Cerimônia do Top Of Mind Santa Catarina

Cerimônia do Top Of Mind premia as marcas mais lembradas pelos consumidores catarinenses Leo Munhoz / Agência RBS/Agência RBS

Foto: Leo Munhoz / Agência RBS / Agência RBS

Com uma bem-humorada apresentação que relembrou os slogans mais famosos da publicidade brasileira, os comunicadores da RBS TV Laine Valgas e Mario Motta deram as boas-vindas ao público em auditório lotado na noite de ontem na sede da Federação das Indústria de Santa Catarina (Fiesc) em Florianópolis. A performance da dupla lembrou a presença das marcas no imaginário de todos e abriu uma noite que destacou o sucesso das empresas mais lembradas pelos catarinenses.No início da cerimônia, o diretor-geral de Jornais e Mídia Digital, Gabriel Casara, saudou a todos e destacou a sinergia entre os veículos para realizar o evento:— Neste ano, o Top Of Mind, realizado pelo jornal A Notícia desde sua primeira edição, passa a contar ainda com o Diário Catarinense e o Jornal de Santa Catarina. Este movimento, como sempre lembra Mário Neves,  diretor-geral da RBS TV, demonstra a sinergia de nossos veículos, que contribuem para o desenvolvimento do Estado não só editorialmente, mas por meio de ações que movimentam e estimulam o mercado. Na 22a edição do Top Of Mind, foram entregues 75 troféus aos vencedores de 50 categorias. Realizada pelo Instituto Mapa, a pesquisa que definiu o Top Of Mind 2016 incluiu mais de mil entrevistas nas 25 cidades com maior índice de potencial de consumo.Os vencedores das 22 categorias do Top Executivos foram escolhidos com base nas respostas de 150 empresários. O voto popular definiu as 28 categorias do Top População.Os convidados ainda assistiram à palestra da consultora renomada no Brasil e no exterior Martha Gabriel, sobre marketing digital, inovação e educação. A especialista também falou sobre gestão em tempos de crise e os desafios das empresas no momento atual do Brasil. De acordo com ela, as companhias tendem a adotar uma estratégia errada nestes momentos, que é baixar o preço dos produtos e serviços.— Preço é o que você paga, valor é o que você recebe. Quando você compete por preço, você se desgasta. Quando compete por valor, você brilha — afirmou ao auditório lotado.Ela destacou também que vivemos um momento de mudança no mundo dos negócios estimulado pela aceleração das novas tecnologias.— Inovar é agregar valor perceptível para os clientes. Em momento de crise, é preciso comunicar e investir em gestão.Confira a lista dos vencedores do Top Of Mind 2016:TOP POPULAÇÃO ESTADUAL – Marcas mais lembradas no Estado    Banco: Banco do Brasil Carne: Friboi e Seara Companhia de telefonia celular: Tim Cooperativa de crédito: Sicredi Empresa de vigilância e segurança: Orsegups Ensino técnico e profissionalizante: Senai Farmácia: Drogaria Catarinense e Preço Popular Frango: Sadia Leite: Tirol Loja de departamentos: Havan Loja de materiais de construção: Cassol Loja de material elétrico: Milium Plano de saúde: Unimed Pisos e revestimentos cerâmicos: Portobello Supermercado: Angeloni e GiassiTOP POPULAÇÃO REGIONAL – Marcas mais lembradas por região    Colégio de ensino médio (Grande Florianópolis): Energia e Catarinense Colégio de ensino médio (Norte): Bom Jesus IELUSC Colégio de ensino médio (Oeste): Bom Pastor Colégio de ensino médio (Serra): Centro Educacional Vidal Ramos Junior Construtora de imóveis (Grande Florianópolis): AM Construções Construtora de imóveis (Oeste): Nostra Casa Construtora de imóveis (Sul): Fontana Loja de eletrodomésticos (Grande Florianópolis): Koerich Loja de eletrodomésticos (Norte): Salfer Loja de eletrodomésticos (Norte e Vale do Itajaí): Casas Bahia Loja de eletrodomésticos (Oeste): Schumann Loja de eletrodomésticos (Oeste, Serra e Sul): Magazine Luiza Shopping center (Grande Florianópolis): Beiramar e Itaguaçu Shopping center (Norte): Mueller Shopping center (Oeste): Pátio Chapecó Shopping center (Vale do Itajaí): Neumarkt Universidade/Faculdade (Grande Florianópolis): UFSC Universidade/Faculdade (Norte): Univille Universidade/Faculdade (Serra): Uniplac Unmiversidade/Faculdade (Vale do Itajaí): UnivaliTOP POPULAÇÃO – Categorias especiais  Cidade catarinense da indústria: Joinville Cidade catarinense da indústria cerâmica: Criciúma Cidade catarinense da indústria têxtil e vestuário: Brusque Cidade catarinense do agronegócio: Chapecó Cidade catarinense do turismo: Florianópolis Personalidade catarinense de destaque nacional: Guga Kuerten Político catarinense de destaque nacional: Raimundo Colombo Time de futebol catarinense: Chapecoense e JoinvilleTOP EXECUTIVO – Marcas mais lembradas no Estado   Cervejaria artesanal/especial: Eisenbahn e Saint Bier Construção pesada: Sulcatarinense Construtora de imóveis: FG Cooperativa de alimentos: Aurora Eletroeletrônicos: Intelbras Indústria náutica: Schaefer Yachts Máquinas e equipamentos: WEG Metalúrgica e autopeças: Tupy e WEG Móveis: Rudnick Pescados: Gomes da Costa Porto de referência: Porto de Itajaí Pós-graduação ou MBA: FGV/Sociesc Tecnologia da informação: Senior e Totvs Têxtil e vestuário: Hering Vinícola: Villa FrancioniTOP EXECUTIVO – Categorias gerais         Grande empresa catarinense do comércio: Havan Grande empresa catarinense da indústria: WEG Empresa catarinense destaque em inovação: WEG Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade e responsabilidade ambiental: Malwee e Tractebel Empresa, instituição ou fundação catarinense destaque em sustentabilidade social e projetos sociais: Instituto Guga KuertenTOP EXECUTIVO – Personalidades             Empresário destaque do comércio: Luciano Hang (Havan) Empresário destaque da indústria: Harry Schmelzer Jr. (WEG)    Obs.: Algumas categorias apresentam mais de um vencedor em razão de empate técnico. Nas categorias regionais, algumas regiões não foram contempladas devido a empate entre duas ou mais marcas sem que uma delas tenha alcançado o número suficiente de citações para ser considerada vencedora.Fonte: A Notícia

