Brasil é campeão mundial absoluto em juros reais

Brasil segue em primeiro no ranking que desconta inflação da taxa de juros nominal; neste momento, só um corte de um ponto tiraria nossa liderança
© Rodrigo_Amorim/Creative Commons
São Paulo - O Copom anunciou hoje uma alta de meio ponto percentual na taxa de juros básica da economia, a Selic, que foi de 13,75% para 14,25%.Foi o sétimo aumento seguido, o sexto de meio ponto, o que levou a taxa para seu maior patamar desde 2006. Para os economistas, foi a última alta do ano.A taxa de juros reais, que desconta dos juros nominais a inflação dos últimos 12 meses, está agora em 4,92%.É a maior do mundo, de acordo com um ranking com 40 países formulado pela Infinity Asset Manegement e o site MoneYou. Em seguida vem China (3,40%), Filipinas (2,77%) e Tailândia (2,60%). Em último estão Rússia (-3,30%), Argentina (-11,15%) e Venezuela (-28,97%).A Selic vai demorar para cair, o que deve manter o Brasil em primeiro por um bom tempo: "somente um corte de 1 ponto percentual retira o país da atual posição", diz o relatório.A média geral é de -0,6% e em termos nominais, continuamos na terceira posição. Veja os 40 países do ranking e os juros reais em cada um (juros nominais menos a inflação dos últimos 12 meses):
PAÍS
1Brasil4,92%
2China3,40%
3Filipinas2,77%
4Tailândia2,60%
5Taiwan2,45%
6Polônia2,32%
7Grécia2,30%
8Índia1,76%
9Singapura1,31%
10África do Sul1,24%
11Coreia do Sul0,79%
12Hungria0,75%
13Malásia0,73%
14Israel0,50%
15Reino Unido0,50%
16Austrália0,49%
17Turquia0,28%
18Suíça0,25%
19Indonésia0,22%
20Estados Unidos0,15%
21México0,13%
22Colômbia0,08%
23Suécia0,05%
24Espanha-0,05%
25Itália-0,15%
26Alemanha-0,25%
27França-0,25%
28Canadá-0,50%
29Japão-0,50%
30Bélgica-0,58%
31Portugal-0,74%
32República Tcheca-0,74%
33Áustria-0,94%
34Holanda-0,94%
35Chile-1,34%
36Dinamarca-1,44%
37Hong Kong-2,52%
38Rússia-3,30%
39Argentina-11,15%
40Venezuela-28,97%
Média-0,60%
Fonte: Brasil é campeão mundial absoluto em juros reais - MSN

Ex-engraxate fatura R$ 6 milhões vendendo óculos

Filho de pais humildes, Celso Silva começou a engraxar sapatos aos 7 anos para ajudar a família e hoje é dono da rede Mercadão dos Óculos

Um engraxate que cruzou o país vendendo máquinas para fazer lentes e hoje comanda uma rede de franquias que vende óculos a preços populares e faturou R$ 6 milhões em 2014. Esta é a trajetória de Celso Silva, fundador do Mercadão dos Óculos. Ele teve de largar os estudos ainda criança para ajudar a família, mas mesmo assim conseguiu atingir o sucesso no mundo dos negócios.

Filho de pais humildes, Celso conta que começou a ajudar financeiramente a família quando tinha apenas 7 anos, na cidade de São José do Rio Preto. “Fiz uma caixa bem rústica e comecei a engraxar sapatos na rua. Depois, fui entregador de jornal e consegui uma colocação em uma confecção de roupas, onde trabalhei até os 17 anos”, recorda.

 Foto: Divulgação
Celso resolveu usar a rede de contatos que tinha trabalhando como representante comercial para criar o seu próprio negócio
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No entanto, Celso via poucas perspectivas de crescimento em seu emprego, e não pensou duas vezes quando surgiu a oportunidade de mudar para uma indústria que fabricava máquinas de fazer lentes. “Fiz o lançamento deste produto no Brasil. Viajava o país inteiro de carro para oferecer nas óticas, mas tive muitas dificuldades no início, pois era algo desconhecido. As únicas opções que existiam no mercado eram importadas e caras”, diz.

De vendedor a industrial Superada esta dificuldade inicial, o jovem teve uma ideia para ganhar um dinheiro extra. Entrou em contato com um fabricante de armações e encomendou alguns modelos para vender às óticas que visitava para comercializar a máquina. A ideia foi um sucesso, e ele resolveu vender seu carro e juntar dinheiro para montar o próprio negócio.

