser aprovada pelos acionistas e órgãos reguladores da concorrência.
A aquisição marca um afastamento da forma como a Ferrero era gerida por seu patriarca, Michele Ferrero, que morreu o homem mais rico da Itália, em fevereiro.
A única grande compra feita por ele desde a criação da companhia foi a de um grande processador de avelãs, na Turquia.Avelã é um dos principais ingredientes da Nutella e Ferrero Rocher e a Ferrero é o maior consumidor mundial de avelãs e utiliza 25% da oferta global.A companhia atualmente não fabrica no Reino Unido e a ação dará a ela a oportunidade de entrar nesse mercado.Segundo comunicado, a marca e sua fábrica em Derbyshire, que emprega cerca de 1.500 dos 3.500 funcionários da Thorntons, serão mantidas.Fonte: Ferrero compra rival e entra no doce mercado da Grã-Bretanha - Exame
O que ocorre com a dona da Casas Bahia? Crise provoca demissões e queda das ações
Desde a metade de maio, os papéis da Via Varejo desabaram 37% na Bolsa, renovando ontem sua mínima histórica; o Valor informou que a companhia cortou 3 mil vagas entre maio e junho deste ano
O maior grupo de varejo eletroeletrônico do País, a Via Varejo (VVAR11), dona da Casas Bahia e Ponto Frio, passa por dias difíceis. Um ambiente macroeconômico desafiador deixou a varejista em terreno turbulento.Os primeiros sinais de sufoco vieram na Bolsa. Desde a metade de maio, os papéis da companhia desabaram 37% no mercado, renovando na véspera a mínima histórica, em meio à uma série de revisões para baixo nas projeções de bancos e corretoras para os próximos resultados da empresa.Um quadro complicado que culminou agora com o corte de 3 mil vagas entre maio e junho, segundo uma reportagem desta terça-feira (23) do Valor Econômico.Nos últimos relatórios, analistas já vinham alertando para um cenário de vendas pior do que o esperado no ano.O JPMorgan, um dos últimos bancos a rebaixar a empresa, comentou que os consumidores têm sido mais avessos a se endividar, mesmo no curto prazo, dado a perspectiva negativa para a economia e o menor nível histórico de confiança do consumidor, em vista de desempregos crescentes, e, por conta disso, estimava uma queda de 3% em 2015, na comparação com o ano passado, nas vendas da empresa.No começo de junho, o banco cortou a recomendação dos papéis de overweight (desempenho acima da média) para neutra, passando o preço-alvo de R$ 23,00 para R$ 19,00 por ação.Uma justificativa que também se aplica agora com os cortes das vagas.Segundo o Valor, a desaceleração das vendas neste ano, com a pressão maior das despesas operacionais sobre os resultados, teria levado o grupo a tentar ajustar a operação ao atual cenário do mercado, e uma das medidas foi fechar vagas dos empregados que pediram desligamento.Parte do ajuste também envolve demissões de funcionários em áreas ligadas ao setor administrativo. Ajustes que não isolam apenas a companhia. Recentemente, grandes varejistas também fizeram redução do quadro de pessoal, como a C&A e a Lojas Marisa (AMAR3).Procurada pelo jornal, a Via Varejo disse que, em um quadro de 65 mil colaboradores, existe uma movimentação natural ao longo do ano e a empresa administra um "turnover" de cerca de 25%, percentual abaixo da média de varejo.No médio prazo, no entanto, analistas têm ressaltado que não deverá ter como a companhia se isolar do cenário de deterioração na economia.Em relatório divulgado na metade deste mês, o Santander ressalta que a empresa performou bem nos últimos anos e criou novas operações para o varejo de bens duráveis, mas, inevitavelmente, a piora no ambiente macroeconômico vai continuar afetando os resultados da empresa no médio prazo. O banco cortou a recomendação da varejista de compra para neutra.Fonte: O que ocorre com a dona da Casas Bahia? InfoMoney
Venda de imóveis novos atinge nível mais alto dos últimos sete anos nos EUA
As vendas de imóveis novos nos Estados Unidos continuaram aumentando em maio e superaram as previsões dos analistas, segundo dados do departamento do Comércio.