E-commerce de cafés aposta na venda de 1 milhão de cápsulas

O Lombas oferece 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso

lombas
O fundador do Lombas, Vitor Bertini, enxerga, atua e vive o mercado de cafés diferenciados. Natural de Porto Alegre, Bertini aposta no mercado de cafés brasileiros e acredita que o mercado da monodose veio para ficar. Mais do que isso: para 2016, projeta a venda 1 milhão de cápsulas.
O Lombas, e-commerce em fase de testes há um ano, estreou em outubro com 25 opções de cápsulas de café compatíveis com máquina Nespresso. O produto é comercializado em grãos, moído ou em cápsulas – trata-se da loja on-line com a maior variedade de cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso e com a proposta de marcar época, via design, no e-commerce de café brasileiro. Ao todo, são vendidos 40 tipos de café, sendo 15 variações em grãos ou moído e 25 em cápsulas. Entre as marcas disponíveis, de diferentes regiões cafeeiras do país, grifes como Octávio e Suplicy dividem espaço com produtores de lotes de cafés especiais como Unique e Mitsuo Nakao.Com investimento próprio, a coffee shop on-line tem planos ambiciosos. Trata-se de um salto considerável, mas viável se comparado ao  desempenho alcançado com a plataforma durante o período de validação. “Sem nenhum tipo de divulgação ou ações de marketing, vendemos por mês cerca de 2 mil cápsulas, além de 70 quilos entre grãos e moídos”, diz Vitor, que toca a startup com sua irmã e sócia, Sônia Bertini. Os números são atribuídos à alta qualidade dos produtos (degustados e aprovados um a um pelos sócios), pela divulgação boca a boca e pelo que definem como “proposta estética” do site.A estratégia para atingir o crescimento em vendas e continuar validando as premissas da marca inclui parcerias com eventos sociais, culturais e gourmet. Também estão previstas ações de divulgação em pontos físicos estratégicos – porém fora do circuito tradicional da bebida – e via redes sociais. Bertini destaca ainda o momento altamente favorável do mercado de cápsulas. “A monodose é uma tendência mundial”, diz, lembrando que as cafeteiras hoje funcionam também como itens de decoração e que o café, cada vez mais, é ponte para momentos de interação com família, amigos e colegas de trabalho.O Lombas tem ainda uma frente de negócios focada em empresas, às quais fornece máquinas de café em regime de comodato e assinatura de pacotes personalizados para atender à demanda de equipes e visitantes. “Com procedimentos bem desenhados para o consumo em cada companhia, garantimos redução de perdas, o mesmo sabor em todos os preparos e excelente qualidade”, conclui Bertini. www.lombas.com.brFonte: Empreendedor

Presidente da rede Condor é um otimista

Joanir Zonta concedeu entrevista ao colunista sobre a chegada de uma unidade a Joinville

Claudio Loetz: presidente da rede Condor é um otimista Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Joanir Zonta é o presidente da rede Condor Foto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
Claudio Loetz

A Noticia – A rede Condor chegou a Joinville com algum atraso em relação ao previsto pelo senhor?

