Termotécnica e Embraco apostam em inovação e sustentabilidade para conquistar mercados

Reconhecidas no guia da revista Exame em 2015, empresas receberam destaque no cenário global

Termotécnica e Embraco apostam em inovação e sustentabilidade para conquistar mercados Leo Munhoz/Agencia RBS
Processo de logística reversa da Termotécnica foi um dos grandes destaques do guia
Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
A receita parece simples: fazer com que o produto que deixa a empresa retorne com qualidade após a reciclagem para a linha de produção. Na prática, esse modelo de projeto exigiu quase dez anos de aprimoramento tecnológico, pesquisa de mercado e investimento de cerca de R$ 15 milhões em logística. Tudo para colocar a Termotécnica na vanguarda da logística reversa no Brasil, que rendeu prêmio no Guia Exame de Sustentabilidade 2015.Líder na América do Sul na produção de poliestireno expandido (EPS), o famoso isopor, a Termotécnica foi reconhecida neste ano pelo seu processo de trazer de volta à empresa o produto que é o seu carro-chefe. Dessa forma, foi considerada a melhor na categoria química e apontada como modelo na gestão de resíduos.— As pessoas já têm uma consciência quase cultural de que plástico e papel são recicláveis, mas foi difícil mostrar que o isopor também é. Tivemos de começar com ações internas, antevendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e preparando um sistema eficiente de logística reversa para fazer o produto voltar para cá — explica o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.Hoje, 400 cooperativas de reciclagem espalhadas pelo Brasil e parcerias com lojas de varejo garantem que mais de 30% de todo o isopor que sai de Joinville retornem para a Termotécnica. A expectativa é de que até 2020 este número chegue aos 100%.Reciclagem avançaIntegrante da Global Packaging Alliance, que reúne os principais fabricantes do mundo para a troca de tecnologias e soluções em reciclagem, a empresa quer se estruturar nas principais regiões do País, a longo prazo, com uma logística reversa adequada e a população sabendo onde e como descartar as embalagens de EPS.— A Termotécnica já investiu R$ 10 milhões na instalação de unidades de reciclagem em Manaus, Goiânia, Indaiatuba, Rio Claro, São José dos Pinhais, Joinville e Sapucaia do Sul. A médio prazo, a nossa intenção é instalar 14 novas máquinas compactadoras de EPS para ampliarmos a cobertura de reciclagem no Sul e no Sudeste do País — afirma Schmidt.Desde 2007, a Termotécnica já reciclou mais de 25 mil toneladas de EPS. Atualmente, a empresa recicla o correspondente a 30% do mercado de embalagens de isopor do País, superando desafios logísticos, como a extensão territorial do Brasil, e econômicos, devido ao alto volume e baixo peso do produto. Este processo evita o descarte anual em aterros de quase 6 mil toneladas de embalagens.Economia eficiente de energiaUma das maiores fabricantes mundiais de compressores para refrigeração, a Embraco também foi destaque no Guia de Sustentabilidade da Exame ao desenvolver um modelo que não usa óleo lubrificante, economiza energia e oferece novas possibilidades de aplicação para a indústria de eletrodomésticos.O desenvolvimento do compressor Wisemotion terminou no fim de 2014, após dez anos de pesquisas, e é o grande case de sustentabilidade da empresa.— Diferentemente dos compressores convencionais, que precisam ficar em pé para evitar o vazamento de óleo, o Wisemotion pode ser instalado em qualquer posição, o que abre diversas possibilidades de design para os fabricantes, como produzir geladeiras menores e poupando insumos — afirma Ursula Angeli, diretora de sustentabilidade da Embraco.O novo compressor gerou 80 patentes e envolveu o trabalho de cem pesquisadores, resultando em um produto que permite a redução média de 20% no consumo de energia na comparação com modelos de alta eficiência. No Guia Exame, a Embraco aparece como destaque ao lado de Schneider Electric e da Whirlpool na categoria eletroeletrônicos.Fonte: A Notícia