As vendas de imóveis novos nos Estados Unidos continuaram aumentando em maio e superaram as previsões dos analistas, segundo dados do departamento do Comércio.O número de transações chegou a 546.000 em termos anuais e corrigidos por variações sazonais, o que implicou um aumento de 2,2% em relação a abril.É o nível mais alto desde fevereiro de 2008.Os analistas previam uma alta de 1,5%.Fonte: Venda de imóveis novos atinge nível mais alto dos últimos sete anos nos EUA - MSN
Dicas de como lucrar, transformando hobby em negócio
O pessoal do "Os Empoeirados" não investe em mídia paga para a loja virtual deles. Parece loucura? Veja como eles investem em marketing!
A ideia inicial era compartilhar a experiência dos dois no assunto por meio de tutoriais no estilo “faça você mesmo” postados no Youtube. Os vídeos conquistaram uma boa audiência e, ao perceber que muitos buscavam as ferramentas que eles utilizavam, os amigos identificaram o nicho de mercado.Gerar conteúdo antes de começar a vender é uma excelente forma de testar o interesse do consumidor em determinado segmento. Além de terem começado com o pé direito, a trajetória desses empreendedores ensina várias lições de marketing, que devem servir de exemplo para todos que buscam o sucesso no comércio digital.Fonte: Dicas de como lucrar, transformando hobby em negócio - Blog Loja IntegradaTire o foco da venda. Aposte em conteúdo!
É por meio do blog Os Empoeirados que a dupla de empreendedores conquista a maioria dos seus clientes. “O nosso foco é ensinar a pessoa a fazer uma coisa legal, e consequentemente ela vai comprar a ferramenta”, explica Luciano. “Nós damos uma utilidade para as ferramentas”, completa Leandro. Ensinar o consumidor a usar o seu produto é a melhor argumentação de vendas. Use o blog também para conquistar as redes sociais. No caso dos Empoeirados, o público se engaja nas páginas do canal de conteúdo.Acredite no posicionamento orgânico
O pessoal do Os Empoeirados não investe em mídia paga. Parece loucura? Nada disso. Quando perguntada sobre como anda a divulgação da loja a dupla é categórica e afirma que vai muito bem, obrigado. O segredo do sucesso são os vídeos no YouTube e canais do Google. Como a procura por esse tipo de conteúdo é muito grande, e o algoritmo do Google valoriza vídeos informativos, o posicionamento do canal está sempre crescendo.Adapte o atendimento ao cliente!
Como estamos falando de vendas virtuais, não há contato pessoal com os clientes. Mas atenção, não caia na armadilha de acreditar que o atendimento não faz diferença no mundo digital. Como o principal canal de comunicação é o email, capriche no atendimento cordial. E a dica de ouro que Os Empoeirados deixam é: responda a todos os contatos que sua loja receber. O consumidor precisa saber que há alguém “atrás da tela”.Capriche na experiência de compra
Comprar online gera ansiedade. A espera pelo produto aumenta a expectativa do cliente, e no momento em que a encomenda chega, a experiência deve ser a melhor possível. Uma embalagem caprichada é fundamental, pois é o primeiro aspecto analisado. Outro detalhe importante é preocupar-se com o frete. Se houver alguma eventualidade e a transportadora não entregar o produto, a responsabilidade pelo imprevisto deve ser da loja, nunca do cliente.Sua loja é uma vitrine
Quando acessa sua loja integrada, o cliente deve sentir como se estivesse em uma loja física. A descrição do produto é como o manequim de uma vitrine. Se todas as lojas têm exatamente o mesmo manequim, o cliente sempre vai decidir pelo menor preço. Capriche na descrição do produto, vá além do descritivo técnico e crie seu conteúdo. Se o texto é importante, as fotos são fundamentais. Além de bem produzidas, devem ter boa qualidade para que o cliente possa analisar os detalhes do item que deseja comprar. Textos originais e fotos incríveis garantem uma “vitrine” irresistível. Lembre-se que a grande maioria das compras é motivada pela emoção!
Piloto no Vietnã se inspirou na guerra para criar FedEx
Ao voltar para casa, Fred Smith transformou o sistema de entregas das forças aéreas americanas durante o conflito em um negócio biolinário
Fonte: Piloto no Vietnã se inspirou na guerra para criar FedEx - TerraNo início da década de 1960, um estudante de Economia da Universidade Yale chamado Frederick Wallace Smith teve uma ousada ideia de negócio. Em um artigo apresentado durante o curso, ele descreveu um serviço de entrega que funcionaria durante a noite, quando os aeroportos não estavam congestionados, e que seria implementado em uma era em que as informações circulassem via computadores.