Joanir Zonta – É verdade. Queríamos inaugurar a loja em 2014. Não foi possível porque, mesmo com o terreno comprado em 2012, precisamos fazer demorada análise de solo. Assim, fizemos tudo o que era necessário. Construímos uma laje de um metro na área do estacionamento, sobre a qual o prédio está apoiado.AN – Por que vir para Joinville?Zonta – A cidade está crescendo muito. Pesquisa de mercado demonstrou a viabilidade econômica de abrirmos uma unidade aqui.AN – A escolha do local obedeceu a que critério?Zonta – A logística foi decisiva. O tempo que as pessoas demoram para chegar ao endereço da rua São Paulo com rua Florianópolis é de dez minutos, vindo de qualquer ponto da cidade. Locais com muitos semáforos a transpor são inadequados.AN – O consumidor mudou de comportamento nos últimos anos. Como a crise econômica afeta o teu negócio?Zonta – O consumidor mudou, sim. Mas em dois setores ele não mudou. Nem nas compras de itens de beleza, nem no ramo de alimentação. O que mudou foi o comportamento na hora de optar por produtos de limpeza. Aí, sim, as pessoas procuram marcas mais baratas.AN – A Condor planeja abrir novas lojas, além da de Joinville?Zonta – Inauguramos uma loja na Grande Curitiba em março; e outra será aberta em Curitiba, no segundo semestre. O Brasil tem potencial enorme. Temos três projetos para 2017. Nenhum para outras cidades catarinenses. A intenção para expandir no Estado existe, mas vai demorar mais um pouco.AN – Qual seu sentimento em relação a macroeconômica do Brasil?Zonta – Estou otimista. Vivemos antes de Temer e, agora, com Temer. Temer vai adquirir confiança dos investidores internacionais e isso vai melhorar o ambiente geral para a atividade econômica. Acredito que o presidente interino e seu ministério vão conquistar credibilidade.AN – A Condor chegou a Joinville. Preocupa possível vinda do grupo Carrefour, já que o Walmart está presente com a marca Big?Zonta – O Walmart fechou mais de 130 lojas nesse ano. O Carrefour está investindo em lojas do modelo atacarejo. Não compete conosco. O mercado da região Sul é super competitivo. Por isso, é mais difícil atingir os consumidores. Nós sempre gostamos de trabalhar com o consumidor final.AN – O senhor atua há 42 anos no negócio de alimentação. Quais principais mudanças vivenciou?Zonta – Vivi várias transformações. A mais radical aconteceu no governo de Fernando Collor (1990-92). Foi quando houve a abertura do mercado nacional aos produtos de fora do país. Isso possibilitou a entrada de mercadorias como eletrodomésticos, produtos de beleza, higiene. O impacto foi muito grande. Tivemos – como todos os outros – de nos adaptarmos à situação.AN – E hoje, como enxerga o consumidor?Zonta – Atualmente, em vez dele trocar de carro a cada ano, espera uns três anos. Também fica um tempo maior com a televisão. O mesmo é com o celular. Estas são mudanças de hábitos já notados.AN – Também está trocando de marca.Zonta – Sim. Esse já nem é um fato tão recente. O consumidor está deixando de fazer propaganda da indústria. Ele já não compra porque a marca é famosa.AN – O consumo de itens alimentares se mantém estável.Zonta – A venda de itens de alimentação não cai. O povo etá comendo mais em casa. Reunir amigos em casa é mais barato do que ir a restaurante. E tem o fator da insegurança, que afasta as pessoas das ruas.Fonte: A Notícia