Pai e filho criam startup de publicidade para pequenas empresas

Thiago Monsores e David PortesThiago Monsores e David Portes_ADPOP_m
Criar uma startup com serviços de publicidade e marketing voltada a pequenas e médias empresas foi a ideia colocada em prática por filho e pai empreendedores, Thiago Monsores e David Portes, respectivamente.
Com a previsão de alta na inflação de 2015, chegando a 8% ao ano, a dupla de empresários percebeu uma oportunidade de negócio e resolveu investir fundando a ADPOP. A empresa foi criada para possibilitar que o pequeno empresário possa investir em marketing e publicidade, ofertando pacotes acessíveis com pagamento diferenciado e soluções customizadas e sem complicação.Os serviços oferecidos vão englobar cinco etapas fundamentais: identidade visual, design de interface, ilustração, audiovisual, mídias digitais e gráfica. E para complementar os serviços oferecidos, Monsores e Portes criaram a AD Print, que oferece também serviços de impressão dos materiais desenvolvidos com a proposta de preço baixo e rapidez. Portes é considerado um guru do marketing brasileiro.Ele foi eleito, em 2006/2007, como o melhor palestrante do mundo pela World Confederation of Businesses. Portes era camelô e viu em um empréstimo de R$ 12 a oportunidade de melhorar de vida. O empreendedor já realizou mais de 1.800 palestras em diversas empresas. E, hoje, é sócio de muitos empreendimentos.Neste ano, ele celebra 15 anos de palestras e, para celebrar sua história de sucesso, lança seu segundo livro O Segredo do Sucesso e o workshop e life coaching para empreendedores e colaboradores de empresas de todo o País. Atualmente, Portes atua como chairman nas empresas Talk About, Agência AD Experiências Inovadoras, AD POP e Investcomm que são comandadas pelo seu filho Thiago Monsores.Agora, pai e filho estão articulando com alguns possíveis investidores a criação de um fundo de empreendedorismo social que será destinado a oferecer microcréditos para jovens empreendedores brasileiros, interessados em abrir sua primeira franquia de agência de publicidade popular (ADPOP). “Essa iniciativa visa a primeira oportunidade de entrar no mercado empreendedor. A iniciativa do meu filho me faz lembrar o meu passado, quando eu tive o auxílio de um anjo, Severino, porteiro que emprestou R$ 12 na época, e a partir daí meu futuro começou a ser construído”, relembra Portes. www.adpop.com.brFonte: Pai e filho criam startup de publicidade para pequenas empresas - Empreendedor

MEI esbarra na falta de acesso ao sistema financeiro

Apesar de 77% quererem crescer como empresa, menos da metade dos empreendedores individuais têm conta em banco
Poder emitir nota fiscal e crescer como empresa são um atrativo à formalização, mas os microempreendedores individuais (MEI) esbarram na dificuldade de crédito. Dos 5,6 milhões de empresários cadastrados nessa categoria, menos da metade (45%) possui algum tipo de relacionamento com bancos como pessoa jurídica, segundo pesquisa elaborada pelo Sebrae Nacional.O estudo mostra que 77% vivem exclusivamente da renda como empreendedor individual, mesmo percentual dos que pretendem crescer e se tornar microempresas, mostrando uma visão empresarial do negócio que administram. Na prática, no entanto, se inserem frequentemente como pessoa física no sistema financeiro.Comparados com as pequenas empresas, os microempreendedores individuais são os que proporcionalmente mais fizeram empréstimos bancários em nome da pessoa física nos últimos cinco anos: 46% – contra 17% dos microempresários e 8% dos empresários de pequeno porte.Além disso, 80% dos MEI utilizam hoje algum tipo de financiamento que não passa por instituições financeiras (negociação com fornecedores, cheque pré-datado ou outro tipo de transação). Apenas 40% dos empreendedores individuais obtiveram empréstimo em bancos nos últimos cinco anos. Esse percentual baixa para 20%, em 2015, e metade deles foram bem-sucedidos.Sobre o MEI O MEI é um programa de formalização e inclusão econômica e social estabelecido pela Lei nº 128/2008. Atende a empreendedores que faturam até R$ 60 mil por ano de forma simplificada, descomplicada e com redução de carga tributária. Ao se formalizar, o Microempreendedor Individual passa a emitir nota fiscal, torna-se um segurado da Previdência Social e pode participar de licitações públicas.Fonte: MEI esbarra na falta de acesso ao sistema financeiro – Empreendedor