“Montei uma indústria e coloquei uma equipe de vendas para contatar todos os clientes que eu havia feito no trabalho anterior. Com isso, consegui montar uma boa rede rapidamente”, conta Celso.

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Empresário consegue preços baixos comprando em grandes quantidades de fornecedores internacionais
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O passo seguinte surgiu de uma proposta feita por um amigo, que era dono de papelaria. Ele explicou para Celso que estava querendo vender a loja que tinha no shopping de São José do Rio Preto para adquirir um ponto maior no mesmo local. “Ele fez um bom preço e acabei comprando o espaço dele para montar uma loja própria, a Ocularium. Como eu desejava atingir um público de maior poder aquisitivo, coloquei cerca de 25% de produtos meus, e o restante importei de grandes marcas”, explica.

Não satisfeito, Celso também resolveu atingir um público mais popular, e em 2012 inaugurou a primeira unidade do Mercadão dos Óculos. “Vi a oportunidade de conseguir preços baixos comprando em grandes quantidades de fornecedores internacionais e aproveitei. Começamos vendendo produtos de até R$ 99, e hoje o teto é R$ 149”, diz.

Em pouco tempo a loja se tornou uma franquia. Hoje já conta com 40 unidades em funcionamento, e espera fechar o ano com um faturamento de R$ 20 milhões. Agora, ele está formatando a Ocularium para que ela também se torne uma rede de franquias no ano que vem. “Todas as experiências que tive me ajudaram muito a crescer e me deram coragem para arriscar. Mas o mais importante para ter sucesso são três coisas: trabalho, trabalho e trabalho”, conclui Celso.

Fonte: Ex-engraxate fatura R$ 6 milhões vendendo óculos - Terra

Via Varejo diz que Pontofrio é prioridade, mas fecha lojas

Via Varejo e outras três marcas divulgam seus resultados nesta segunda-feira.© ALEXANDRE BATTIBUGLI Via Varejo e outras três marcas divulgam seus resultados nesta segunda-feira.A Via Varejoafirmou que o fortalecimento da bandeira Pontofrio é uma de suas prioridades. Na tentativa de melhorar a imagem da marca, ela transformou 36 lojas da bandeira em unidades da Casas Bahia.A empresa inaugurou duas lojas premium da marca, em São Paulo e no Rio de Janeiro, com “a melhor exposição dos melhores produtos”, afirmou Líbano Barroso, presidente da Via Varejo, controladora da Pontofrio e Casas Bahia.Também está testando lojas-conceito, que expõem os produtos de uma forma que os consumidores possam testá-los.Por fim, está implementando o uso de tablets pelos vendedores, para consulta a informações sobre produtos, estoque e serviços. O consumidor também poderá pagar sem ir ao caixa, com uma máquina portátil.A rede fechou 19 lojas deficitárias este ano, sendo a maioria da bandeira Pontofrio.Além disso, com a justificativa de “melhorar o posicionamento das marcas”, transformou 36 lojas da bandeira em Casas Bahia, depois de estudar a localização, a distribuição de renda e o comportamento da população nos locais.“Percebemos que em algumas localidades havia mais identidade com Casas Bahia, o que determinou a mudança”, disse Líbano.A Via Varejo ainda reforçou que mantém os planos de abertura de lojas, anunciados há cerca de um ano e meio.

Prejuízo e custos

A companhia, que controla a Casas Bahia e o Pontofrio, apresentou prejuízo de 13 milhões de reais no 2º trimestre de 2015, em comparação com lucro de 187 milhões no período anterior. As receitas caíram 21,7% no 2º trimestre.Segundo Líbano Barroso, o cenário macroeconômico e de consumo mudou muito rapidamente, o que levou ao prejuízo.Para combater o cenário fraco, a companhia começou a revisar todos os seus custos, como de aluguel, marketing ou logística, e negociando com os fornecedores.No entanto, “o nível de vendas cai mais rápido que a nossa capacidade de reestruturar os custos.”, disse Líbano, e a situação só deverá se normalizar no 4º trimestre.Uma das medidas de contenção de gastos é a “reestruturação do headcount”, ou das vagas de trabalho. Desde o começo do ano, a companhia deixou de repor 4.800 vagas.“Continuaremos a analisar o cenário e verificando as despesas”, disse o presidente, sobre a possibilidade de novos cortes.
Fonte: Via Varejo diz que Pontofrio é prioridade, mas fecha lojas