Rede de gestão de impostos - franquia por R$9 mil

Modelo home office da Tributarie é econômico

tributos
A Tributarie, referência nacional em gestão de impostos, lançou no mês de maio modelo compacto de franquia para quem quer entrar no ramo tributário. Para aderir ao negócio, o franqueado desembolsa apenas R$ 9 mil.“É um modelo compacto de alto rendimento. Iniciativas semelhantes no mesmo mercado tem custos que chegam a ser dez vezes maiores do que o nosso”, explica Wander Brugnara, presidente do Grupo Brugnara, da qual faz parte a Tributarie.Para começar a operar, o franqueado precisa de apenas um computador e um celular próprio. O modelo consiste na prospecção de empresas de médio porte que possuam problemas com o gerenciamento de seus impostos.“Estamos no mercado desde os anos 90, com trabalhos realizados para mais de 2 mil empresas. Números levantados pelo nosso departamento de auditoria mostram que mais de 90% das empresas pagam seus impostos de forma indevida ou duplicada”, explica Wander.Para tocar o negócio, no entanto, o franqueado não precisa ser profundo conhecedor da área tributária. Toda a execução da auditoria sobre créditos apurados com os possíveis impostos pagos de forma indevida ou duplicada são de responsabilidade da franqueadora.“O franqueado aprende a detectar empresas que possuam este tipo de problema, mas a fundamentação jurídica e apuração dos dados é feita em nossa sede, na cidade de Belo Horizonte”, explica Brugnara, que possui uma equipe composta por dezenas de juristas especializados na área tributária.O lucro do franqueado varia entre 25 e 50% do valor dos honorários pagos pela empresa que terá seus impostos pagos de forma incorreta devolvidos.Eventos pelo BrasilPara divulgar o modelo de negócios que é novidade no campo do franchising, a Tributarie realiza uma série de eventos pelo país. O primeiro deles aconteceu na cidade de Salvador, no dia 5 de maio, e contou com a presença de mais de 65 pessoas interessadas no negócio.A rede prepara um novo encontro, que acontece no dia 25, desta vez na cidade de Governador Valares, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O evento vai mostrar as projeções de lucratividade da franquia e dar um panorama nacional sobre a questão tributária no país como oportunidade de negócio.Fonte: Empreendedor

Empresas de cosméticos focam nas exportações para o Oriente Médio

Expectativa de negócios foi gerada durante a participação do Beautycare Brazil na Beautyworld Middle East 2016, em Dubai

Representantes da indústria brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) finalizaram com otimismo a participação na 21ª edição da Beautyworld Middle East, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 15 a 17 de maio. Os executivos retornaram para o Brasil com o saldo de 1.294 contatos efetivados com distribuidores e compradores de países árabes e, também, de outros locais, como a Rússia. Com isso, a expectativa de geração de negócios nos próximos 12 meses é de US$ 13,2 milhões.
Promovida pelo projeto setorial Beautycare Brazil – realização da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) –, a participação das 25 empresas nacionais rendeu aproximadamente US$ 2,6 milhões em negócios fechados durante os três dias do evento. A qualidade da visitação, composta em sua maioria por tomadores de decisão, surpreendeu os expositores brasileiros, destacando que a intenção de fazer negócio estava presente em todas as abordagens.Os executivos das companhias integrantes do projeto destacam, também, o interesse dos visitantes pelos produtos brasileiros, reforçando que a criatividade do setor de HPPC, estimulada pela diversidade presente no País, é capaz de atender às mais diversas demandas do mercado mundial. Outro ponto ressaltado foi com relação à organização do Pavilhão Brasileiro, planejado pelo Beautycare Brazil, por conseguir reunir 25 marcas nacionais em um espaço privilegiado, o que fortaleceu a presença do Brasil dentro da feira.As empresas do projeto setorial que representaram o setor brasileiro de HPPC na feira são: Agilise Cosméticos; Anna Haven; Beox; Bionat; Bio Natur Api; Brazilian Oils; Brazilian Secrets Hair; De Sírius; E-Cosmetics Salón; G Nano; Goz Cosméticos; Honma Tokyo; Ideal Cosméticos; Kaedo Cosméticos; Kostume Beauty Form Brazil; Macaúba Brasil; Nazca Cosméticos; NG de France; nuNAAT; Prolab Cosmetics; Realgem’s; Skafe; Sther Cosméticos; Sweet Hair e Tech Line.A participação na Beautyworld Middle East reforça este evento como uma importante ferramenta de promoção comercial que vêm fortalecendo as vendas do setor no Oriente Médio. “Esta é a mais respeitada feira da região e, assim, ficamos satisfeitos pelos resultados obtidos por nossas empresas e mais ainda em saber que todas elas têm interesse em voltar na edição de 2017”, finaliza Gueisa Silvério, gerente do projeto Beautycare Brazil.Fonte: Empreendedor