O professor que avaliou o trabalho achou a ideia impraticável e deu apenas uma nota C para o artigo. Alguns anos depois, no entanto, Smith viu que seu plano era viável em um cenário absolutamente inesperado: a Guerra do Vietnã. Ao participar do conflito como piloto do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, o jovem percebeu que a logística militar norte-americana poderia ser transposta para a vida civil e, ao voltar da guerra, criou aquela que se tornaria a maior empresa de entregas expressas do mundo, a FedEx, que faturou nada menos do que US$ 45 bilhões em 2013.
Fred Smith nasceu em 1944, filho de James Frederick Smith, fundador da cadeia de restaurantes Toddle House. Seu pai faleceu quando ele tinha ainda quatro anos e Fred foi criado pela mãe e pelo tios. Apaixonado por aviação, o jovem aprendeu a pilotar ainda adolescente, aos 15 anos. Depois de se formar em Economia, em 1966, Smith decidiu colocar suas habilidades a serviço do país e se alistou como piloto no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.
Por três anos, ele participou de mais de 200 missões de combate, muitas delas no Vietnã, e teve a oportunidade de observar a organização logística do sistema militar norte-americano. Um dos aspetos sobre os quais ele mais se deteve foram os procedimentos de aquisição e entrega, que o ajudaram a afinar ainda mais a ideia que ele sonhava colocar em prática.
Após retornar para a vida civil, Smith adquiriu uma empresa de manutenção de aeronaves, mudando seu foco para o comércio de aviões usados. Em 1971, ele juntou os US$ 4 milhões que tinha recebido de herança com mais R$ 91 milhões que conseguiu de capital de investimento para, enfim, fundar a Federal Express, ou FedEx.
Inicialmente, o negócio se concentrava apenas em pequenos pacotes e documentos e atendia 25 cidades. A ideia era realizar entregas em menos de 24 horas para todo o país. Na prática, a empresa usava aviões para levar estes pacotes durante a noite para uma unidade central de distribuição, e o trecho final era percorrido via terrestre.
Jogada de mestre Apesar da proposta inovadora, a FedEx acumulou perdas de US$ 29 milhões em seus dois primeiros anos de funcionamento, fato que afugentou novos investidores. Os principais motivos para os prejuízos foram os grandes gastos com publicidade, que Smith considerava elemento essencial para o crescimento da empresa, e a alta dos combustíveis por conta da crise do petróleo, de 1973.
Segundo matéria publicada pela revista Forbes, a situação financeira do negócio chegou ao extremo quando Smith se viu tão endividado que não tinha mais dinheiro para pagar uma conta de US$ 27 mil. Como medida desesperada, ele voou para Las Vegas e apostou tudo o que tinha no blackjack para tentar conseguir o dinheiro necessário para saldar a dívida. A jogada deu certo e ele ganhou o dinheiro que precisava na mesa de jogo.
Apesar das dificuldades, Smith não desistiu de sua ideia e procurou os bancos para renegociar suas dívidas e manter a empresa funcionando. Para reverter a situação, ele determinou que a FedEx deveria se preocupar tanto com o gerenciamento de informações relativas a origem, paradeiro atual, destino, hora de chegada, preços e custos de transporte, quanto com a entrega em si.
Além disso, a FedEx passou a entregar de tudo, desde documentos e peças de computador até elementos extremamente sensíveis, como sangue e órgãos. Graças às mudanças, em 1976 a empresa registrou receitas anuais de US$ 75 milhões. Quatro anos depois, o número de localidades atendidas já havia saltado para 90 e, em 1983, a FedEx atingia US$ 1 bilhão em vendas.
Atualmente, a FedEx é líder no fornecimento de transporte expresso do mundo, contando com mais de 300 mil funcionários, uma frota de 630 aeronaves e 47 mil outros veículos, que permitem realizar mais de 3,9 milhões de entregas todos os dias, em mais de 220 países e territórios.
A trajetória de sucesso da empresa rendeu a Fred Smith o título de CEO do ano de 2004 em eleição promovida pela revista Chief Executive e a 26a posição em uma lista dos 50 maiores líderes do mundo publicada pela revista Fortune em março de 2014.
Gosta de negócios digitais? Veja dicas e crie seu e-commerce
Autor do livro 'Comério Eletrônico - Melhores práticas do mercado brasileiro' lista práticas para interessados no mercado de varejo online
Fonte: Gosta de negócios digitais? Veja dicas e crie seu e-commerceUma boa dica para quem se interessa por negócios digitais é o livro Comério Eletrônico - Melhores práticas do mercado brasileiro , do empreendedor Gabriel Lima, que dá dicas para quem quer se aventurar no mercado de varejo online. O lançamento do livro acontece em São Paulo, nesta quarta-feira (24) às 18h30 na Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915 - em Pinheiros.