Empreendedor fatura R$ 7 milhões por ano com artigos religiosos

Criado pelo empreendedor Wilson Pereira Junior, o Grupo 100% Cristão vende livros, camisetas e DVDs
Wilson Pereira Junior e Andrea Carneiro, empreendedores da 100% Cristão (Foto: Divulgação)
O empreendedor Wilson Pereira Junior, de 43 anos, foi executivo por muitos anos. Depois de um ano desempregado, se converteu ao protestantismo e encontrei na religião uma oportunidade de empreender. Ele criou a 100% Cristão, grupo que fatura R$ 7 milhões por ano vendendo livros, camisetas, DVDs e histórias em quadrinhos.
O Brasil é um dos países com mais força evangélica: eles representam 25% da população, segundo pesquisa da Hello Research realizada em 2015.
Pereira notou que sua forma de consumo mudou depois da conversão: agora comprava mais livros, filmes e músicas relacionados à religião. Neste momento, percebeu que a grande maioria dos varejistas deste setor ainda não havia compreendido certas técnicas das grandes livrarias e suas megastores, por exemplo.Inspirado no “conceito arquitetônico” de lojas como Saraiva, Livraria Cultura e Fnac, investiu suas economias – cerca de R$ 200 mil – para abrir a 100% Cristão em 2005, uma megastore com publicações religiosas localizada na região de Osasco, em São Paulo. A resposta nos primeiros anos foi muito positiva. Pereira afirma que anualmente a empresa crescia entre 20% e 30%. E, por isso, em 2010, decidiu investir em uma segunda unidade.EditoraCom o negócio expandindo, Pereira começou a se envolver em diferentes projetos do meio. Em uma dessas atividades, conheceu a Associação Nacional das Livrarias Evangélicas (ANLE) e, algum tempo depois, foi convidado para presidi-la. Representando a associação em um encontro de empresários cristãos nos Estados Unidos, o empreendedor teve o primeiro contato com os quadrinhos religiosos. “São produtos muito interessantes que o público brasileiro desconhece”, diz Pereira.A primeira atitude que ele tomou foi licenciar os produtos de um estúdio norte-americano chamado Kingston para vendê-los no Brasil. “São trabalhos de quadrinistas famosos que se converteram e agora fazem projetos bíblicos.”Depois do sucesso de exemplares como “Bíblia em HQ”, o empreendedor decidiu abrir uma editora, a 100% Cristão, onde vende uma série de quadrinhos e animações bíblicas. A resposta foi tão positiva que Pereira afirma que nos próximos anos a editora deve lançar produtos nacionais e originais.Franquia e retornoOutro grande projeto que o empreendedor implementou em sua empresa nos últimos anos foi o de franquias. Atualmente são duas unidades próprias e quatro franquias – Tupã, Taubaté, Carapicuíba e Jundiaí, todas em São Paulo. A meta, a partir de 2016, é conseguir dois novos franqueados por semestre.Segundo o empreendedor, a empresa também deve seguir crescendo financeiramente no ano que vem: com média de faturamento anual entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões, o Grupo 100% Cristão projeta um crescimento de 10% para 2016.Fonte: Empreendedor fatura R$ 7 milhões por ano com artigos religiosos - PEGN

Escola de mandarim é nova opção de franquia

Rede busca disseminar a cultura e a língua chinesa no país
Se existe uma unanimidade em relação à China é o quanto esse país é importante para o Brasil e tantos outros países no mundo. As características demográficas e a alta produtividade industrial fazem do gigante asiático um parceiro estratégico para qualquer empresa. Nesse contexto, entender a língua e a cultura desse povo para avançar nos negócios costuma ser uma barreira desafiadora. Pois é exatamente nesse cenário que a Nin Hao, franquia de escola de mandarim, vem se estabelecer.Fundada há cerca de dez anos, a escola está sob direção da tradutora e intérprete Sumara Lorusso há um ano. A empresária, que é fluente em cinco idiomas, viu na Nin Hao a oportunidade de oferecer uma maneira de reduzir as distâncias entre Brasil e China. “Somos nações muito diferentes, com hábitos e cultura que pouco se assemelham. Contudo, não podemos negar a importância da China para o âmbito econômico mundial. Precisamos aprender a língua para estreitar o relacionamento e fazer mais negócios com eles”, afirma.Oportunidades não vão faltar. Recentemente, a unidade da América Latina da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apresentou um relatório apontando a importância de refinar as relações entre os dois países. De acordo com o documento, o Brasil exportou basicamente commodities para a China até então. Agora, o interesse é mandar para eles produtos de maior valor agregado. Com o processo de urbanização e da consolidação da classe média chinesa, o mercado doméstico do país possibilita que nações latino-americanas avancem em setores como alimentos, serviços e turismo.Com tudo isso em mente, a opção pelo sistema de franquias foi natural. Segundo a Associação Brasileira de Franchising, só no terceiro trimestre de 2015, o segmento de franquias de educação avançou 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Acreditamos que o franchising pode dar a capilaridade necessária para a demanda reprimida que há por cursos de mandarim em diversas cidades brasileiras”, defende Sumara. “Também achamos que a crise econômica irá forçar os profissionais a buscarem mais qualificação. Falar inglês e espanhol hoje é obrigação. O mandarim é o diferencial”.O ensino do idioma na Nin Hao segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês. O material didático é exclusivo, o que comprova a qualidade da rede, já que os livros de chinês normalmente são adaptados do inglês, língua que possui estrutura bem diferente do português. Além da conversação, a escola se preocupa com o ensino da cultura e da leitura e escrita em ideogramas. “Se o aluno não aprender ideogramas, certamente chegará na China como um analfabeto”, esclarece Sumara. O curso completo tem duração de três anos com turmas de no máximo oito alunos. Os professores são nativos e qualificados com conhecimento em ambos os idiomas, podendo assim fornecer todo o suporte necessário para os alunos.Para quem busca uma rede de franquias para investir, a Nin Hao oferece toda a estrutura e apoio necessário para buscar um coordenador pedagógico e professores nativos. A estratégia de expansão está focada em cidades com mais de 300 mil habitantes e que concentrem colônias chinesas para permitir uma imersão maior na cultura.Franquia Nin Hao:Investimento: 100 a 140 milTaxa de franquia: 20 milRoyalties: 6%Capital de giro: R$ 25.000,00Faturamento médio: R$50.000,00Lucro: de 10% a 15%Retorno do investimento: 24 meses
Fonte: Escola de mandarim é nova opção de franqui - Empreendeor