E-commerce de quimonos conquista praticantes de lutas

Empresa vende equipamentos de luta para praticantes de 11 artes marciais

Jiu-jitsu, luta, (Foto: Ippon Kumite / Flickr)
O Brasil é referência em artes marciais no mundo todo — principalmente quando o assunto é jiu-jitsu, modalidade em que o país possui uma versão própria da luta. “Até alguns anos atrás, isso era pouco explorado na internet”, afirma Diego Shimohirao, fundador da Meu Kimono, loja online de equipamentos para luta.
Em 2011, Shimohirao e seu sócio, Valter Miyashiro, eram colegas de faculdade. Ambos estudavam administração, e Miyashiro trabalhava em uma fábrica de quimonos. “Meu sócio sempre me falava sobre os números de vendas que a fábrica tinha, e eu fiquei impressionado com o quanto aquele mercado era ativo”, diz Shimohirao. A curiosidade sobre a área foi aumentando até que Shimohirao decidiu fazer algumas pesquisas. “Percebi que as opções de compra online eram bem limitadas e comecei a criar um interesse de entrar nesse mercado”, diz.
Durante seis meses, o empreendedor foi a academias conversar com praticantes de artes marciais e procurou as lojas que existiam para fazer compras de teste. Shimohirao fazia pequenas compras no começo e no fim do mês para, com isso, conhecer mais sobre como as lojas davam seus prazos de entrega e faziam a reposição do estoque. Quando estava com um plano de um e-commerce quase pronto, buscou Miyashiro. O amigo ficou interessado e, em março de 2012, os dois abriam a Meu Kimono.Desde seu começo, a Meu Kimono vende produtos apenas pela internet, com entregas para o Brasil inteiro. O investimento inicial necessário para abrir a loja foi de R$ 130 mil, usados na compra de computadores, mobília, desenvolvimento do site e burocracia para regularizar a empresa.Shimohirao conta que, durante o planejamento, os dois perceberam que a luta mais praticada no Brasil era o jiu-jitsu. Por isso, os equipamentos que eles mais compraram para montar o primeiro estoque foram dessa modalidade. “Atualmente, trabalhamos com equipamentos específicos para 11 artes marciais diferentes, mas o nosso maior volume de vendas ainda vem do jiu-jitsu”, diz.Segundo o empreendedor, a principal reclamação dos atletas era de que os equipamentos de luta nunca eram encontrados com facilidade. Para praticar uma arte marcial são precisos quimonos, faixas e protetores, e mesmo quando o atleta encontrava o produto, tinha uma variação pequena de modelos para escolher. “Nós oferecíamos quase tudo que era necessário, e conforme as vendas aumentaram, fomos expandindo. Hoje trabalhamos com 25 marcas e mais de 2,5 mil produtos diferentes”, diz.No primeiro mês, a loja teve um faturamento de R$ 30 mil, mas não foi fácil conseguir esse resultado. O empreendedor afirma que, como ninguém conhecia a loja, foi preciso fazer um intenso trabalho de divulgação. “Fomos em academias e investimos em AdWords, do Google, e Face Ads, do Facebook”, diz. Em seis meses, a página da Meu Kimono no Facebook chegou a 90 mil curtidas e, com a visibilidade, as marcas de equipamentos para luta começaram a procurar a loja para expor seus produtos. O investimento em marketing digital foi tão útil, que hoje 2,5% do faturamento da empresa é reinvestido em anúncios online.
Meu Kimono (Foto: Divulgação)
Desde sua abertura, a Meu Kimono cresce a cada ano em faturamento, estoque e equipe. No primeiro ano, a dupla teve que contratar uma pessoa para ajudar nas operações. No segundo ano, duas pessoas. Até chegarem à equipe de 34 pessoas que hoje compõe a Meu Kimono. “Um diferencial é que todos os nossos atendentes que tiram as dúvidas dos clientes são praticantes de artes marciais. Eles entendem como o peso do quimono intefere no treino, entre outros detalhes, e isso faz toda a diferença”, afirma Shimohirao.Atualmente, o site conta com dois centros de distribuição e uma central de atendimento em São Paulo. Segundo Shimohirao, as expansões não exigiram muito investimento, pois o maior custo sempre foi o aluguel. “Por outro lado, tivemos que gastar muito para montar o estoque desses dois centros, que nos custou R$ 1 milhão”, diz. Hoje, o faturamento mensal é de R$ 400 mil e não há interesse da empresa em abrir uma loja física.
Fonte: PEGN