O autor conta que a escassez de material teórico sobre o mercado e o crescimento de investidores e empreendedores no e-commerce brasileiro serviram de inspiração para ele. “Percebi que um dos grandes desafios desse mercado é a falta de conhecimento dos profissionais que trabalham na área. Isto acontece no mundo todo, mas no Brasil, aonde o mercado vem crescendo de forma expressiva, a falta de capacitação da mão de obra é latente. Fazia-se ainda mais necessário formalizar alguns processos e atividades para ajudar os gestores e profissionais que trabalham com e-commerce a se desenvolver” explica.
Segundo Gabriel Lima, o varejo digital tem características e peculiaridades que o distinguem de um varejo físico tradicional, por este motivo é fundamental se planejar e estudar a operação que será estruturada.
O pontapé inicial para montar ou aperfeiçoar um e-commerce é elaborar um plano de negócios que contemple a expectativa de receitas e investimentos, tenha um norte claro com os objetivos e estratégias e tome as decisões certas de parceiros e tecnologias.
Veja dez boas práticas e pontos que ele lista como essenciais: Comercial O e-commerce no final do dia é varejo, e o varejo é uma relação de oferta e demanda, neste sentido saber comprar, ter a oferta certa, acompanhar o giro de estoque e a margem dos produtos é essencial.
Marketing O Marketing Digital tem características e peculiaridades únicas. Todo ele é feito de forma não presencial, porém mensurável. Estruturar campanhas de comunicação que estabeleçam um padrão de posicionamento digital adequado para a marca e um tagueamento adequado das campanhas para monitoramento é fundamental para o lançamento e sucesso das campanhas de comunicação, seja ela através de Buscadores (como o Google) seja através de ações de e-mail ou mídias sociais.
Logística O pulmão da operação é o centro de distribuição. Ter os fluxos e os processos operacionais mapeados, que permitam o monitoramento desde o cadastro do produto passando por todas as etapas de picking, packing posting e logística reversa são fundamental para entregar o que foi prometido para os clientes
Operações Ter uma central de atendimento treinada e preparada, além de integrada com a logística para o rápido monitoramento dos pedidos é essencial para garantir a satisfação dos clientes. Em um universo de compras não presenciais, a central de atendimento tem um papel importante para garantir a segurança e a credibilidade do negócio.
Tecnologia A plataforma tecnológica é uma das decisões mais importantes para se garantir o sucesso do negócio. Ela deve ser flexível e escalável, a fim de permitir não somente o crescimento, como também ter as funcionalidades e traduzir seu posicionamento de marca.
Gestão O sistema de gestão, ou ERP, deve ser especializado no varejo digital, por suas características únicas onde o pedido deve ser controlado através de workflows e os processos de troca e devolução realizados de forma rápida e ágil.
Perfil dos Profissional Os profissionais que atuam com o varejo digital tem perfis diferentes dos profissionais que atuam no varejo tradicional. A gestão por indicadores, o conhecimento de tecnologias e o marketing digital faz com que esse profissional deva ser qualificado e especializado. Sendo assim, faz-se fundamental desenhar o organograma do e-commerce e elaborar o job-descripiton de cada uma das vagas do negócio.
Atualização constante A evolução dos negócios digitais é enorme, o que funciona hoje, deixa de funcionar amanhã. Até 3 anos atrás Mobile Commerce representava 1% do e-commerce, hoje este número esta próximo de 15%. Treinamento e capacitação constantes são essenciais para a evolução contínua do negócio.
Indicadores Ter um dashboard de controle que acompanhe os principais indicadores do negócio é fundamental. Saber a taxa de aprovação, conversão e o resultado das campanhas de marketing por canal diariamente e controlar as metas é essencial.
Faça testes Testar é barato, errar é caro. O custo dos testes na web são relativamente baixos, desta forma teste constantemente as ações de marketing e comunicação. Antes de disparar um email para toda sua base, crie duas ou mais ofertas analise os resultados, envie para grupos de controle, e a que tiver o melhor retorno envie para toda a base.