Aplicativo ajuda microempreendedor a captar clientes

Acelera MEI também permite que empresário faça a gestão de contatos dos interessados e facilita a emissão de notas fiscais eletrônicas de se

A criação da figura do Microempreendedor Individual (MEI) trouxe facilidades que, até o momento, já ajudaram na formalização de mais 5,5 milhões de brasileiros. Apesar de simplificar muitos processos, os empresários que fazem esta opção ainda enfrentam desafios, como a captação de clientes, gestão do negócio e emissão de nota fiscal. Para ajudar os microempreendedores com estas e outras tarefas, foi lançado, no início de outubro, o aplicativo Acelera MEI.

Juliano Londero, idealizador da ferramenta, explica que a ideia surgiu a partir de um edital lançado pelo Sebrae-RS. “Eu já tinha a intenção de desenvolver um aplicativo, mas não sabia em qual área. Quando tomei conhecimento da concorrência, pesquisei e criei um produto voltado às necessidades dos microempreendedores”, afirma.

Plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI
Plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI
Foto: Divulgação

A plataforma conta com uma espécie de buscador. Por meio dele, os usuários informam a cidade e o tipo de serviço que precisam, e recebem algumas indicações de MEI. “É uma forma de ajudar o empresário a conseguir clientes. Se a pessoa tiver alguma dúvida, ela manda uma mensagem e conversa dentro do próprio aplicativo.”O aplicativo também permite que o microempreendedor faça a gestão dos contatos dos interessados, monitorando o status das negociações. “Hoje, este controle é muito informal. O empreendedor anota o contato do cliente em um papel e acaba perdendo ou se esquece de dar retorno no prazo combinado. Com o Acelera MEI, ele sabe exatamente o andamento de cada cliente e recebe notificações de coisas que precisa realizar.”

Outra funcionalidade da plataforma é ajudar o MEI na emissão de notas fiscais eletrônicas de serviços, preenchendo automaticamente boa parte dos dados necessários. “Muitos empreendedores reclamavam da burocracia, pois tinham que entrar no site das prefeituras e informar uma série de dados. Então, acrescentamos esta funcionalidade, que capta de bancos do governo a maioria das informações. O MEI só precisa incluir CNPJ, valor e descrição do serviço.”

Londero acrescenta que o próximo passo será permitir que os pagamentos sejam feitos dentro do próprio aplicativo. Esta funcionalidade deve ser incluída na segunda quinzena de janeiro. O Acelera MEI conta com um plano gratuito, que permite o uso do buscador, a gestão dos contatos dos clientes e o monitoramento de até dez negociações. Para ter acesso a estes recursos e ainda gerenciar um número ilimitado de contratos, o MEI deve desembolsar uma anuidade de R$ 99. Já para ter acesso completo, incluindo a emissão de notas fiscais de serviço eletrônicas, o valor anual sobe para R$ 149.