Governo estuda formas para tributar setor de internet, diz Levy

Segundo o ministro da Fazenda, alguns provedores estão fora das fronteiras e é discutida uma forma de tributação para o setor

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Com a queda da arrecadação e com as dificuldades de elevar as receitas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 28, que tem conversado sobre a tributação da internet. Segundo Levy, "esse é um dos temas globais". Levy explicou que alguns provedores estão fora das fronteiras e que está sendo discutida uma forma de tributação para o setor. "Cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção."O ministro fez questão de ressaltar que o "tamanho e distribuição da carga tributária são importantes para o dinamismo da economia". Ao lado do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Levy afirmou que, "no segundo semestre, vai aprofundar o trabalho do começo do ano". Para o ministro, em algumas áreas, foram alcançados os objetivos plenamente e em outras será preciso "mais diálogo".Durante evento comemorativo dos 40 anos da Escola de Administração Fazendária (Esaf), Levy ressaltou o momento de transformação que a economia está vivendo e disse que é necessário "encontrar o caminho do crescimento". O ministro recordou ainda que é preciso enfrentar os problemas da Previdência Social, após ajustes sugeridos pelo governo.Outro ponto levantado por Levy foram as taxas internas de retorno das concessões, que, segundo ele, agradaram o mercado financeiro. "Taxas de retorno das concessões em logística foram extremamente bem recebidas pelo mercado", ponderou.Fonte: Isto É

Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville

Com o esgotamento de vias como a Dr. João Colin e a Blumenau, Marquês surge como opção para empreendimentos empresariais
Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville Divulgação/Divulgação
Início da construção do centro médico está previsto para o primeiro trimestre de 2016  Foto: Divulgação / Divulgação
Está previsto para o primeiro trimestre de 2016 o início da construção de um centro médico na esquina da rua Marquês de Olinda com a Guilherme Melzer. Elaborado pela ZaaV, escritório de arquitetura de Joinville, o projeto prevê a construção de um edifício de 21 mil metros quadrados distribuídos em seis andares, com 155 salas, oito lojas no térreo e 180 vagas de garagem.A incorporação do empreendimento comercial está sendo conduzida pela BS Propriedades e Desenvolvimento Imobiliário.Com o esgotamento dos espaços disponíveis nas ruas João Colin e Blumenau, bem no coração do cidade, é natural que a avenida Marquês de Olinda seja a bola da vez para investimentos imobiliários focados em negócios de diferentes áreas da prestação de serviços e comércio. Foi a Marquês que recebeu a última intervenção urbanística importante, com a duplicação, obra realizada já no distante governo Freitag.O que há e o que viráCertamente, em poucos anos, a Marquês sde Olinda se tornará a principal via comercial de Joinville. Lá já está o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, referência nacional no setor. Um centro comercial, praticamente pronto, será inaugurado em breve nas proximidades. A Átrio Hotéis comprou terreno e vai erguer o Hotel Ibis Budget bem ao lado, quase na esquina com a rua Otto Boehm.Dois prédios comerciais surgem. Um deles já está pronto. Na mesma via, está o escritório do World Trade Center.E virão mais empreendimentos para a rua. Inclusive a sede de uma importante instituição vai mudar para a Marquês. Tudo isso apenas no trecho de aproximadamente dois quilômetros. Em direção à região Norte, há muitos terrenos vazios ainda. Há quem compare a Marquês com a Berrini, em São Paulo. Claro que é um exagero, mas para a dimensão econômica de Joinville, o argumento procede. E dá bem a ideia de como a via será essencial ao desenvolvimento da cidade.
Fonte: Claudio Loetz: rua Marquês de Olinda é a bola da vez em Joinville - A Notícia

Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Expansão das ciclovias em São Paulo aumenta faturamento de pequenos negócios envolvendo bicicletas

Não faz muito tempo que usar bicicletas como meio de transporte em São Paulo era visto como coisa de meia dúzia de loucos aventureiros. Mas esse cenário vem mudando. Com a implantação de ciclovias na cidade as bikes vêm se tornando uma alternativa tanto para quem busca um momento de lazer aos domingos, quanto para quem não aguenta mais ficar parado horas no trânsito caótico de SP.