Projeto da USP vai mostrar como reciclar resíduos eletrônicos em Joinville
Eco-Eletro já levou computadores reciclados a comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul
Fonte: Projeto da USP vai mostrar como reciclar resíduos eletrônicos em Joinville - A NotíciaPalestrante Walter Goya alerta para os “tesouros” que existem em componentes eletrônicosO novo ciclo do ouro começa na reciclagem de materiais eletrônicos, que chega a Joinville com técnicas aplicadas pelo projeto Eco-Eletro da Universidade de São Paulo (USP).
Nesta terça e quarta-feira, participantes do projeto estarão na Univille para capacitar instituições no manuseio, armazenamento e venda dos recicláveis que, além de plástico e ferro, contêm silício, chumbo, cobre, níquel e prata. Esse tesouro e seus segredos logo estarão nas mãos de catadores joinvilenses.Leia as últimas notícias sobre Joinville e região no AN.com.brProcessadores, principalmente os mais antigos, são verdadeiras joias. O ouro já foi um dos metais mais usados na condução de energia em circuitos elétricos, sendo o material de que são feitos ou revestidos os fios desses eletrônicos. Um quilo de processadores pode custar R$ 50,00, enquanto o de mouses é arrematado por R$ 0,10.Mas de nada adianta ter uma mina de ouro nas mãos e não saber manuseá-la. Por isso, os responsáveis pelo projeto compartilharão conhecimento com representantes da Fundamas, da Udesc, de uma ONG de Jaraguá do Sul e dos cursos de economia e engenharia ambiental da Univille. Essas entidades serão multiplicadoras de conhecimentos às associações de catadores joinvilenses.China, Gana e Índia, de acordo com o palestrante do projeto, Walter Akio Goya, são países que tratam de forma rudimentar a sucata eletrônica. Nesses lugares, as peças são queimadas para a separação dos metais valiosos, o que acaba gerando uma fumaça tóxica. Na cidade de Agbogbloshie, em Gana, existe um lixão a céu aberto com montanhas de sucatas eletrônicas.— É isso que queremos evitar no Brasil — alerta Akio.Cobre e alumínio, segundo o palestrante, são mais fáceis de extrair das peças. O ouro, a prata e o níquel ficam nas placas. Muitas vezes quem lida com a sucata eletrônica acaba perdendo dinheiro por não saber para quem vender os componentes.Nos dois dias de curso, das 9 às 17h30, eles aprenderão o valor da cada peça e como extrair delas o melhor, além de serem introduzidos ao mercado e saberem para quem vendê-las.Manusear corretamente e não deixar os componentes expostos à água e ao calor, de acordo com Akio, podem evitar que eles contaminem a natureza e se tornem ameaças à saúde porque alguns materiais podem causar câncer. O foco do trabalho em Joinville é mostrar como a sucata deve ser separada e instruir os catadores na caça ao tesouro que se esconde entre os circuitos.Do lixo para as aldeiasUm computador feito de peças rejeitadas leva inclusão digital na aldeia guarani-caiová, de Passo Piraju, em Dourados (MS). Em outra etapa do projeto, ainda não trazida a Joinville, os catadores aprendem a fazer triagem de peça apenas ao olhar para ela e fazer testes com a finalidade de descobrir quais componentes podem servir para montar um novo equipamento.Os ensinamentos do Eco-Eletro seguem para Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal. Joinville é a primeira cidade catarinense a receber o projeto, que ensina sobre uma atividade crescente no mundo inteiro: "a mineração de resíduos eletrônicos".
Aviso: não aceitamos pagamentos em cheque
Estabelecimentos podem recusar o cheque, mas os motivos precisam ficar bem claros
Fonte: Aviso: não aceitamos pagamentos em cheque -TerraCom apenas um cheque na carteira, o comerciante aposentado Fernando Azevedo, 71 anos, tentou colocar gasolina no seu carro num posto de Porto Alegre. O idoso, que não usa cartão magnético, não conseguiu encher o tanque porque o posto não aceitava mais cheque como pagamento.
Acostumado a pagar suas contas dessa forma, Azevedo ficou furioso com a recusa, mas a empresa estava no seu direito.
Segundo o Banco Central do Brasil, o estabelecimento não é obrigado a aceitar cheque. O único meio de pagamento obrigatório no País é o dinheiro. O fornecedor, no entanto, deve informar de maneira clara, com cartazes de fácil visualização, para orientar o consumidor de sua política.