Fonte: Aplicativo ajuda microempreendedor a captar clientes - MSN

Conheça Glamsquad, o Uber da beleza

Startup foi a primeira, mas uma dezena de imitadores do ramo de beleza está indo atrás
Divulgação© Fornecido por Forbes Brasil DivulgaçãoUma maquiadora se debruça sobre Beth Lusko, aplicando uma sombra bronze para complementar o bronzeado que a cliente pegou em sua luxuosa casa de veraneio à beira-mar. Ao mesmo tempo, uma cabeleireira seca os longos cabelos úmidos, fazendo cachos. As duas profissionais trabalham sem atrapalhar uma a outra, com a facilidade de quem é experiente. A cena não seria de estranhar nos bastidores de um desfile de moda, mas está acontecendo na cozinha do apartamento de Beth em Manhattan, às 8 horas da manhã de uma terça-feira. Suas duas crianças pequenas se revezam subindo e descendo de seu colo.A executiva do ramo editorial, 39 anos, marcou a sessão usando o Glamsquad, serviço de beleza sob demanda lançado em 2014. Beth usa o aplicativo móvel da startup para pedir a visita de profissionais de beleza a sua casa, geralmente antes de apresentações ou de jantares de trabalho. Em Nova York, o Glamsquad está se tornando rapidamente um nome conhecido entre as mulheres muito ocupadas e de alto poder aquisitivo. “É difícil conseguir o horário das 6h30 às 7h30 da manhã”, diz ela. Uma visita de meia hora custa US$ 155, incluindo a gorjeta.A CEO da Glamsquad é Alexandra Wilkis Wilson, cofundadora do site de ofertas diárias Gilt Groupe. Ela deixou a bilionária empresa de comércio eletrônico depois de sete anos para dirigir a Glamsquad, atraída por seu colega de graduação em Harvard Jason Perri, que é cofundador e presidente do site. Alexandra viu o potencial de lucro que havia em aplicar o modelo do Uber em um mercado diferente e enorme: os spas e salões de beleza dos Estados Unidos, que vão faturar US$ 40 bilhões este ano à custa de uma força de trabalho com 65% de autônomos.A princípio, Alexandra entrou como consultora e assumiu o cargo mais alto em setembro último, antes de investir pessoalmente na startup. “Fui fisgada de várias maneiras”, diz ela no escritório da Glamsquad em Manhattan. O saguão com ênfase na cor rosa serve também de salão de beleza para treinamento. A empresa não divulga informações financeiras, mas FORBES calcula um fatu­ra­mento bruto de cerca de US$ 8 milhões no primeiro ano. Alexandra quer lançar o serviço em 15 cidades nos próximos dois anos. Atualmente, são três: Nova York, Los Angeles e Miami, grandes polos de estilo. Até agora, a startup angariou US$ 9 milhões em duas rodadas de investimento. No entanto, trata-se de um mercado apinhado, com praticamente nenhum obstáculo à entrada: uma rápida pesquisa na loja de aplicativos do iPhone revela um monte de empresas que oferecem serviços semelhantes, com nomes como Stylisted, Beautified e BeautyBooked, todas nos Estados Unidos.Das concorrentes da Glamsquad, a mais respeitável é a Vênsette, que foi fundada em 2010 pela ex-analista de fundos de hedge Lauren Remington Platt e oferece sessões de beleza em casa a partir de US$ 100 — o dobro do preço que a Glamsquad cobra para fazer o cabelo. “Têm surgido vários serviços sob demanda mais baratos, mas aí você está arriscando a qualidade”, diz Lauren. Uma das primeiras consultoras da Vênsette foi ninguém menos que Alexandra Wilkis Wilson; a relação acabou antes de Alexandra se tornar CEO da Glamsquad. Lauren, que conseguiu financiamentos no valor de US$ 3 milhões, deixou isso para trás. “Nós estamos muito concentrados nas vendas”, diz ela. “Queremos ganhar dinheiro.”Nenhuma das duas empresas existiria se não fosse o sucesso estrondoso da Drybar, rede com quase 50 salões fundada pela estilista de cabelo californiana Alli Webb em 2008. Como não oferece cortes nem tingimentos, a empresa mantém as despesas baixas e as margens altas. Este ano, as receitas chegarão a US$ 70 milhões. A Drybar ajudou a consolidar a ideia de que fazer o cabelo pode ser um hábito acessível, e não uma extravagância reservada para uma festa de casamento. Em julho, Alli lançou o Dry on the Fly, aplicativo de serviços de cabelo em casa que concorre diretamente com o Glamsquad e cobra US$ 75 por um dos penteados que são as marcas registradas da Drybar.A beleza móvel não é um conceito novo: cabeleireiros, manicures e massagistas atendem em domicílio há muito tempo. O que o Glamsquad oferece às mulheres é satisfação imediata. O profissional pode chegar à casa ou ao trabalho da cliente em menos de uma hora. A clientela da empresa já está acostumada a usar aplicativos de atendimento rápido como o Instacart, para entrega de compras de supermercado em uma hora; o Flycleaners, para retirada de roupas para lavar; e o Shyp, para serviços de correio sob demanda.A rodada de financiamento de US$ 7,5 milhões da Glamsquad, realizada em outubro, foi liderada por uma mulher: Marissa Campise, do SoftBank. Alexandra acha que esse fato é significativo: “Ela não precisou perguntar à esposa, à irmã ou à filha. Ela simplesmente entendeu”.Quando Marissa fez sua pesquisa, viu um mercado fragmentado e uma clientela de mulheres ricas que fazem o cabelo uma vez por semana. “Alguns homens não sabem o quanto as mulheres gastam com serviços de beleza”, ela explica. “Eu vejo isso como minha vantagem de investimento.”As startups de beleza on-line que não têm os contatos nem o histórico de Alexandra Wilson vêm tendo dificuldades para angariar fundos. Quando a empreendedora de São Francisco Melody McCloskey fundou a plataforma de agendamento de sessões de beleza StyleSeat quatro anos atrás, teve de financiá-la com recursos próprios. “Ser uma startup de cabelo no Vale do Silício em 2011 era uma piada”, ela comenta, acrescentando que muitos investidores homens não entendiam a proposta. “Eles vão à [rede de salões masculinos] Supercuts.”De lá para cá, Melody levantou quase US$ 40 milhões em capital de risco após mostrar aos investidores o crescimento orgânico de sua empresa, com 1,5 milhão de sessões agendadas por mês pelo StyleSeat. “A proposta não precisou ter nada a ver com estilistas de cabelo”, diz ela.O sucesso obtido até agora pela StyleSeat, a Glamsquad e a Vênsette pode abrir o caminho para que mais empresas dirigidas por mulheres consigam financiamento. Alexandra concorda, citando uma pesquisa recente feita pela empresa de capital de risco First Round Capital. Entre os quase 600 fundadores do portfólioda empresa, os que fazem parte de uma equipe liderada por uma mulher tem um desempenho 63% melhor do que aqueles cuja equipe é totalmente masculina.Resta ver se há espaço no mercado para a crescente lista de concorrentes da Glamsquad. A corrida diária de mulheres como Beth Lusko para conseguir uma sessão de serviços de cabelo em domicílio às 6h30 da manhã indica que existe demanda. “Preciso fazer muitas coisas até as 9h da manhã”, diz Beth. “Não quero abrir mão de ver meus filhos para fazê-las.”Fonte: Conheça Glamsquad, o Uber da beleza - MSN