Investir em espaços de eventos é oportunidade em meio à crise

eventos
Em períodos de crise, as chances de negócios são menos óbvias do que nas épocas de atividade em alta. No mercado imobiliário, vários nichos se mostram atrativos e revelam janelas de oportunidades para investidores com visão de longo prazo em períodos de desaceleração do setor. Uma delas se abre para o potencial do segmento de eventos. Estudo da consultoria Caio Calfat Real Estate Consulting, concluído este ano, mostra que centros de convenções projetados para feiras, congressos e seminários de pequeno e médio portes podem se beneficiar com demanda resiliente, oferta de espaços pequena em relação ao crescimento do mercado e atratividade do país para eventos internacionais com o fortalecimento do dólar.Conforme o levantamento, o chamado segmento MICE (Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions), focado em eventos de pequeno e médio porte, movimenta 30 bilhões de dólares por ano em todo o mundo. Há dez anos, o Brasil é um dos dez principais destinos de eventos no mundo, segundo o ranking do ICCA (International Congress and Convention Association). Na lista mais recente, de 2014, o Brasil ocupa a décima posição, mas, nas Américas, o país está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos.O diretor da consultoria, Caio Calfat, ressalta o padrão internacional do aparelhamento do setor, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, como um diferencial para o mercado local. Segundo o especialista, o dólar forte, que se valorizou quase 50% no ano passado, torna o Brasil mais atrativo para organizadores estrangeiros. “Grandes grupos internacionais promotores e organizadores de eventos estão apostando em nosso país, como o gigante francês GL Events, que assumiu o Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo e o está transformando em um enorme complexo de eventos de várias modalidades”, aponta.De acordo com a pesquisa, entre 2014 e 2015, a cidade de São Paulo sediou 41,73% (255) das feiras e exposições de grande porte do Brasil. Já o segmento de eventos de reuniões apresentou taxa de crescimento anual acima dos 14% no período.A crise econômica trouxe uma desaceleração ao setor, mas a demanda de eventos tende a se recuperar rapidamente em um momento de retomada da atividade. Segundo o boletim Focus de consenso de mercado elaborado pelo Banco Central, a expectativa de economistas e analistas é de que o PIB brasileiro volte a crescer no ano que vem, a uma taxa de 0,5%.Na experiência de Calfat, o ciclo imobiliário que se estende em torno de três a cinco anos, do lançamento do projeto à entrega física do empreendimento, revela uma janela para a criação de espaços novos neste ano. Ou seja, os centros de eventos lançados agora podem se beneficiar de um ciclo de retomada da atividade previsto para iniciar-se a partir de 2017.Segundo levantamento da consultoria, do mesmo modo que o mercado corporativo em geral, o segmento de espaço para eventos encontra-se fechado no momento para lançamentos. “Não há informações sobre novos projetos, apenas reformas e ampliações”, afirma Calfat. Com isso, a demanda tende a crescer acima da oferta nos próximos anos, especialmente dentro do nicho de centros de convenções de perfil multifacetado.Em termos de retorno financeiro, os espaços multifunção para eventos de porte pequeno ou médio revelam-se atrativos. O estudo da Caio Calfat mostra que os preços cobrados pelos empreendimentos do gênero na cidade de São Paulo, apenas para locação do maior espaço disponível, variam entre 5 mil reais e 24,5 mil reais. Isso equivale a um preço médio de 24,83 reais por m². Ainda conforme a pesquisa, apenas um dos centros de convenções na capital paulista recebeu uma média de 14 eventos por mês em 2015. Essa média implicaria em um valor médio de 347 reais por m² mensal, ou seja, três vezes superior à média do aluguel médio mensal de um edifício comercial de luxo, segundo dados da Cushman & Wakefield. “Há um consenso no setor de que só não há mais eventos em São Paulo por falta de espaços profissionais”, conclui Calfat.
Fonte: Empreenddor

Empreendedora profissionaliza produção de aguardente de mandioca

Carioca apaixonada pelo estado nordestino quer tornar a tiquira, bebida feita de mandioca, conhecida em todo o Brasil

A Guaaja é produzida em Santo Amaro do Maranhão (Foto: Divulgação)