Os estabelecimentos também não podem recusar o cheque pelo fato de a conta ser recente ou exigir um valor mínimo. A aceitação, ou não, de cheques de pessoa jurídica, de terceiros e de outras praças fica a critério do fornecedor. Essa restrição também deve ser informada antecipadamente.
As empresas podem colocar condições para aceitar os cheques, como, por exemplo, um cadastro. Ela podem pedir comprovante de endereço e documentos oficiais de identificação. Esse cadastro deve conter somente informações restritas a relação de consumo.
JBS compra unidade do grupo Marfrig por US$ 1,5 bilhão
Com dívida em alta, Marfrig se desfaz de sua subsidiária na Europa e diz que vai, com isso, reduzir sua ‘alavancagem financeira’
No momento em que o fantasma do alto endividamento volta a assombrar os resultados, a Marfrig Global Foods, de Marcos Molina, se desfaz de mais um negócio. A companhia anunciou ontem a venda da irlandesa Moy Park, sua subsidiária na Europa, para o JBS, da família Batista, por US$ 1,5 bilhão (o equivalente a R$ 4,7 bilhões).As duas empresas divulgaram fato relevante ao mercado confirmando a operação. Pela transação, US$ 1,19 bilhão será pago à vista e em dinheiro. Os demais US$ 300 milhões (o equivalente a 200 milhões de libras) representam dívidas da Moy Park que serão assumidas pelo JBS.Com o negócio, o JBS fortalece a posição em produtos processados a base de aves e amplia a presença em território europeu, onde tem apenas uma unidade de embutidos na Itália. A Marfrig por sua vez anunciou que com os recursos vai “antecipar, de forma significativa, a redução já prevista dos níveis de alavancagem financeira, reduzindo despesas de juros”.Com 13 unidades na Irlanda, Inglaterra e França, a Moy Park era uma das unidades mais saudáveis da Marfrig. Em outubro do ano passado, Sérgio Rial, então ainda na presidência da companhia (ele deixou a empresa em janeiro deste ano) anunciou numa entrevista ao americano Wall Street Journal, um dos diários mais importantes do mundo, que a Moy Park abriria o capital. Uma parte dos recursos seria investida na empresa e a outra, usada para aliviar a alavancagem da Marfrig.CâmbioOs resultados da empresa, em especial a dívida, têm sofrido com a variação cambial. No primeiro trimestre deste ano, todas as unidades de negócio do grupo registraram crescimento e a receita líquida chegou a subir 23%, indo a R$ 5,9 bilhões. No entanto, a Marfrig teve prejuízo líquido de R$ 571 milhões – principalmente por causa do impacto da desvalorização do real frente ao dólar. O prejuízo foi muito maior que as perdas de R$ 96 milhões registradas no mesmo período do ano passado.Para a dívida, foi pior. Cerca de 94% dela está cotada em moedas estrangeiras. A empresa fechou o quarto trimestre de 2014 com uma dívida líquida de R$ 8,402 bilhões – uma alta de 12% em relação aos R$ 7,5 bilhões registrados ao final do terceiro trimestre de 2013. O endividamento bruto consolidado, por sua vez, esbarrou em R$ 11 bilhões, uma alta de quase 24% em relação aos R$ 8,9 bilhões em que estava em dezembro de 2013. Sem refresco, entre o final de dezembro e o de março, a dívida teve mais uma alta. Foi um acréscimo de 24%, indo a R$ 13,4 bilhões.Em relatório no mês passado, a agência de risco Fitch avaliou que a empresa em 2015 deveria concentrar esforços para reduzir o nível de endividamento. No final de março, o índice medido pela relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estava em 6,2 vezes, principalmente por causa do efeito da valorização do dólar ante o real. Sem o efeito do câmbio, segundo a empresa, o índice estava em 3,36, o que também não seria confortável. A Fitch estimou que o índice seria reduzido, ficando entre 4 a 4,5 vezes até o final do ano.Não é a primeira vez que a Marfrig se desfaz de bons ativos para aliviar a dívida. Em junho de 2013, vendeu a Seara ao mesmo JBS por cerca de R$ 6 bilhões. Pareceu ao mercado que os negócios haviam ingressado numa fase mais promissora. O fundador Molina deu sequência à reestruturação do grupo e acelerou o processo de profissionalização. Transferiu a presidência para o executivo Rial em janeiro de 2014 – ele deixou o cargo em janeiro deste ano sem entregar resultados brilhantes.Fonte: JBS compra unidade do grupo Marfrig por US$ 1,5 bilhão