Cervejaria paranaense se consolida no mercado em 2015

Ao completar 5 anos, empresa foi eleita a melhor do ramo no Brasil e entrou no seleto mercado norte-americano
No ano de 2010, nascia na cidade de Pinhais (PR), na Região Metropolitana de Curitiba, a cervejaria Way Beeer. Apostando na inovação e na excelência, a empresa conquistou um público fiel em todo o país e participou dos principais eventos cervejeiros do mundo. Agora, em 2015, ano em que completou 5 anos de história, a Way Beer tem muitos motivos para comemorar.Ainda no primeiro semestre do ano, o Rate Beer (www.ratebeer.com), um dos sites cervejeiros mais respeitados e influentes do mundo, divulgou o seu tradicional ranking anual com as melhores cervejas, cervejarias e novas cervejarias do planeta. No Brasil, o grande destaque ficou para a Way Beer, eleita pela publicação americana como a melhor do país no ano de 2014. O site baseia seus rankings em análises feitas por cervejeiros em mais de 50 países.Para Alejandro Winocur, sócio-proprietário da cervejaria, o prêmio do Rate Beer certificou um trabalho sério e que visa, principalmente, a difusão da cerveja de qualidade no mercado brasileiro, focado na inovação em suas criações, sempre buscando novas inspirações e estilos. Atualmente, a Way Beer tem mais de uma dezena de rótulos especiais espalhados por todo o país. “O público cervejeiro é cada vez mais atento às cervejas de qualidade e que se sobressaem no mercado. Desta maneira, buscamos sempre inovar trazendo produtos que surpreendam e que valorizem a cultura cervejeira. Ser considerada pelo Rate Beer como a principal cervejaria do Brasil nos deixou extremamente orgulhosos e com a certeza as escolhas ao longo da nossa história foram acertadas”, conta o empresário.Ainda no embalo do Rate Beer, no mês de maio a Way Beer foi convidada, pelo terceiro ano consecutivo, para representar o Brasil no principal festival de cervejas especiais da Europa: o Copenhagen Beer Celebration (CBC), realizado anualmente na Dinamarca. O evento é organizado pela Mikkeller, uma das grandes referências internacionais em cervejas artesanais, e reúne as principais cervejarias do mundo. Durante o CBC 2015, que teve todos os ingressos esgotados em apenas 15 minutos de venda, a cervejaria paranaense, única representante da América Latina no evento, apresentou oito cervejas exclusivas, criadas especialmente para o festival.