A cachaça é normalmente reconhecida como a bebida alcoólica nacional do Brasil. No entanto, para uma empreendedora carioca, outro destilado – que poucos conhecem, vale dizer – deveria ocupar este posto: a tiquira, uma aguardente feita de mandioca.Margot Stinglwagner, 55 anos, lançou, em maio do ano passado, a Guaaja, sua marca própria de tiquira.
Margot nasceu e viveu a maior parte da sua vida na cidade do Rio de Janeiro. Até que, em 2011, em busca de um lugar mais tranquilo, foi convidada por um amigo para abrir uma pousada em Santo Amaro do Maranhão, cidade na região turística dos Lençóis Maranhenses.
Quando viajou à cidade pela primeira vez para avaliar a possibilidade de empreender por lá, encantou-se com a beleza da região. Na mesma ocasião, provou a tiquira pela primeira vez.  Apaixonou-se. No fim, a ideia da pousada não avançou. A viagem, no entanto, não foi totalmente infrutífera: surgiu ali a ideia de produzir e vender a aguardente de mandioca para o Brasil e o mundo.Bebida brasileira Por mais que a cana-de-açúcar seja bastante cultivada no Brasil e a cachaça, um de seus derivados alcoólicos, seja considerada a bebida nacional, engana-se quem pensa que a planta tem origem local. Na verdade, a cana vem da Ásia.Por outro lado, a mandioca que dá origem à tiquira é brasileira de nascença. Antes mesmo do Descobrimento, índios de Maranhão, Piauí e Ceará apreciavam o cauim, uma bebida fermentada feita a partir da raiz. Depois da chegada dos portugueses, que dominavam a técnica da destilação, que separa o álcool de outras substâncias e deixa a bebida mais forte, surgiu a tiquira.Apesar de genuinamente nacional, a tiquira só é realmente conhecida no Maranhão. E mesmo no estado não há empresas que produzam a bebida em escala industrial – ela é feita em pequenos alambiques. Analisando este cenário, Margot concluiu que poderia ser a pessoa que profissionalizaria o processo de fabricação da tiquira e a faria conhecida pelos brasileiros.
Respeito à tradição Do momento em que decidiu fabricar tiquira até meados de 2015, a carioca foi aperfeiçoando o processo de fabricação da sua aguardente.
Recebeu propostas para sublocar alambiques de cachaça do Rio e fazer a tiquira na sua terra natal, mas decidiu empreender no Maranhão. “É a bebida do estado e faz parte da cultura maranhense. Não seria ético fabricar a tiquira em outro lugar”, afirma.Em maio de 2015, Margot lançou a tiquira Guaaja, nome de uma tribo maranhense. Traz em seu rótulo aves guarás, típicas do estado. De acordo com a empreendedora, a Guaaja tem um gosto diferente de outros destilados, é aveludada e seca.Atualmente, a Guaaja está disponível em supermercados do Maranhão e em alguns hotéis do Rio. Mais recentemente, firmou parceria com um e-commerce, que entrega a bebida em todo o país. Pela internet, uma garrafa de 500 ml custa R$ 82.Margot prefere não divulgar números de faturamento, mas diz que dá “um passo de cada vez” rumo às suas grandes metas: levar a Guaaja a outros supermercados do país e exportar a bebida. “Queremos apresentar a tiquira para os brasileiros e depois ganhar o mundo.”Fonte: PEGN

Músico une paixão a negócio em rádio digital

Rádio Sparx traz nova solução em licenciamento de canções para o Brasil
foto_Malcoln_Robert
Quando começou a tocar violão, aos 13 anos, Eduardo Bermúdez não imaginava que se apresentaria em bares e restaurantes por toda a costa oeste dos Estados Unidos. Muito menos que teria a oportunidade de lançar seu primeiro álbum pela Sony Music. No entanto, as dificuldades do meio musical falaram mais alto e o artista decidiu, então, trazer a RadioSparx (www.radiosparx.com.br) ao Brasil como uma forma de unir a paixão pela música com o desejo de poder viver disso.A RadioSparx opera em nível mundial e oferece às empresas de varejo 156 estações de rádio via streaming e acesso a mais de 400 mil músicas em seu acervo, por meio de uma assinatura mensal. “Depois de três anos trabalhando com licenciamento de canções, percebi que os estabelecimentos comerciais desembolsam um valor muito alto pelos direitos autorais das músicas que são reproduzidas no ambiente. Conheci, então, o trabalho da Sparx e resolvi abrir uma unidade da rede no Brasil”, explica o músico.O sistema permite que as empresas economizem até 90% em relação ao valor pago mensalmente ao ECAD. Já os artistas filiados à rádio levam as composições prontas e recebem pelos direitos autorais sempre que suas músicas forem transmitidas. São cerca de 6 mil novas composições por mês. “É uma forma dos artistas iniciantes exporem seu trabalho a um público muito maior e abrirem caminho em direção ao reconhecimento que tanto almejam”, comenta Eduardo.Em operação no Brasil desde agosto de 2015, a RadioSparx já conta com mais de 500 pontos em território nacional e pretende alcançar a marca de 2 mil até o final deste ano. Ao redor do mundo são mais de 10.000 pontos.
Fonte: Músico une paixão a negócio em rádio digital - Empreendedor