 Foto: KOF / Divulgação
Com a expansão das ciclovias em SP, os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, vêm ganhando espaço no Brasil.
Foto: KOF / Divulgação

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo), cerca de 300 mil magrelas circulam pela cidade diariamente. Aos fins de semana, o número sobe para 550 mil.

Atualmente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que a cidade conta com uma malha cicloviária de 307,4 km, e, se depender dos planos da prefeitura, serão entregues 400 km até o fim de 2015.

Essa mudança de concepção não mobilizou apenas ciclistas antigos e novatos, como também empresários, que estão de olho nessa nova tendência do público. Para o vice-presidente da Abraciclo, Eduardo Musa, o desenvolvimento da mobilidade urbana está transformando o perfil do usuário de bicicleta e, consequentemente, movimentando o mercado voltado para esse setor. "São pessoas que compram bicilcletas para uso em lazer e pequenos percursos, como ida e volta da academia", explica.

Além da venda de acessório de bicicletas e funções de oficina, chuveiro, cafés temáticos, estacionamento para bikes e roupas especializadas são alguns dos serviços disponíveis para os ciclistas urbanos.

Bike café é ponto de encontro de ciclistas

 Foto: KOF / Divulgação
O King of The Fork funciona como um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas
Foto: KOF / Divulgação

Os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, estão conquistando o público brasileiro. Os sócios Camila Romano e Paulo Filho escolheram o bairro de Pinheiros para abrir, em junho de 2014, o King of The Fork, um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas. O KOF, como foi apelidado, funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h. Além de ser um café temático, também vende acessórios e transmite corridas de bike.

A ideia de empreender surgiu da necessidade de um novo estilo de vida. Camila e Paulo se conheceram pedalando e abandonaram o emprego tradicional em busca de mais qualidade de vida.

Camila conta que a inauguração das ciclovias não só incentivou muita gente a começar a pedalar, como também influenciou no crescimento do seu negócio. "Imaginamos que o movimento de ciclistas aumentou uns 25% o movimento do café e da nossa lojinha de acessórios", estima.

Não ter onde tomar banho não é desculpa

 Foto: Aro 27 / Divulgação
O espaço Aro 27 conta com um estacionamento para bikes, chuveiros, lojinha, oficina e café
Foto: Aro 27 / Divulgação

O conceito europeu também é aposta do ciclista Fabio Perillo Samori. Após morar dois anos em Edimburgo, na Escócia, e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo voltou para o Brasil com a ideia de trazer para sua cidade um espaço dedicado ao ciclista urbano. Nasceu assim, em 2013, também na região de Pinheiros, o bike café Aro 27.

O grande diferencial do estabelecimento é o Park and Shower, um estacionamento com chuveiro. Como a maioria das empresas não disponibiliza vestiários aos funcionários, muitos evitam fazer o trajeto de bike, afinal, ninguém quer chegar no trabalho todo suado. Esse também era um problema de Fabio, que se sentia desconfortável por não chegar 'apresentável' nas reuniões de negócios, por isso a ideia de um espaço que facilitasse a vida dos ciclistas nesse sentido.

Pagando R$ 9,90, o cliente pode deixar sua bike estacionada e ainda tomar um banho. O espaço também fornece armário, sabonete líquido, toalha, secador de cabelo e até chapinha para as mulheres.

Com um investimento inicial de R$ 350 mil e um faturamento médio mensal de R$ 50 mil, o estabelecimento também tem uma área de café, uma lojinha com acessórios específicos e uma oficina, que, de acordo com ele, responde, atualmente, pelo maior faturamento da casa.

 Foto: Aro 27 / Divulgação
Após morar dois anos fora do país e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo Fabio Perillo Samori trouxe para o Brasil um espaço dedicado ao ciclista urbano.
Foto: Aro 27 / Divulgação

Para o proprietário, esse crescimento aconteceu devido ao boom de ciclovias em São Paulo. "Com a ampliação das ciclovias, muita gente pegou aquela bike encostada em casa há um tempo. Antes de comprar uma nova, ele [o novo ciclista] vai tentar usar a antiga, logo, os serviços na oficina aumentam", explica Fábio.

O ciclista também ressalta que a medida da prefeitura incentiva muito mais gente a trocar o carro pela bike. "Hoje em dia é muito frequente ouvir um cliente contando que trocou o carro pela bike, ou que vendeu o carro para comprar uma bicicleta, por ter uma ciclovia perto de casa. Isso [a medida] vem para possibilitar o uso de bikes nas ruas e elevar a qualidade de vida da maior parte da população", diz.