NA TERRA DO TIO SAM

_MG_3806No último mês de outubro, a cervejaria começou a distribuir seus produtos nos Estados Unidos. O projeto de exportação faz parte dos planos da cervejaria há um bom tempo, e foi consolidado após a Way Beer desenvolver cervejas especiais com foco no mercado internacional. “Nos últimos dois anos, passamos a pensar em um projeto de exportação consistente. Começamos a desenvolver uma linha de produtos com potencial para atingir o mercado norte-americano, pois estamos tratando de um público cervejeiro mais maduro. Ou seja, não poderíamos trabalhar com estilos de cervejas que podem ser facilmente encontrados nos Estados Unidos, e foi aí que começamos a investir em linhas especiais para exportação”, detalha Alejandro.Em um primeiro momento, a cervejaria paranaense colocou no mercado norte-americano sete rótulos, disponibilizados em Chopp e garrafas. “A linha Sour Me Not, por exemplo, é bem peculiar e aposta em ingredientes com a cara do Brasil, como o Caju e a Graviola. Além disso, todas as cervejas que serão exportadas têm um conceito diferenciado, que traz um pouco de toda a experiência e inovação da Way, como é o caso da nossa clássica Amburana Lager, maturada em Amburana Cearensis, uma madeira genuinamente nacional”, explica o cervejeiro e sócio-proprietário da Way Beer, Alessandro Oliveira.Com a exportação para os Estados Unidos, o faturamento da cervejaria deve crescer mais de 15%. Em 2016, a Way Beerpretende enviar quase que um container por mês para dos Estados Unidos. “Após nos firmarmos em solo norte-americano, onde queremos estar presentes nos principais bares e restaurantes, vamos seguir esse modelo que está dando certo para abrirmos novos mercados em outras partes do planeta, como no Reino Unido, na Suécia e em países asiáticos”, completa Alessandro.
Fonte: Longe da crise, cervejaria paranaense se consolida no mercado em 2015 - Empreendedores

Conheça duas empreendedoras que vivem o Natal o ano inteiro

Cecilia Dale e Conceição Cipolatti, empreendedoras da área de decoração, vivem o período natalino durante todo o ano
natal-decoração-festas-natalino-cecilia-dale (Foto: Divulgação)
Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, o gasto com presentes de Natalem 2015 deve movimentar cerca de R$ 10 bilhões. Apesar de o valor ser o menor dos últimos dez anos, a data ainda se mostra como uma das mais importantes para o varejo nacional. Para alguns empreendedores, o Natal representa muito mais do que um período de vendas, e, sim, a razão dos seus negócios.Esse é o caso de Cecilia Dale e ConceiçãoCipolatti, mulheres que, assim como as crianças no mês de dezembro, não conseguem tirar o Natal da cabeça. A diferença entre elas e os pequeninos é que suas preocupações não estão relacionadas à chegada ou não do Papai Noel, mas, sim, se os seus negócios estão preparados para a época mais importante nas empresas. Hoje, a empreendedora Conceição Cipolatti é reconhecida em todo o Brasil por realizar decorações natalinas em shoppings. A Cipolatti está presente em todos os estados do país. Além do mercado nacional, a Cipolatti já desenvolveu projetos para países como Argentina, Chile, México, Panamá, Uruguai e Angola.Em 30 anos de existência, a empresa desenvolveu mais de 600 temas diferentes de Natal. Para realizar as decorações, o planejamento começa em março, com o processo de escolha dos temas.Uma das formas de demonstrar seus produtos é disponibilizando as decorações em um espaço na cidade de São Paulo para os clientes. Depois de fechar as negociações, a companhia passa os próximos seis meses preparando os enfeites. A montagem, em si, só começa a partir de outubro e demora de uma a 15 noites para ficar pronto.
Decorações de Natal realizadas pela Cipolatti (Foto: Divulgação)
Segundo Ana Cecília Cipolatti, diretora de marketing e filha de Conceição, todo final de ano a empresa triplica o número de funcionários. Nos últimos anos, o reforço tem sido maior especialmente nas áreas de tecnologia, com a criação de elementos móveis e inovadores nas decorações, e marketing, responsável por licenciar personagens da Disney e da Warner nas suas decorações.“Todo ano os shoppings querem sempre apresentar uma novidade. O Natal deixou de ser simples, ele se tornou um evento. Por isso, a gente viaja e pesquisa bastante, sempre procurando novas tendências e produtos”, diz Ana. As decorações da custam, em média, R$ 250 mil, mas algumas podem chegar a R$ 1,5 milhão.Mas, para quem acha que a empresa só trabalha no final do ano, Ana afirma: “É mentira, em janeiro temos que desmontar tudo e fevereiro já estamos arrumando nosso showroom para voltar a comercializar o serviço.”Natal de luxoAssim como a Cipolatti se destaca no mercado de decorações natalinas para shoppings, a empresa Cecilia Dale, da empreendedora de mesmo nome, também é referência dentro dos produtos de Natal. A principal diferença, no entanto, é que seus objetos decorativos são vendidos diretamente aos consumidores.Cecilia conta que quando começou a fabricar cestas e bandejas, em meados dos anos 1980, não imaginava que essa ação poderia se tornar tão importante na sua vida. Hoje, a empreendedora se tornou referência em decoração de luxo e montagem de ambientes natalinos. “Chegava o final do ano e as pessoas queriam produtos diferentes para decorar suas casas. E foi assim que comecei a investir nessa área”, diz.
natal-decoração-festas-natalino-cecilia-dale (Foto: Divulgação)
O grande destaque veio quando, nas festas de fim de ano, decorou sua loja com uma árvore de Natal bem “bonitinha”, como gosta de dizer. “Começou a fluir cada vez mais. Todo mundo queria uma”, afirma Cecilia. Foram mais de 400 temas ao longo dos anos – contando cada um com mais de 150 diferentes peças.E, depois de 30 anos, a empreendedora afirma que o Natal representa 20% do seu faturamento anual. “Normalmente é muito impactante para a empresa. As pessoas gostam muito do Natal e isso abre possibilidades para criarmos produtos novos.” Com o sucesso, Cecilia passou a ministrar workshops em shoppings centers para clientes. “É muito legal ver as famílias testando as decorações nas suas casas.”
Fonte: Conheça duas empreendedoras que vivem o Natal o ano inteiro - PEGN