O que muda com a nota fiscal do consumidor eletrônica

Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, esclarece dúvidas dos contribuintes e consumidores
notaFiscal
A Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) é uma mudança que afeta diretamente o dia a dia do cidadão brasileiro. Diferente de outras obrigatoriedades, ou documentos eletrônicos, a NFC-e é uma mudança que diz respeito aos pequenos comércios e ao consumidor final. É uma melhoria e um avanço no modo como é feito o controle fiscal do nosso país, porém toda mudança sempre vem acompanhada por diversas dúvidas.Foi pensando nisso que entrevistamos o empresário e mestre em tecnologia Adão Lopes, CEO da Varitus Brasil, empresa especializada na emissão e gerência de documentos fiscais para empresas. O especialista respondeu algumas perguntas que se mostraram básicas e primordiais para aqueles que estão encontrando essa obrigatoriedade vigente em seus negócios e estados, mas ainda não entenderam como isso funciona e o que muda no seu dia a dia.Primeiramente, o que é a NFC-e, exatamente? Qual seu propósito?A NFC-e será umas das substitutas da nota fiscal ao consumidor em papel e para o famoso cupom fiscal que é emitido através de uma impressora especial quando se faz uma compra.A função da nova nota fiscal eletrônica é diminuir as obrigações assessórias das empresas, eliminar uso de papel e desburocratizar a emissão de cupons fiscais, realizando uma comunicação direta com a Secretaria da Fazenda (Sefaz) eliminando tarefas do contador e empresários após a venda.Essa migração é obrigatória?Por enquanto, não em todos os estados. Desde o começo do ano, São Paulo, por exemplo, já tem essa obrigatoriedade para os contribuintes com receita bruta maior ou igual a R$ 100 mil no ano de 2015. A própria SEFAZ disponibiliza informações online sobre a progressão dessa obrigatoriedade. Alguns estados, como o Espírito Santo, estão adotando a nota por iniciativa própria, pois perceberam as vantagens envolvidas no processo.Estados como o Amazonas e Paraná, também já contam com a NFC-e como obrigatoriedade. O plano prevê uma implementação gradual. Com o tempo, toda a base fiscal nacional deve ligar-se à infraestrutura de dados digitais.Além de possibilitar a diminuição de fraudes fiscais, a documentação eletrônica poupa milhões das empresas, órgãos públicos e do próprio consumidor. Um controle digital que representa o futuro e descomplica o que é complicado no presente, traz vantagem ambiental e ainda poupa dinheiro e tempo de todos envolvidos.A quem a mudança afeta, diretamente?Aos comerciantes que se enquadram nesse escopo citado e os consumidores que compram em seus estabelecimentos, seja o mercadinho da esquina ou um grande estabelecimento. O cupom fiscal comum dará lugar a um documento chamado de Danfe NFC-e, documento auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor.Sua cara é bem diferente dos cupons fiscais atuais. Os itens comprados não se mostram mais discriminados no documento (o consumidor ou empresário pode optar por um documento com os itens detalhados, se desejar). Nele apenas se vê o valor total da compra e um resumo da quantidade de itens. Os detalhes podem ser acessados com a leitura de um QR Code, através de um smartphone ou do site da Sefaz. A nota poderá ser enviada por e-mail ao cliente, quando desejado.Quais as vantagens e desvantagens?A NFC-e propõe uma revolução do funcionamento varejista brasileiro. A ideia é proporcionar uma estrutura totalmente digital de documentos fiscais utilizados dentro do varejo.O cupom fiscal está com os dias contados. O principal foco da nova nota fiscal é a redução de custos de obrigações acessórias aos contribuintes, possibilitando melhor gerência, controle e administração tributária para o comerciante e consumidores. Não há desvantagens nisso.Qual é a responsabilidade da Sefaz? E do empresário?A única responsabilidade da Sefaz é fiscalizar. A emissão e o armazenamento das notas, assim como outros documentos fiscais pelo prazo de cinco anos, fica sob responsabilidade do empresário emissor. Ele deverá informatizar seu sistema e lidar com esse novo processo por conta própria, assim como já fazia, armazenando as notas e as emitindo em seu dia a dia. A diferença é que agora ele terá uma melhora na forma de armazenar, deixando-a mais segura, acessível e garantida.
Fonte: O que muda com a nota fiscal do consumidor eletrônica -Empreendedor

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