Roupas que inibem o mau cheiro? Sim!

 Foto: Velô / Divulgação
As peças para ciclistas da marca Velô são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar.
Foto: Velô / Divulgação

Também pensando nas necessidades do ciclista urbano, a jornalista Nina Weingrill, sua mãe Claudia Pereira Weingrill e a estilista Camila Silveira criaram uma marca de roupa que inibe o mau cheiro.

Velô foi inaugurada em agosto de 2014 e também está aproveitando essa nova tendência. "Eu costumo dizer que foi sorte, não tínhamos ideia de que fosse acontecer esse boom, foi mais uma vontade nossa de fazer algo diferente. Hoje em dia, há um crescimento de procura pelo produto, não só de clientes locais, mas também lojistas e clientes de fora", diz Camila.

As peças, que custam em média R$ 200, são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Além disso, a composição do tecido também tem proteção contra raios solares (ultravioleta) e acabamento bacteriostático, que inibe a proliferação das bactérias e o mau cheiro causado pelo suor.

Com um investimento inicial de R$ 100 mil (mais taxas), a empresa espera ter um crescimento de 30% até o fim deste ano, segundo a empresária.

Entrega sustentável O avanço da cultura das bikes como meio de transporte também pode ajudar negócios relacionados a outros segmentos. A WebECOmendas, fundada em 2012, é uma empresa e-commerce sustentável que usa a bicicleta para fazer suas entregas.

Vagner Tostes, um dos proprietários, explica que as ciclovias contribuem para a produtividade do seu empreendimento. "Se antes fazíamos 17 entregas por dia, esse ano, especialmente a partir de março, o número subiu para 35 em seis horas de trabalho", aponta Tostes.

Fonte: Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Gerente do Google apresenta soluções da empresa para PMEs

Bruno Barreto afirma que computação em nuvem reduziu diferença entre as tecnologias à disposição de grandes corporações e pequenos negócios

Se durante muito tempo as pequenas e médias empresas (PMEs) sofreram para ter os mesmo recursos à disposição das grandes corporações, os avanços tecnológicos diminuíram essa distância em algumas áreas. Um exemplo são as soluções desenvolvidas pelo Google. Referência mundial em tecnologia da informação, a empresa oferece pacotes de soluções acessíveis para negócios de menor porte.

Quando uma micro ou pequena empresa trabalha com as soluções oferecidas pelo Google, ela tem a oportunidade de utilizar a mesma tecnologia que hoje é empregada em grandes multinacionais, afirma Bruno Barreto, gerente da equipe PME para América Latina da divisão Google for Work.

 Foto: Yeamake / Shutterstock
Empresas podem adquirir pacotes que contam com versões corporativas de Gmail, Google Drive e Google Vault
Foto: Yeamake / Shutterstock

“A computação em nuvem reduziu essa diferença de recursos que havia entre PMEs e grandes empresas. Nossa plataforma oferece um e-mail profissional com a qualidade e facilidade do Gmail, a liberdade para trabalhar de qualquer dispositivo, ferramentas que aumentam produtividade e colaboração com controle e segurança dos seus dados”, afirma o gerente do Google.

E-mail corporativo de grife A grande vantagem dos pacotes oferecidos pelo Google para pequenas empresas é a possibilidade que eles abrem para que negócios de baixo porte tenham acesso a versões corporativas de ferramentas de ponta, como Gmail e Google Drive.

No caso dos e-mails, a empresa pode criar contas com o seu próprio domínio dentro da famosa plataforma do Google, desfrutando de todos os recursos disponíveis e de um dispositivo adicional de segurança. “Além da senha, o usuário recebe um token de autenticação. E o e-mail tem integração com outros recursos, como o Hangout, que possibilita que você veja seus contatos online e até compartilhe a tela com ele”, explica Cláudio Santos, proprietário da Santo Digital, empresa parceira do Google no Brasil.

Já o Google Drive – que permite que a empresa crie e armazene em nuvem documentos como PDFs, planilhas e slides, e os acesse de qualquer plataforma móvel – também ganha funcionalidades exclusivas na versão para PMEs. “A versão corporativa possibilita que outras pessoas editem um documento junto com você, ao mesmo tempo. Também conta com um histórico de revisão, sendo possível recuperar alterações que você fez ao longo do dia”, explica Santos.