Indústria da Moda - Colômbia sedia evento de inovações tecnológicas para 

Botões resistentes ao fogo e tecidos antibacterianos são algumas das novidades da maior feira latino-americana de têxteis e insumos do setor vestuário
A Procolombia, organização governamental com o objetivo de promover o turismo, as exportações e os investimentos da Colômbia, organiza a Colombiatex 2016, que será realizada em Medellín, entre os dias 26 e 28 de janeiro. A feira espera receber mais de 500 expositores e 11 mil compradores de 49 países. Nesta edição, entre as novidades estão botões resistentes ao fogo, tecidos antibacterianos, tecidos de couro falso e botões de madeira, além de placas, pinos e tecidos superabsorventes.“A plataforma destina-se à empresas na indústria da moda em busca de matérias-primas, insumos e máquinas para confecção de vestuário. A Colômbia é um dos principais fornecedores do mundo, com mais de US$ 167 milhões em exportações até agora este ano”, afirmou María Claudia Lacouture, presidente da Procolombia.O grande destaque deste ano serão os botões resistentes ao fogo, feitos de aditivos que extinguem a chama, que é automaticamente removida. Estes botões não são nocivos à saúde e não criam reações alérgicas na pele. Os botões são particularmente úteis em roupas de bombeiro, uniformes militares e industriais.Piedad Marín, coordenadora de negócios internacionais da Induboton, afirma que o produto surgiu de uma falta de botões à prova de fogo na região. A Induboton tem clientes na Costa Rica e no Equador. “Atualmente, nosso maior concorrente é a China, porque eles produzem produtos básicos, no entanto, nossos botões resistentes ao fogo têm aditivos especiais que não são encontrados em muitos lugares”, disse a executiva.A feira será realizada no centro de eventos Plaza Mayor, um espaço de 10.300 metros quadrados para exposição, com capacidade para 500 expositores. De acordo com a organização, 62% dos fornecedores do evento serão da Colômbia e o restante estará divido entre países como Espanha, Índia, Brasil, Itália, Turquia, entre outros.O evento contará com espaços destinados às tendências da Primavera-Verão 2016, além de espaço para as novas ideias de jovens designers. Segundo Clara Henriquez, diretora de cenários da Inexmoda, empresa que organiza a Colombiatex das Américas, o empresário estrangeiro deve vir à feira para conhecer e adquirir novos pontos de vista sobre o mercado, bem como compreender o estilo de moda associado à vida dos consumidores colombianos e internacionais.Na América Latina, a indústria é conhecida por suas tendências coloridas e marcantes. As cores e os gráficos são diferentes em relação a outros países. Esta é uma oportunidade dos empresários avaliarem as novas propostas, conquistarem novos compradores e tornarem o seu negócio mais competitivo.
Fonte: Colômbia sedia evento de inovações tecnológicas para indústria da moda - Empreendedor

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