Para completar, o pacote para PMEs oferece uma ferramenta que não está disponível gratuitamente para o usuário comum. O Google Vault faz backup online de todos os arquivos da empresa, dispensando o uso de um servidor interno para isso. “O backup tradicional é feito apena uma vez por dia, e é possível que você perca coisas importantes entre uma janela e outra. Já o Vault faz isso de forma instantânea, eliminando este risco. Além disso, os documentos ficam sob a guarda do Google, o que é uma garantia a mais”, afirma o proprietário da Santo Digital.

Diferentes pacotes Todos estes recursos são oferecidos em dois pacotes diferentes. A principal diferença entre eles é o limite de armazenamento. O Google Apps for Work oferece 30Gb de espaço a um custo de US$ 50 por ano para cada usuário da empresa, enquanto o Drive for Work tem capacidade ilimitada e sai por US$ 96 anuais por pessoa.

“Muitos profissionais já usam produtos Google fora do trabalho e se tornam mais produtivos ao adotarem nossas soluções no ambiente corporativo. Além disso, novas funcionalidades são adicionadas a cada semana sem requerer nenhum tipo instalação ou atualização de software”, encerra Bruno Barreto.

Fonte: Gerente do Google apresenta soluções da empresa para PMEs - Terra

App da TAM para Facebook acha passagem aérea mais barata

App da TAM para Facebook acha passagem aérea mais barata
TAM: empresa lançou app para encontrar passagens baratas pelo Facebook© Pilar Olivares/Reuters TAM: empresa lançou app para encontrar passagens baratas pelo FacebookA companhia aéreaTAM está lançando um aplicativo para quem procura passagens com preço baixo. O app, vale dizer, roda dentro do Facebook.Ao entrar no app, o usuário pode escolher até cinco destinos diferentes de seu interesse. O aplicativo passará a monitorar automaticamente os preços de passagens para as cidades e países escolhidos.No caso de promoções, o usuário receberá uma notificação dentro do Facebook. A compra, no entanto, deverá ser feita no site da própria TAM – não é possível efetuar o pagamento por meio do app para a rede social.“Esse é um projeto totalmente baseado nas necessidades dos nossos clientes”, afirmou em comunicado Daniel Aguado, gerente sênior de comunicação e marca da empresa.O app foi criado pela Wunderman em parceria com a Superare Media. Lançado há poucas semanas, os destinos mais desejados pelos usuários até agora são: Nova York, Miami, Orlando, Paris e Buenos Aires.Você pode acessar o aplicativo da TAM para Facebook neste link.
Fonte: App da TAM para Facebook acha passagem aérea mais barata - MSN

Gigantes investem alto em versões de pequenos mercados de bairro

Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, tem Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar
Minimercado Extra© Fornecido por Forbes Brasil Minimercado ExtraPequenos supermercados de bairro viraram alvo do GPA, que iniciou sua trajetória em 2008 com o Minimercado Extra, com proposta de atender a classe C. Ano passado, no entanto, o grupo começou a perceber que os consumidores de maior poder aquisitivo procuravam mais do que o básico nas unidades ao lado de casa. Uma vodca Grey Goose, um chocolate Baci da Perugina, uma manteiga francesa, um biscoito importado do Casino, itens de padaria de melhor qualidade e várias opções de congelados. Foi assim que nasceu, em maio de 2014, o Minimercado Pão de Açúcar, uma espécie reduzida da marca-mãe com os melhores produtos e, claro, foco no público A/B.Somando as duas bandeiras, são 270 lojas no formato para administrar. “Até a metade do ano, serão 300 unidades”, afirma Renato Girola, diretor executivo de proximidade. “O mercado de proximidade é latente dentro das grandes cidades que vivem com muito trânsito e população sem tempo. A ideia é gastar de dez a 20 minutos dentro da loja”, calcula o comandante da operação, durante visita ao Minuto na Rua Pamplona, na capital paulista.As lojas têm entre 140 e 400 metros quadrados. “Mais do que isso vira Pão de Açúcar.” Vaga de estacionamento? Vai depender da loja, que poderá não ter ou ter duas, quatro ou um pouco mais. O preço é exatamente o mesmo da bandeira-mãe e o programa de fidelidade Cliente Mais também funciona. Entre as gôndolas que mais chamam a atenção: as de vinhos, cervejas especiais, queijos e padaria. Cerca de 50% dos itens à venda na loja são perecíveis. “O tíquete desse tipo de loja é o dobro do tíquete médio do Minimercado Extra”, conta. A margem também é melhor. No Minuto, passam por volta de 700 pessoas por dia por unidade. Já no Minimercado, são 500 visitantes/dia por loja.A ideia é atrair a população no entorno de até 600 metros. Como não há espaço nas lojas, o estoque é baixo, o que demanda entrega diária e a construção de um centro de distribuição dedicado às duas novas bandeiras, já implementado na capital paulista.
Fonte: Gigantes investem alto em versões de pequenos mercados de bairro - MSN

Casas de câmbio já vendem dólar a R$ 3,70

Moeda americana ultrapassou a marca no cartão pré-pago, com IOF mais caro; dólar em espécie é vendido a turistas por R$ 3,50
ctv-yyw-dolarrr: Para turismo, moeda americana já custa mais de R$ 3,70 no cartão pré-pago, que tem 6,38% de IOF© Fornecido por Estadão Para turismo, moeda americana já custa mais de R$ 3,70 no cartão pré-pago, que tem 6,38% de IOFO preço salgado do dólar turismo já provoca preocupações nos viajantes, sobretudo os que estão quase de malas prontas. Com o anúncio da redução da meta fiscal pelo governo nesta quarta-feira, Juvenal dos Santos, diretor de varejo da Confidence Câmbio, já sabia que o dólar iria disparar e que iriam chover ligações de clientes. "Aqui na mesa de operações, quando há forte oscilação de mercado, o número de ligações é muito alto – é muita gente cotando a moeda", diz ele. Já o número de negócios fechados não costuma responder à altura. "O consumidor está mais cauteloso e mais receoso – e varejo de uma forma geral, inclusive o varejo financeiro, é impactado por isso", diz.Para Santos, quem já está com viagem próxima deve comprar dólar agora para se proteger e evitar contratempos financeiros caso haja uma nova disparada. Já quem só vai sair do País daqui a alguns meses pode comprar a moeda aos poucos, para conseguir um preço médio. "A grande dica é comprar aos poucos, para tentar não deixar a viagem dos seus sonhos por causa de um momento desesperador", diz.Já  para Alexandre Fialho, diretor da Cotação, o cenário de incertezas pede compras graduais seja qual for a data da viagem. “ A gente já vem de um tempo de aumento da taxa e da volatilidade. Para o cliente, sempre é melhor parcelar a compra, independentemente do prazo que ele tenha", diz."Nem os especialistas sabem bem qual a tendência e para onde o dólar vai. Assim, comprando aos poucos, a pessoa terá uma taxa média de cotação até a data do embarque – pode não ser a melhor, mas também não será a pior", diz.Quanto ao tipo de produto, Fialho recomenda que o viajante tenha sempre uma quantia no cartão pré-pago, mesmo com a incidência maior do IOF, pela comodidade e segurança. "Em relação ao cartão de crédito, o pré-pago tem a vantagem de travar o câmbio, já que no crédito a cotação utilizada é a do dia da fatura. Em relação à moeda em espécie, ele é um pouco mais caro, mas também é mais seguro. O cliente precisa dosar as proporções com base em seu perfil, no lugar onde vai e no tipo de viagem que vai fazer", diz.Em dezembro de 2013, o governo elevou de 0,38% para 6,38% o IOF para gastos no exterior com cartões de débito e pré-pagos, cheques de viagem e saques em moeda estrangeira, equiparando essas modalidades de pagamento à taxa do cartão de crédito. O IOF para moeda em espécie permanece 0,38%.Por que o dólar turismo é sempre mais caro?O dólar comercial é utilizado por empresas, bancos e governos para operações no mercado de câmbio, como transferências financeiras, exportações, importações, entre outros.Já o dólar turismo é utilizado para viagens, transações de turismo no exterior e débitos em moeda estrangeira no cartão de crédito. Ele é mais caro pois é calculado com base no dólar comercial mais os custos das casas de câmbio com questões logísticas, administrativas e com seguro em caso de roubo, uma vez que as transações com dólar turismo são feitas com moeda em espécie, em "dinheiro vivo".  Já as transações com dólar comercial são feitas de forma eletrônica.
Fonte: Casas de câmbio já vendem dólar a R$ 3,70 - MSN

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